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Avaliação do Complexo Adônis em atletas de culturismo

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See	discussions,	stats,	and	author	profiles	for	this	publication	at:	https://www.researchgate.net/publication/307907419
Avaliação	do	Complexo	Adônis	em	atletas	de
culturismo
Article	·	January	2016
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Some	of	the	authors	of	this	publication	are	also	working	on	these	related	projects:
treinamento	de	força	View	project
Paula	Matias	Soares
Universidade	Estadual	do	Ceará
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All	content	following	this	page	was	uploaded	by	Paula	Matias	Soares	on	08	September	2016.
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Revista ENAF Science Volume 11, número 1, Junho de 2016 - ISSN: 1809-2926 
Órgão de divulgação científica 
 
 
Página 1 
 
 
 
 
VOLUME 11 - NÚMERO 01 - 2016 - MAGAZINE 
Revista ENAF Science Volume 11, número 1, Junho de 2016 - ISSN: 1809-2926 
Órgão de divulgação científica 
 
 
Página 2 
 
 
 
 
 
É com grande satisfação que, no trigésimo ano de realização do Encontro Nacional de 
Atividade Física - ENAF, publicamos a Revista on-line ENAF SCIENCE. Tal publicação pode ser 
traduzida como uma forma de agradecimento e retribuição a todos aqueles que, direta ou 
indiretamente, contribuíram para o desenvolvimento e aperfeiçoamento desse evento que 
integra o universo da atividade física e da saúde. 
 
No decorrer desses anos acreditamos ter participado da formação de milhares de 
acadêmicos e profissionais da área de educação física, fisioterapia, nutrição, enfermagem, 
turismo e pedagogia. A partir de 2004 passamos a realizar o Congresso Científico vinculado 
ao ENAF, dando mais um passo na construção dos saberes que unem formação e produção. 
 
E a partir de 2006 pela Revista on-line ENAF SCIENCE. Esperamos que essa publicação 
enriqueça nossa área de ação. Nesta edição, estão presentes todos os trabalhos 
apresentados no Congresso Científico, seja sob forma de artigo completo ou como resumo 
na forma de pôster. 
 
Esperamos que este seja a continuação dos passos que pretendemos empreender na busca 
por um novo viés de conhecimento, fazendo com que o ENAF siga seu caminho mais 
essencial: participar da construção de uma ciência da atividade física. 
 
Fale Conosco: Tel.: (35) 3219-7850 
Congressocientifico@enaf.com.br 
www.enaf.com.br 
 
Os artigos publicados são de inteira responsabilidade dos respectivos autores, não sendo atribuível ao ENAF 
nenhuma forma de competência legal sobre os mesmos. 
 
 
Coordenação: 
Prof. Dr. Marcelo Callegari Zanetti 
Professor Titular dos Cursos de Graduação em Educação Física, Nutrição e Psicologia da UNIP - S. J. Rio Pardo - SP. 
Professor do Curso de Graduação em Educação Física e do Programa de Pós-Graduação em Educação Física (Mestrado e Doutorado)/USTJ - SP. 
LATTES: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4716434P8 
mailto:Congressocientifico@enaf.com.br
http://www.enaf.com.br/
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4716434P8
Revista ENAF Science Volume 11, número 1, Junho de 2016 - ISSN: 1809-2926 
Órgão de divulgação científica 
 
 
Página 3 
 
 
 
ÍNDICE 
(Dica: clique no titulo abaixo para acessar a página do trabalho) 
ARTIGOS 
A DANÇA ESCOLAR COMO CONTRIBUIÇÃO NO APRIMORAMENTO DO DOMÍNIO DA 
CORPOREIDADE ............................................................................................................................ 6 
ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DE LESÕES EM ALUNOS DE ACADEMIA DE GINÁSTICA DO 
BAIRRO SANTA RITA ZONA SUL DO MUNICÍPIO DE MACAPÁ AP. ......................................... 14 
WHEY PROTEIN A SOLUÇÃO PARA A OBESIDADE? ............................................................... 24 
ALONGAMENTO ANTES OU APÓS MUSCULAÇÃO: OS PRÓS E CONTRAS ........................... 32 
ESPESSURA DO MÚSCULO ADUTOR DO POLEGAR COMO PREDITOR DO ESTADO 
NUTRICIONAL ............................................................................................................................... 38 
CONHECIMENTO SOBRE O ESTADO DE HIDRATAÇÃO EM PRATICANTES DE 
MUSCULAÇÃO DA CIDADE DE MACEIÓ .................................................................................... 44 
ATUAÇÃO DO EPOC VISANDO O EMAGRECIMENTO: UMA REVISÃO DE LITERATURA ...... 52 
A INTERVENÇÃO DO EXERCÍCIO FÍSICO FUNCIONAL EM IDOSOS HIPERTENSOS ............ 61 
O PERFIL DOS PRATICANTES DE TREINAMENTO FUNCIONAL NA MODALIDADE CIRCUITO 
NA AREIA EM PARINTINS-AM. .................................................................................................... 73 
O TREINAMENTO FUNCIONAL APLICADO NA MUSCULAÇÃO CONVENCIONAL ................... 80 
LEI DE INCENTIVO COMO INSTRUMENTO DE ACESSO DEMOCRÁTICO AO ESPORTE ...... 86 
ANÁLISE QUALITATIVA DA COMPARAÇÃO ENTRE OS ÂNGULOS DE CINCO MOVIMENTOS 
NO MOMENTO DA PEDALADA. ................................................................................................... 94 
TREINAMENTO RESISTIDO E CICLO MENSTRUAL ................................................................ 100 
EFEITOS DO EXERCÍCIO AERÓBIO E DO TREINAMENTO DE FORÇA NO DIABETES 
MELLITUS TIPO II: UMA REVISÃO DE LITERATURA ............................................................... 105 
ANÁLISE SOBRE AS INFLUENCIA DA NATAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO AFETIVO- SOCIAL 
DE ALUNOS DO 5º ANO DA ESCOLA CEJE NO MUNICÍPIO DE BOA VISTA-RR ................... 113 
ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE O ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO DE 
JOVENS E ADULTOS ................................................................................................................. 119 
EXERCÍCIOS FÍSICOS COMO TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO PARA 
OSTEOARTRITE DE JOELHO .................................................................................................... 125 
ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA E RISCOS DE DOENÇAS CORONARIANAS DO EFETIVO 
POLICIAL DA 25ª CICOM ATRAVÉS DA RELAÇÃO CINTURA– QUADRIL ............................. 131 
AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR NO PRÉ-TREINO DE PRATICANTES DE 
TREINAMENO FUNCIONAL ....................................................................................................... 138 
TREINAMENTO DE FORÇA E ATIVIDADE DE VIDA DIÁRIAS-AVDS EM IDOSOS ................. 145 
A PRÉ-EXAUSTAO E SUA CORRELAÇÃO COM A FORÇA E HIPERTROFIA MUSCULAR: UMA 
REVISÃO CRÍTICA ...................................................................................................................... 161 
EXERCÍCIOS RESISTIDOS E IDOSOS: TENDÊNCIAS DO TREINAMENTO DE FORÇA, UMA 
REVISÃO. .................................................................................................................................... 174 
Revista ENAF Science Volume 11, número 1, Junho de 2016 - ISSN: 1809-2926 
Órgão de divulgação científica 
 
 
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O TREINAMENTO DE FORÇA COMO CONTRIBUIÇÃO PARA UM EMAGRECIMENTO 
SAUDÁVEL: UMA REVISÃO DA LITERATURA .......................................................................... 181 
A CONTRIBUIÇÃO DA MUSCULAÇÃO NA REDUÇÃO DE GORDURACORPORAL ................ 188 
MOTIVAÇÕES DOS PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO DE UMA ACADEMIA EM CANINDÉ-CE196 
AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL E PERFIL ALIMENTAR EM FUTEBOLISTAS 
AMADORES ................................................................................................................................ 206 
BENEFÍCIOS DA PRATICA DA HIDROGINÁSTICA PARA GESTANTES ................................... 214 
MOTIVOS DA PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO EM UMA ACADEMIA PARA MULHERES NA 
CIDADE DE LIMOEIRO DO NORTE - CEARÁ ............................................................................ 220 
AVALIAÇÃO DO COMPLEXO ADÔNIS EM ATLETAS DE CULTURISMO ................................ 232 
CORRELAÇÃO ENTRE AS CAPACIDADES FÍSICAS DE FORÇA, RESISTÊNCIA E 
FLEXIBILIDADE E O DESEMPENHO NA SEQUÊNCIA DE ENSINO DA CAPOEIRA REGIONAL.238 
MOTIVAÇÃO PARA CORREDORES DE RUA ............................................................................ 243 
A PRATICA DA DANÇA NOS ESPAÇOS DAS ACADEMIAS OU ESTÚDIOS E OS BENEFÍCIOS 
GERADOS AOS PRATICANTES. ............................................................................................... 250 
EFICÁCIA DO TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE EM MULHERES 
MANTENDO SUA ROTINA DE VIDA DIÁRIA ........................................................................... 256 
REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA DE ABORDAGEM QUALITATIVA NOS ARTIGOS 
VIRTUAIS QUE TRATAM DOS JOGOS, BRINQUEDO E BRINCADEIRAS NO ÂMBITO DA 
EDUCAÇÃO FISICA ESCOLAR PUBLICADOS ENTRE ANOS DE 2010-2014NO BULLETIN 
FIEP. ............................................................................................................................................ 263 
AS VANTAGENS DO TREINAMENTO FUNCIONAL PARA O EMAGRECIMENTO ................... 269 
O DESINTERESSE DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO PELAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA276 
IMPORTÂNCIA DO AGACHAMENTO NA GESTAÇÃO .............................................................. 283 
PROGRAMAS INDIVIDUAIS DE TREINAMENTO DE FORÇA E A INSERÇÃO DO PERSONAL 
TRAINER: ALGUNS APONTAMENTOS SOBRE A COMPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO PARA OS 
TRABALHOS OFERTADOS ........................................................................................................ 291 
MUSCULAÇÃO PARA A TERCEIRA IDADE UM ALIADO NA PREVENÇÃO DE QUEDAS....... 299 
PAPEL DA LEPTINA, INSULINA E GRELINA NO CONTROLE DO PESO CORPORAL ........... 305 
BENEFÍCIOS DA MUSCULAÇÃO PARA PORTADORESDE HÉRNIA DE DISCO ..................... 312 
ESTUDO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSAS PRATICANTES DE BODY VIVE 
ATRAVÉS DA TAXONOMIA DE GENTILE.................................................................................. 319 
AVALIAÇÃO DO PERFIL ALIMENTAR, USO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES E 
CONHECIMENTOS SOBRE NUTRIÇÃO DOS ALUNOS DE UMA ACADEMIA EM IBITINGA – 
SP. ............................................................................................................................................... 324 
AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE FLEXIBILIDADE EM INDIVÍDUOS PRATICANTES DE JIU-JITSU336 
VEGETARIANISMO E EXERCÍCIO FÍSICO: IMPLICAÇÕES PARA O DESEMPENHO E A 
SAÚDE DO ATLETA. ................................................................................................................... 343 
ESTUDO DE CASO SOBRE O EFEITO DO PNF NA RECUPERAÇÃO FUNCIONAL DA 
MARCHA EM PACIENTE ADULTO JOVEM PORTADOR DE ACIDENTE VASCULAR 
CEREBRAL. ................................................................................................................................. 351 
TECNOLOGIA COMO INCENTIVO NA ATIVIDADE FISICA: UTILIZAÇÃO DOS EXERGAMES356 
Revista ENAF Science Volume 11, número 1, Junho de 2016 - ISSN: 1809-2926 
Órgão de divulgação científica 
 
 
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A NATAÇÃO INICIADA PRECOCEMENTE PODE ALTERAR A RESPONSIVIDADE A GLICOSE 
EM ILHOTAS PANCREÁTICAS ISOLADAS................................................................................ 362 
TREINAMENTO CONCORRENTE E SUAS CARACTERÍSTICAS ............................................. 371 
RISCO DO USO INDISCRIMINADO DE ESTEROIDES ANDROGÊNICOS ANABOLIZANTES NA 
HIPERTROFIA MUSCULAR ........................................................................................................ 378 
RESUMOS 
 
ANÁLISE DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E O PERFIL DA COMPOSIÇÃO CORPORAL DOS 
PARTICIPANTES DO PROJETO DE GINASTICA LABORAL DO COLÉGIO TÉCNICO 
INDUSTRIAL DE SANTA MARIA – CTISM ................................................................................. 382 
AUXÍLIO DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O GRUPO DOS IDOSOS ............................................ 383 
BENEFÍCIOS DA GINÁSTICA FUNCIONAL PARA SERVIDORES NUMA ESCOLA NO 
MUNÍCIPIO DE SALINAS: ESTUDO DE CASO ESCOLA ESTADUAL DOUTOR OSVALDO 
PREDILIANO SANT'ANNA .......................................................................................................... 384 
EFEITOS NOS PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO NA SUPLEMENTAÇÃO DE CREATINA. 
UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. ............................................................................................... 385 
UTILIZAÇÃO DO TESTE DE SENTAR E LEVANTAR NA AVALIAÇÃO DE APTIDÃO FÍSICA 
FUNCIONAL EM POPULAÇÕES ESPECÍFICAS ........................................................................ 386 
EFEITOS DA INTERVENÇÃO DO YOGA EM MULHERES MASTECTOMIZADAS. .................. 387 
EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NA REABILITAÇÃO CARDÍACA PÓS-INFARTO. ............... 388 
TREINAMENTO FUNCIONAL COMO FATOR PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE E QUALIDADE 
DE VIDA DOS SERVIDORES DA UNIVERSIDADE FEDEERAL DE RORAIMA (UFRR). .......... 389 
 
Revista ENAF Science Volume 11, número 1, Junho de 2016 - ISSN: 1809-2926 
Órgão de divulgação científica 
 
 
Página 6 
 
 
ARTIGOS 
A DANÇA ESCOLAR COMO CONTRIBUIÇÃO NO APRIMORAMENTO DO DOMÍNIO DA 
CORPOREIDADE 
 
 
 
Liegem Amaral Leal1 
Karina Gomes Cerquinho2 
 
 
 
Resumo 
A Dança como contribuição para melhoria das práticas pedagógicas tradicionais, quais seriam os benefícios 
para os alunos? As indagações nos sugerem a Dança como um tema relevante para a pesquisa, fornecendo 
informações necessárias para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras e atraentes para os 
alunos. Descreve-se a dança escolar como melhoria no aprendizado, favorecendo a comunicação dos 
alunos e os aspectos lúdicos do movimento expressivo, como contribuição no aprimoramento do domínio 
da corporeidade e melhoria do ensino. Esta pesquisa de abordagem quantitativa teve como universo, as 
escolas estaduais da rede pública de ensino, localizadas nas zonas centro sul e centro oeste do município 
de Manaus, Amazonas. Os sujeitos desta pesquisa foram os professores de educação física de ensino 
fundamental e médio. O instrumento de coleta de dados foi o questionário semi estruturado com 
perguntas fechadas. A análise dos dados coletados corroborou em alguma medida com os objetivosda 
pesquisa, quando a maioria dos sujeitos acenaram que a dança pode influir na capacidade de aprendizado 
do aluno e na melhoria das práticas pedagógicas do professor de educação física. 
Palavras-chave: Dança escolar, corporeidade, professores de educação física. 
 
 
 
Abstract 
The Dance as contribution to improvement the traditional pedagogic practices, which would the benefits, 
be for the students? The inquiries suggest us the Dance as an important theme for our research, supplying 
necessary information for the development of innovative and attractive pedagogic practices for the 
students. Described the school dance as improvement in the learning and favoring the students' 
communication and the aspects join of the expressive movement. The school dance as contribution in the 
improvement of the domain of the corporaty and improvement of the teaching. It is research of 
quantitative approach had universe of the research, the state schools of the public net of teaching, located 
in the west center and south center zone from province of Manaus, Amazonas. The subjects of this 
research were the physical education teachers, in the modality of fundamental and medium teaching. The 
instrument of collection of data used was questionnaires semi structured with closed questions. The 
research is concluded and ten physical education teachers were interviewed. The analysis of the collected 
data corroborated in some measure with the objectives of the research, when most of the subjects waived 
that the dance can influence on the capacity of the student's learning and in the improvement of the 
physical education teacher's pedagogic practices. 
Keywords: School dance, corporaty, teachers of physical education. 
 
 
1
 Centro Universitário Luterano de Manaus/Educação Física/Discente, liegem_leal@hotmail.com 
2
 Centro Universitário Luterano de Manaus/Educação Física/Orientadora, kgcerquinho@yahoo.com.br 
 
Revista ENAF Science Volume 11, número 1, Junho de 2016 - ISSN: 1809-2926 
Órgão de divulgação científica 
 
 
Página 7 
 
 
INTRODUÇÃO 
O presente artigo vem apresentar a dança escolar como uma das ferramentas de trabalho que o 
profissional de educação física pode utilizar em suas aulas. A dança escolar serve como contribuição no 
aprimoramento do domínio da corporeidade, melhoria do ensino e aprendizagem dos alunos. 
A atividade física desenvolvida no ambiente escolar, na maioria das vezes, por sua formalidade não é uma 
prática atrativa para os alunos. A inexperiência do professorado aliada ao comodismo da insatisfação 
profissional reforça práticas pedagógicas tradicionais e alienantes. Se tivéssemos uma atividade comum a 
todo ser humano e que não exigisse esta sistematização exacerbada, sendo do mesmo modo, garantidos 
os benefícios à saúde e ao bem estar psicossocial do praticante, teríamos práticas pedagógicas mais 
atrativas para os alunos e professores? Se adotássemos a Dança como uma contribuição para melhoria das 
práticas pedagógicas tradicionais. Quais seriam os benefícios para os professores? As indagações antes 
referidas nos sugerem a Dança como um tema relevante para esta pesquisa que poderá nos fornecer 
informações necessárias, em certa medida, para o desenvolvimento futuro de práticas pedagógicas 
inovadoras e mais atraentes para os alunos. 
Avançando desta maneira para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem dos profissionais de 
educação física. Quais seriam os benefícios que a dança escolar proporcionaria aos professores de 
educação física que buscam a prática de dança como meio de melhorar as atividades físicas? 
Utiliza-se a dança como instrumento lúdico para desenvolver a corporeidade dos alunos no ambiente 
escolar, como melhoria no aprendizado, favorecendo a comunicação dos alunos e os aspectos lúdicos do 
movimento expressivo. Identifica-se a dança como ferramenta facilitadora do processo ensino-
aprendizagem, relacionado a pratica da Educação Física, como forma de atividade expressiva do 
movimento corporal, desenvolvendo ritmo que combine a ação de diversos grupos musculares com 
eficiência facilitando a prática baseado no trabalho psicomotor são alguns dos objetivos que nos ajudarão 
ao desenvolvimento de ações que nos leve, em alguma medida, as respostas necessárias para o problema 
de pesquisa. 
Esta pesquisa de abordagem quantitativa teve como finalidade se levantar hábitos dos professores de 
educação física referentes à utilização da dança como prática escolar nas aulas de educação física. 
HISTÓRICO DA DANÇA 
Na Antigüidade, a humanidade já tinha na expressão corporal, através da dança, uma forma de se 
comunicar. Encontramos influências culturais dos países onde são dançados e de onde são originários os 
ritmos. Cada cultura transporta seus conteúdos às mais diferentes áreas, dentre estas, as danças absorvem 
grande parte desta transferência, pois sempre foi de grande importância nas sociedades através dos 
tempos, seja como uma forma de expressão artística, como objeto de culto aos deuses ou como simples 
entretenimento. No entanto em tempos mais remotos o sentido da dança tinha um caráter místico, pois 
era muito difundida em ritos religiosos e raramente era dançada em festas comemorativas. 
O Renascimento cultural dos séculos XV/XVI trouxe diversas mudanças no campo das artes, cultura, 
política, dentre outras. Dentro deste contexto, a dança também sofreu profundas alterações que já vinham 
se arrastando através dos anos. Nesta época a dança começou a ter um sentido social, isto é, agora era 
dançada em festas pela nobreza apenas como entretenimento e como recreação (HAAS, p. 20, 2003). 
Desde então a dança social foi se transformando e aos poucos se tornou acessível às camadas menos 
privilegiadas da sociedade que já desenvolviam outro tipo de dança: as danças populares; que, 
inevitavelmente, com estas alterações de comportamento foram se unindo às danças sociais, dando 
origem assim a uma nova vertente da música, dançada por casais, que mais tarde seria denominada 
Danças de Salão. 
A dança, conjugada como produto e fator da cultura humana, estampa, portando, desde seus tempos 
primitivos até a atualidade, uma linguagem corporal moldurada e inserida sob a influência dos contextos 
econômicos, sociais, políticos, religiosos e econômicos, presentes no desenrolar de regimes histórico-
sociais, evocando suas necessidades, crenças, tradições, convenções, rebeldias na sua natureza artístico-
cultural. 
AS CARACTERISTICAS DA DANÇA NA AMÉRICA LATINA 
Revista ENAF Science Volume 11, número 1, Junho de 2016 - ISSN: 1809-2926 
Órgão de divulgação científica 
 
 
Página 8 
 
 
A América Central não foi influenciada somente pela mistura de culturas depois da colonização e 
importação dos escravos, mas também por todas as culturas crioulas que se desenvolveram 
posteriormente, desde Cuba até o Chile. O México, com sua rica variedade cultural transformou-se na mãe 
adotiva e trampolim de uma das danças latinas mais conhecidas: comando. Quando os franceses invadiram 
o México entre 1861 e 1867, grupos indígenas fugiram para as montanhas. Ocasionalmente retornavam 
para espiar os franceses e uma das coisas que mais lhes chamavam a atenção eram as danças tradicionais 
como as valsas, a polca, a mazurca. 
A dança que no México recebeu o nome de Chilena (por ter vindo diretamente do Chile por meio do 
comércio marítimo) se conhece em outras áreas da América Central e da América do Sul como cueca ou 
zamacueca. É uma dança, conhecida desde época da colonização espanhola, que se executa ao som de 
uma música de violão bastante rítmica. O casal afasta-se, se segue e se ultrapassam, girando um ao redor 
do outro (SOTER, 2001). 
As comunidades negras que vivem nas costas caribenhas da América Central têm os nomes genéricos de 
garifunas ou caribes negros. Começaram chamando-se a si mesmos de garinagu. Durante os três últimos 
séculos, apesar dos inúmeros fluxos de migrações e de suarelação com os ingleses, franceses e espanhóis, 
preservaram grande parte da cultura das suas principais ramas de ascendência: os indígenas caribenhos e 
os escravos africanos. Em 1635, dois barcos espanhóis carregados de escravos naufragaram perto da ilha 
de San Vicente, no norte da Venezuela. Os negros escaparam e foram acolhidos pelos índios da ilha. Desta 
mestiçagem nasceram os garinagu (depois chamados de garifunas) que permaneceram em San Vicente até 
que, em 1795, os ingleses os fizeram prisioneiros e os transportaram, em companhia de outros escravos 
negros. 
AS DANÇAS BRASILEIRAS 
A estrela das danças brasileiras é sem nenhuma dúvida o samba e as suas variantes. Porém, no Brasil 
existiram muitos outros ritmos que foram essenciais para as músicas de dança em todo o mundo, como o 
maxixe ou a lambada. 
No descobrimento em 1500, só existiam indígenas no Brasil. Com o passar dos séculos foi colonizado pelos 
portugueses que introduziram os escravos africanos. Dessa mistura de culturas resultou toda a variedade 
de ritmos e danças brasileiras. Outras culturas influenciaram em menor escala, como a holandesa, a 
francesa, a italiana ou a alemã. 
Foi da fusão dos ritmos africanos com a música e dança européia que surgiram os principais gêneros 
musicais e danças brasileiras, como o lundu, o maxixe e o samba de gafieira. Umbigada, o início: Dança 
originária de Angola e do Congo, trazida pelos escravos, é uma das danças mais antigas executadas no 
Brasil (GARIBA, 2002). 
É realizada, ao ritmo do batuque africano, formando um círculo de participantes em volta dos dançarinos 
solistas. Os dançarinos executam uma coreografia sensual e ao convidar o próximo dançarinos para entrar 
no circulo, o faz tocando seu umbigo no dele. Lundu: Dança de origem Banto também da Angola e do 
Congo, descrita como licenciosa e indecente, surge como canção solista brasileira no final do século XVII, 
tornando-se o primeiro grande fruto da fusão cultural brasileira. Em 1792 são publicados os primeiros 
títulos. No século XIX é tocada e dançada em salões de diversos níveis sociais, tornando-se um gênero 
musical executado por brancos e negros, sem distinção racial. 
Podemos mencionar também as outras danças típicas do Brasil que são elas: O bumba-meu-boi, o frevo, 
xote, o xaxado, a ciranda, forró, pagode, brega, axé, a quadrilha e muitas outras, mas que tem em todo o 
nosso país em regiões diferentes do Brasil. 
DANÇA ESCOLAR 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9493/96 (LDB) tornou o ensino da arte e educação física 
componente curricular obrigatório e os Parâmetros Curriculares Nacionais, (BRASIL, 1997), passaram a 
incluir a dança como conteúdo curricular. A dança e a sociedade estão sempre imbricadas. Não há como 
falar da dança sem percorrer a grandeza de sua trajetória ao longo dos anos, nem deixar de falar do 
homem, da sua corporeidade e necessidades. Pereira, p.61, 2001, ajuda na busca por um conceito de 
dança escolar: 
(...) a dança é um conteúdo fundamental a ser trabalhado na escola: com ela, podem-se levar os alunos a conhecerem a si 
próprios e/com os outros; a explorarem o mundo da emoção e da imaginação; a criarem; a explorarem novos sentidos, 
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movimentos livres. Verifica-se assim, as infinitas possibilidades de trabalho do/para o aluno com sua corporeidade por meio 
dessa atividade. 
Uma das atividades físicas mais significativas para o homem antigo foi à dança. Utilizada como forma de 
exibir suas qualidades físicas e de expressar os seus sentimentos, era praticada por todos os povos, desde 
o paleolítico superior (60.000 a.C.). De acordo com o autor Nanni (2003, p.7), a dança tanto tinha 
características lúdicas como ritualísticas, em que havia manifestações de alegria pela caça e pesca ou 
dramatizações pelos nascimentos e funerais. 
No Brasil e no mundo a dança vem ganhando cada vez mais espaço pelos benefícios comprovados que 
para Gariba (2002), vão desde a melhora da auto-estima, passando pelo combate ao estresse, depressão, 
até o enriquecimento das relações interpessoais. A importância e o significado da Educação Física implica 
em reflexões sobre seus paradigmas, pois se vive numa sociedade dinâmica e entende-se que essa área 
deve contemplar múltiplos conhecimentos produzidos e usufruídos por esta sociedade, a respeito do 
corpo, assim como afirma Pinheiro (2004, p.32): 
A Educação Física desenvolvida de forma consciente, respeitando as diferenças (“...), ou seja, as individualidades de cada um e 
não dicotômica o ser humano, não separando o corpo físico do mental, entendo que ambos funcionam de modo integral”. 
 
Na dança escolar, o que pretende se relacionado como pratica de movimentos rítmicos ajudando o aluno a 
desenvolver-se através das expressões corporais, durante as aulas de educação física. Segundo Ferreira 
(2005), os exercícios repetitivos e exercícios naturais, ou seja, repetição de exercícios inspirados nos 
movimentos naturais que obedecem à estrutura do corpo. Corroboramos com o conceito de dança 
explicitado por Verderi (1998): 
Considera-se a Dança uma expressão representativa de diversos aspectos da vida do homem; portanto, uma aula de Dança na 
escola permite ao professor conhecer melhor o seu aluno, ou seja, saber suas preferências sobre o que gosta de brincar, de 
cantar, de ouvir; discutir suas experiências; fazer fluir sua imaginação e verificar a influência dela na realidade e nas atitudes da 
criança. 
 
A dança então pode ser uma ferramenta preciosa para o indivíduo lidar com suas necessidades, desejos, 
expectativas e também servir como instrumento para seu desenvolvimento individual e social. Assim 
vivemos em um mundo repleto de variedades, aspectos consumistas, e informações globalizadas, as quais 
os adolescentes por estarem em processo de construção da personalidade, encontram - se também em 
conflitos na aparência e tornando-se por vezes pessoas, insatisfeitas, rebeldes e desmotivadas para até 
mesmo buscar uma atividade física que lhe dêem prazer. 
CONCEITO DE CORPOREIDADE 
A dança pode existir como manifestação artística ou como forma de divertimento e/ou cerimônia. Como 
arte, a dança se expressa através dos signos de movimento, com ou sem ligação musical, para um 
determinado público, que ao longo do tempo foi se desvinculado das particularidades do teatro. 
A presença da dança no Brasil enquanto ensino se dá em alguns espaços, como clubes, academias, escolas 
especializadas de dança, algumas escolas particulares enquanto atividades extras curriculares e algumas 
escolas públicas e privadas quando o professor de Educação Física ou de Artes a insere em suas aulas. 
Neste caso, em se sabendo que a dança está presente de alguma forma na Educação Física, é necessário 
refletir sobre a função, o papel da dança na Educação Física. É necessário que haja uma reflexão sobre as 
quais propósitos, finalidades e objetivos deve a dança servir na Educação Física. A corporeidade é animada 
pela alma humana isso dá transcendência pelo nosso corpo; é uma qualificação do corpo; se realiza no 
corpo. Há ainda a considerar a vertente da aprendizagem, onde imagem e prática corporal convergem para 
um objetivo de agregação de valores nos quais o ser humano possui maior possibilidade de explorar seus 
potenciais, sejam eles somático-fisiológicos, psicomotores, intelectivos ou sociais. 
Verderi (2000) considera a educação como evolução e transformação do indivíduo, considerando a dança 
como um contínuo da Educação Física, expressão da corporeidade e considerando o movimento um meio 
para se visualizar a corporeidade dos nossos alunos, a dança na escola deve proporcionar oportunidades 
para que o aluno possa desenvolver todos os seus domínios do comportamento humano e, através de 
diversificações e complexidades, o professor possa contribuir para a formação de estruturas corporais mais 
complexas. 
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Os alunos precisam de uma educação através do corpo. Porém, essa educação que trata da corporeidade 
deve ter como foco central comprovar a nossa existência e importância nesse mundo. Precisa-se ressaltar 
que existimos para que o mundo possa existir também. Uma Educação Física que considere importante 
que os corpos se movimentem se transforme, para que possam transformar as coisas do mundo e, ao 
mesmo tempo, estar organizando e desorganizando sua própria construção e reconstrução. 
Esta interação de acordo com Nanni, apud Gaspari (2002, p.123), é “*...+ imprescindível para que o ser 
humano se torne sujeito de sua práxis no desvelar a sua realidade histórica, através de sua corporeidade.” 
A corporeidade é acima de tudo, uma presença, uma manifestação uma visibilidade, talvez dito com maior 
precisão uma fisionomia. A corporeidade se estende para além dos limites da Física e da Biologia. Ela 
alcança a esfera da consciência e não exclui a possibilidade de transcendência. Podemos afirmar com certa 
segurança que a corporeidade é a condição humana, é o modo de ser do homem (SANTIN, 1993, p. 13). 
MATERIAIS E MÉTODOS 
Esta pesquisa teve uma abordagem quantitativa, o universo da pesquisa foram as escolas estaduais da 
rede pública de ensino, localizadas no município de Manaus, Amazonas. Os sujeitos desta pesquisa foram 
os professores de educação física, na modalidade de ensino fundamental e médio. A coleta de dados se 
realizou através de entrevistas, utilizando como instrumento de coleta de dados questionários semi 
estruturado com perguntas fechadas, para levantar os hábitos dos professores referentes às suas aulas. A 
análise dos dados se deu pelo tratamento estatístico, co-relacionando os dados levantados a cerca dos 
professores com a prática de dança nas suas aulas. Os participantes tiveram todos os direitos preservados 
em relação à privacidade dos dados. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Tabela 1 
A dança escolar proporciona um melhor aprendizado? 
Respostas Sim Não Total 
Nº 9 0 9 
% 100 0 100 
* houve uma resposta em branco 
Conforme a tabela 1 observa-se que a maioria dos entrevistados concorda que a dança propiciaria um 
melhor aprendizado aos alunos. De acordo com Porto (1992), que recorre aos fundamentos 
desenvolvimentistas da aprendizagem motora, reconhece a necessidade deste tipo de conhecimento, 
entretanto não pode deixar de colocar uma ressalva a esta abordagem. 
Tabela 2. 
A prática de dança nas aulas de educação física proporciona um ambiente inibitório? 
Respostas Sim Não Total 
Nº 5 4 9 
% 55,56 44,44 100 
* houve uma resposta em branco 
Conforme a tabela 2 observou-se que dos dez entrevistados, 5 (55,56%) concordaram que a prática de 
dança nas aulas de educação física proporcionaria um ambiente inibitório aos alunos enquanto 4 (44,44%) 
responderam não concordaria que a dança proporcionar um ambiente inibitório e somente houve uma dos 
entrevistados não respondeu a questão. As respostas vão de encontro Fritsch (1988): “nisso, a aparência 
corporal não consegue fugir do olhar observador e é, evidentemente, um ponto de referência especial da 
inibição”. 
 
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Tabela 3. 
Os movimentos corporais ajudam no desenvolvimento motor, afetivo, cognitivo dos alunos? 
Respostas Sim Não Total 
Nº 9 0 9 
% 100 0 100 
* houve uma resposta em branco 
Conforme a tabela 3 verificou-se que as totalidades dos entrevistados corroboram que os movimentos da 
dança ajudariam no desenvolvimento motor, afetivo e cognitivo dos alunos. Ainda um entrevistado se 
abdicou de responder. Para Barreto (2004), “desenvolvendo e aprimorando suas possibilidades de 
movimentação, descobrindo novos espaços, novas formas, superação de suas limitações e condições”. 
Tabela 4. 
Os benefícios da dança escolar favorecerão ao professor a desenvolverem a criatividade e espontaneidade 
nos alunos? 
Respostas Sim Não Total 
Nº 10 0 10 
% 100 0 100 
Conforme a tabela 4, todos dos entrevistados concordaram que a dança escolar proporcionam benefícios 
que favorecerão aos professores a desenvolverem a criatividade e espontaneidade dos alunos em suas 
aulas. Segundo Ferreira (2005), o professor tem que saber explorar o potencial do aluno, possibilitando seu 
desenvolvimento natural e favorecer o despertar da criatividade e espontaneidade. 
Tabela 5. 
Na dança escolar, devem valorizar as possibilidades expressivas de cada aluno? 
Respostas Sim Não Total 
Nº 10 0 10 
% 100 0 100 
Conforme a tabela 5, os entrevistados reforçam a idéia de que na dança escolar, deve se valorizar as 
possibilidades expressivas de cada aluno em suas aulas. 
Tabela 6. 
A dança no ambiente escolar contribuiria ao domínio da corporeidade dos alunos? 
Respostas Sim Não Total 
Nº 10 0 10 
% 100 0 100 
 
Conforme a tabela 6, os entrevistados em alguma medida defendem a idéia da necessidade de se adotar a 
dança no ambiente escolar para melhoria do domínio da corporeidade dos seus alunos. Como afirma 
Bueno (1998): as danças, por sua vez, têm sido um elo necessário de equilíbrio para a corporeidade, na 
perspectiva de um ser humano integral. São também manifestações de conhecimento cultural transmitidos 
de geração em geração, servindo para fortalecer o elo da comunidade, além de coibir o conflito interno, 
algo essencial para muitas das comunidades tradicionais. 
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Tabela 7. 
O professor de Educação Física utilizando a dança como instrumento lúdico proporcionaria aos alunos um 
ambiente formal? 
Respostas Sim Não Total 
Nº 4 5 9 
% 44,44 55,56 100 
* houve uma resposta em branco 
Conforme a tabela 7, 44,44% dos entrevistados concordaram que se o professor de educação física 
utilizando a dança como instrumento lúdico proporcionaria aos alunos um ambiente formal. Sendo que, 
55,56 % discordam dessa posição. A dança no contexto escolar pode ser uma forma muito construtiva de 
experiência lúdica, pois esta ao alcance de todos, uma vez que seu instrumento principal é o corpo. Sem a 
intenção de formar bailarinos, a escola pode proporcionar ao aluno um contato mais efetivo e intimista 
com a possibilidade de se expressar criativamente com o movimento. O lúdico contribuir para construção 
da corporeidade, através das brincadeiras, dos relacionamentos e da humanidade com o próximo 
(MARQUES, 2003). 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Considerando os objetivos da pesquisa fundamentados na literatura cientifica pertinente, a pesquisa de 
acordo com a proposta de trabalho em relação ao tema dança escolar e corporeidade, a entrevista 
utilizando um questionário com perguntas fechadas no qual os professores deveria responde (sim ou não), 
esta foi aplicada aos profissionais de Educação Física, esclarecendo aos mesmos, informações que muitos 
desses professores não utilizam a dança escolar como ferramenta de trabalho em suas aulas. 
De acordo com a análise dos dados, os professores acenaram que a dança escolar é uma alternativa para 
melhoria do processo de ensino e aprendizagem em sala de aula, contribuindo para que os alunos se 
sintam mais à vontade, dispostos a construírem novas amizades, desta maneira se tornando pessoas mais 
sociáveis. Além disto, corroboram com a literatura que em alguma intensidade a dança possibilita o 
desenvolvimento motor, afetivo e cognitivo. 
A análise dos dados direciona a mudança do trabalho pedagógico nas aulas de educação física, 
abandonando o formalismo excessivo do tradicionalismo vigente para práticas que se baseie no modelo 
mais humano e que levem em consideração no planejamento e execução de atividades o entorno 
contextual do aluno. 
É necessário comentar que a pesquisa não teve a intenção de esgotar possíveis respostassobre a 
contribuição da dança escolar para o domínio da corporeidade. Desta maneira, é indispensável o 
aprofundamento do tema, através de uma pesquisa de abordagem qualitativa, onde possamos dispor de 
métodos e técnicas de análise e coleta de dados, onde se possa legitimar os discursos dos professores de 
educação física e seus alunos. Assim como, um cronograma maior de pesquisa que possibilite a realização 
de uma oficina sobre o tema. 
A análise desses dados favoreceu para uma proposta sugerida se talvez tivéssemos, mas tempo a fazer a 
pesquisa de campo o trabalho seria de grande prestigio. Os resultados que vimos na tabela podemos 
verificar o conhecimento prévio dos professores de educação física em relação à prática de dança escolar e 
os benefícios aos alunos. 
REFERÊNCIAS 
 
BARRETO, D. Dança... Ensino, sentidos e possibilidades na Escola. 2 ed. Autores associados, 2004. 
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Brasília: MEC/SEF, 1997. 
 
BUENO, Jocian M. Psicomotricidade: Teoria e Prática. S. Paulo: Ed.Lovise, 1998. 
 
FERREIRA, Vanja. Dança Escolar: um novo ritmo para a educação física. Rio de Janeiro: Sprint, 2005. 
 
FRITSCH, Ursula (1988). Tanz, Bewegungskultur, Gesellschaft. Verlust und Chancen symbolischexpressiven 
Bewegens. Frankfurt: Afra Verlag. 
 
GARIBA, C. M. S. Personal dance: uma proposta Empreendedora. 2002, Dissertação/Mestrado em 
Engenharia de produção. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal 
de Santa Catarina, Florianópolis. 
 
GASPARI, Telma Cristiane. A Dança aplicada às tendências da Educação Física Escolar. In: Motriz, set./dez. 
2002, n.3, p.123-129, Rio Claro, UNESP. 
 
HAAS, Aline Nogueira. Ritmo e Dança. Canoas, Ulbra, 2003. 
 
MARQUES, Isabel. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2003. 
 
NANNI, D. Dança educação, pré-escolar a universidade. 2. Ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2003, p.7-79. 
 
PEREIRA, S. R. C. et al., Dança na escola: desenvolvendo a emoção e o pensamento. Revista Kinesis, Porto 
Alegre, n. 25, p.60- 61, 2001. 
 
PINHEIRO, D. R. U. O perfil do personal trainer na perspectiva de um treinamento físico orientado para 
saúde, estética e esporte. 2004. Personal trainer.com. br. Acesso em 10.10.08. 
 
PORTO, Eliane Tereza Rozante. A dança em idade pré-escolar. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 
14, n. 1, p. 38-40, set. 1992. 
 
SANTIN, S. Ed. Física Temas Pedagógicos. Ijuí: UNIJUÍ, 1993. 
 
SOTER, Silvia; PEREIRA, Roberto (org). Laban ou a experiência da dança. Rio de Janeiro: UniverCidade, 
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VERDERI, E.B.L.P. Dança na escola. Rio de Janeiro, RJ: Sprint, 1998. 
 
________________. Dança na escola. Rio de Janeiro, RJ: Sprint, 2000. 
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ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DE LESÕES EM ALUNOS DE ACADEMIA DE GINÁSTICA 
DO BAIRRO SANTA RITA ZONA SUL DO MUNICÍPIO DE MACAPÁ AP. 
 
RAMOS, A.T.O.¹; FARIAS, W.L²; BELFORT, D.R.³. 
Universidade Federal do Amapá - Macapá - AP- Brasil 
Universidade Vale do Acaraú - Macapá - Brasil 
3- Universidade Federal do Amapá- Macapá-AP- Brasil 
Walber_lopes@hotmail.com 
 
RESUMO 
O número de praticantes de atividade física cresceu vertiginosamente em decorrência da busca pela 
promoção da saúde e pela questão estética. Diante desta realidade, houve um aumento significativo no 
número de espaços e de profissionais que oferecem a prática das mais variadas modalidades esportivas, 
fato que tem induzido a população a praticar exercícios físicos constantes. No entanto sabe-se que a 
realização de exercícios físicos de forma incorreta ou exagerada pode causar problemas de saúde, entre os 
quais, o surgimento ou a acentuação de lesões já estabelecidas. Este estudo teve como objetivo analisar a 
percepção de lesão em alunos de quatro academias de ginástica do Bairro Santa Rita, Zona Sul do 
Município de Macapá-Ap, com relação à ocorrência de lesões musculoesqueléticas e identificar os 
segmentos corporais mais acometidos. A amostra da pesquisa foi composta por 400 alunos matriculados 
em modalidades esportivas ofertadas pelas quatro academias como musculação e aulas coletivas, foram 
200 participantes do sexo masculino e 200 do sexo feminino. A idade dos participantes variou de 18 a 69 
anos, e teve como média a idade de 35 anos. Para a coleta de dados foram aplicados questionários aos 
alunos das academias participantes da pesquisa. O questionário aplicado foi composto por perguntas sobre 
dados pessoais do aluno, atividades realizadas na academia, percepção de lesão e procedimentos adotados 
após a lesão. Os resultados demonstraram que 60% da amostra relatou a percepção de alguma lesão, e 
destes, 30% acreditam que a lesão estava relacionada às atividades realizadas na academia. Os segmentos 
corporais lesionados mais citados pelos alunos foram o joelho com 40%, o ombro com 25%, coluna e 
tornozelo com 10% cada. Diante dos resultados foi possível concluir que a percepção de lesões por 
praticantes de exercício físico em academias de ginastica não é um evento raro, por isso deve-se salientar a 
importância da atuação profissional dos professores de educação física ao prescrever e orientar 
treinamentos adequadamente para que possa haver uma mudança nessa realidade. 
PALAVRAS-CHAVE: exercício físico, academia de ginastica, lesões musculoesqueléticas. 
 
ABSTRACT 
The number of practitioners of physical activity has growing vertiginously as a result of the pursuit of 
health promotion and the aesthetic issue. Given this reality, there was a significant increase in the number 
of spaces and professionals that offer the practice of various sportive arrangements, a fact that has 
induced people to practice constant physical exercise. However it is known that the practice of physical 
exercises of incorrect form or exaggerated can cause health problems, including the emergence or 
accentuation of established lesions. This study aimed to analyze the perception of injury in students from 
four gyms Santa Rita's district in the South Zone of the city of Macapa-Ap, regarding the occurrence of 
musculoskeletal injuries and identify the most affected body segments. The sample research was 
composed by 400 students enrolled in sportive arrangements offered by the four academies as weight 
training and group lessons, were 200 male participants and 200 female. The age of participants ranged 
from 18 to 69 years, and had the average age of 35 years. For data collection, questionnaires were applied 
to students of the participating research academies. The questionnaire applied was composed by 
questions about student personal data activities carried in the gym, perception of injury and procedures 
adopted after the injury. The results showed that 60% of the sample reported the perception of an injury, 
and of these, 30% believe that the injury was related to activities in the gym. The injured body segments 
most often cited by students were the knee with 40%, 25% shoulder, spine and ankle with 10% each. With 
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the results it was concluded that the perception of injury from exercise practitioners in gymnastics 
academies is not a rare event, so it should be noted the importance of the work of professional physical 
education teachers to prescribe and guide training properly so there may be a change in this reality. 
KEYWORDS: exercise, fitness gym, musculoskeletal injuries. 
INTRODUÇÃO 
A prática de atividade física tem se destacado em âmbito mundial como um dos principais contributos não 
farmacológicos relacionados ao combate à mortalidade decorrentes das doenças crônicas não 
transmissíveis (Lee et al., 2012; Rezende et al.,2016). Nestesentido, evidências cientificas em atividades 
físicas através de intervenções, ações e estratégias, demonstram grandes potenciais para o aumento da 
prática. (PRATT et al 2015). Assim, percebe-se um aumento significativo nos espaços para prática de 
atividades físicas e/ou esportivas, como também dos profissionais qualificados para orientação das 
variadas modalidades físicas e esportivas, o que pode induzir ainda mais o número de adeptos nas práticas 
das atividades motoras. 
Paralelo a esse aumento, nota-se também uma maior prevalência de lesões nos praticantes de diferentes 
atividades física sistematizadas (Rombaldi et al 2014; Rola et al., 2004; Oliva, Bankoff e Zamai 1998). 
Motivados pela ânsia de alcançar objetivos rápidos, muitos indivíduos acabam se submetendo a realização 
de exercícios sem entender de que maneira a execução destes influenciará nas suas estruturas corporais, o 
que pode resultar em implicações negativas ao organismo. É importante termos consciência que, apesar de 
proporcionar muitos benefícios a quem pratica, exercícios físicos realizados de forma incorreta ou 
exagerada podem causar problemas de saúde, entre os quais, o surgimento ou a acentuação de lesões já 
estabelecidas. 
Para a realização de qualquer tipo de exercício, devem ser levadas em consideração todas as variáveis 
associadas ao desenvolvimento de lesões. É extremamente importante avaliar o resultado de forças 
repetitivas sobre uma estrutura e a habilidade da estrutura em absorver tais forças, para que sejam 
evitados excessos. As lesões provenientes da prática de exercício físico são definidas como lesões 
desportivas e geralmente estão associadas a excesso de treinamento, manuseio incorreto de 
equipamentos, e execução incorreta de movimentos. Para Vieira (2001) as lesões são decorrentes de 
aspectos classificados como intrínsecos: idade, sexo, estrutura, composição corpora, nível de aptidão física, 
período de treinamento da lesão, questões nutricionais e características psicológicas e sociais, e os 
extrínsecos: planejamento, periodicidade e intensidade da atividade física, condições atmosféricas e 
equipamentos (acessórios, calçados e vestuário) a serem usados durante a execução da atividade física, 
tipo de modalidade praticada, local de treino e instalações desportivas. Sabe-se que as lesões podem 
interferir na capacidade funcional de uma pessoa gerando diversos prejuízos, como o afastamento da 
prática de exercícios físicos, o afastamento de atividades laborais e gastos financeiros com tratamento. 
Devido à grande incidência de praticantes de exercícios físicos que vem apresentando as lesões 
desportivas, essa temática tem sido objeto de vários estudos. Rola et al (2004), analisaram a percepção de 
lesões em academias de ginastica de Belo Horizonte, chegando a conclusão de que houve muitos relatos 
de lesões e que por isso é de extrema importância para a prática de exercícios físicos em academias, a 
presença de um acompanhamento profissional, bem como duração e intensidade de treino adequados a 
fim de se alcançar um treinamento físico de qualidade e sem grandes consequências. 
Em um trabalho bastante semelhante, Almeida (2011), também detectou presença de algias 
musculoesqueléticas em praticantes de musculação em uma academia de Porto Alegre. Diante disto, este 
estudo teve como objetivo a análise da percepção de lesões em alunos de academias de ginástica do bairro 
Santa Rita, Zona Sul do Município de Macapá-AP com relação à ocorrência de lesões e identificar os 
segmentos corporais mais acometidos. 
MÉTODO 
A amostra da pesquisa foi composta por 400 alunos matriculados em atividades esportivas ofertadas pelas 
academias como musculação e aulas coletivas (step, localizada, bodypump). Para que os resultados não 
expressassem a caracterização de um gênero, foram selecionados 50 indivíduos do sexo feminino e 50 do 
sexo masculino de cada academia onde ocorreu a pesquisa, totalizando 200 participantes de cada sexo. A 
seleção ocorreu através de convites feitos a alunos que foram abordados nas entradas das academias. 
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Toda a amostra se dispôs a participar voluntariamente do estudo. A idade dos participantes variou de 18 a 
69 anos, e teve como média a idade de 35 anos. Esta pesquisa foi realizada em quatro academias 
localizadas na zona sul da cidade de Macapá que tivessem pelo menos um professor de educação física e 
que foram escolhidas por critério de conveniência quanto à localização. 
Para a obtenção dos dados foi elaborado um questionário, composto por 12 questões, 2 abertas e 10 
fechadas, dos quais incluíram informações pessoais como idade e sexo, além de informações relativas ao 
tipo de atividade praticada na academia, percepção da lesão pelo aluno (presença de lesão, relação com a 
atividade física e localização), procedimentos após a lesão (suspensão de alguns ou de todos os exercícios, 
procura por atendimento médico, informação ao professor de educação física da academia e modificação 
do programa de treinamento) e possível melhora dos sintomas. 
As aplicações dos questionários ocorreram no período de dezembro de 2015 a janeiro de 2016 e foram 
realizadas nas dependências das academias participantes da pesquisa. Foram aplicados um total de 400 
questionários, 100 em cada academia. Todos os questionários aplicados foram analisados. Os dados foram 
tabelados utilizando o programa Microsoft Excel 2010.Para realização da pesquisa os proprietários das 
academias foram contatados e autorizaram que a coleta fosse realizada em seus estabelecimentos. Todos 
os alunos participantes da pesquisa foram abordados e convidados a participar do estudo e caso 
concordassem em responder o questionário, faziam-no na presença do pesquisador. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Conforme pode ser observado no gráfico 01, que trata de lesões nos participantes, 60% da amostra relatou 
que já teve alguma lesão e 40% relatou não ter sido acometido por lesão. 
 
 
Gráfico 01 
Em estudo realizado por Rombaldi et al (2014) com praticantes de atividades físicas no tempo de lazer, o 
percentual de lesões decorrentes da prática das atividades foi de 21,9%. Gomes e Junior (2013), em seus 
estudos observaram que 25% dos indivíduos disseram já tiveram alguma lesão corporal. 
A incidência de lesões na prática de exercícios físicos pode estar relacionada a diferentes fatores como a 
realização incorreta de exercícios, progressão inadequada das cargas de treinamento, desequilíbrios 
musculares, uso de equipamentos inadequados, e pela falta de acompanhamento de um profissional 
qualificado. Neste sentido, torna-se relevante uma prescrição orientada na realização de exercícios, pois a 
ausência de orientação é um dos aspectos que levam a uma alta incidência de lesões. É possível que o alto 
percentual de indivíduos acometidos por lesões apontado neste estudo, esteja relacionado a 
condicionantes provenientes de treinamentos mal elaborados, mal executados ou de práticas aleatórias de 
exercícios físicos. 
Ao questionar os alunos sobre a localização das lesões (gráfico 2), os seguimentos corporais mais 
destacados pelos participantes foram o joelho, apresentando um percentual de 40%, e o ombro com 25%. 
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As regiões da coluna e cotovelo foram, cada uma, citadas por 10%. Os seguimentos do cotovelo, punho e 
quadril, apresentaram as menores prevalências de lesões, ambos com 5%. 
 
 
Gráfico 02 
Estes resultados contrariam os achados de Moreira, Boery e Boery (2010), os quais relataram como 
seguimentos corporais mais acometidos por lesões entre os praticantes de atividade física em academias 
de musculação foram a coluna, seguida pelos ombros, joelhos, cotovelo, quadril, tórax e por último a 
panturrilha. No entanto, Souza, Moreira e Campos (2015), identificaramque as regiões com maiores 
frequências de lesões são ombro e joelho, seguidos pela região cervical e tórax. Igualmente, Oliva et al 
(1998), demonstram que os ombros se apresentam como as regiões de maior prevalência de lesões, 
seguidos pela coluna e cotovelo. 
Apesar das diferenças de lesões encontradas nas diferentes regiões corporais, percebe-se que os ombros, 
joelhos e coluna são frequentemente citadas pelos praticantes. Talvez pelo fato de o ombro e o joelho se 
tratarem de articulações que permitem a movimentação dos membros superiores e inferiores e acabam 
sendo exigidas a todo momento, tendo inclusive que suportar altas cargas nos mais variados movimentos 
e, a coluna vertebral, por suportar o peso corporal, e estar associada a manutenção da postura ereta. As 
possíveis causas de lesões nessas estruturas relacionadas à prática de exercícios físicos são treinos 
excessivos, uso impróprio das técnicas de treinamento ou a combinação de ambos. 
Na análise do gráfico 03, sobre se a lesão está relacionada com a atividade realizada na academia, 30% dos 
alunos questionados afirmaram que acreditavam que a lesão estava relacionada às atividades realizadas na 
academia, e 70% dos alunos responderam que acreditavam que não havia essa associação. 
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Gráfico 03 
Em estudo de Rolla et all (2004), 48% da amostra, afirmaram acreditar que havia associação entre lesões 
desenvolvidas e às atividades realizadas na academia. Já estudo de Gomes e Junior (2013) demonstrou que 
dos alunos que tiveram alguma lesão, 25% disseram que sua lesão está relacionada com a atividade que 
desenvolvem na academia. 
Por se tratar de um ambiente especifico para a realização de exercícios físicos, é comum que lesões sejam 
associadas a este ambiente. Sabemos, no entanto, que lesões nem sempre estão vinculadas as atividades 
praticadas na academia, podem estar associadas a atividades diárias, laborais ou de lazer por exemplo. 
Movimentos repetitivos em casa ou no trabalho, realização de práticas esportivas esporádicas são 
atividades que podem gerar lesões pelo fato do indivíduo muitas vezes, não possuir uma estrutura corporal 
preparada para suportar a carga de determinado movimento ou atividade. 
Quando tratamos de exercícios físicos realizados em academias de ginasticas, devemos considerar que 
estes ambientes devem oferecer atividades orientadas por profissionais que estão preparados para atuar 
de maneira preventiva quanto ao desenvolvimento de lesões. Contudo, sabemos que não são todos os 
profissionais que se preocupam com esta variável ao prescrever ou orientar treinamentos e por outro lado, 
não são todos os alunos que seguem o treinamento adequado prescrito pelo professor. Caso houvesse 
uma conscientização dos alunos e uma atuação profissional adequada à incidência de lesões provenientes 
de exercícios praticados nestes ambientes seriam reduzidas. 
O gráfico 04, sobre a atitude em relação à manutenção das atividades realizadas na academia, constatou-
se que após a lesão, 50% dos alunos deixaram de realizar alguns exercícios, mas mantiveram suas 
atividades na academia, 23% afirmaram que não modificaram suas atividades na academia, e 27% 
alegaram ter deixado de realizar todas as suas atividades na academia. 
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Gráfico 04 
Corroborando com esses resultados os achados de Wagner e Shigunov (2013), demonstraram em seu 
estudo que 51% da sua amostra não interrompeu os treinamentos de musculação e 49% interrompeu 
totalmente os exercícios para uma melhor recuperação das partes envolvidas. Em contrapartida Gomes e 
Junior (2013) em relação à atitude tomada após a lesão, 33% continuaram a fazer as atividades 
normalmente e 67% deixaram de fazer apenas algumas atividades. 
As lesões podem ser definidas em diferentes graus, conforme sua gravidade. Quanto mais grave, maior 
será a interferência da lesão no cotidiano do indivíduo, inclusive nas atividades praticadas na academia. 
Normalmente é necessária a realização de ajustes, interrupções ou alterações nos exercícios realizados. 
Essas adequações são realizadas de acordo com a especificidade da lesão, que determinará qual a melhor 
recomendação em relação aos exercícios praticados. 
Na análise do gráfico 05, o qual discorre acerca da busca de tratamento especializado após a descoberta de 
lesão, foi identificado que 70% dos alunos procuraram algum tratamento médico e 30% não procuraram 
ajuda médica ou de fisioterapeutas. 
 
 
Gráfico 05 
Resultados semelhantes foram encontrados no estudo de Rolla et all (2004), 73% dos acometidos por lesão 
na academia procuraram algum tratamento médico ou fisioterapêutico. Por sua vez, Rombaldi et al (2014) 
demostrou que apenas 28% dos indivíduos que se lesionaram praticando atividades físicas, procuraram 
atendimento fisioterápico. A importância de procurar um profissional médico ou fisioterapeuta consiste na 
necessidade de identificar as especificidades da lesão. São estes profissionais que irão atuar na elaboração 
de um diagnóstico que determinará as características da lesão e nele serão baseadas as medidas a serem 
adotadas como forma de tratamento ou recuperação. 
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Cabe ressaltar que esses profissionais determinam a necessidade de tratamento farmacológico ou 
fisioterápico, enquanto a orientação prática da atividade física, é um papel atribuído ao professor de 
educação física, seja na forma de profilaxia ou tratamento de determinada lesão a partir de exercícios 
físicos (RESOLUÇÃO CONFEF, N° 046/2002). A negligência adotada pelos praticantes, quanto à consulta dos 
profissionais adequados e capacitados, aumenta às chances de elevar os riscos à saúde do próprio 
indivíduo. 
Ao serem questionados quanto ao relato da lesão ao professor da academia, 70% afirmaram ter informado 
o professor e 30% afirmaram não ter informado o profissional referido, como demostra o gráfico 06. 
 
 
Gráfico 06 
Com resultados próximos aos deste estudo, Souza, Moreira e Campos (2015), demostrou que 75% dos 
alunos com lesão relataram o ocorrido ao professor de educação física da academia. No entanto, Oliva, 
Bankoff, Zamai (1998) demostrou que mais da metade dos praticantes de musculação entrevistados, 
treinaram sem comunicar o treinador sobre algum tipo de dor. 
A prescrição de exercícios deve ser baseada em avaliações que permitem identificar diversas 
características do aluno, como estilo de vida, composição corporal, nível de condicionamento físico, 
histórico de doenças e lesões. Além das informações advindas das avaliações, é necessário salientar aos 
alunos, a importância de ser repassado ao professor, informações sobre as variáveis resultantes ou que 
interferem na execução de um treinamento. Através do “feedback” entre professor e aluno, é possível 
obter parâmetros imediatos sobre a efetividade da prescrição do treino, o que engloba aspectos de 
prevenção e/ou desenvolvimento de lesões. 
O relato de lesões existentes ou da suspeita do surgimento de uma nova lesão, conduz o professor a 
adoção de uma nova metodologia de treino, devido a necessidade de ajustes à condição física do aluno. A 
omissão de informações relativas ao treino pode comprometer a saúde e a execução das atividades físicas, 
pois eleva o risco de agravamento de lesões. A omissão também dificulta a realização de intervenções 
terapêuticas de profilaxia em lesões em estados iniciais. 
Ao serem questionados se tiveram seu programa de treinamento modificado pelo professor da academia 
após avaliação médica, 65% afirmaram que sim e 35% afirmaram que não, conforme demonstra o gráfico 
07. 
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Gráfico 07 
Em estudo semelhante, Rolla et all (2004), demostraram que 80% dos alunos que comunicaram a lesão ao 
professor ou ao fisioterapeuta da academia, tiveram seu programa de treinamento modificado. 
A execução e prescrição de exercícios físicos devem ser baseadas nos princípios do treinamento, entre os 
quais temos o da individualidade biológica, que consiste na ideia que cada indivíduo é formado por uma 
somatória de características que o torna único, sendo assim, um treinamento não pode desconsiderar 
essas peculiaridades individuais. 
Considerando este importante princípio, o indivíduo acometido por uma lesão precisa ter suas atividades 
adequadas a sua condição física, a fim de que seja evitado o agravamento do quadro da lesão e para evitar 
o desenvolvimento de lesões compensatórias, que podem surgir em decorrência da alteração do 
funcionamento de uma determinada estrutura corporal. Quando não há o devido cuidado e a adequação 
dos treinamentos do indivíduo lesionado, quadros de lesões podem evoluir para um grau de 
comprometimento maior e piorar a condição física da pessoa. Já quando ocorre a adequação necessária, 
quadros de lesões podem ser melhorados ou até revertidos. 
Quando questionados se houve melhora na lesão após a modificação do treinamento, dos alunos que 
afirmaram ter tido seu programa de treino modificado após a identificação da lesão, 90% relataram a 
identificação de melhorias com a mudança do treinamento e 10% relataram não ter identificado melhorias, 
como demonstra o gráfico 08. 
 
 
Gráfico 08 
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O estudo de Souza, Moreira e Campos (2015), o percentual de 80% relatou melhora nos sintomas após a 
mudança nos treinos. Já Rolla et all (2004), demostrou que após a modificação do programa de 
treinamento, 96% dos alunos relataram alívio dos sintomas. 
Quando a prescrição de uma atividade é realizada respeitando todas as condições peculiares ao indivíduo, 
é possível faze-la com segurança e de forma adequada. Treinamentos prescritos e executados 
corretamente possibilitam ao indivíduo lesionado, realizar suas atividades de maneira mais confortável, 
com diminuição ou ausência de dor, além de ajudar no processo de reabilitação da lesão. 
CONCLUSÃO 
Foi possível constatar através desse estudo que a percepção de lesões por praticantes de exercício físico 
em academias de ginastica não é um evento raro, por isso deve-se salientar a importância da atuação 
profissional dos professores de educação física ao prescrever e orientar treinamentos adequados para que 
possa haver uma mudança nessa realidade. 
Quando exercícios são realizados com segurança, o risco de um indivíduo ser acometido por uma lesão é 
menor, o que resulta na necessidade da difusão destas informações aos alunos, para que possam 
compreender a importância de respeitar o equilíbrio na relação exercício físico e saúde. 
Embora estudos demonstrem a importância da atividade física na prevenção e manutenção de um padrão 
de vida saudável, a prática pode determinar um aumento no risco da ocorrência de lesões entre os 
praticantes. O exercício físico sistematizado pode beneficiar o ser humano tanto fisicamente quanto 
mentalmente proporcionando uma melhor qualidade de vida. 
Contudo, quando praticado de maneira incorreta, o exercício físico deixa de ocasionar benefícios. As lesões 
musculares, tendinosas e ligamentares são exemplos de consequências da prática inadequada do exercício 
físico e podem ocorrer em qualquer estrutura corporal. 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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Conclusão de Curso, Novo Hamburgo, 2011, p.01-36. Disponível em: 
ttp://gedfeevale.br/bibvirtual/monografiaRosselieAlmeida.pdf acesso em: 15/02/2016. 
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cidade de cachoeira alta - go. São Simão – GO, 2013 
3. LEE IM, SHIROMA. EJ, LOBELO et al.; Efect of physical inactivity on major non-communicable diseases 
worldwide: na analisis of burden of disease and life expctancy, lancet. Publishedeolinejuly 18, 2012: 
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4. MOREIRA, R. M., BOERY, E. N., BOERY, R. N.; Lesões Corporais mais frequentes em alunos de academia 
de ginástica e musculação de Itauçu, Bahia. EFDeportes.com, Revista Digital, Buenos Aires, n.151, 2010. 
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sobrecarga na prática da musculação. Rev. bras. ativ. fís. saúde. v.3, n.3, p.15-23, mar.1998. 
6. PRATT, M. et al. Can populatin levels of physical activity be inoresede? Global evidenceandexperience. 
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7.RESOLUÇÃO CONFEF N°046/2002/ Dispõe sobre a intervenção do profissional de Educação Física e 
respectivas compentências e define os seus campos de atuação profissional. www.confef.org.br 
8. REZENDE, L. et al. AII-Cause Martality Attributable to Sitting Time: Analisis of 54 countries Worldwide. 
2016/ www.ajpmonline.org 
9. ROMBALDI, A. J. et al . Prevalence and factors associated with injuries during leisuretime physical activity 
practice. RevBrasMed Esporte, São Paulo , v. 20, n. 3, p. 190- 194, jun. 2014 . 
10. ROLLA, A. F. L., et al.; Análise da percepção de lesões em academias de ginástica de Belo Horizonte: um 
estudo exploratório. Rev. bras. Ci. e Mov., Brasília, v.12, n.2, p. 7-12, 2004. 29Disponível em: 
http://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/article/viewFile/549/573 Acesso em: 30/01/2016. 
11. SOUZA, G. L., MOREIRA, N. B., CAMPOS, W.; Ocorrência e características de lesões entre praticantes de 
musculação. Revista Saúde e Pesquisa, v. 8, n. 3, p. 469-477, set./dez. 2015 - ISSN 1983-1870 - e-ISSN 2176-
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12. VIEIRA, M.S.R. Lesões de partes moles. In Lianza S. Medicina de reabilitação. 3a ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan; 2001. p. 202-210. 
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13. WAGNER, E., SHIGUNOV, V. Estudo de lesões musculares e articulares em praticantes de musculação 
de uma academia do município de florianópolis-sc. Florianópolis – SC, 2013. 
PROTOCOLO DE PESQUISA 
Título: análise da percepção de lesões, em academias de ginástica do Bairro Santa Rita Zona Sul do 
Município de Macapá- Ap. 
Pesquisadores: Aline Thaíze de Oliveira Ramos/Walber Lopes Farias. Pós-Graduando em Fisiologia do 
Exercício, Avaliação Física e Atividade para Grupos Especiais. ENAF/Desenvolvimento Serviços Educacionais 
do Estado do Amapá. 
Nome: ____________________________________________________________ 
1) Idade: __________ 
 2) Sexo: M ( ) F ( ) 
 3) Quais atividades você realiza na academia? 
( ) somente musculação 
( ) somente aulas coletiva ( step, localizada,bodypumpetc) 
 4) Você já teve ou tem alguma lesão? 
( ) Sim ( ) Não 
5) Você acredita que esta lesão está relacionada à(s) atividade(s) realizada(s) na academia? 
( ) Sim ( ) Não 
6) Onde está localizada a lesão? (Se necessário, marque mais de uma opção) 
( ) joelho ( ) tornozelo 
( ) quadril ( ) coluna 
( ) ombro ( ) cotovelo 
( ) punho ( ) outros 
7) Com o resultado da lesão você: 
( ) não modificou sua(s) atividade(s) na academia 
( ) deixou de realizar apenas alguns exercícios 
( ) deixou de realizar toda(s) a(s) sua(s) atividade(s) 
8) Você procurou algum tratamento médico e/ou fisioterapeuta? 
( ) Sim ( ) Não 
9) Você informou ao professor de sua academia sobre a sua lesão? 
( ) Sim ( ) Não 
10) O seu programa de treinamento foi modificado pelo professor?( ) Sim ( ) Não 
11) Em caso afirmativo, houve melhora dos sintomas relacionados à lesão, após esta modificado? 
( ) Sim ( ) Não 
 
ENDEREÇO: AVENIDA HENRIQUE GALÚCIO, N°3216. SANTA RITA 
CEP:68900-255. MACAPÁ-AP 
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WHEY PROTEIN A SOLUÇÃO PARA A OBESIDADE? 
 
DE PAULA, A. C. ¹ 
 VIANNA, D. 
 
ENAF/DSE- Ribeirão Preto- Brasil 
EMAIL: aline_acp_@hotmail.com 
 
 
RESUMO 
Introdução.No Brasil, assim como em vários outros países em desenvolvimento, a obesidade tem 
aumentado significativamente nas duas últimas décadas.A obesidade é caracterizada pelo acúmulo de 
gordura corporal, em decorrência da somatória de fatores genéticos e ambientais. Obesidade é fator de 
risco para doenças crônicas não transmissíveis como diabete melitus tipo 2, hipertensão, resistência à 
insulina entre outras. Diante destas evidências é recomendado que obesos se submetam a algum 
tratamento para atenuar o incremento de gordura corporal, a fim de reduzir as chances de mortalidade e 
controlar as doenças relacionadas à obesidade. Nesse sentindo, várias intervenções terapêuticas são 
propostas, como a prática de exercício físico, a restrição calórica e a suplementação alimentar. Diversos 
estudos relatam que a suplementação de wheyprotein é eficaz em reduzir a gordura corporal e em 
estimular a síntese proteica favorecendo o crescimento ou manutenção da massa magra. Objetivo:este 
trabalho teve como objetivo avaliar a associação do exercício físico e do acompanhamento nutricionaljunto 
com uso do suplementoWheyprotein como tratamento para obesidade.Métodos: O estudo foi conduzido 
na academia da cidade de Ituverava- SP, realizadocom 2 mulheres e 2 homens 36±12,72 anos e peso 
médio de 95±21,21 Kg, submetidos a dois meses de tratamento. Foram feitas avaliações antes a após o 
período de intervenção. O acompanhamento nutricional consistia em consultas semanais sendo utilizado 
uma dieta hipocalórica de 1700 Kcal associada ou não a suplementação de 23g de wheyprotein. O 
treinamento físico (resistido + aeróbio) foi realizado 3 vezes na semana, tinha duração de 1 hora. 
Conclusão. Conclui-se que a suplementação de wheyprotein associado a dieta hipocalórica e ao 
treinamento foi eficaz em reduzir o peso corporal. Mostrando assim a importância de unir dieta, 
suplementação e atividade física, para se obter resultados satisfatórios no tratamento para o 
emagrecimento. 
 
Palavras chave: Obesidade; Emagrecimento; wheyprotein. 
 
ABSTRACT 
Introduction. In Brazil, as in many other developing countries, obesity has increased significantly in the last 
two decades. Obesity is characterized by the accumulation of body fat as a result of the sum of genetic and 
environmental factors. Obesity is a risk factor for chronic diseases such as diabetes mellitus type 2, 
hypertension, insulin resistance, among others. On this evidence it is recommended that obese to undergo 
some treatment to mitigate the increase of body fat in order to reduce the chances of mortality and 
control diseases related to obesity. In that sense, various therapeutic interventions are proposed, such as 
physical exercise, caloric restriction and supplemental feeding. Several studies have reported that 
supplementation of whey protein is effective in reducing body fat and stimulate protein synthesis favoring 
the growth or maintenance of lean mass. Objective: This study aimed to evaluate the association of 
physical exercise and nutritional counseling along with use of Whey protein supplement as a treatment for 
obesity. Methods: The study was conducted at the Academy of the city of Ituverava- SP, performed with 2 
women and 2 men 36 ± 12.72 years and average weight of 95 ± 21.21 kg, submitted to two months of 
treatment. Evaluations were made before to after the intervention period. Nutritional monitoring 
consisted of weekly consultations are using a reduced calorie diet of 1,700 Kcal with or without 
supplementation of 23g of whey protein. Physical training (resistance + aerobic) was performed 3 times a 
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week, I had duration of 1 hour. Conclusion. It is concluded that supplementation of whey protein 
associated with reduced calorie diet and the training was effective in reducing body weight. Thus showing 
the importance of uniting diet, supplementation and physical activity, to obtain satisfactory results in the 
treatment for weight loss. 
 
Key words: Obesity; Weight loss; whey protein. 
 
INTRODUÇÃO 
A obesidade nos dias atuais é um problema de saúde que cresce constantemente e já é classificada como 
uma epidemia mundial, pois o mercado de alimentos oferece oportunidades de fácil acesso para que o 
indivíduo possa ingerir altos volumes de alimentos sem levar em consideração a qualidade, como por 
exemplo: fastfoods, lanches, salgadinhos, refrigerantes entre outros com preços mais acessíveis, sendo 
mais vantajoso manter uma dieta pobre em nutrientes, mas rica em quantidade. (FETT, 2001) 
(FRANCISCHI; LANCHA-JUNIOR & PEREIRA 2003) 
O individuo é considerado obeso, pelo acumulo de gordura corporal, ou seja quando sua porcentagem de 
gordura é maior que de massa muscular, seu indice de massa corporal é classificado por 30 Kg/m² ou mais. 
(SALVE, 2006) 
 A obesidade geralmente esta associada a outras patologias, como: Diabete Mellitus, hipertensão, doença 
renal, gota, entre várias outras. Alguns dos fatores que ajudam a desencadear a obesidade são 
principalmente hábitos alimentares inadequados, bem como a falta de atividade física. O tipo, a 
intensidade e a duração do exercício determinam alterações significativas com aumento do metabolismo. 
Sendo assim, conhecendo a dieta, o tipo de exercício e o suplemento alimentar, podem melhorar e 
acentuar o acúmulo de gordura corporal e assim acelerar o processo de emagrecimento. (FETT, 2001). 
Para que ocorra um bom tratamento dietoterápico esportivo é importante que o nutricionista tenha um 
bom histórico sobre o paciente, um planejamento dietético e um conhecimento na área de nutrição 
esportiva e principais características da modalidade desempenhada. (Braggion, 2008). 
De acordo com a Resolução do CFN n°380/2005: “suplementos nutricionais são alimentos que servem para 
complementar, com calorias, e ou nutrientes a dieta diária de uma pessoa saudável, em casos onde sua 
ingestão, a partir da alimentação, seja insuficiente, ou quando a dieta requerer suplementação”. No 
mercado os suplementos alimentares são encontrados de seguinte forma: pós, capsulas, tabletes, barras, 
pastilhas mastigáveis, drágeas, granulados, líquidos, géis, semissólidos e suspensões. Eventualmente os 
suplementos nutricionais são utilizados para alcançar resultados positivos em qualquer que seja o objetivo 
e o treinamento. A maneira que as proteínas do soro do leite utilizadas como suplementos alimentares são 
comercializadas principalmente em forma de pó (Braggion, 2008; FISCHBORN, 2009). 
Com a pratica de atividade física melhora-se a qualidade de vida dos indivíduos. Vários fatores vão 
interferir no desenvolvimento da atividade física, como organização do treino, genética, suplementação, 
tempo da prática de atividade física e dieta, principalmente. Com isso aumenta-se a necessidade de 
nutrientes do corpo, principalmente de proteína. Com a ingestão de proteína ou aminoácidos pós treino 
contribui na recuperação e na síntese proteica, a qualidade dessas funções são acentuadas positivamente 
se a quantidade e o tipo de proteína for adequado.) (HARAGUCHI, 2008)(FISCHBORN, 2009) 
Segundo a ANVISA, na Portaria n° 222/1998: “os Alimentos Proteicos são produtos com predominância de 
proteína(s), hidrolisada(s) ou não, em sua composição, formulados com o intuito de aumentar a ingestão 
deste(s) nutriente(s) ou complementar a dieta de atletas,

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