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Farmacologia das Metanfetaminas e demais Drogas Ilícitas Irene Batista Muakad “A natureza humana é caracterizada pela busca da felicidade, pela fuga de ambientes pouco hospitaleiros e pela tentativa de evitar situações desagradáveis ou dolorosas. Enfim, busca principalmente pelo prazer .” Metanfetamina Metilanfetamina Desoxiefedrina Ice Gelo de menta Cristal Ice: Forma fumada (mais utilizada por sua maior eficácia). Um breve histórico 1919 síntese no Japão Grande utilização na 2ª guerra mundial (soldados e operários de fábricas de material bélico) Sintetizada com o objetivo de substituir a efedrina Brasil na Década de 50 - Pervitin (pílula da felicidade) O que é uma metanfetamina? Amina simpatomimética Estimulante do SNC Derivado metílico da anfetamina Droga sintética Amina Isocíclica: Compõem um importante grupo de simpatomiméticos com ação psicotrópica. Isomeria da metanfetamina Presença de carbono quiral Isômero R da Metanfetamina: Descongestionante nasal Isômero S da Metanfetamina: Psicoativa Descongestionante nasal (R)-(-)-metanfetamina Qual a diferença da anfetamina para a metanfetamina? Grupo de substâncias com propriedades químicas muito semelhantes. Diferença estrutural leva a diferença no tempo de eliminação da drogas. Relação da metanfetamina com as catecolaminas Farmacocinética Vias de administração: via nasal, via oral, intravenoso, superfícies mucosas Absorção Distribuição (pouca interação com proteínas plasmáticas 15-30%) Metabolização: Fígado (citocromo P2D6) Excreção Farmacodinâmica Mecanismos e efeitos Mecanismo Metanfetamina - agonista indireto das catecolaminas Bloqueia a recaptação das monoaminas (dopamina, serotonina, norepinefrina) e estimula a liberação das mesmas. Inibe a monoamina oxidase (MAO) Atua no transportador VMAT-2, responsável pelo ‘empacotamento’ da dopamina para dentro das vesículas, inibe a monoamina oxidase (MAO), inibindo também (a longo prazo) a síntese de mais monoaminas, o que proporciona efeitos tardios de falta de neurotransmissores como dopamina e serotonina. Também bloqueia o transportador de dopamina (DAT), impedindo sua recaptação para o neurônio pré-sináptico, portanto, mantendo altas concentrações de dopamina na fenda sináptica. Efeitos Imediatos Tardios Euforia Excitação Insônia Aumento da disposição Anorexia Cansaço Depressão Ansiedade Irritabilidade Danos cognitivos → Danos cognitivos: Causado pelo aumento crônico de Dopamina nas fendas sinápticas, o que causa uma constante liberação de dopamina no sistema nigroestriatal, mecanismo principal da doença de Parkinson. → Irritabilidade: Provocado pelo dano ao ciclo da serotonina (neurotransmissor responsável pela modulação do humor). Em alguns casos, o usuário desenvolve uma esquizofrenia violenta, devido a alta liberação de Dopamina na região mesolímbica do cérebro, (nucleus accumbens). → Manifestações fisiológicas Interações farmacológicas Outras drogas sintéticas Dietilamida do ácido lisérgico (LSD) Ecstasy (MDMA) - pílula do amor GHB (Ácido γ-hidroxibutirato) Ketamina Rphynol (Rohypnol) GHB – Depressor do SNC com euforizantes, sedativos e anabolizantes (Ácido γ-hidroxibutirato) Ketamina – Anestésico principalmente de uso veterinário, que leva a estados oníricos e de alucinação Rphynol – Tipo de benzodiazepina Conclusão Os efeitos primários da metanfetamina a tornam uma droga bastante convidativa, entretanto esses efeitos são mais que contrabalançados pelos efeitos adversos e efeitos tardios. Verifica-se, então mais pontos negativos que pontos positivos, uma vez que a utilização dessa droga pode acarretar problemas físicos, psicológicos e sociais. Por meio do estudo realizado em função deste trabalho, verificou-se ainda duas importantes causas desta epidemia: a desinformação e o estilo de vida da sociedade moderna. Dessa forma, no que tange à desinformação, é função social nossa, futuros farmacêuticos, levar a informação para a população leiga, afim de que esse problema não venha a se tornar uma epidemia também em nosso país. Irene Batista Muakad “Nunca se comentou tanto sobre stress, subnutrição, condições precárias de vida, ambientes competitivos, tensão social, desemprego, insegurança, violência consumismo, frustração, miséria, riqueza, solidão no meio da multidão.” Referências bibliográficas http://www.methoide.fcm.arizona.edu/infocenter/index.cfm?stid=165 http://www.emcdda.europa.eu/publications/drugprofiles/methamphetamine#chemistry http://toxnet.nlm.nih.gov/cgi-bin/sis/search/f?./temp/~2QwGnr:1 http://en.wikipedia.org/wiki/Levomethamphetamine http://www.cannabiscafe.net/foros/showthread.php/215952-Crystal-MetH-MERECE-REALMENTE-LA-PENA [6] http://www.inchem.org/documents/pims/pharm/pim334.htm#PartTitle:6. KINETICS [7] http://www.frontiersin.org/files/Articles/35849/fgene-03-00235-HTML/image_m/fgene-03-00235-g002.jpg http://www.drugs.com/drug-interactions/methamphetamine.html Rang Dale; Farmacologia http://farmacia.ugr.es/ars/pdf/182.pdf http://www.dianova.pt/centro-de-conhecimento/prevencao-de-comportamentos-de-risco/substancias-psicoactivas/103-ecstasy-e-drogas-sinteticas http://www.brasilmedicina.com.br/noticias/pgnoticias_det.asp?Codigo=1455 http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/FDir/Artigos/artigos_2o_2012/ANFETAMINAS_E_DROGAS_DERIVADAS-Irene_Batista_Muakad.pdf http://www.elsevier.pt/pt/revistas/revista-portuguesa-estomatologia-medicina-dentaria-e-cirurgia-maxilofacial-330/artigo/manifestacoes-orais-do-uso-metanfetaminas-90151579 http://qnint.sbq.org.br/qni/popup_visualizarMolecula.php?id=oyVe-9UOUw8dB73tiFxFxIJsygdrwbK-Y1ZzfLuZeTMo8T_e7U3ZpONNIlRqtIpygbxmwQ3RrhUpxa3_DiPvtQ Eloá Noetzold Karine Santana Luiz Felipe Gomes Jéssica Vaz
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