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Terapêutica Medicamentosa

Em Cirurgia Bucal
Prof. Larissa Gonçalves Cunha Rios 
larissa_cunha@yahoo.com.br
Terapêutica Medicamentosa
 Enterais Parenterais 
•Oral 
•Bucal 
•Sublingual 
•Retal 
•Percutânea 
•Respiratória 
•Submucosa-subperiosteal 
•Intra-articular 
•Intra-venosa 
•Intra-muscular
Terapêutica Medicamentosa
• Usualmente as formas farmacêuticas mais 
empregadas em Odontologia são sólidas e 
líquidas. 
▪ Comprimidos/ Drágeas / Cápsulas 
▪ Emulsões / Suspensões / Soluções
Terapêutica Medicamentosa
• Além da forma farmacêutica outros fatores 
também interferem na biodisponibilidade 
dos medicamentos de uso oral: 
▪ Maior quando ingeridos com água 
▪ Maior quando administrado 1 a 2 horas antes 
ou depois das refeições.
Terapêutica Medicamentosa
• Após ocorrer a absorção do medicamento 
na corrente sanguínea, o fármaco é levado 
até a área de atuação. 
• A maioria desta distribuição é feita através 
de ligamento com proteínas plasmáticas e 
alguma parte de forma livre. 
• Muito ligado com a competição entre dois 
ou mais fármacos.
Terapêutica Medicamentosa
• A maior parte dos medicamentos utilizados 
em nossa rotina sofre metabolização no 
fígado, convertendo o fármaco original em 
substâncias para permitir a posterior 
excreção. 
• Por isso devemos ter bastante atenção 
com doses elevadas em pacientes com 
doenças hepáticas.
Terapêutica Medicamentosa
• Grande parte das drogas são excretadas 
através dos rins, mas também podem ser 
através da bile, leite materno, fezes e etc. 
• Pacientes idosos e com história de doença 
renal provavelmente uma menor dose é 
desejada para diminuir a chance de 
reações de toxicidades.
Receituário
• Receituário comum 
• Receituário magistral 
• Receituário especial
Receituário
Nome e endereço do profissional 
Instituição/Clínica 
CRO 
Especialidade
Nome do paciente:____________________________________ 
Endereço:___________________________________________ 
Via de administração (Uso interno- Via oral) 
1)Antibiótico 
2)Antiinflamatório 
3)Analgésico 
Dipirona Sódica - 500 mg – 01 caixa 
Tomar um comprimido de 06 em 06 horas por 03 dias. 
Cidade, data __/__/__ ______________________ 
 Assinatura e carimbo 
Superinscrição
Cabeçalho
Via de administração
Nome do fármaco
Forma farmacêutica
Subinscrição
Local, data, assinatura 
E carimbo
Receituário
• Receituário comum 
 São prescritos medicamentos que não 
exigem retenção de receita. 
Ex.: Dipirona Sódica, Nimesulida, 
Ibuprofeno, Omeprazol e Toragesic 
(trometramol cetorolaco)
Receituário
• Receituário especial 
 São prescritos medicamentos que exigem 
retenção de receita. 
Ex.: antibióticos, analgésicos de ação central
Receituário
• Receituário especial 
 Receituário azul 
Ex.: ansiolíticos, sedativos. Rivotril, Tegretol
Terapêutica Medicamentosa em 
Odontologia
Analgésicos de Ação periférica
Analgésicos de ação periférica
• A dor é definida como uma experiência 
sensorial e emocional desagradável 
associada a dano tecidual real ou 
potencial. 
• Fisiologicamente é um reflexo protetor que 
tem por finalidade alertar. 
Analgésicos de ação periférica
• Quando ocorre um estímulo nocivo este é 
convertido em estímulo elétrico nas 
terminações nervosas dos nociceptores. 
Analgésicos de ação periférica
• Podem ser sensibilizados por ação direta 
de mediadores químicos liberados em 
decorrência de processos inflamatórios.
Analgésicos de ação periférica
• Os processos inflamatórios, traumáticos e 
isquêmicos também resultam em edema 
tecidual que comprime as terminações 
nervosas promovendo a sensibilização 
direta dos receptores sensoriais.
Analgésicos de ação periférica
• Fármacos que deprimem a atividade dos 
nocicptores atuam principalmente na dor já 
instalada. Conseguem diminuir o estado de 
hiperalgesia persistente. 
• Isso acontece por meio do bloqueio dos 
canais de Ca. 
• A Dipirona e o Diclofenaco atuam dessa 
forma
Analgésicos de ação periférica
Dipirona
Alívio da dor leve a moderada já instalada
Doses: 
• 500mg a 1g dependendo da 
intensidade de 06 em 06 horas 
(podendo ser de 04/04) 
• Crianças solução oral “gotas” com 
500mg/ml: 1 gota/kg/peso 
Analgésicos de ação periférica
• Dipirona é um analgésico eficaz e seguro 
para uso odontológico 
• Deve ser evitado nos 03 primeiros meses e 
nas última 06 semanas da gestação. 
• Risco de agranulocitose e anemia aplásica, 
deve ser evitado pacientes com anemia e 
leucopenia.
Analgésicos de ação periférica
Paracetamol
Alívio da dor leve a moderada
Doses: 
• 500mg a 750g dependendo da 
intensidade de 06 em 06 horas, não 
exceder 4g/dia (efeito hepatotóxico) 
• Crianças solução oral “gotas” com 
200mg/ml: 1 gota/kg/peso 
Analgésicos de ação periférica
• P a r a c e t a m o l a g e n a s v i a s d a s 
ciclooxigenases. 
• Seguo para uso em gestantes e lactantes 
• P o d e c a u s a r d a n o s a o f í g a d o , 
recentemente FDA recomendou doses 
máximas de 3,25g 
• Contraindicado em pacientes em uso de 
Varfarina Sódica.
Terapêutica Medicamentosa em 
Odontologia
Antiinflamatórios
Analgésicos antiinflamatórios
• Na clínica odontológica a dor usualmente é 
de caráter inflamatório. 
• Toda intervenção provoca destruição 
tecidual gerando respostas inflamatórias 
agudas. 
• P r o c e d i m e n t o s p o u c o i n v a s i v o s 
geralmente a resposta inflamatória é 
autolimitante.
Analgésicos anti-inflamatórios
• Nas in te rvenções c i rú rg icas mais 
complexas, como remoção de terceiros 
molares inclusos, cirurgias periodontais ou 
implantodônticas, o traumatismo tecidual é 
intenso. 
• Nestes casos um anti-inflamatórios é 
necessário para modular esta resposta do 
organismo.
Sinais e Sintomas
• Resposta Inflamatória: 
▪ Dor 
▪ Rubor 
▪ Tumor 
▪ Calor 
▪ Perda de Função
Analgésicos anti-inflamatórios
• Os anti-inflamatórios atuam nos produtos 
do metabolismo do ácido araquidônico:
Analgésicos anti-inflamatórios
• São divididos em duas classes: 
▪ Anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) 
• Inibidores não seletivos de Cox-2 
• Inibidores seletivos de Cox-2 
▪ Anti-inflamatórios esteroidais(corticosteroides)
Anti-inflamatórios
• Considerações da ANVISA: 
▪ AINE Cox-2 Seletivo não tem ação analgésica 
e anti-inflamatória superior 
▪ Uso dos Cox-2 seletivos deve ser exclusivo 
para pacientes com risco aumentado de 
sangramento gastrintestinal. 
▪ Cox-2 seletivo é contra indicado para usuários 
de aspirina ou clopidogrel.
AINE Não Seletivo
Diclofenaco 
Alívio da dor leve a moderada
Doses: 
• 50mg de 08 em 08 horas ou 75mg 
de 12 em 12 horas. 
• Contra indicado para crianças, 
exceto para tratar artrite juvenil. 
Diclofenaco
• Único AINE que possui propriedade 
depressora dos nociceptores 
• Atravessa barreira placentária e é 
excretado também no leite materno. 
• Podem diminuir o efeito de hipertensivos 
diuréticos. 
• Potencializam os efeitos da insulina
AINE Não Seletivo
Ibuprofeno 
Alívio da dor leve a moderada
Doses: 
• 400mg ou 600mg de 08 em 08 
horas. 
• Crianças 50mg/ml 1 gota/kg de 06 
em 06 horas. Não exceder 200mg (40 
gotas). 
Ibuprofeno
• Único AINE aprovado para uso em 
crianças de acordo com recomendações 
atuais do FDA. 
• No Brasil agora é distribuído nas redes 
públicas no lugar do Diclofenaco e 
Nimesulida os quais não são mais 
recomendados para crianças segundo a 
ANVISA.
AINE Não Seletivo
Tenoxican 
Alívio dador leve, moderada a intensa
Doses: 
• 20mg dose diária, em casos de 
dores intensas 20mg de 12 em 12 
horas. 
Tenoxicam
• Completamente absorvido por via oral 
• Pode potencializar o efeito de qualquer 
anticoagulante. 
• Junto com AAS tem sua biodisponibilidade 
diminuída.
AINE Não Seletivo
Nimesulida 
Alívio da dor leve e moderada
Doses: 
• 100mg de 12 em 12 horas. 
• 50mg/ml tomar 40 gotas. 
Nimesulida
• Apesar de não ser Cox-2 seletivo ele 
apresenta preferência para Cox-2 
• Possui mecanismo scavenger que atua em 
radicais livres. 
• Excretado pela via urinária e pelas vezes. 
• Não se deve exceder máximo de 5 dias 
devido potencial lesões hepáticas.
AINE Cox-2 Seletivo
Etoricoxibe
Alívio da dor leve e moderada
Doses: 
• 60mg a 90mg por dia. 
• Doses de 120mg causam problemas 
cardiovasculares 
Etoricoxibe
• Atinge efeito máximo em 1 hora. 
• Possui afinidade para articulações, 
utilizado em tratamento de artrites. 
• Potencializa o efeito do Metrotexato 
(tratamento de artrite reumatoide) e sua 
toxicidade. 
• Atenção para uso em pacientes com 
angina, stents e demais problemas 
cardíacos.
AINE Cox-2 Seletivo
Celecoxibe
Alívio da dor leve, modera a Intensa
Doses: 
• 100mg ou 200mg de 12 em 12 
horas dores intensas 
• 100mg por dia dores leves 
• Não exceder 400mg / dia 
Celecoxibe
• Pode causar diminuição do efeito anti-
hipertensivo dos inibidores da ECA 
(captopril). 
• Pode potencializar o efeito da Varfarina 
(Marevan). 
• Quando ut i l i zado em conjunto do 
Fluconazol pode ter sua concentração 
aumentada.
Corticosteroides
• Indicados para prevenir a hiperalgesia e 
controlar o edema 
• O regime analgésico mais adequado é 
analgesia preemptiva (antes da lesão 
tecidual) 
• O corticosteroide deverá atravessar a 
membrana citoplasmática e se ligar a 
fosfoalipase A2.
Corticosteroides
• Até pouco tempo atrás eram tidos como 
perigosos para uso odontológico baseado 
em alegações de que poderiam disseminar 
infecções bucais e causar retardo na 
reparação óssea. 
• Contudo estes efeitos são observados 
apenas em usos prolongados.
Corticosteroides
• Vantagens em relação aos AINES: 
▪ Não produzem efeitos adversos (curto periodo 
de uso) 
▪ Não interferem no mecanismo de hemostasia 
▪ Mais seguros para serem empregados em 
gestantes e lactantes, diabéticos, nefropatas e 
hipertensos controlados. 
▪ Relação custo/benefício menor.
Corticosteroide
Dexametasona
Duração prolongada
Doses: 
• 8mg a 10mg 01 hora antes do 
procedimento 
• Inicio 12 horas antes do 
procedimento em cirurgias mais 
invasivos 
Corticosteroide
Betametasona
Duração prolongada
Doses: 
• 1 a 3 gotas intracanal 
• 5mg intra muscular 
• Crianças 0,5mg/ml 1 gota/kg/peso 
em dose única pré-operatória. 
Terapêutica Medicamentosa em 
Odontologia
Analgésicos de Central
Analgésicos de Ação Central
• C o n h e c i d o s t a m b é m c o m o 
hipnoanálgesicos são os fármacos 
derivados do ópio. 
• Deprimem seletivamente o SNC 
• Empregados para aliviar 
dores de moderada a grave. 
Analgésicos de Ação Central
• Os opióides são uma classe de farmácos 
que atuam nos receptores opióides 
neuronais 
▪ µ(mu)➔ analgesia supra-espinhal, depressão 
respiratória, euforia e dependência física 
▪ κ(capa)➔ analgesia espinhal, miose, sedação e 
disforia 
▪ δ (delta)➔ alterações no comportamento afetivo 
▪ σ(Sigma)➔ disforia, alucinações, estimulação 
vasomotora. 
Analgésicos de Ação Central
• Os opioides possuem maior afinidade pelos 
recepitores µ. 
▪ Analgesia – alteração da percepção da dor e da 
reação do paciente a dor 
▪ Euforia – Livre da ansiedade e do desconforto 
▪ Sedação – Sonolência e turvação da conciência 
 
Analgésicos de Ação Central
• Efeitos clínicos dos opióides nas doses 
encontradas no comercio para uso 
odontológico é principalmente devido a 
sensação de conforto que produzem. 
• Em uso odontológico normalmente os 
opió ides são associados a a lgum 
analgésico periférico. 
 
Opióides usados em odontologia
Codeína
Alívio da dor moderada a intensa
Doses: 
• 30 a 60 mg de 06 em 06 horas 
dependendo da intensidade da dor 
• Crianças 7,5 mg de 06 em 06 horas 
(pouco uso odontológico). 
Opióides usados em odontologia
Tramadol
Alívio da dor moderada a intensa
Doses: 
• 50mg ou 100mg dependendo da 
intensidade da dor de 8 em 8 horas. 
• Não devendo exceder 400mg/dia. 
Utilizar apenas maiores de 16 anos. 
Analgésicos de Ação Central
• Efeitos adversos consistem em: 
▪ Depressão respiratória 
▪ Constipação intestinal 
▪ Náuseas e vômitos 
▪ Boca seca 
▪ Hipotensão arterial 
▪ Retenção urinária 
 
Analgésicos de Ação Central
• Seu uso prolongado pode causar dependência e 
tolerância a dose. 
• Estes medicamentos devem ser prescritos em 
receituários especiais e cópia retida na farmácia. 
 
Terapêutica medicamentosa em 
odontologia
Sedação em Odontologia
Sedação em odontologia
• Sedação consciente é uma depressão mínima 
do nível de consciência que não afeta sua 
habilidade espontânea e independente de 
respirar e de responder apropriadamente a 
comandos verbais e estimulação física. 
 
Sedação em odontologia
• Na clínica odontológica os benzodiazepínicos são 
os ansiolíticos mais empregados para obter 
sedação mínima por via oral, pela eficácia, boa 
margem de segurança e facilidade posológica. 
• Convém lembrar que no Brasil cirurgiões dentistas 
não tem autorização para sedação via intravenosa. 
 
Sedação em odontologia
• Indicações para sedação farmacológica 
▪ Ansiedade aguda não controlada por outros métodos 
▪ Intervenções invasivas (drenagens, exodontias 
inclusos, implantes, enxertias e etc.) 
▪ Logo após traumatismos dentários acidentais, 
situações que requerem pronto atendimento. 
 
Sedação em odontologia
• Indicações para sedação farmacológica 
▪ Pacientes sindrômicos. 
▪ Psiquiátricos 
▪ Crianças não cooperativas 
▪ Paciente com fobias de atendimento médico-odontológicos 
 
Sedação em odontologia
• O mecanismo de ação dos benzodiazepínicos resulta 
da ligação destes ao SNC facilitando a ação do GABA 
(ácido gama-aminobutírico). 
• Resulta assim na diminuição da excitabilidade e na 
propagação dos impulsos excitatórios. 
 
Sedação em odontologia
• Dessa forma sua ação ansio l í t ica se dá pela 
po tenc ia l i zação dos e fe i tos in ib i tó r ios de um 
neurotrasmissor (GABA) produzido pelo próprio organismo. 
• Além de controlar a ansiedade, reduz fluxo salivar, o 
reflexo de vômito, relaxa musculatura esquelética e 
mantém níveis seguros de PA. 
 
Sedação em odontologia
• Efeitos Colaterais 
▪ Sonolência (efeito hipnótico – sono fisiológico) 
▪ Efeitos paradoxais (contraditórios) 1% Crianças e idosos. 
▪ Amnésia anterógrada (esquecimento dos fatos seguidos a partir 
de um evento de referência) 
▪ Alucinações e fantasias (midazolan) 
 
Sedação em odontologia
• A escolha e dosagem são aplicados de acordo com a 
idade e o estado físico do paciente, bem como tipo de 
procedimento. 
• Como a maioria dos procedimentos são em torno de 60 
minutos, o midazolan (inicio 30m duração 1-2h) é o 
fármaco de escolha para jovens e adultos. 
 
Sedação em odontologia
• Contra indicações do uso: 
▪ Portadores de insuficiência respiratória grave 
▪ Portadores de glaucoma e miastenia 
▪ Gestantes 
▪ Histórico de hipersensibilidade 
▪ Apneia do Sono 
▪ Etilistas – Risco de potencializar os efeitos 
 
Sedação em odontologia
Diazepam
Ação prolongada inicio 30 a 60 min 
Doses: 
• 5 – 10mg adultos. 
•5mgem idosos 
•0,2 – 0,5 mg/kg crianças (10mg dia) 
•Extremamente ansiosos 1 dose a 
noite antes da consulta 
Sedação em odontologia
Midazolam
Ação curta inicio 15 a 30 min 
Doses: 
• 7,5 – 15mg adultos 
•7,5mg idosos 
•0,5mg/kg crianças 
Sedação em odontologia
Alprazolam
Ação prolongada inicio 30 a 60 min 
Doses: 
• 0,5-0,75mg adultos 
• 0,5mg idosos 
• Não recomendado a crianças 
•Menor efeito paradoxais ou amnésia 
comparado ao Midazolam 
Sedação em odontologia
Lorazepam
Ação intermediária inicio 30 a 60 min 
Doses: 
• 1 – 2mg adultos 
• 1mg idosos 
• Não recomendado a crianças 
• Indicação para idosos, menos 
toxicidade e melhor excreção. 
Sedação em odontologia
• Características da Sedação Consciente por via 
inalatória: 
▪ Paciente está sempre acordado e responsivo 
▪ Respiração voluntária ▪ Produz analgesia ▪ Produz sedação 
▪ O paciente não perde os reflexos protetores ▪ Curto período de recuperação (com 5 minutos de aplicação de 
oxigênio puro o paciente está apto a voltar a suas atividades 
normais). 
 
Sedação em odontologia
• O equipamento é composto por dois cilindros, um 
de óxido nitroso e outro de oxigênio. 
• O efeito é controlado pelo dentista, com a 
dosagem de cada substância, que é feita através 
de um misturador chamado de fluxômetro. 
(misturas de 10 a 70% de 
 No2 com O2)
Sedação em odontologia
• Durante a inalação, uma pequena mascara de 
indução, com odor de diversas 
 frutas, a escolher, é colocada 
no nariz do paciente. 
• Realizado monitoramento 
 através de um oxímetro de pulso 
que é colocado em seu dedo 
indicador, verificar constantemente 
a taxa de oxigênio disponível no sangue, 
o número de batimentos cardíacos por minuto, 
e a pressão arterial.
Terapêutica medicamentosa em 
odontologia
Antibiótico terapia
Uso dos antibióticos
• Infecções estão entre as condições mais 
comumente encontradas na odontologia. 
• Podem ter como et io log ia or igem 
endodôntica, periodontal e pericoronária. 
• Há ainda possibilidade de ocorrer após 
procedimento cirúrgico.
Fatores Etiológicos
• A maioria dos organismo 
presentes são oriundos da placa 
dentária. 
▪ Supra gengival – Cocos Gran-positivos e 
facultativos 
▪ Sub gengival – Cocos Gran-negativos e 
anaeróbicos
Uso dos antibióticos
• Apesar da amplitude e da diversificação 
dessa mircrobiota as infecções bucais 
somente se manifesta na presença de 
fatores predisponentes. 
• No que diz respeito do tratamento da 
infecção já estabelecida a principal 
conduta é a remoção da causa.
Uso dos antibióticos
• Os antibióticos atuam como auxiliares na 
terapêutica das infecções, destruindo 
microrganismos (bactericida) ou impedindo 
sua reprodução (bacteriostático).
Uso dos antibióticos
• O emprego de antibiótico na clínica 
odontológica está indicado em duas 
situações distintas 
▪ Tratamento de infecções 
▪ Prevenção de infecções
Tratamento das infecções
• Quando a descontaminação local por sí só 
não surte efeito e há sinais e sintomas de 
disseminação o uso do antibiótico é 
recomendado. 
• Sem sinais locais ou manifestações 
sistêmicas o uso não é necessário.
Tratamento das infecções
• As penicilinas, ampicilinas e amoxicilinas 
são ainda a primeira escolha para 
tratamento das infecções bucais. 
• Amoxicilina possui melhor e mais rápida 
absorção e mantém níveis sanguíneos 
mais prolongados.
Tratamento das infecções
• A escolha da Amoxicilina com um inibidor 
betalactamases (clavulanato ou sulbactam) 
não deve ser de prática comum. Sendo 
reservado para infecções que não 
respondem ao t ra tamento , ou se 
identificado por meio de cultura bactérias 
produtoras de betalactamases.
Tratamento das infecções
• A Eritromicina, bacteriostático da familia 
dos macrolídeos, tem sido restrita ao uso 
devido a resistência de algumas cepas de 
estreptococos. 
• A Azitromicina tem sido uma alternativa 
para pacientes com alergia a penicilina, 
at ingem concentrações elevadas e 
duradouras.
Tratamento das infecções
• A Clindamicina, bacteriostática da família 
das licosaminas, é selecionada para 
tratamento de infecções mais avançadas. 
Seu uso como alternativa a alérgicos da 
pen i c i l i na pode l eva r res i s tênc ia 
bacteriana.
Infecções Orais e Maxilofaciais
Terapêutica Medicamentosa
Droga dose intervalo 
Penicilina V 500.000u 6/6 h 
Amoxicilina 500mg 8/8 h 
Amoxicilina/ Ác. Clavulânico 500mg 8/8 h 
Cefalexina 1g 6/6 h 
Eritromicina 500mg 6/6 h 
Clindamicina 300mg 6/6 h 
Metronidazol 400mg 8/8 h 
Moxifloxacina 400mg 24 h 
Infecções Orais e Maxilofaciais
Terapêutica Medicamentosa Pediatrico
Droga dose intervalo 
Penicilina V 15mg/kg 6/6 h 
Amoxicilina 20mg/kg 8/8 h 
Eritromicina 10mg/kg 6/6 h 
Azitromicina 10mg/kg 24 h 
Metronidazol 7,5mg/kg 8/8 h 
(benzoilmetronidazol) 
Suspensão de 40mg/ml – 5 ml solução – 200mg. 
 
Infecções Orais e Maxilofaciais
Terapêutica Medicamentosa Pediatrico
 
Profilaxia antibiótica
• Consiste no uso de antibióticos em 
pacientes que não apresentam evidências 
de infecção com intuito de prevenir a 
co lon ização de bac té r ias e suas 
complicações. 
• Podem ser na própria região operada ou 
em sít ios distantes, em pacientes 
suscetíveis
Profilaxia antibiótica
• Ainda há controvérsias quanto o emprego 
da profilaxia antibiótica que possa ocorrer 
na própria região operada. 
• Se as medidas de antissepsia forem 
seguidas e o paciente for hígido a taxa de 
infecção gera em torno de 4%.
Profilaxia antibiótica
Profilaxia antibiótica
• É considerado efetivo nas seguintes 
situações: 
▪ Implantação de biomaterial 
▪ Enxertias 
▪ Instalação de implantes 
▪ Sítios potencialmente contaminados
Profilaxia antibiótica
• Profilaxia é recomendada em pacientes: 
▪ Cardiopatias valvares 
▪ Endocardite bacteriana prévia 
▪ Prolápso de válvula com refluxo 
▪ Doenças cardíacas congênitas 
▪ Imunossuprimidos 
▪ Diabetes (não controlado)
Antibiótico Terapia
Doses Profiláticas
 
Profilaxia antibiótica
• Pode ser usado ainda Azitromicina 500mg 
em adultos e 15mg/kg em crianças 1 hora 
antes. 
• Em casos de levantamento de seio maxilar 
tem sido relatado uso de Clavulin 1g 1 hora 
antes, mantendo 500mg por 7 a 10 dias.
Referências
• HUPP, JR. Cirurgia Oral e Maxilofacial: Contemporânea. Ed. Elsevier, 2008. 
• TOPAZIAN, RG. Infecções Orais e Maxilofaciais. Ed. Santos, 2006. 
• MILORO, M. Princípios de Cirurgia Bucomaxilofacial. Ed. Santos, 2008. 
• POESCHL, P W. et al. Antibiotic susceptibility and resistance of odontogenic microbiological 
spectrum and its clinical impact on severe deep space head and neck infections. Oral Surg, Oral 
Med, Oral Pat, Oral Rad, Oral endodontology. 110: 151–156; 2010. 
• REHER, P. et al. Anatomia Aplicada à Odontologia. Ed. Guanabara Koogan. 2008. 
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