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Resumo Expandido: "Financiamento da Educação Brasileira - FUNDEB"

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FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Autores: Ana Beatriz Silva; Beatriz Alves; Madelaine Campos; Yasmin Lana.
Orientador: José Henrique Oliveira
RESUMO: 
O objetivo desse trabalho é uma pesquisa visando explorar a discrepância na arrecadação dos impostos, nos diversos estados da União, concernente ao FUNDEB, bem como discutir resoluções, por meio de análise documental e bibliográfica. Para o seu desenvolvimento foram utilizados diferentes métodos de obtenção do corpus que usaremos como base para a discussão dos problemas. Realizamos uma entrevista com a presidente do FUNDEB de Viçosa, para compreendermos melhor o funcionamento da distribuição do Fundo na esfera Municipal, bem como uma análise da LDB, Título VII, artigo 70, buscando um discurso valorizador do profissional de educação, em contraposição com a prática e contexto da educação brasileira atual. O objetivo seria possibilitar aos estados e municípios um mecanismo de estímulo externo constante para que o docente permanecesse produtivo, garantindo o funcionamento eficiente do ensino. 
PALAVRAS-CHAVE
Educação Básica, Recursos Financeiros, Distribuição. 
INTRODUÇÃO
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB foi criado pela Emenda Constitucional Nº 53/2006 e regulamentado pela Lei Nº 11.494/2007 e pelo Decreto Nº 6.253/2007 em substituição ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério – FUNDEF, que vigorou de 1998 a 2006.
Tal fundo determina a distribuição mínima de um determinado valor aluno/ano para todas as instituições públicas de ensino básico, ou seja, que ofereçam desde o Ensino Infantil até o Ensino Médio, visando estabelecer um nível mínimo de qualidade ensino nessas instituições. No entanto, dada a discrepância na arrecadação dos impostos que constituem o Fundo em diferentes estados, o recolhimento próprio dos mesmos que é destinado, obrigatoriamente, à educação, bem “como a aplicação indistinta dos recursos entre as etapas e modalidades de ensino e os tipos de estabelecimento, independentemente de seu peso para a captação dos recursos” (SENA, 2008), é possível identificar um grave problema no que diz respeito à arrecadação do Fundo em território nacional.
De tal modo, essa pesquisa objetiva explorar tal problemática e discutir possíveis resoluções; para tanto, foram utilizadas uma entrevista com a presidente do FUNDEB de Viçosa, alguns trechos da LDB pertinentes ao assunto abordado, além de uma série de trabalhos acadêmicos que perpassam pelo tema.
REVISÃO DE LITERATURA
A análise da LDB 9.394/96 traz questões cruciais sobre o Financiamento da Educação. Considerando a aplicação dos recursos na manutenção e desenvolvimento para a educação básica pública. Deve-se observar o artigo 70 da LDB, onde são consideradas, para fins de manutenção e desenvolvimento de ensino, as despesas decorrentes da execução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis. Porém, cabe ressaltar que tais recursos só podem ser despendidos entre o pagamento e aperfeiçoamento profissional dos professores e demais funcionários da instituição, transporte escolar e material didático, além da instalação e manutenção de equipamentos necessários a prática pedagógica.
O artigo “A Legislação do FUNDEB”, de Paulo Sena, traz questões importantes à problemática proposta, bem como aponta os pontos passíveis de mudança na legislação que trata da questão custo-aluno/qualidade. 
Nicholas Davies, por sua vez, aborda em “FUNDEB: A Redenção da Educação Básica?” uma ligação entre a desigualdade de distribuição de recursos nas esferas Municipais, Estaduais e Federal com o descaso de órgãos governamentais no que diz respeito aos cálculos relacionados ao Fundo.
Por fim, tem-se em “As Políticas para o Financiamento da Educação Básica Pública no Brasil: Primeiras Aproximações”, por Fabiana Barros e Jani Moreira, uma análise sócio histórica que culmina em uma discussão a respeito do comportamento duvidoso das articulações políticas no país, que acabam por segregar e relegar a classe docente ao relegar recursos mínimos à educação.
METODOLOGIA
Para o desenvolvimento do trabalho, foram utilizados diferentes métodos para a obtenção do corpus que, por sua vez, será utilizado como base para a discussão dos problemas anteriormente citados.
Este inclui uma entrevista realizada com a Presidente do Conselho do FUNDEB do Município de Viçosa, aplicada no mês de Abril de 2015, com o objetivo de compreender melhor o funcionamento da distribuição do Fundo, na prática, dentro do Município de Viçosa, onde foi exposto o funcionamento do Conselho responsável pela repartição dos recursos dentro da esfera Municipal.
 O campo de investigação do trabalho insere também uma análise da LDB 9.394/96 no que concerne ao Título VII, Dos Recursos Financeiros, artigo 70, buscando o discurso valorizador do profissional presente nesta para contrapor com a prática e contexto atuais da educação brasileira. 
Para essa contraposição, utiliza-se do aporte dos artigos anteriormente citados para fins de comparação entre o que está previsto pela Lei, a realidade nos meios políticos e como isso afeta, direta ou indiretamente, a qualidade da educação básica e a valorização do docente.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Considerando a problemática escolhida para a apresentação, que traz fortes críticas à atual distribuição do valor do Fundo em território brasileiro, bem como o impacto de tal fato na educação e, especialmente, no trabalho do docente, a discussão feita entre o grupo e durante uma apresentação prévia da temática em sala de aula girou em torno do principal fator agravante para essa situação: o governo.
Em todos os artigos pesquisados que trazem, de maneiras diferentes, críticas à atual distribuição injusta dos valores arrecadados, há algum teor de desaprovação da indiferença das políticas financeiras e educacionais para com o FUNDEB e àqueles que dependem diretamente deste, pois não há indícios – desde a criação do FUNDEF – de quaisquer interesses em estudar uma reforma, analisando-se a grande diferença entre os estados brasileiros e entre municípios de um mesmo estado.
O governo tem negligenciado, desde o início até os dias atuais, as singularidades de cada parte do Brasil, principalmente no que diz respeito a educação e o investimento necessário para o desenvolvimento da mesma nas diferentes realidades que existem em cada munícipio. A partir do momento em que esta diversidade começar a ser levada em consideração e, então, o Fundo deixar de ser distribuído de maneira igualitária e passar a ser distribuído da maneira necessária, será possível notar uma melhora considerável em cada elemento indispensável para uma educação de qualidade.
CONCLUSÕES
O presente trabalho buscou analisar sobre os recursos disponíveis para o financiamento da educação básica, como esses recursos são utilizados e de que maneira esses investimentos contribuem no aspecto qualitativo e quantitativo da educação. 
De forma geral, pudemos observar que cada região brasileira responde de uma maneira diferente aos incentivos do FUNDEB, pois o fundo disponibiliza os recursos de acordo com o quantitativo de matriculas de cada escola, e cada região tem suas individualidades. Embora o fundo seja democrático para promover o nivelamento de recursos por matrícula dentro de cada estado algumas regiões mais carentes não conseguem manter um padrão de qualidade na educação.
Por fim, constatamos que o FUNDEB não é o suficiente para manter uma educação com qualidade razoável uma vez que os recursos disponibilizados para a educação devem ser administrados e repassados com cautela para haver um desenvolvimento na qualidade da educação e na valorização de profissionais da área.
REFERÊNCIAS
BARROS, Fabiana Pereira. ; SILVA, J. A. . AS POLÍTICAS PARA O FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA NO BRASIL: PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES. Revista Percurso (Online) , v. 4, p. 193-207,2012.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB-Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
DAVIES, Nicholas. FUNDEB: A REDENÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA? Campinas, vol. 27, n. 96 - Especial, p. 753-774, out. 2006.
FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Disponível em: < http://www.fnde.gov.br/programas/livro-didatico/livro-didatico-dados-estatisticos > Acesso em 28 de abril de 2015.
Portal do MEC. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=12407/ > Acesso em 28 de abril de 2015.
SENA, Paulo. A Legislação do FUNDEB. Cadernos de Pesquisa, v. 38, n. 134, p. 319-340, maio/ago. 2008.

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