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Revista ENAF Science Volume 7, número 1, outubro de 2012 - ISSN: 1809-2926 
Órgão de divulgação científica do 52º e 53º ENAF Poços de Caldas, 9º ENAF BH, 2º ENAF Manaus e ENAF Ribeirão Preto. 
 
 
VOLUME 07 - NÚMERO 01 - 2012 - MAGAZINE 
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Revista ENAF Science Volume 7, número 1, outubro de 2012 - ISSN: 1809-2926 
Órgão de divulgação científica do 52º e 53º ENAF Poços de Caldas, 9º ENAF BH, 2º ENAF Manaus e ENAF Ribeirão Preto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É com grande satisfação que, no vigésimo sexto ano de realização do Encontro Nacional de 
Atividade Física/ENAF, publicamos a Revista on-line ENAF SCIENCE. Tal publicação pode 
ser traduzida como uma forma de agradecimento e retribuição a todos aqueles que, direta 
ou indiretamente, contribuíram para o desenvolvimento e aperfeiçoamento desse evento que 
integra o universo da atividade física e da saúde. 
 
No decorrer desses anos acreditamos ter participado da formação de milhares de 
acadêmicos e profissionais da área de educação física, fisioterapia, nutrição, enfermagem, 
turismo e pedagogia. A partir de 2004 passamos a realizar o Congresso Científico vinculado 
ao ENAF, dando mais um passo na construção dos saberes que unem formação e 
produção. 
 
É a partir desse contexto que a Revista on-line ENAF SCIENCE é novamente lançada. 
Esperamos que essa publicação enriqueça nossa área de ação. Nesta edição, estão 
presentes todos os trabalhos apresentados no Congresso Científico, seja sob forma de 
artigo completo ou como resumo na forma de pôster. 
 
Esperamos que este seja a continuação dos passos que pretendemos empreender na busca 
por um novo viés de conhecimento, fazendo com que o ENAF siga seu caminho mais 
essencial: participar da construção de uma ciência da atividade física. 
 
 
 
Comissão Científica: 
Prof. Marcelo Callegari Zanetti 
Prof. Sérgio Henrique Braz 
Prof. Luciano Antônio da Silva 
Profª. Andressa Mella 
 
 
Cooordenador Geral: 
Prof. Dto. Marcelo Callegari Zanetti 
Doutorando em Desenvolvimento Humano e Tecnologias - UNESP/RIO CLARO 
Mestre em Ciências da Motricidade - UNESP/RIO CLARO 
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Revista ENAF Science Volume 7, número 1, outubro de 2012 - ISSN: 1809-2926 
Órgão de divulgação científica do 52º e 53º ENAF Poços de Caldas, 9º ENAF BH, 2º ENAF Manaus e ENAF Ribeirão Preto. 
 
ÍNDICE DOS TRABALHOS 
 
ARTIGOS 
A IMPORTÂNCIA E OS BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA PORTADORES DO 
VÍRUS HIV/AIDS: UM ESTUDO DE REVISÃO ................................................................... 9 
ESTUDO DE ASSOCIAÇÃO ENTRE A FORÇA DE PREENSÃO MANUAL E CITOCINAS 
PRÓ-INFLAMATÓRIAS EM MULHERES IDOSAS ....................................................................... 17 
COMPARAÇÃO DO ESTRESSE EM CRIANÇAS DE 8 A 15 ANOS PRATICANTES DE 
FUTSAL ................................................................................................................................................. 22 
DESPORTO E LAZER, UM PROGRAMA DE EXTENSÃO. ........................................................ 31 
PERFIL ANTROPOMÉTRICO E MORFOLÓGICO DE ÁRBITRO PROFISSIONAL DA 
REGIÃO SUL E NORDESTE DO BRASIL ...................................................................................... 38 
APTIDÃO FÍSICA DE SENHORAS IDOSAS DO PROGRAMA DE GINASTICA MATINAL DA 
CIDADE DE BARRETOS ................................................................................................................... 46 
EXERCÍCIO FÍSICO PARA DIABÉTICOS: ..................................................................................... 51 
TRATAMENTO, CONTROLE E QUALIDADE DE VIDA ............................................................... 51 
NUTRIÇÃO E GLUTAMINA: A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DA 
ORIENTAÇÃO DIETÉTICA E DE SUPLEMENTOS NO DESEMPENHO DE ATLETAS 
JOVENS NADADORES ..................................................................................................................... 60 
INFLUÊNCIA DO PROGRAMA DE REEDUCAÇÃO POSTURAL NA QUALIDADE DE VIDA 
EM PACIENTES ACOMETIDOS POR LOMBALGIA CRÔNICA................................................. 64 
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E APTIDÃO FÍSICA FUNCIONAL EM IDOSOS 
PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA E LÚDICA RECREATIVA ........................................... 73 
COMPARAÇÃO ENTRE O COMPORTAMENTO DO LACTATO E GLICOSE SANGUÍNEA 
EM JOGADORES DE BASQUETEBOL .......................................................................................... 83 
EFEITOS DO ALONGAMENTO ESTÁTICO NO DESEMPENHO DE PROVAS CURTAS DE 
VELOCIDADE - 50 METROS ............................................................................................................ 90 
A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NA QUALIDADE DE VIDA DURANTE O 
PROCESSO DE ENVELHECIMENTO. ........................................................................................... 96 
SINTOMAS DE STRESS PRÉ-COMPETITIVO: ESTUDO COM ATLETAS DE FUTSAL 
CATEGORIA SUB – 11 .................................................................................................................... 102 
SOCIALIZAÇÃO DOS PROFESSORES NO ESPAÇO ESCOLAR: (RE)CONSTRUÇÃO DE 
SUAS AÇÕES E IDENTIDADE PROFISSIONAL ........................................................................ 108 
A INFLUÊNCIA DA INICIAÇÃO ESPORTIVA UNIVERSAL NO DESENVOLVIMENTO 
MOTOR DE UM GRUPO DE ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL I ........................ 115 
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Revista ENAF Science Volume 7, número 1, outubro de 2012 - ISSN: 1809-2926 
Órgão de divulgação científica do 52º e 53º ENAF Poços de Caldas, 9º ENAF BH, 2º ENAF Manaus e ENAF Ribeirão Preto. 
A EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES RURAIS AOS AGROTÓXICOS UTILIZADOS NO 
PLANTIO DA BATATA ........................................................................................................................ 125 
FATORES QUE CAUSAM ESTRESSE EM LUTADORES DE CARATÊ NA FAIXA ETÁRIA 
DE 16 E 17 ANOS ............................................................................................................................. 136 
DISTÚRBIOS NA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR: DIAGNÓSTICO E 
MULTIDISCIPLINARIDADE ¹ .......................................................................................................... 144 
A GINÁSTICA LABORAL COMO FATOR DE REDUÇÃO DE LER/DORT EM POLICIAIS 
MILITARES DA RONDA OSTENSIVA COM MOTOCICLETAS (ROCAM) ............................. 152 
INTERVENCÕES AQUÁTICAS E AVALIAÇÃO MOTORA COM PORTADORES DE 
DEFICIÊNCIA DO PROJETO PIRACEMA ................................................................................... 164 
PERFIL DA COMPOSIÇÃO CORPORAL DAS FREQUENTADORAS DA ACADEMIA AO AR 
LIVRE DE BARRETOS ..................................................................................................................... 168 
PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE MULHERES FUTEBOLISTAS DO CLUBE ATLÉTICO 
MINEIRO ............................................................................................................................................. 174 
INFLUÊNCIA DE UMA AULA DE DANÇA DE SALÃO NO ESTADO DE HUMOR DE SEUS 
PRATICANTES .................................................................................................................................. 187 
A CAPTURA DE IMAGEM COMO RECURSO TECNOLÓGICO NA APRENDIZAGEM DO 
VOLEIBOL: IMAGENS MONOCROMÁTICAS ............................................................................. 195 
A POSSIBILIDADE DE UM PENSAR MULTI/INTERDISCIPLINAR NA ÁREA DA SAÚDE . 203 
AVALIAÇÃO POSTURAL PELA ESCALA DE NEW YORK E TRATAMENTO ERGÔNOMICO 
DOS COLABORADORES DA COZINHA PILOTO DO MUNICIPIO DE BRODOWSKI-SP . 210 
AVALIAÇÃO POSTURAL UTILIZANDO A BIOFOTOGRAMETRIA NOS COLABORADORES 
DA COZINHA PILOTO DO MUNICIPIO DE BRODOWSKI-SP .................................................214 
AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL À 
LUZ DA RESOLUÇÃO CNE/CEB N.º 7/2010 ............................................................................... 217 
COMPARAÇÃO DA CAPACIDADE AERÓBIA, ESTADO DE ÂNIMO E QUALIDADE DE 
VIDA EM ADULTOS PRATICANTES DE NATAÇÃO APÓS UM PERÍODO DE 
TREINAMENTO DE 4 SEMANAS. ................................................................................................. 225 
COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA SEGUNDO A OMS EM MULHERES COM 
IDADES ENTRE 45 E 55 ANOS PRATICANTES DE HIDROGINÁSTICA E MUSCULAÇÃO
 .............................................................................................................................................................. 233 
O ENSINO DAS TÉCNICAS DE GOLEIRO DURANTE AS AULAS DE FUTSAL, 
MINISTRADAS PARA TURMAS DE 6º E 7º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL NAS 
ESCOLAS PÚBLICAS DO RIO DE JANEIRO .............................................................................. 240 
A DANÇA NO CONTEÚDO ESCOLAR ......................................................................................... 248 
A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA E REDUÇÃO PONDERAL: ............................................. 256 
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Revista ENAF Science Volume 7, número 1, outubro de 2012 - ISSN: 1809-2926 
Órgão de divulgação científica do 52º e 53º ENAF Poços de Caldas, 9º ENAF BH, 2º ENAF Manaus e ENAF Ribeirão Preto. 
UM ESTUDO COMPARATIVO EM INDIVÍDUOS OBESOS ...................................................... 256 
PRESCRIÇÃO DE EXECÍCIOS FÍSICOS PARA IDOSOS: REVISÃO DE LITERATURA. .. 264 
MANUAL EDUCACIONAL PARA PACIENTES PÓS-CÂNCER DE MAMA ............................ 269 
A INFLUÊNCIA DA NATAÇÃO NA RECUPERAÇÃO DE ENFERMIDADES ......................... 276 
IMPACTO DE UM PROGRAMA DE AVALIAÇÃO E PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS NÃO-
SUPERVISIONADO SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL E A APTIDÃO FÍSICA DE 
MULHERES ........................................................................................................................................ 282 
O EFEITO DA COMPRESSÃO SOBRE O OTG EM JOVENS SEDENTÁRIAS: ESTUDO 
PILOTO ............................................................................................................................................... 289 
EDUCAÇÃO INDIGENA: REFLEXOS POSITIVOS E NEGATIVOS DE UMA EDUCAÇÃO 
OCIDENTAL NOS YANOMAMI ...................................................................................................... 293 
AS CONTRIBUIÇÕES DA NATAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR 
INFANTIL ............................................................................................................................................ 301 
MÚSICA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA .......................................................................... 319 
 
PÔSTERES 
A CAPTURA DE IMAGEM COMO RECURSO TECNOLÓGICO NA APRENDIZAGEM DO 
VOLEIBOL: MARCADORES COLORIDOS .................................................................................. 324 
BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA EM GRUPOS GERIÁTRICOS – UMA REVISÃO 
LITERÁRIA ......................................................................................................................................... 325 
A MARCAÇÃO POR ZONA NA INICIAÇÃO AO BASQUETEBOL COMO MECANISMO DE 
DESENVOLVIMENTO DOS FUNDAMENTOS PASSE E DRIBLE .......................................... 326 
A INFLUÊNCIA DATCENOLOGIA NO COMBATE DA OBESIDADE INFANTIL ................... 327 
A INFLUÊNCIA DA MUSCULAÇÃO NA ALIMENTAÇÃO DE SEUS PRATICANTES .......... 328 
A INFLUÊNCIA DA FLEXIBILIDADE NA POTÊNCIA DE ATLETAS DE HANDEBOL DO 
SEXO FEMININO .............................................................................................................................. 329 
A DANÇA NA TERCEIRA IDADE: POTENCIALIZANDO E ARQUITETANDO 
CONHECIMENTOS .......................................................................................................................... 330 
A CAPOEIRA QUE PODE SER REINVENTADA PARA SERVIR DE INSTRUMENTO 
PEDAGÓGICO NO AMBIENTE ESCOLAR .................................................................................. 331 
PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS DAS ACADEMIAS AO AR LIVRE DO MUNICÍPIO DE 
LONDRINA - PR ................................................................................................................................ 332 
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Revista ENAF Science Volume 7, número 1, outubro de 2012 - ISSN: 1809-2926 
Órgão de divulgação científica do 52º e 53º ENAF Poços de Caldas, 9º ENAF BH, 2º ENAF Manaus e ENAF Ribeirão Preto. 
ANÁLISE DE FATORES AMBIENTAIS PARA O CONFORTO DO TRABALHADOR APÓS 
PROGRAMAS DE GL E TREINAMENTOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO EM UMA 
EMPRESA PROCESSADORA DE ALIMENTOS ......................................................................... 333 
ARTES CIRCENSES NO ÂMBITO ESCOLAR: UMA POSSIBILIDADE, UM NOVO OLHAR
 .............................................................................................................................................................. 334 
AS DIFERENÇAS DO MÉTODO GLOBAL E TODO REPETITIVO NO PROCESSO ENSINO 
- APRENDIZAGEM DO FUNDAMENTO DA BANDEJA NO BASQUETEBOL ....................... 335 
RESUMO SOBRE O TEMA : TREINAMENTO FUNCIONAL .................................................... 336 
BULLYING NO CONTEXTO ESCOLAR ....................................................................................... 337 
PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS AVIADORES DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA DE 
DIFERENTES MODALIDADES DE AVIAÇÃO ............................................................................. 338 
CONSEQUÊNCIAS DO TÉRMINO DA CARREIRA ESPORTIVA. ........................................... 339 
DIFERENÇA DOS NÍVEIS DE AGILIDADE ENTRE OS PRATICANTES E NÃO 
PRATICANTES DO BASQUETEBOL FEMININO ....................................................................... 340 
O EFEITO DE UM PROGRAMA DE ACONSELHAMENTO PARA MUDANÇA NO ESTILO 
DE VIDA DE TRABALHADORES DE UMA EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO 
MUNICÍPIO DE LONDRINA – PR .................................................................................................. 341 
A UTILIZAÇÃO DO TESTE DE 1RM COMO UMA FERRAMENTA NO PROCESSO 
ENSINO-APRENDIZAGEM ENTRE O DOCENTE E O DICENTE NA PRATICA DA 
AVALIAÇÃO DOS IDOSOS FREQÜENTADORES DO PROJETO UNIVERSIDADE DA 
TERCEIRA IDADE ............................................................................................................................ 342 
COMPARAÇÃO DO ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA E DA QUALIDADE DE VIDA EM 
CRIANÇAS DE ESCOLA PÚBLICA E PARTICULAR, DA CIDADE DE TUPÃ, SÃO PAULO.
 .............................................................................................................................................................. 343 
O RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES DA POPULAÇÃO IDOSA DE ITOBI (SP) 
INDICADO PELO RCQ ..................................................................................................................... 344 
IMC DE IDOSOS DO GRUPO DA MELHOR IDADE DA CIDADE DE ITOBI-SP .................. 345 
INCIDÊNCIA DE LESÕES EM JUDOCAS MASTERS DO SEXO MASCULINO ................... 346 
JOGOS LÚDICOS NA INICIAÇÃO AO BASQUETEBOL ........................................................... 347 
PERFIS ANTROPOMÉTRICOS DE ATLETAS DA EQUIPE DE PARAQUEDISMO DA 
FORÇA AÉREA BRASILEIRA ......................................................................................................... 348 
LUDIDANÇANDO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ............................................................................. 349 
O EDUCADOR FÍSICO COMO AGENTE FACILITADOR DO PROCESSO DE ENSINO E 
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO FORMAL .............................................................................. 350 
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Revista ENAF Science Volume7, número 1, outubro de 2012 - ISSN: 1809-2926 
Órgão de divulgação científica do 52º e 53º ENAF Poços de Caldas, 9º ENAF BH, 2º ENAF Manaus e ENAF Ribeirão Preto. 
AVALIAÇÃO DO GANHO DE FORÇA NOS EXERCÍCIOS CLÁSSICOS DO TREINAMENTO 
RESISTIDO UTILIZANDO O TREINAMENTO FUNCIONAL EM INDIVÍDUOS NÃO 
FAMILIARIZADOS ............................................................................................................................. 351 
OS BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DA GINÁSTICA PARA MELHORA DA QUALIDADE DE 
VIDA DE MULHERES NO MUNICÍPIO DE BOCA DO ACRE/ AMAZONAS. ......................... 352 
RELAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL, COMPOSIÇÃO CORPORAL E NÍVEL DE 
ATIVIDADE FÍSICA: UM ESTUDO EM UNIVERSITÁRIOS ....................................................... 353 
OBJETIVO CALCULAR O INDICE DE MASSA CORPORAL NO PROGRAMA ESCOLA DA 
FAMILIA DA CIDADE DE MOCOCA-SP. ...................................................................................... 354 
COMPARAÇÃO DE COMPOSIÇÃO CORPORAL DE CRIANÇAS PRATICANTES DE JUDÔ 
COM E SEM RISCO SOCIAL.......................................................................................................... 355 
ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE COMPETIDORES DE JUDÔ DA CLASSE 
SUB 15 ................................................................................................................................................ 356 
ANÁLISE DE CAPACIDADES FÍSICAS DE PRATICANTES DE JUDÔ ................................. 357 
MUSCULAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA PARA OS IDOSOS: ................................................ 358 
UMA BREVE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................... 358 
INCLUSÃO DE ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO 
FÍSICA DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DA ZONA URBANA DE SANTARÉM ......................... 359 
A LATERALIDADE E SUA INFLUENCIA NO DRIBLE DO BASQUETEBOL NO PERÍODO 
DE INICIAÇÃO ESPORTIVA. .......................................................................................................... 360 
MÚSICA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA .......................................................................... 361 
USO DA SULFADIAZINA DE PRATA E NITRATO DE CÉRIO ASSOCIADO A PAPAÍNA NO 
TRATAMENTO DE FERIDAS TRAUMÁTICAS: RELATO DE CASO ...................................... 362 
ANÁLISE DO PERCENTUAL DE GORDURA EM ATLETAS DE HANDEBOL SÃO JOSE DO 
RIO PARDO. ...................................................................................................................................... 363 
VO2 MÁXIMO,UMA ANÁLISE DE PRATICANTES DE FUTEBOL DE FIM DE SEMANA ... 364 
A EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES RURAIS AOS AGROTÓXICOS UTILIZADOS NO 
PLANTIO DA BATATA...................................................................................................................... 365 
INFLUÊNCIA DO PROGRAMA DE REEDUCÃO POSTURAL NA QUALIDADE DE VIDA EM 
PACIENTES ACOMETIDOS POR LOMBALGIA CRÔNICA. ..................................................... 366 
A MELHORIA DO RENDIMENTO ESCOLAR ATRAVÉS DA QUALIDADE DE VIDA DOS 
DOCENTES QUE PRATICAM GINÁSTICA LABORAL. ............................................................. 367 
IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DA INTENSIDADE DA DOR MUSCULAR DE 
TRABALHADORES DE UMA EMPRESA DE PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS .......... 368 
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Órgão de divulgação científica do 52º e 53º ENAF Poços de Caldas, 9º ENAF BH, 2º ENAF Manaus e ENAF Ribeirão Preto. 
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO FÍSICO, DE 500 ALUNOS DA ESPCEX, DURANTE UM 
ANO DE TREINAMENTO AERÓBIO. ............................................................................................ 369 
ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CORONARIANAS 
DE ALUNOS INICIANTES EM ACADEMIA .................................................................................. 370 
DA CIDADE DE IGUATAMA-MG .................................................................................................... 370 
PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CORONARIANAS EM 
PACIENTES DA FUMUSA DE ARCOS - MG COMO MEIO DE INTERVENÇÃO 
MULTIPROFISSIONAL PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE. ......................................................... 371 
FORÇA DE MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES DE ALUNOS DA ZONA RURAL E 
ZONA URBANA DO ENSINO FUNDAMENTAL .......................................................................... 372 
EDUCACÃO FÍSICA: PRÁTICA QUE FAVORECE A RECONSTRUCAO DOS VALORES 
SOCIAIS DE JOVENS QUE CUMPREM MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS. ......................... 373 
USO DA BOLA TERAPÊUTICA EM PACIENTES COM AVE ................................................... 374 
REAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E O PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO FRENTE AS 
PERSPECTIVAS DA EDUCAÇÃO MODERNA ........................................................................... 375 
 
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Órgão de divulgação científica do 52º e 53º ENAF Poços de Caldas, 9º ENAF BH, 2º ENAF Manaus e ENAF Ribeirão Preto. 
 
Artigos 
 
A IMPORTÂNCIA E OS BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA PORTADORES DO 
VÍRUS HIV/AIDS: UM ESTUDO DE REVISÃO 
 
HENDGES, E. A1; ALENCAR, L.B.S. de1; SANTOS, E.C.G. dos1; MELO, G.E.L de1. 
1-Universidade do Estado do Pará – Pará – Brasil. 
e-mail: hendges_everton@hotmail.com 
 
RESUMO 
A AIDS é uma doença caracterizada por uma disfunção grave do sistema imunológico, no 
qual é acometido pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV. Nesta perspectiva, este 
trabalho tem como objetivo informar sobre as principais características da AIDS, tais como, 
infecção, sintomas, tratamento farmacológico, efeitos colaterais do tratamento e evidenciar a 
importância e os benefícios do exercício físico para os HIVs soropositivos. Destarte, a 
presente pesquisa refere-se a um estudo de cunho qualitativo, realizado por meio de uma 
revisão bibliográfica de caráter documental, que de acordo com Lakatos; Marconi (2007) a 
pesquisa bibliográfica é o subsídio de toda pesquisa científica, tendo como embasamento 
teórico autores renomados que versam sobre a referida temática tais como Brasil (2012) 
Stringer (2006) Terry (2006) Palermo; Feijó (2003). Dessa forma, segundo os autores 
citados, a contaminação do HIV pode ser através do ato sexual, por progênie e por 
compartilhamento de seringas, a infecção é dividida em três fases, primeira fase é marcada 
por uma síndrome retroviral aguda e apresenta sintomas como: febre alta, dores de 
garganta, mialgias e fadiga acentuada, na segunda fase o vírus permanece assintomático 
por um período indeterminado, e na terceira fase há um colapso do HIV no organismo onde 
os níveis aumentam drasticamente no plasma sanguíneo causando imunossupressão, 
diarreias, febres prolongadas, fadiga e perda de peso. Para amenizar esses sintomas a 
terapia antirretroviral se mostra eficaz no controle do HIV e no restabelecimento do sistema 
imunitário, porém o uso da medicação à longo prazo causa efeitos colaterais como: 
lipodistrofia, toxidade mitocondrial, hipersensibilidade e anormalidades metabólicas. O 
exercício físico tem a capacidade de melhorar as funções fisiológicas do sistema imunitário, 
desde que observadas às características individuais e respeitados os limites de intensidade, 
o mesmo melhora a composição corporal e a capacidade cardiorrespiratória. Através da 
pesquisa realizada podemos perceber que pouco se sabe a respeito dos exercícios de alta 
intensidade e de seus efeitos no sistema imunológico dos portadores de HIV. Porém, os 
exercícios físicos aeróbicos e anaeróbicos promovem melhorias na qualidade de vida, no 
combate a depressão e aumento da autoestima. 
 
Palavras Chave: Exercício Físico, HIV, sistema imunológico. 
 
ABSTRACT 
AIDS is a diseasecharacterized by severe dysfunction of the immune system, which is 
affected by the human immunodeficiency virus - HIV. In this perspective, this paper aims to 
inform about the main features of AIDS such as infection, symptoms, drug therapy, side 
effects of treatment and highlight the importance and benefits of exercise for HIVs 
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Revista ENAF Science Volume 7, número 1, outubro de 2012 - ISSN: 1809-2926 
Órgão de divulgação científica do 52º e 53º ENAF Poços de Caldas, 9º ENAF BH, 2º ENAF Manaus e ENAF Ribeirão Preto. 
seropositive. Thus, this research refers to a qualitative study, conducted through a literature 
review of documentary character, which according to Lakatos; Marconi (2007) 
bibliographical research is the allowance of all scientific research, with the theoretical basis 
renowned authors that deal with such themes such as Brasil (2012) Stringer (2006) Terry 
(2006) Palermo; Feijó (2003). Thus, according to the authors, the spread of HIV can be 
through sexual intercourse, per progeny and by sharing needles, the infection is divided into 
three phases, first phase is marked by an acute retroviral syndrome and symptoms as fever 
discharge, sore throat, severe muscle pain and fatigue in the second stage the virus is 
asymptomatic for an indefinite period, and the third phase there is a collapse of the body 
where HIV levels in blood plasma increases dramatically causing immunosuppression, 
diarrhea, prolonged fever, fatigue and weight loss. To alleviate these symptoms antiretroviral 
therapy proves effective in controlling HIV and restore immune system, but the use of long-
term medication causes side effects such as lipodystrophy, mitochondrial toxicity, 
hypersensitivity and metabolic abnormalities. Exercise has the ability to improve the 
physiological functions of the immune system, since the observed individual characteristics 
and compliance with the limits of intensity, it improves body composition and 
cardiorespiratory fitness. Through the survey we can see that little is known about the high-
intensity exercise and its effects on the immune system of patients with HIV. However, the 
aerobic and anaerobic exercise promotes improvements in quality of life, to fight depression 
and increase self-esteem. 
 
Keywords: Exercise, HIV, immune system. 
 
INTRODUÇÃO 
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS, é uma doença caracterizada por uma 
disfunção grave do sistema imunológico, que é infectado pelo vírus da imunodeficiência 
humana - HIV. Mediante ao contagio, surge a imunossupressão que propicia o aparecimento 
de doenças oportunistas, provenientes de outros tipos de vírus, e bactérias que podem ceifá-
lo, caso não haja tratamento (BRASIL, 2012). 
Durante muitos anos a AIDS foi vinculada ao estágio terminal, isto é, o indivíduo que fosse 
diagnosticado soropositivo ao vírus HIV estava predestinado à morte, porém, com o avanço 
científico, surgiram algumas terapias á base de coquetéis, que segundo Marques; Souza 
(2009) podem ser denominadas: terapia antirretroviral (TARV), terapia antirretroviral potente 
(TARP) ou Highly active antirretroviral therapy (HAART). Estas terapias atuam na inibição da 
replicação viral, desta forma atenuam os efeitos do vírus no organismo (BRASIL, 2012). 
Mediante esta descoberta à mortalidade causada pelo vírus diminuiu de forma significativa, e 
nos dias atuais uma pessoa portadora do vírus HIV pode desfrutar de uma vida „normal‟ e 
conviver com o vírus por décadas (BRASIL, 2012). 
Nesta perspectiva, este trabalho tem como objetivo informar sobre as principais 
características da AIDS, tais como, infecção, sintomas, tratamento farmacológico, efeitos 
colaterais do tratamento e evidenciar a importância e os benefícios do exercício físico para 
os HIVs soropositivos. 
Partindo deste pressuposto, surgiram alguns questionamentos, tais como, que benefícios o 
exercício físico promove no quadro de saúde do indivíduo com HIV soropositivo? Quais são 
os exercícios físicos mais indicados? Qual a frequência/duração e intensidade? 
Para tanto, a relevância desta pesquisa está na contribuição deste estudo para a população 
soropositiva, assim como, o aprofundamento no que diz respeito aos exercícios físicos 
direcionados a este grupo especial, pois pouco se sabe sobre a temática. 
 
MATERIAIS E MÉTODOS 
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Órgão de divulgação científica do 52º e 53º ENAF Poços de Caldas, 9º ENAF BH, 2º ENAF Manaus e ENAF Ribeirão Preto. 
Destarte, a presente pesquisa refere-se a um estudo de cunho qualitativo, realizado por 
meio de uma revisão bibliográfica de caráter documental, tendo como embasamento autores 
renomados que versam sobre a mencionada temática tais como Brasil (2012) Stringer 
(2006) Terry (2006) Palermo; Feijó (2003), que de acordo com Lakatos; Marconi (2007) a 
pesquisa bibliográfica é o subsídio de toda pesquisa científica. 
O referencial teórico foi obtido por meio da coleta de textos e artigos científicos publicados 
em sites renomados como SCIELO, EF Desportes e Revista Brasileira de Medicina do 
Esporte, produzidos entre os anos de 2003 a 2012, tendo como, temas pesquisados: o 
exercício físico e HIV, os benefícios da atividade física em HIV soropositivos, a síndrome da 
imunodeficiência adquirida (AIDS) e o vírus da imunodeficiência humana (HIV). 
 
A SÍNDROME DA IMUNODEFICIENCIA ADQUIRIDA 
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma doença contraída através do Vírus 
da Imunodeficiência Humana (HIV), que acomete os seres humanos, comprometendo as 
células de defesa do organismo, e está presente em todo o mundo (RASO; CASSEB; 
DUARTE, 2007). 
De acordo com dados mundiais de epidemiologia no ano de 2000 foram diagnosticados 
774.467 casos de AIDS, sendo que neste mesmo ano foram registrados 448.060 óbitos, 
sendo mais comuns nas faixas etárias de 25 à 44 anos. No que se refere ao Brasil a média 
de pessoas aidéticas é de 12,6 casos por cada 100mil habitantes (STRINGER, 2006). 
Deste modo, o HIV/AIDS são siglas conhecidas e divulgadas nos meios de comunicação, 
destarte, é uma moléstia que está presente em todas as camadas sociais, mediante a isto 
faz-se necessário políticas públicas de saúde que visem esclarecer a população sobre esta 
patologia. 
Já que a mesma possui alto grau de periculosidade, assim como, a sua transmissão está 
estreitamente ligada a uma atividade biológica fundamental que é reprodução sexual/ato 
sexual dos seres humanos. Nesta perspectiva, Brasil apud Leite; Gori (2004, p. 11-12) 
esclarece que 
os primeiros casos conhecidos de AIDS (em 1977 e 1978) ocorreram nos Estados Unidos, 
Haiti e África Central. Naquela ocasião, os segmentos da população atingidos, denominados 
“grupos de riscos” e concentrados nos grandes centros urbanos, eram constituídos de 
homossexuais, receptores de sangue e hemoderivados e usuários de drogas injetáveis. 
Entretanto, nos dias atuais o vírus está presente em todos os segmentos da sociedade, não 
escolhendo raça, gênero, cultura ou religião. Convém ressaltar que o sexo feminino no 
pretérito possuíam poucos casos diagnosticados/registrados, todavia atualmente, há cada 
1000 mulheres, 14 possuem o vírus, no que tange ao sexo masculino a taxa eleva-se para 
23 (BRASIL apud DERESZ et. al. 2007). 
Diante destes dados, as formas de infecções mais comuns de acordo com a OMS apud 
Leite; Gori (2004) são: a sexual que é a mais frequente em todo o mundo, nesta 
classificação a relação sexual subdivide-se em: relação heterossexual (a mais acometida em 
todo o mundo) e homossexual (mais frequentes nos países desenvolvidos). 
Partindo deste pressuposto, existem os casos de transmissão de progênie, que consiste na 
contaminação de mãe para filho no período pré-natal, perinatal e pós-natal (leite materno), 
assim como transmissão por meiodo compartilhamento de seringas infectadas pelo vírus 
(transfusão sanguínea e/ou uso de drogas injetáveis) (LEITE; GORI, 2004). 
 
SISTEMA IMUNOLÓGICO E A TERAPIA ANTIRRETROVIRAL 
Deste modo, para intervir de forma segura e eficaz no controle da referida doença, visando 
proporcionar melhorias na qualidade de vida dos portadores deste vírus, é preciso 
primeiramente compreender as principais características desta síndrome, destarte, ao 
recorrer a fontes históricas verifica-se que a década de 80 foi marcada pelo surgimento da 
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AIDS, que já levou a óbito milhões de pessoas no mundo. Desde então, a humanidade têm 
se deparado com desafios diversos, sejam científicos, sociais, físicos, emocionais e 
profissionais no que se refere a esse aspecto (GIR; VAICHULONIS; OLIVEIRA, 2005). 
Para tanto, o processo de infecção viral provocada pelo HIV é complexo, porém pode ser 
simplificado para que o mesmo possa ser entendido de forma clara e objetiva, seguindo 
esse pensamento Stringer (2006, p. 382) afirma que “após a fixação na superfície da célula, 
o vírus se funde com a membrana celular e libera seu núcleo viral para dentro do 
citoplasma” o mesmo define que “a polimerase reversa cria um DNA linear de filamento 
duplo que será incorporado dentro do genoma do hospedeiro”. 
Desta forma ao entrar em contato com a corrente sanguínea pelas diversas formas como 
citado anteriormente as partículas virais de HIV buscam um tipo de célula específica, essas 
células alvo são os linfócitos T-CD4, células estas responsáveis pelo sistema imunológico do 
organismo, defendendo o corpo humano de doenças. Assim, para o HIV adentrar nas 
células T-CD4 utiliza-se de uma glicoproteína denominada gp120, unindo o vírus à 
membrana de T-CD4 e através da enzima transcriptase reversa o HIV usa o DNA da célula 
para fazer uma replicação (BRASIL, 2012). 
 Depois de concluído este processo, os novos vírus são novamente liberados na corrente 
sanguínea pela enzima protease para buscar novas células T-CD4 ainda não infectadas. 
Deste modo, o vírus HIV após entrar na corrente sanguínea dos infectados passa por três 
fases de interação, a primeira é uma síndrome retroviral aguda, caracterizada por uma alta 
replicação viral, no qual o portador adquiri alguns sintomas como febre alta, dores de 
garganta, mialgias e fadiga acentuada (STRINGER, 2006). 
No entanto, na maioria dos casos não se descobre a existência do vírus pela semelhança 
dos sintomas com os de outras patologias mais comuns como a gripe. Já a segunda fase é 
caracterizada por um período indeterminado que pode levar de alguns meses a anos, neste 
período o vírus permanece em latência clínica e continua se replicando, durante esta fase o 
individuo portador não sente nenhum sintoma da doença, ou seja, esta fase pode ser 
caracterizada como um período assintomático da doença. (SABA, 2003; BRASIL, 2012) 
É importante ressaltar que nas primeiras fases onde o vírus é confundido com outras 
doenças ou ainda não possui manifestações sintomáticas as chances de transmissão do HIV 
são bem maiores, uma vez que os infectados desconhecem-na, e ao ter relações sexuais 
desprotegidos expões seus parceiros ao vírus. Por fim, a terceira fase se caracteriza por um 
colapso do vírus no organismo onde os níveis aumentam drasticamente no plasma 
sanguíneo, causando imunossupressão e consequentemente vários outros sintomas como 
diarreias, febres prolongadas, fadiga e perda de peso. Após um período surgem varias 
infecções e doenças oportunistas provenientes de outros tipos de vírus, e bactérias pelo fato 
de o sistema imunológico estar desprotegido podendo levar o aidético a morte (SABA, 2003; 
BRASIL, 2012). 
É nesta ultima fase, onde é diagnosticado a AIDS, pois devido aos sintomas insistentes de 
alguma doença oportunista, o insucesso no tratamento da mesma e a evolução rápida do 
quadro clinico, o indivíduo é direcionado ao exame específico para a verificação numérica 
dos linfócitos T-CD4 por mililitro de sangue. Afirmar que determinado indivíduo está 
infectado pelo HIV, é simplesmente dizer que tal vírus está presente na sua corrente 
sanguínea, porém concluir que um indivíduo tem AIDS é comprovar que este vírus está em 
alta concentração no organismo do mesmo, no estudo de Stringer (2006, p. 383) verificou-se 
que 
o estágio da infecção pelo HIV pode ser determinado a partir da contagem de CD4: mais de 
500 células/mm³ representam uma doença leve ou inicial; 200 a 500 células/mm³ 
correspondem a um estado moderado ou leve; e menos de 200 células/mm³ indicam 
infecção avançada ou grave. Os pacientes com contagens inferiores a 50 células/mm³ são 
considerados como tendo imunodeficiência em estágio terminal. 
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Partindo deste pressuposto, nem todo HIV soropositivo tem AIDS, porém todo aidético 
possui HIV, tudo depende da concentração dos linfócitos T-CD4 por mm³ de sangue. O HIV 
seria apenas o vírus em baixas e moderadas concentrações, a AIDS seria a terceira etapa 
que é onde as células T-CD4 estão abaixo de 200. Destarte, embora a síndrome da 
imunodeficiência humana seja uma doença que traga diversas complicações para o 
organismo infectado, a ciência já hauriu muitos avanços em relação ao tratamento do HIV, e 
o ano de 1996 representou um marco, pois nesse período foi proposto o tratamento com 
associação de drogas ARV, inibidoras de duas enzimas essenciais para a multiplicação viral 
efetiva, a transcriptase reversa e a protease (GIR; VAICHULONIS; OLIVEIRA, 2005). 
Diante disso, estas duas enzimas (transcriptase reversa e protease) são os alvos principais 
da HAART, causando assim uma supressão da replicação viral e, consequentemente, 
diminuindo os níveis de vírus na corrente sanguínea. Contribuindo assim, a terapia 
farmacológica com retardação da degradação do sistema imunológico podendo desta forma 
o indivíduo infectado ter uma sobrevida, ou seja, viver bastante tempo no período 
assintomático da doença levando uma vida relativamente normal (RASO; CASSEB; 
DUARTE 2007). 
Embora os resultados da HAART sejam em geral satisfatórios, muitos indivíduos tem 
dificuldades em aderir a terapia. Gir; Vaichulonis; Oliveira (2005, p. 635) relatam alguns 
fatores causadores da não adesão 
são aqueles relacionados às características do indivíduo, características da doença e do 
tratamento por ela implicado, relação equipe de saúde/indivíduo, inserção social e também 
fatores como distância geográfica do serviço de saúde, dificuldades no acesso à consulta 
(face à falta de médicos, ao grande número de indivíduos atendidos, às numerosas listas de 
espera) e o grande espaçamento do período de tempo entre as diferentes consultas. 
Apesar, de todos os malefícios causados pelo vírus ao organismo, os indivíduos ainda têm 
que conviver com o preconceito/descriminação/rejeição, que são oriundos da falta de 
conhecimento da população, que por não conhecerem os meios de transmissão do vírus e o 
estilo de vida dos portadores de HIV, pré-conceituam. É válido ressaltar que como já foram 
citandos anteriormente os aidéticos podem levar uma vida tranquila, desde que executem as 
medidas necessárias. Destarte, a medicação HAART é de caráter contínuo, deste modo, o 
indivíduo deve manter o consumo durante toda a sua vida, já que, a AIDS não pode ser 
curada e sim controlada, avanços esses assegurados após a inserção do coquetel para os 
portadores da síndrome, o que contribuiu para que esta doença deixasse de ser letal e 
passasse a ser consideradacrônica, não possuindo ainda uma cura, mas podendo ser 
manipulada por meio do tratamento adequado. 
Embora a HAART tenha se tornado fundamental para o controle da AIDS, à longo prazo, a 
mesma oferece riscos para a saúde dos usuários de acordo Terry (2006 p. 01) 
depois de uma década de terapia antirretroviral altamente ativa, um conjunto de efeitos 
adversos que afetam pessoas com HIV, e que isoladamente são chamados de distribuição 
anormal de gordura ou anormalidades metabólicas, ainda não tem remédio. 
Com a implantação da medicação, observou novos efeitos colaterais tais como, para Brasil 
(2012, p. 14) os eventos adversos “[...]lipodistrofia, das doenças cardiovasculares (DCV) e 
das alterações metabólicas, ósseas e renais.” Embora a HAART permita a regeneração 
imunológica melhorando a sobrevida, existem efeitos colaterais, devido o uso prolongado 
tem repercussão no organismo podendo causar toxidade mitocondrial, hipersensibilidade e 
lipodistrofia (RASO; CASSEB; DUARTE, 2007). 
Face ao exposto percebe-se que após a implantação do sistema de HAART visando o 
controle da AIDS novos desafios surgiram para os profissionais da saúde e para os 
portadores da síndrome, uma vez que passaram a existir novas complicações clínicas que 
se ignoradas podem levar o indivíduo a sérios problemas principalmente de saúde, sociais, 
profissionais e psicológicos. 
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EXERCÍCIO FÍSICO E HIV: IMPORTÂNCIA, BENEFÍCIOS E APLICABILIDADE 
A resposta do sistema imunológico ao exercício físico esta diretamente relacionada com a 
intensidade do mesmo, podendo o exercício ser benéfico ou não ao organismo do aidético. 
De acordo com Oliveira (2011) os exercícios físicos são realmente importantes para 
estimular as funções fisiológicas do sistema imunitário, e isso se torna mais relevante ainda 
quando o assunto são os HIV soropositivos, principalmente os assintomáticos. 
Conforme o Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM) apud Oliveira (2011) as 
recomendações quanto à elaboração de programas de exercícios físicos para este grupo em 
especial não se diferencia muito daquelas indicadas para as demais pessoas. A intensidade 
deve ser moderada oscilando entre 55/65% a 90% da frequência cardíaca máxima (FCmax), 
ou entre 40/50% a 85% do consumo de oxigênio de reserva (VO2R) ou frequência cardíaca 
de reserva (FCR). Quanto a duração e a frequência semanal indicam-se pelo menos três 
vezes por semana com duração de 20 a 60 minutos. 
Em um estudo de revisão realizado por Palermo; Feijó (2003), os autores realizaram uma 
analise de vários estudos que interviram com prática de exercícios físicos com HIV positivos, 
e puderam concluir que no que se refere à intensidade do exercício, deve-se levar em 
consideração individualidade do paciente, destacando que quanto menor for à quantidade de 
linfócitos TCD4+ circulante no sangue, menor deve ser a intensidade a ser trabalhada, 
devendo associar exercícios aeróbios com resistidos. E no que tange a frequência semanal 
de 3 a 4 sessões de no máximo 90 min totais por sessão. Já os exercícios aeróbicos com 
intensidade até 75% do VO2 máximo ou 80% da FC máxima. Exercícios resistidos com 
sobrecarga progressiva atingindo no máximo até três séries de 8 a 10 repetições a 80% de 
1RM. (PALERMO; FEIJÓ, 2003). 
No que se refere ao tipo ideal de exercício para portadores de HIV, temos diferentes 
colocações entre os autores que dissertam sobre a temática: Santos (2006) relata que o 
treinamento resistido pode contribuir para diminuição do quadro de atrofia muscular do 
paciente com HIV/AIDS. Mas não esclarece se a alta intensidade no treinamento de força 
pode prejudicar o sistema imunológico em indivíduos com HIV/AIDS, pois não existem 
estudos que confirmam essa hipótese. Já Lira (1999, p. 105) relata em seu estudo de 
revisão que “nenhum trabalho revisado apontou melhoria estatisticamente significativa no 
número de células TCD4 em resposta ao treinamento aeróbio”. 
Nesta perspectiva, Ávila et al. (2010) encontrou em sua pesquisa, um estudo de caso 
realizado com um paciente que faz uso da TARV, resultados positivos no que tange ao % de 
gordura, IMC e RCQ. Sendo que o % de gordura diminuiu cerca de 1,75%, o IMC diminuiu 
de 20,5 para 20,3, e o RCQ teve uma baixa de 0,05. Neste estudo, o participante realizou 36 
sessões de um treinamento com exercícios resistidos, o treinamento foi dirigido com 
intensidade variando entre 60% a 75% da sobrecarga máxima, com repetições variando 
entre 10 a 15, e com descanso de 2 minutos entre os exercícios (ÁVILA et. al., 2010). 
Conseguinte, Terry (2006) relata que um programa que envolva treinamento aeróbio ou de 
resistência muscular localizada para portadores HIV/AIDS pode contribuir na melhora da 
qualidade de vida. A referida autora ainda acrescenta que o treinamento de resistência 
muscular pode ser efetivo no incremento de força e de massa muscular, tanto em pacientes 
com HIV/AIDS que apresentam síndrome compulsiva ou lipodistrofia. 
Pimentel (s/d) defende que os exercícios aeróbicos devem ser realizados em conjunto com o 
treinamento de força, sendo que este deve ter um caráter de resistência muscular localizada. 
Relatando que a musculação tem como fator positivo a facilidade de monitoramento das 
condições gerais do praticante e aponta ainda alguns benefícios dos exercícios físicos, tais 
como: ganho de força muscular; aumento da massa magra; aumento do apetite; melhora 
nos níveis de sono; melhora da aptidão cardiovascular e combate á síndrome da 
lipodistrofia. 
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De acordo com Guiselini (2004), o exercício aeróbio melhora o condicionamento 
cardiovascular, enquanto o resistido colabora com o aumento de massa muscular (GENTIL, 
2011; FLECK; KRAEMER, 2006). E ambos têm papel eficiente para a redução da gordura 
corporal (GENTIL, 2010). A sombra destes dados, Deresz et al. (2007) indicam em sua obra 
que a melhor opção seria a combinação de ambos os exercícios. 
Focando no ponto de vista psicológico dos HIV soropositivos, Leite; Gori (2004) destacam 
em seu trabalho a importância das atividades físicas em grupo (brincadeiras, jogos e 
esportes) para uma melhora no quadro psicológico dos infectados, pois a socialização nos 
momentos das atividades faz com se esqueçam um pouco a doença e que os mesmos se 
tornem menos infelizes em seu dia-a-dia. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Através da pesquisa realizada podemos perceber que pouco se sabe a respeito dos 
exercícios de alta intensidade e de seus efeitos no sistema imunológico dos portadores de 
HIV. No que se refere ao exercício aeróbio e o treinamento resistido, ambos são indicados 
aos portadores de HIV, pois propiciam benefícios como melhora do condicionamento 
cardiovascular, manutenção da massa magra, redução da gordura corporal, aumentos na 
força, redução no estresse entre outros, sendo que a intensidade dos mesmos deve ser 
controlada de acordo com o estagio da infecção. 
É válido ressaltar, que os exercícios em grupo também são uma forte arma no combate a 
depressão e na melhora da autoestima, dessa forma deve ser estimulado à interação e a 
prática de atividades físicas. Destarte, o exercício físico deve ser prescrito para os 
portadores de HIV/AIDS, pois o mesmo pode contribuir de forma significativa na qualidade 
de vida destes indivíduos. 
Face ao exposto é perceptível à necessidade do profissional de educação física possuir um 
bom embasamento teórico a respeito do exercício físico e HIV, para desta forma oferecer a 
este grupoespecial um trabalho de qualidade, podendo garantir bons resultados sem 
comprometer a segurança do aluno HIV soropositivo. 
 
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ESTUDO DE ASSOCIAÇÃO ENTRE A FORÇA DE PREENSÃO MANUAL E CITOCINAS 
PRÓ-INFLAMATÓRIAS EM MULHERES IDOSAS 
 
DUTRA, M.T.1; AVELAR, B.P.1; GADELHA, A.B.1; OLIVEIRA, P.F.A.1; LIMA, R.M.1 
 
1-Grupo de Estudos em Fisiologia do Exercício e Saúde - Faculdade de Educação Física, 
Universidade de Brasília. Brasília, Distrito Federal, Brasil. 
mtd71@excite.com 
 
 
RESUMO 
Introdução: O envelhecimento é caracterizado por um processo contínuo durante o qual 
ocorre redução da função dos diversos sistemas fisiológicos. Com o avançar da idade, 
observa-se perda progressiva da força muscular e a inflamação crônica apresenta-se como 
uma das consequências inexoráveis do processo de envelhecimento. Objetivo: o presente 
trabalho tem por finalidade analisar a possível associação entre a força muscular de 
preensão manual e as citocinas pró-inflamatórias interleucina 6 (IL-6) e fator de necrose 
tumoral alfa (TNFα). Metodologia: 128 mulheres idosas participaram do estudo (67,18 ± 5,95 
anos; 64,04 ± 11,30 Kg; 155,0 ± 0,06 cm). Todas foram submetidas, em uma única visita, às 
seguintes avaliações: massa corporal (balança Toledo), estatura (estadiômetro Cardiomed), 
força de preensão manual (dinamômetro Jamar) e coleta de sangue para posterior dosagem 
das citocinas pró-inflamatórias por meio do método imunoenzimático “Elisa”. A análise 
estatística foi realizada utilizando-se os procedimentos de média e desvio padrão, sendo a 
normalidade dos dados avaliada através do teste de Kolmogorov-Smirnov. A Correlação de 
Spearman foi empregada para análise da associação entre as variáveis, adotando-se 
p<0,05. Resultados: não foi observada correlação significante entre a força muscular 
avaliada por meio da preensão manual e as citocinas pró-inflamatórias IL-6 (r= -0,12; 
p=0,08) e TNFα (r=0,04; p=0,32). Conclusão: Na amostra avaliada no presente trabalho não 
há associação significante entre a força muscular de preensão manual e as citocinas pró-
inflamatórias IL-6 e TNFα. Estudos crônicos são necessários para melhor elucidar o tema. 
 
ABSTRACT 
Introduction: Aging is characterized by a continuous process that leads to a reduction in the 
functioning of different physiological systems. With advancing age, there is progressive loss 
of muscle strength and chronic inflammation presents itself as an inexorable consequence of 
the aging process. Objective: This study aims to examine the possible association between 
handgrip strength and the proinflammatory cytokines interleukin 6 (IL-6) and tumor necrosis 
factor alpha (TNFα). Methods: 128 elderly women participated in the study (67.18 ± 5.95 
years, 64.04 ± 11.30 kg, 155.0 ± 0.06 cm). All were submitted in a single visit, to the following 
evaluations: body mass (Toledo), height (stadiometer Cardiomed), handgrip strength (Jamar 
dynamometer) and blood samples for subsequent measurement of pro-inflammatory 
cytokines by the “Elisa” immunoassay method. Statistical analysis was performed using the 
procedures of means and standard deviations. Normality of the data was evaluated using the 
Kolmogorov-Smirnov test. The Spearman correlation was used to analyze the association 
between variables, adopting p<0.05. Results: therewas no significant correlation between 
muscle strength assessed by handgrip and the proinflammatory cytokines IL-6 (r = -0.12, p = 
0.08) and TNFα (r = 0.04, p = 0.32). Conclusion: In the sample studied in this work no 
significant association between muscular strength and the proinflammatory cytokines IL-6 
and TNFα was observed. Chronic studies are needed to further elucidate the issue. 
 
Introdução 
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Órgão de divulgação científica do 52º e 53º ENAF Poços de Caldas, 9º ENAF BH, 2º ENAF Manaus e ENAF Ribeirão Preto. 
 
 O posicionamento da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e da Sociedade 
Brasileira de Geriatria e Gerontologia de 1999 ressalta que o envelhecimento é um processo 
contínuo de declínio de todos os processos fisiológicos de uma pessoa, com alterações 
cardiovasculares e musculoesqueléticas (NÓBREGA et al. 1999). Diante disso, podemos 
aceitar que, de modo geral, o envelhecimento promove alterações físicas e funcionais, 
apresentando, de maneira global, um declínio progressivo da capacidade de homeostase, 
levando o individuo para uma deterioração dos mecanismos fisiológicos (RAMOS, 2003). 
 As principais alterações fisiológicas que ocorrem durante o envelhecimento 
manifestam-se pelo declínio na quantidade total de agua, diminuição da massa óssea, 
redução da estatura corporal, redução da massa livre de gordura, aumento da massa gorda, 
redistribuição do tecido adiposo com acumulo de gordura no tronco e nos tecidos viscerais, 
degeneração do sistema cardiovascular (declínio do VO2 máximo e do débito cardíaco 
máximo, aumento da resistência vascular periférica etc) e outras alterações sistêmicas. 
Ademais, as referidas alterações costumam ser concomitantes à diminuição da ingestão 
calórica e ao baixo consumo energético (SANCHEZ-GARCIA et. al. 2007). Por fim, também 
é relatado na literatura que o processo de envelhecimento conduz a uma significante 
redução da força muscular (IANNUZZI-SUCICH et al., 2002, GOODPASTER et al., 2008). 
 De fato, uma das consequências inexoráveis do processo de envelhecimento é a 
inflamação crônica (LICASTRO et. al. 2005). De acordo com esses autores, a inflamação 
não constitui, per se, um fenômeno negativo, sendo a resposta do sistema imune à invasão 
de vírus, bactérias e outros patógenos. Todavia, o organismo humano é apto, nos dias 
atuais, a viver longos anos em comparação com nossos ancestrais, fato que contribui para o 
aumento dos processos inflamatórios. 
 As citocinas são componentes de uma grande e complexa rede de sinalização celular 
envolvidas nas respostas imunes e inflamatórias do organismo humano. A interleucina 6 (IL-
6) e o TNFα constituem citocinas pró-inflamatórias clássicas (LICASTRO et. al. 2005). No 
entanto, a associação entre marcadores inflamatórios e a redução da força muscular ainda 
não foram suficientemente elucidados. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi 
verificar a possível associação entre a força muscular de preensão manual e as citocinas 
pró-inflamatórias interleucina 6 (IL-6) e fator de necrose tumoral alfa (TNFα). 
 
Metodologia 
 
 Trata-se de um estudo com delineamento de caráter transversal e exploratório. Os 
procedimentos executados nesse estudo atendem aos requisitos fundamentais da resolução 
do Conselho Nacional de Saúde (CNS) 196/96 que regulamenta as pesquisas envolvendo 
seres humanos e foram aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade 
Católica de Brasília, conforme parecer CEP UCB de 20/06/2011, cadastro nº 108/2011. 
 A amostra foi composta por 128 mulheres idosas, tendo sido adotados os seguintes 
critérios de inclusão: idade entre 60 e 85 anos; ser capaz de caminhar sem auxílio; ausência 
de doença inflamatória nas articulações. As características descritivas da amostra são 
apresentadas na tabela 1. As voluntárias responderam a um questionário para obtenção de 
informações concernentes a histórico médico e co-morbidades. Para mensuração da massa 
corporal foi utilizada uma balança digital com capacidade máxima de 150 quilogramas e 
resolução de 0,1 kg (Toledo). A mensuração da estatura foi realizada utilizando-se um 
estadiômetro com resolução de 0,1 cm (CARDIOMED, Brasil) fixado na parede. A força 
muscular de preensão manual foi aferida por meio do dinamômetro hidráulico JAMAR® 
(Lafayette Instruments, EUA). Cada participante realizou três séries de 5 segundos de 
contração isométrica máxima, adotando-se intervalo de 30 segundos entre as mesmas. O 
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maior valor alcançado entre as séries foi considerado para análise, sendo fornecidos 
estímulos verbais às voluntárias durante todo o teste. 
 Para análise dos marcadores inflamatórios foram obtidas amostras de sangue das 
participantes por técnico de laboratório devidamente treinado e qualificado. Alíquotas foram 
imediatamente armazenadas para posterior dosagem e análise dos marcadores 
inflamatórios, a saber, das citocinas IL-6 e TNFα por meio do método imunoenzimático 
“ELISA” (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay). As análises de IL-6 e TNFα foram 
realizadas no Laboratório de Imunogerontologia da Universidade Católica de Brasília. 
 A análise dos dados foi realizada através da estatística descritiva, utilizando-se os 
procedimentos de média e desvio padrão. A normalidade da distribuição dos dados foi 
verificada utilizando-se o teste de Kolmogorov-Smirnov. A correlação de Spearman foi 
adotada para examinar a relação entre a força de preensão manual e os marcadores 
inflamatórios. As análises foram conduzidas no Software Statistical Package for Social 
Sciences (SPSS) for Windows versão 18.0 e o nível de significância adotado foi de P < 0,05. 
 
Resultados 
 
 A tabela 1 apresenta as caraterísticas descritivas da amostra estudada. 
 
Tabela 1. Características descritivas da amostra (N=128). 
Idade (anos) 67,18 ± 5,95 
Massa corporal (kg) 64,04 ± 11,30 
Estatura (cm) 155,0 ± 0,06 
 
 A tabela 2 apresenta os resultados concernentes à correlação realizada. Como 
observado na tabela, não houve associação significante entre a força muscular e as 
citocinas pró-inflamatórias na população estudada. 
 
Tabela 2. Correlação entre força muscular, IL-6 e TNFα. 
 Força 
 rs p 
Força - - 
IL-6 -0,12 0,08 
TNFα 0,04 0,32 
 
 
 
Discussão 
 
 Os achados do presente trabalho não apontaram correlação significante entre a força 
muscular de preensão manual e os marcadores de inflamação analisados. 
 Resultados contrários foram observados por Schrager e colaboradores (2007). Estes 
autores relataram que quanto maiores as concentrações de IL-6, menor é a força de 
preensão manual. Com base nesses resultados, os autores sugerem, ainda, que as citocinas 
pró-inflamatórias contribuem para o processo que leva à diminuição da mobilidade. Visser et. 
al. (2002) observaram que concentrações maiores de IL-6 e TNFα são associadas com 
baixa massa e força muscular isocinética e de preensão manual em 3.075 idosos entre 70 e 
79 anos de idade de ambos os sexos. Adicionalmente, Oliveira et. al. (2008) ao avaliarem 
mulheres idosas da comunidade de Belo Horizonte, Brasil, encontraram resultados similares 
no que pertine à força muscular isocinética e IL-6. Em adição, uma revisão sistemática 
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realizada por Cooper (2010) apontou a força de preensão manual como instrumento capaz 
de predizer a mortalidadeem indivíduos idosos. 
 Atualmente, deve-se incluir a força para o diagnóstico da sarcopenia (CRUZ-
JENTOFT et al, 2010). A análise da força pode ser realizada por diferentes métodos. 
Segundo Laurentani et al (2003), a força de preensão manual é um marcador clínico da 
mobilidade e bom preditor de massa livre de gordura. 
 Fleck e Kraemer (2006) destacam a importância da força muscular para as 
capacidades funcionais nos idosos. Segundo os mesmos autores, a fraqueza dos músculos 
pode avançar até que uma pessoa idosa não possa realizar as atividades comuns da vida 
diária, tais como as tarefas domésticas, levantar-se de uma cadeira, varrer o seu lar ou jogar 
o lixo fora. Com isso, há a perda da independência funcional do individuo. 
 A inflamação se relaciona com incapacidade física, obesidade e composição corporal. 
Nesse sentido, as citocinas produzidas por adipócitos ou por macrófagos infiltrados no tecido 
adiposo podem ter efeitos diretos na função física por acelerar as mudanças na composição 
corporal típicas do envelhecimento, que são aumento de massa gorda e perda de massa 
livre de gordura, que, por sua vez, tem relação com a perda de força (CESARI et. al. 2005). 
No entanto, o presente estudo não observou associação entre a força muscular e os 
marcadores de inflamação. 
 As limitações do presente trabalho devem ser apontadas. Primeiramente, por se tratar 
de uma análise transversal, nenhuma relação de causa e efeito pode ser realizada. Além 
disso, a faixa de idade das voluntárias selecionadas foi deveras grande (60 a 85 anos). Por 
fim, foram selecionadas idosas ativas e sedentárias na amostra, o que pode ter influenciado 
os resultados do estudo, uma vez que, de acordo com Powers e Howley (2000) os idosos, 
assim como os jovens, apresentam uma especificidade e capacidade de adaptação ao 
exercício físico, seja ele de força ou de endurance. Em outras palavras, apesar de o nível de 
atividade física tender a declinar com o envelhecimento, idosos fisicamente ativos pode 
responder positivamente ao treinamento e apresentar níveis de força significantemente 
maiores do que seus pares sedentários. 
 
Conclusão 
 
 Com base nos resultados do presente estudo, pode-se concluir que não há 
associação entre força de preensão manual e as citocinas IL-6 e TNFα na população 
estudada. 
 Todavia, devido às limitações do presente trabalho e aos resultados controversos 
reportados na literatura, estudos adicionais são necessários para melhor elucidar o tema. 
 
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COMPARAÇÃO DO ESTRESSE EM CRIANÇAS DE 8 A 15 ANOS PRATICANTES DE 
FUTSAL 
 
ARAÚJO, S.R.1, SOARES, U.R.2, OLIVEIRA, J.F.A.S.2, PUSSIELDI, G.A.1 
 
1 - Universidade Federal de Viçosa, Campus Florestal, Florestal, Minas Gerais – Brasil 
2 – Universidade de Itaúna – Itaúna, Minas Gerais - Brasil 
samuel.ribeiro@ufv.br 
 
RESUMO: O futebol de salão, introduzido no Brasil por volta de 1940, experimentou rápida 
expansão, e hoje é jogado em todos os continentes. O ensino do futsal deve ser feito pelo 
professor de Educação Física, o desenvolvimento no trabalho de iniciação técnica objetiva a 
formação de movimentos de base dos gestos técnicos. Jogos situacionais. Este estudo 
objetivou compreender e identificar os fatores de estresse que incidem sobre crianças de 8 a 
15 anos na prática de futsal e analisar os fatores estressantes, suas consequências 
fisiológicas, psicológicas e sociais em crianças de 8 a 15 anos na prática de futsal, tentando 
identificar as consequências do estresse no desempenho das crianças que praticam futsal. A 
amostra foi composta por 65 meninos com faixa etária entre 8 e 15 anos praticantes 
regulares da modalidade futsal que treinam em uma escola de futsal da cidade de Itaúna / 
MG. Foram utilizados dois questionários, o Questionário de Estresse Psíquico Pré-
competitivo no Futsal para crianças de 8 a 15 anos, adaptado de Chagas (1995) para 
crianças de 8/15 anos e o Teste de Ansiedade Pré-Competitiva para crianças de 8 a 15 
anos, adaptado de Chagas (1995). A análise dos dados foi realizada através do pacote 
estatístico Graphic Prism 3.0 com análise de variância não paramétrica com o Kruskal-Wallis 
test e post Hoc de Comparação Múltipla de Dunn‟s test com p≤0,05. Na avaliação dos 
resultados do Questionário adaptado de Chagas verificou-se que os fatores de estresse 
significantes foram mais acentuados entre os alunos de 8 a 9 anos em quatro questões do 
questionário. No questionário de Teste de ansiedade foi encontrada diferença significativa 
entre as idades 8 e 9 anos quando comparadas com as idades 12 e 13 anos em duas 
questões. Concluímos queo conhecimento dos fatores motivacionais na prática do futsal 
seja condizente para o desenvolvimento de um trabalho consciente e adequado para o 
esporte. 
PALAVRAS-CHAVE: Futsal, Estresse, Ansiedade, Crianças 
 
ABSTRACT: The indoor soccer, introduced in Brazil around 1940, experienced rapid 
expansion, and today is played on all continents. The teaching of reading must be done by 
physical education teacher, the workplace development objective technical training initiation 
of basic movements of technical gestures. This study aims to understand and identify the 
stress factors which focus on children from 8 to 15 years in the practice of futsal and analyze 
the stress factors, its physiological, psychological and social consequences in children aged 
8 to 15 years in the practice of futsal, trying to identify the consequences of stress on 
performance of children who play futsal. The sample was composed by 65 boys aged 
between 8 and 15 years regular practitioners futsal training mode in a futsal School of the city 
of Itaúna-MG. two questionnaires were used, the Questionnaire of stress factors for Stress 
for Children who play Futsal, adapted from Chagas (1995) for children from 8/15 years and 
Anxiety Test to children adapted from Chagas (1995). Data analysis was performed using the 
statistical package Graphic Prism 3.0 with nonparametric variance analysis with the Kruskal-
Wallis test and post Hoc Dunn's multiple comparison test with p ≤ 0.05. On the evaluation of 
the results of the questionnaire adapted from Chagas was found that significant stress factors 
were more pronounced between students from 8 to 9 years in four issues of the 
questionnaire. In the Anxiety Test significant difference was found between ages 8 and 9 
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years when compared with ages 12 and 13 years on two issues. We concluded that the 
knowledge of motivational factors in the practice of futsal is conducive to the development of 
a conscious work and suitable for the sport. 
KEY-WORDS: Futsal, Stress, Anxiety, Children. 
 
INTRODUÇÃO 
O futebol de salão, introduzido no Brasil por volta de 1940, experimentou rápida expansão 
em todo o Brasil, e hoje é jogado em todos os continentes. O Futsal, surgiu da fusão entre o 
futebol de salão e o futebol de cinco, na década de 80, (SANTANA, 2002), quanto a seu 
local de origem há controvérsias, autores como Voser (2003) defendem que o futebol de 
salão nasceu nos anos 30 e foi criado na Associação Cristã de Moços de Montevidéu, 
Tenroller (2004, 2006) explica que autores como Figueiredo e Teixeira Junior (1996) que 
defendem a origem do esporte no Brasil, justificando sua afirmação na rápida disseminação 
que o esporte teve pela ACM (Associação Cristã de Moços) de São Paulo. 
Voser (2004) afirma que o futsal é um esporte com de grande número de adeptos no país. 
Tendo como destaque no mundo além do Brasil, o Paraguai, Austrália, Espanha, Portugal, 
Itália e Rússia. Essa afirmativa com certeza inclui em seus dados de base escolinhas de 
futsal e dentro deste tema surge a preocupação quanto a especialização esportiva precoce. 
O ensino do futsal deve ser feito pelo professor de Educação Física, o desenvolvimento no 
trabalho de iniciação técnica objetiva a formação de movimentos de base dos gestos 
técnicos. Jogos situacionais. Como fica expresso no trabalho de PÉREZ MORALES, 
GRECO, (2007) com crianças de 10 a 12 anos que diz que métodos de E-A-T (ensino-
aprendizagem-treinamento) que se baseiam em metodologias tradicionais não se 
apresentam como alternativas interessantes para a iniciação nos esportes, pois estas não 
possibilitam o necessário conhecimento tático tais métodos teriam como base a reprodução 
de um modelo ideal de movimento, deixando pouco tempo para o jogo e as atividades mais 
lúdicas que propiciam um aprendizado incidental importante para a melhoria do 
conhecimento tático. Segundo eles sucesso se converte em fator motivacional para os 
participantes. 
A partir de uma revisão bibliográfica feita por RAMOS e NEVES, (2008) concluem que existe 
uma divisão etária orientando a iniciação esportiva da criança. Deixam claro que uma fase 
antecedendo a outra – a geral antecede a especializada. 
Os autores afirmam também que na iniciação não se enfatiza a competição, nem o 
rendimento e nem o utiliza como forma de avaliação. Mostram que com a classificação por 
idade é uma forma de o professor respeitar o aluno a um nível biológico, intelectual, social e 
emocional. 
Do contrário quando adota-se uma mentalidade imediatista, fomentando o rendimento 
podem acarretar as crianças níveis altos de estresse, ansiedade e frustração devido ao 
somatório das desilusões em competições e o abandono da infância ( VOSER, 2003). 
Os fatores psicológicos podem interferir no desempenho, independentemente do grau de 
preparação física. De modo geral existem aspectos psicológicos que podem influenciar 
sobre o desempenho das crianças no futsal, entre eles podem ser citados: ansiedade, 
atenção, motivação, agressividade, concentração e o estresse (DE ROSE JUNIOR et al., 
2004). 
O estresse é definido por Oliveira (2006) como um estado que se instaura 
independentemente do significado psicológico da situação que o desencadeou, ou seja, 
cada vez que se está frente a um estímulo o organismo entra em um estado de prontidão, 
todo organismo fica alerta, a homeostase é quebrada. Bauer (2002) complementa 
ressaltando os estressores biológicos que seriam subir escadas, correr uma maratona, 
sofrer mudanças de temperatura e etc. E como estressores psicológicos brigar com o 
cônjuge, falar em público, fazer exames na escola, vivenciar luto, mudar de residência. 
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OBJETIVOS 
Este estudo objetiva compreender e identificar os fatores de estresse que incidem sobre 
crianças de 8 a 15 anos na prática de futsal e analisar os fatores estressantes, suas 
consequências fisiológicas, psicológicas e sociais em crianças de 8 a 15 anos na prática de 
futsal, tentando identificar as consequências do estresse no desempenho das crianças que 
praticam futsal. 
 
METODOLOGIA 
Amostra 
 A amostra foi composta por 65 meninos com faixa etária entre 8 e 15 anos praticantes 
regulares da modalidade futsal que treinam em uma escola de futsal da cidade de Itaúna / 
MG, divididas em quatro grupos de distintas faixas etárias: 8 e 9 anos, 10 e 11 anos, 12 e 13 
anos e 14 e 15 anos. No grupo de 8 e 9 anos participaram 19 crianças, para o grupo 10 e 11 
anos participaram 18 crianças, e para os grupos 12 e 13 anos e 14 e 15 anos participaram 
14 meninos. 
 
Instrumentos 
Foram utilizados dois questionários adaptados para a faixa etária do estudo, o Questionário 
de Estresse Psíquico Pré-competitivo no Futsal para crianças de 8 a 15 anos, adaptado de 
Chagas (1995) para crianças de 8/15 anos que usa uma escala tipo Lickert que vai de +3 a -
3 sendo a seguinte distribuição: +3 = Influencia muitíssimo; +2 =Influencia pouco; 
+1=Influencia moderada; 0=nada; -3= Influência bastante ; -2= Influencia muito ; -1= 
Influencia pouco; e o Teste de Ansiedade Pré-Competitiva para crianças de 8 a 15 anos, 
adaptado de Chagas (1995), que também usa uma escala tipo Lickert, sendo assim 
discriminado: 0 = nada; 1 = um pouco; 2 = moderado; 3 = bastante. 
O questionário de Estresse Psíquico foi aplicado durante os treinos e o Teste de Ansiedade 
Pré-competitiva antes de uma competição. 
 
Procedimentos Éticos 
 Este estudo foi realizado dentro das normas estabelecidas pelo Conselho

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