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AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO EMERGENTE E LUCROS CESSANTES PELO PROCEDIMENTO COMUM

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DE UMA DAS VARAS 
CÍVEIS DA COMARCA DE BAURU – SP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAIPIRA HORTALIÇAS LTDA – ME, pessoa jurídica de direito 
privado, inscrita no CNPJ n° (...), endereço eletrônico (...), com sede à Rua (...), nº (...), 
Bauru, São Paulo, representada nesse ato por seu sócio, Barnabé (...), agricultor, endereço 
eletrônico (...), portador da Cédula de Identidade n° (...) e inscrito no CPF sob n° (...), 
residente e domiciliado à Rua (...), n° (...), Bairro (...), CEP (...), Bauru, São Paulo, por 
intermédio de seu advogado abaixo assinado, vem a presença de Vossa Excelência 
propor: 
 
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO EMERGENTE E LUCROS CESSANTES 
PELO PROCEDIMENTO COMUM 
 
Em face da empresa VIAÇÃO METEORO LTDA, pessoa jurídica de 
direito privado, inscrita no CNPJ n° (...), com sede à Rua (...), n° 9...), Capital de São 
Paulo, representado neste ato por seu administrador, nome (...), estado civil (...), residente 
e domiciliado à Rua (...), Bairro (...), cidade (...), estado (...), pelos fatos e fundamentos 
abaixo aduzidos. 
 
I – DOS FATOS 
 
Aos onze dias do mês de setembro do ano de dois mil e dezessete, o Sr. 
Barnabé, representante legal da empresa Requerente, retornava à sua sede conduzindo o 
veículo de marca: FORD, modelo: RANGER, placa: GGG-1223, após realizar entregas 
de hortaliças em cidades vizinhas à Bauru, São Paulo. Naquela noite, chovia muito e a 
estrada estava escorregadia, e, ainda, havia muita neblina. 
Ocorre que, quando trafegava na curva do KM 447 da Rodovia BR-345, 
no município de Jaú, São Paulo, o Sr. Barnabé perdeu o controle da direção ao perceber 
que um ônibus que trafegava no sentido contrário havia invadido a contramão, o que 
forçou uma manobra brusca, causando a derrapagem e o impacto com o ônibus. Com o 
choque, a Pick-up foi arremessada por cerca de 10 metros de distância, vindo a bater no 
barranco da pista. 
Como consequência, o veículo da autora ficou todo amassado, com 
danos no chassi e por toda lataria. 
Após o ocorrido, a em empresa do ônibus fez três orçamentos para o 
concerto do veículo da autora, sendo o menor valor apurado o de R$ 35.000,00 (trinta e 
cinco mil reais), na Oficina Battera. 
Foi analisado o balanço mensal da empresa Caipira Hortaliças LTDA – 
ME e constatado que esta possui faturamento mensal equivalente a R$ 20.000,00 (vinte 
mil reais), sendo que o lucro líquido mensal chegava ao valor de R$ 10.000,00 (dez mil 
reais). 
No período de três meses, necessários para o reestabelecimento da 
saúde de Barnabé, a empresa zerou o faturamento e ficou em dificuldades com o locador 
da loja, bem como com seus fornecedores, acumulando um prejuízo de R$ 10.000,00 (dez 
mil reais). 
Todavia, a empresa Ré se exime no dever de indenizar o dano causado, 
razão pela qual não resta solução a não ser buscar a tutela jurisdicional. 
 
II – DOS FUNDAMENTOS 
 
Conforme prevê o artigo 186 do Código Civil: 
“ Aquele que, por ação ou omissão voluntária, 
negligência ou imprudência, violar direito e, 
causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral comete ato ilícito. ” 
 
Ante o exposto, não resta dúvida que no caso em questão o dano 
causado ao autor surgiu em decorrência de imprudência, uma vez que o condutor do 
veículo não obedeceu às regras de trânsito. 
 
No mesmo sentido leciona o artigo 927: 
“ Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), 
causar dano a outrem, fica obrigado a reparar. 
” 
 
Dessa forma a parte ré fica obrigada a reparar o dano causado à 
empresa. 
Vejamos o que diz os artigos 28, 29, inciso I e II e artigo 34 do CTB: 
“Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, 
ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com 
atenção e indispensáveis à segurança do 
trânsito. 
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias 
terrestres abertas à circulação obedecerá às 
seguintes normas: 
I – a circulação far-se-á pelo lado da via, 
admitindo-se as exceções devidamente 
sinalizadas; 
II – o condutor deverá guardar distância de 
segurança lateral e frontal entre o seu e os 
demais veículos, bem como a relação ao bordo 
da pista, considerando-se, no momento, a 
velocidade e as condições do local da 
circulação, do veículo e as condições climáticas. 
Art. 34. O condutor que queira executar uma 
manobra deverá certificar-se de que pode 
executá-la sem perigo para os demais usuários 
da via que seguem, procedem ou vão cruzar 
com ele, considerando sua posição e sua 
velocidade. ” 
 
Destarte, nota-se que o motorista da empresa AVIAÇÃO METEORO 
LTDA agiu danosamente, desrespeitando o Código de Trânsito Brasileiro, promulgado 
pela lei n° 9.503, de 1997, gerando, em virtude disso, a colisão, que provocou o dano. 
 
E, para não restar dúvida quanto a responsabilidade da empresa Ré, 
vejamos o artigo 932 do Código Civil: 
“ São também responsáveis pela reparação 
civil: 
III – o empregador ou comitente, por seus 
empregados serviçais e prepostos, no exercício 
do trabalho que lhe compete, ou em razão dele. 
” 
 
Isto posto, há de se concluir que, de acordo com as normas positivadas 
em nosso ordenamento jurídico, o dano causado à autora, é proveniente de ato ilícito, 
gerando a obrigação de indenizar. 
 
III – DO PEDIDO 
 
Ante o exposto, serve a presente demanda para REQUERER de Vossa 
Excelência o quanto segue: 
a) CITAR a Ré, por intermédio de Carta com Aviso de Recebimento, 
para, querendo, contestar a demanda sob pena de revelia quanto aos 
fatos alegados. 
b) Ao final, julgar PROCEDENTE a demanda em sua totalidade, para 
condenar a ré ao pagamento conserto do veículo, no valor de R$ 
35.000,00 (trinta e cinco mil reais), bem como dos lucros cessantes 
no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), no que tange aos três 
meses em que a Autora deixou de auferir e, ainda, o valor de R$ 
10.000,00 (dez mil reais) referente ao prejuízo com o locador da 
loja. 
c) CONDENAR o réu ao pagamento de custas e honorários 
advocatícios, no importe de % (vinte por cento) sobre o valor da 
causa. 
d) REQUERER a produção de provas por todos os meios admitidos 
em direito. 
e) REQUER, ainda, sejam as futuras intimações expedidas, 
exclusivamente, em nome do procurador (...), OAB/SP (...), 
conforme procuração acostada a presente. 
 
IV – VALOR DA CAUSA 
 
Dá-se à causa o valor de alçada de R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil 
reais). 
 
V – DAS PROVAS 
 
REQUER a produção de provas por todos os meios admitidos em 
direito, especialmente a apresentação do boletim de ocorrência, a inquirição de 
testemunhas, os balanços mensais da empresa e os orçamentos realizados. 
 
VI – DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇAO 
 
Por fim, o Autor opta pela realização de audiência conciliatória. 
 
 
 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
 
(Nome do advogado) 
(Nº OAB/SP)

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