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A violência contra Crianças e Adolescentes (1)

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Universidade Norte do Paraná
CURSO DE GRADUAÇÃO EM serviço social
MAROZANE FLORINDA DA SILVA
A Violência contra crianças e adolescentes
 
Guarantã do Norte
	
2015
MAROZANE FLORINDA DA SILVA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
A VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Serviço Social. Orientador: Prof.ª Maria Ângela Santini – Valquíria Apª. Dias Caprioli– Clarice Kerkamp. Tutor de sala: Cenira Vitorino da Silva
Guarantã do Norte
2015
Dedico este trabalho à todas crianças e adolescentes vítimas de algum tipo de violência em sua história e vida.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, por tudo de bom que aconteceu em minha vida, e por poder realizar o sonho em ter formação acadêmica.
Agradeço a meus amigos e familiares, pelo apoio e compreensão. A minha tutora Cenira Vitorino da Silva pelo conhecimento transmitido.
SILVA, Marozane Florinda. Violência e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes: ano 2015. 51 Páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação Serviço Social) – Centro de Ciências Sociais, Unidade Guarantã do Norte - MT, UNOPAR, Guarantã do Norte, 2015.
RESUMO
Este trabalho de conclusão de curso (TCC), trata de questões referentes à família, violência, e em especial o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, visto que este problema tem saído da obscuridade e clama cada vez mais a atenção dos profissionais, sociedade civil, grupos, tornando-se assunto a ser tratado em termos de políticas sociais. Hoje, há um crescente conhecimento e preocupação com a saúde mental da criança, o que faz com que esse tema seja cada vez mais discutido. Encontram-se diferentes tipos e definições de abuso sexual, os quais é fundamental conhecer para entender as diversas consequências do abuso sexual para o desenvolvimento da criança. Com o decorrer do processo histórico, a violência passou a ser reconhecida por sua multiplicidade e complexidade. A violência sexual de crianças e adolescentes envolvem questões culturais, sociais, econômicas e políticas, como as formas de relação entre os diferentes membros da família, igualdade, gênero, desigualdade na relação de poder, de direitos e de afetos. É necessário compreendermos a questão dessa violência social como determinante da violência intrafamiliar, esse fenômeno configura-se como expressão da questão social, tornando-se assim uma demanda para o Serviço Social, necessitando de intervenção, construção de respostas profissionais transformadoras e sustentáveis, utilizando-se de estratégias que visam aos sujeitos sua autonomia, autodesenvolvimento e transformações da sua realidade social. O serviço social, sob este contexto, tem uma ação pautada no Projeto ético-político, onde temos que ter um compromisso com as classes mais empobrecidas para que tenham o reconhecimento da liberdade como valor central enquanto sujeitos detentores de direitos.
Palavras-chave: VIOLENCIA. ABUSO SEXUAL. CRIANÇA. FAMÍLIA. SERVIÇO SOCIAL.
ABSTRACT
This course conclusion work (TCC), deals with issues related to family violence, especially sexual abuse and exploitation of children and adolescents, since this problem has gone from obscurity and increasingly calls the attention of professionals, civil society groups, making it subject to be discussed in terms of social policies. Today there is a growing awareness and concern about the mental health of the child, which means that this issue is increasingly discussed, They are different types and sexual abuse settings, which is essential to know to understand the various consequences of sexual abuse to child development. In the course of the historical process, violence has become recognized for their multiplicity and complexity. Sexual violence against children and adolescents involves cultural, social, economic and political, as forms of relationship between the different members of the family, equality, gender, unequal power relations, rights and affections. You need to understand the issue of this social violence as a determinant of domestic violence, this phenomenon appears as expression of social issues, thus becoming a demand for social work, requiring intervention, building transformative and sustainable professional responses, using are strategies that aim to subject their autonomy, self-development and transformation of their social reality. Social work, under this context, has an action guided in ethical-political project, where we have to have a commitment to the poorer classes to have the recognition of freedom as a core value as subjects of rights holders.
Keywords: VIOLENCE ; SEXUAL ABUSE ; CHILD; FAMILY ; SOCIAL SERVICE.
INTRODUÇÃO
De acordo com Ferrari e Vecina (2002), no decorrer da história da humanidade o abuso na infância e adolescência sempre existiu. Até o fim da década de 1950 tanto a definição como a intervenção no abuso infantil permaneceram restritas ao campo legal e dos serviços sociais. Mesmo centenas de famílias e crianças terem passado por esses serviços, não havia uma consciência pública do problema dos abusos contra crianças e adolescentes. Na primeira metade do século XIX surgiram os reformatórios sociais, sendo muitos de orientação religiosa. Preocupavam-se com o desenvolvimento moral, com o caráter filantrópico e criaram reformatórios juvenis e orfanatos. 
Segundo Furniss (2002), hoje em dia há um crescente movimento dos direitos da criança, além de um crescente conhecimento e preocupação com a saúde e a saúde mental da criança. O abuso sexual deve ser visto como uma questão que envolve esses aspectos a tarefa de pensar a situação da criança e do adolescente que são vítimas de violência se constitui num desafio de grande complexidade, o tema em questão nos remete a um contexto construído com base em conceitos éticos e morais. Crescemos aprendendo valores e sendo punidos pelos nossos comportamentos “imorais” e, em consequência disso, muitas vezes, ao depararmos com esse assunto, não sabemos nos colocar de forma imparcial. No entanto, faz-se necessário conhecer e compreender em que contexto está inserida a vítima de abuso sexual entre as muitas possibilidades de abordar este tema, optou-se por conhecer como atuam os profissionais das instituições, CRAS e CREAS na cidade de Guarantã do Norte/MT.
O presente trabalho se justifica pela potencialidade que tem um atendimento adequado à vítima de violência e abuso sexual, no sentido de conhecer, identificar e contribuir com reflexões, para a realização de uma intervenção eficaz que apoia e ampara as vítimas de violência contra a criança e o adolescente, proporcionando um suporte psicológico e social, tentando diminuir a violência e prevenir a repetição da mesma. 
Os casos de violência contra crianças e adolescentes provêm, na maioria dos vazes, de famílias em situações de vulnerabilidade, que chega a essas instituições na maior parte delas, por encaminhamento do Conselho Tutelar, existe muita resistência por parte dessas famílias e seus membros, para aceitar o atendimento disponibilizado pelas instituições sendo que estas buscam através de suas intervenções, prevenir riscos à violência, diminuir os danos e apoiar as famílias, crianças e adolescentes vítimas de violência. 
A metodologia por nos empregada para a confecção deste, foi realizada através de uma pesquisa explicativa em que registra fatos, analisa-os, interpreta-os e identifica causas. Desta forma o meio de investigação foi á pesquisa bibliográfica que visa um levantamento dos trabalhos realizados anteriormente sobre o mesmo tema estudado podendo identificar e selecionarmétodos e técnicas, levando ao aprendizado sobre o tema escolhido, é de extrema importância ressaltar que alguns parágrafos encontram se sem referencia de autores sobre a devida discursão do referido parágrafo, de modo que tais parágrafos foram confeccionados segundo o nosso modo de entendimento baseado em nossa experiência ao longo deste curso, e as situações por nós vivenciados nos períodos de estágio, que foram de extrema relevância para entendermos efetivamente as questões sociais em toda sua magnitude. Os procedimentos usados serviram como uma ação efetiva de melhoria que contribuiu para o bom andamento da pesquisa. No momento da realização desse projeto foi levantado um vasto material para fundamentar este estudo por meio de levantamento bibliográfico em livros, revistas eletrônicas, artigo da internet e leis e como já mencionado entendimento próprio baseada em experiências de estágio. Este trabalho tem por objetivo mostrar que lamentavelmente a violência hoje é uma realidade que está em meio a sociedade. Basta acessar a mídia brasileira (televisão, jornais, rádios, etc.) e nos deparamos com numerosos relatos de violência identificar quais os tipos de violências sofridas por estas crianças e adolescentes. Haja vista que na maioria das vezes o abuso acontece dentre do próprio seio familiar, como também mostrar a negligência da família na incidência do crime e a falta de orientação da família para esse crime/abuso.
Atualmente, encontram-se diferentes definições de tipos de abuso, distinguindo-se quanto à violência sexual doméstico ou incesto, à exploração sexual infantil e outros, nesse sentido, Dobke (2001) chama atenção ao fato da difícil tarefa de definir abuso sexual infantil, uma vez que os limites entre os contatos físicos normais, importantes para o desenvolvimento da criança, e aqueles que visam à satisfação dos desejos sexuais dos adultos são imprecisos. Acrescenta, no entanto, que na prática abusiva estão frequentemente presentes a falta de consentimento da criança e a violência física e/ou psicológica.
Uma vez que o tema abuso sexual envolve, além de questões psicológicas e sócias, questão jurídica preocupa-se em abordar o tema do ponto de vista legal, incluindo-se o procedimento a ser adotado e o que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente. Sendo, porém, fundamental abordar aspectos do tratamento psicológico nesses casos e a reorganização necessária da rede profissional responsável pelo manejo e tratamento das vítimas de exploração abuso sexual das crianças e adolescentes, envolvendo nesse sentido a questão do profissional envolvido.
CAPÍTULO I
1 A violência contra Crianças e Adolescentes
Tudo em nossa vida gira em torno de algo, seja em torno de um sonho o qual desejamos realizar, ou quem sabe uma profissão que tanto almejamos exercer, ou mesmo diversas outras coisas as quais empregamos ao redor desse maravilhoso dom que é a Vida, e de fato cada um sonha em ter seus objetivos alcanças, sejam eles pessoais, profissionais, sentimentais, ou diversos outros objetivos que possam ser alcançados por uma pessoa, coisas diversas e muitas vezes totalmente diferentes entre si, e quem sabe a única coisa incomum em todos esses sonhos e/ou objetivos a serem alcançados seja o caminho que se faz necessário para a obtenção dos mesmos, de fato o caráter, a idoneidade, a dignidade e a opinião, são requisitos indispensáveis para o alcance de qualquer que seja o seu objetivo, de modo que talvez seja isso o que a sociedade atualmente esteja precisando, um maior comprometimento entre os órgãos formadores de pessoas no País, ou seja um maior valorização da família, que sempre foi e sempre será a instituição base da sociedade, uma gestão escolar eficiente e comprometida com o desenvolvimento integral do ser humano, como está elencado na Constituição Federal vigente em nosso País, deixando claro o dever do Estado em intervir na sociedade e promover o completo desenvolvimento de seus integrantes.
Estudos comprovam que o ambiente em que a pessoa esta inserida é o fator preponderante na construção da ideologia da mesma, de forma que a Criança bem como o Adolescente é diretamente influenciado, portanto esse ambiente deve ser propício ao bem estar familiar e social, e esse bem estar, essa cultura de boa conduta familiar é de grande valia na formulação do ser humano, de forma que se o ambiente que a Criança se encontra cotidianamente acontece brigas e discursões, logicamente a criança passará a agir impulsamente da mesma maneira, ocasionando assim um ciclo, violento e perigoso, para si mesmo e para a sociedade.
A criança está desde seu nascimento vivendo em processo transferencial intenso, transferindo para figuras significativas, que desempenham papéis familiares, fantasias inconscientes e esperando dessas uma complementaridade satisfatória. Na medida em que essa complementaridade de papéis ocorre, a capacidade perceptual da criança desenvolve-se gradativamente, permitindo-lhe perceber, começar a ver essas figuras significativas de forma cada vez mais real, sem tantas projeções de fantasias inconscientes. Ferrari (2002, p. 37)
Uma questão também de extrema importância que deve ser ressaltada é a formação de redes de proteção à criança e ao adolescente, sendo essas sócio assistenciais que de certa forma também envolve ações articuladas entre os vários segmentos e políticas sociais, só que de uma forma mais específica como no caso de violência com crianças e adolescentes, essa rede se constitui não somente da intervenção promovida pelos assistentes sociais mais também por profissionais como, da saúde, educação, habitação, previdência, poder judiciário, entre outros. Essas redes tem o objetivo de atender as necessidades dos sujeitos sociais, em situações previamente aviadas, dando melhores respostas profissionais para com a questão da violência, abusos e maus tratos.
Definições de Violência
A violência com certeza é um dos grandes males da humanidade analisa-se que a problemática da violência contra crianças e adolescentes como é nosso foco de estudos está presente em todas as classes sociais, mas, o que presenciamos em campo de estágio, nos mostra que as famílias com maior índice de violência, são as que tem algum tipo de problema, seja ele econômico, cultural, afetivo, psicológico sendo que assim sempre afetou negativamente todo o mundo, essa padrão comportamental violento existe em todo o globo terrestre, de forma que esse problema social não respeita raça, religião, idade, sexo ou classe social, alguns países acontecem mais intensamente e em outros bem menos, mais generalizando, a violência faz parte do ser humano, de forma onde houver um grupo de pessoas, em termos tem se violência, mais de um milhão de pessoas perdem a vida todos os anos somente em decorrência da violência no mundo, de modo que em um contexto histórico temporal a violência começou junto com o ser humano, dadas e estatísticas apontam que essa é a principal causa das mortes entre pessoas de 15 a 44 anos, esses números são baseados em casos que são denunciados e levados ao conhecimento das autoridades, mais o número real e preciso é muito difícil de obter em vista de que muitos crimes e formas de violência acontecem de forma silenciosa, outras ainda pessoas importantes envolvidas que usam a influência para ocultar as mortes.
Assim como aponta Faleiros (2001) “que, embora os direitos humanos fundamentais da criança e do adolescente estejam definidos em declarações universais, acordos internacionais e legislações nacionais verificam-se na prática, que esses direitos estão longe de ser garantidos, sendo que grande número de crianças e adolescentes no mundo inteiro e no Brasil sofrem violência estrutural, institucional comercial e doméstica, padecendo assim, de uma grave violação de seus direitos sociais e individuais a um pleno desenvolvimento”. Faleiros (2001)
A etimologia do termo violência é derivada da palavra em Latim “violentia”, que significa “veemência, crueldade, impetuosidade”.Mas origem da palavra em latim “violentia”, faz menção ao termo violação ou violare em latim, dentre as definições de violência cabe ainda termos como, agredir, machucar dentre outros, existem vários tipos de violência, como violência sexual, física, psicológica, violência terrorista, e como um efeito dominó, além de dessas ações gerar ainda mais violência, ocasiona ainda outros problemas de cunho coletivo como problemas financeiros, em vista de que o custo mundial da violência se traduz em bilhões de dólares, em decorrência das despesas mundiais com saúde e investimentos desse tipo, bem como despesas por motivos relacionados a mortes e agressões, tais como os valores ressarcidos por dias não trabalhados, investimentos perdidos com as mortes, indenizações por atos de vandalismo que pode ser considerado como vandalismo, e diversas outras despesas relacionadas a violência, e isso sem se falar que a violência é algo totalmente sujo, mal, destrói a sociedade.
A violência se constitui de um grave e real problema social que vem se intensificando a cada dia em nossa sociedade. Esse fenômeno que dia-a-dia assume proporções assustadoras em todo o mundo, em todos os lugares e em todas as direções, pode se sentir reflexos de sua terrível presença ,esse tipo de ação ocorre por vários fatores como em um conceito antigo e um tanto machista, a violência é causada por a ideia da superioridade, sendo que o superior tem direitos sobre o menor, o mais fraco, esse conceito perdurou com muita força por muitos anos e ocorre com menos intensidade ainda nos dias atuais, existem numerosos fatores que contribuem para que a violência aconteça, e muitos deles estão bem próximos de nós, inclusive muitas vezes acontecendo dentro de nossa própria casa, ou ainda na casa de um parente, ou de um vizinho, que por vezes, nem nos damos conta ou, não queremos nos dar, a divergência de opiniões também é uma das grandes causas da violência, sendo que o que julgamos a maior causa desse malefício seja talvez a errônea ideia que podemos promover a resolução de problemas recorrendo a violência, de fato em muitas situações um tipo de violência acaba que ocasionando outras, como em uma discursão em que uma pessoa agride com palavras outra desencadeando a agressão física, justificável aos olhos do agredido com palavras, sendo assim fica bem claro que essa tendência de resolver as questões com a violência já caiu, e isso apenas causa mais problemas ainda, causando posteriormente problemas sociais diversos, portanto esse fenômeno mundial contribui de forma extremamente negativa na sociedade como um todo, afetando vários setores, segundo alguns dicionários e traduções a palavra violência significa coisas como agredir, empregar força para fazer suas vontades, mesmo que essas infrinjam o direito dos outros, existem ainda vários outros tipos de violência tais como;
Violência Física: A violência física como sugere o nome, é toda e qualquer ação que possa vir causar agressões em uma pessoa, ou seja, ações causadoras de dor seja ela de qualquer forma, esse modo de violência é uma das mais comuns, e que mais acomete Crianças e Adolescentes, tendo em vista que essa forma de violência é cometida por pessoas próxima as vítimas, como familiares, amigos e vizinhos.
Violência Sexual: Outro tipo bastante grave e a nosso ver uma das piores formas de violência contra uma pessoa, é a violência sexual, sendo todo e qualquer envolvimento de crianças ou adolescentes com adultos, ou crianças com pessoas mais velhas, as crianças de modo geral e os adolescentes em certa idade ainda não estão preparados psicologicamente para um envolvimento na forma de relação sexual com consentimento de forma que toda e qualquer ato envolvendo os mesmo em relações com adultos, deve ser considerado abuso sexual, ou violência sexual.
Violência Psicológica: Como qualquer agressão ou atos que ferem ou desrespeitam a integridade das crianças e adolescentes, a violência psicológica da mesma forma deixa profundas marcas em suas vítimas, deixando assim o sentimento de desprezo e abandono em crianças e adolescentes, ainda mais a vítima sofrendo essa violência por seus familiares e pessoas próximas, com certeza, esse sentimento de desprezo seja potencializado com esses maus tratos familiares, e por pessoas próximas.
Essas são apenas algumas das violências que mais acontecem diariamente, existem ainda muitas outras formas, assim sendo, pode-se também entender a violência como procedimentos que causam uma desorganização emocional nos sujeitos, derivada de uma relação de domínio, na qual alguém é tratado como objeto de manipulação e satisfação de desejo sem o consentimento do outro.
Segundo Ferrari a violência deve ser pensada como manifestação de relações de força, que expressam enquanto relações de dominação. Quer dizer, trata-se das diferenças existentes na sociedade sendo convertidas em relações de desigualdade, enquanto essa desigualdade passa a ser convertida em relação assimétrica e hierarquizada, segundo as quais, à vontade de um, tornar-se sempre subordinada à vontade do outro. É assim que ação se transforma em violência. Ferrari (2002),
Ou seja, violência em suma ocorre quando os direitos de um indivíduo são deixados de lado por outros que os fere na busca pela satisfação de suas próprias vontades, de modo que tudo aquilo que se encaixa nesse contexto deve ser considerado como violência, de forma que esses atos acontecem com mais intensidade nos primeiros períodos da vida, sendo que na infância e na adolescência as probabilidades da vítima reagir são bem menores, fator predominante na vulnerabilidade das vítimas desses crimes, assim sendo, pode-se também entender a violência como procedimentos que causam uma desorganização emocional nos sujeitos, derivada de uma relação de domínio, na qual alguém é tratado como objeto de manipulação e gozo do outro.
1.2 Importancias da estrutura familiar 
A família como um todo faz parte da sociedade, e não apenas faz parte mais a família é a base da sociedade, de forma que uma pessoa para ter seus objetivos pessoais, profissionais e sociais necessita intrinsecamente de todos os cuidados e carinhos que a família lhe pode proporcionar, todos ou mesmo a grande maioria esmagável desejam serem bons pais, mesmo desfrutando de ambientes e consequências não favoráveis para tal façanha, pois executar tal tarefa não é nada fácil requer dos pais alguns requisitos que muitas vezes os mesmos não desfrutam de tal, ainda mais quando a gravidez é precoce, e coisas como paciência, compreensão e afeto são de suam importância para o desenvolvimento da criança, a compressão por sua vez seja talvez, a principal dons essas características de bons pais, ou seja quanto mais rápido se compreende as crianças, mais fácil se torna a tarefa e ensina-los em um bom caminho, de modo que se a família agi inteira mente com ignorância com a criança ou seja as famílias que impõem os limites e regras de comportamento por meio da violência estão de certa forma dando mal exemplo e transmitindo um modo de ensino em que a criança aprende com a errônea ideia de que a violência é necessária da relações familiares, e na resolução de problemas e logicamente perpetuando esse ciclo de violência ao longo de sua vida.
Nessa condição, os filhos aprendem a enfrentar os problemas e solucionar conflitos pela força, tendendo a repetir o mesmo modelo, seja nas suas novas relações familiares e/ou afetivas, ou seja, em outras relações interpessoais, na rua, com os amigos e/ou no trabalho (Souza, 2002).
Outro fator essencial na construção do caráter de uma pessoa, é o modo como os pais, ou seja, as pessoas mais próxima a ele se portam, podendo até mesmo conjecturarmos sobre a pessoa dos pais refletida na vida, nas atitudes e caráter dos filhos, existem exceções é claro, disparidades entre pais e filhos, formas de encarar a vida e princípios de dignidade ideologias e pensamentos podem sim da divergir, ou seja a opinião é particular a cada um podendo o mesmo acreditar no quequiser, mais estudos comprovam que as crianças criam um auto reflexo baseado nas ações dos pais, esse é um ponto extremamente importante de grande valia para os pais que assim o fizerem na luta pela boa educação de seus filhos.
O mais importante, no cuidado humano, é compreender como ajudar o outro a se desenvolver como ser humano. Cuidar, significa valorizar e ajudar a desenvolver capacidades. O cuidado é um ato em relação ao outro e a si próprio, que possui uma dimensão expressiva e implica em procedimentos específicos (SIGNORETTE, 2002).
De forma que a base de toda uma vida seja ela de sucessos ou fracassos, esta relacionada com os primeiros anos de vida de uma criança, e a família é responsável pelo bom desenvolvimento da mesma, pois os cuidados primários somados ao ambiente em que a mesmo esta inserido é o fator preponderante na formulação da ideologia do mesmo.
O cuidado preciso considerar, principalmente, as necessidades das crianças, que quando observadas, ouvidas e respeitadas, podem dar pistas importantes sobre a qualidade do que estão recebendo. Os procedimentos de cuidado também precisam seguir os princípios de promoção da saúde. Para se atingir os objetivos dos cuidados com a preservação da vida e com o desenvolvimento das capacidades humanas, é necessário que as atitudes e procedimentos estejam baseados em conhecimentos específicos sobre desenvolvimento biológico, emocional, e intelectual das crianças, levando em conta diferentes realidades socioculturais (BRASIL, 1998, p. 25). 
Ou seja, os pais ou responsáveis tem a responsabilidade de promover a intervenção no desenvolvimento de seus filhos, com o objetivo de frear as consequências causadas nos mesmo em decorrência do ambiente em que os mesmos estão inseridos.
A infância é o primeiro cenário de vida de uma pessoa, em ditos populares, a primeira impressão é a que realmente fica, e ainda mais na mente de uma criança em que informações são absorvidas com uma espoja, e tudo que vemos em primeiro momento e que nos chama a atenção tem seu lugar guardado em nosso sub consciente, prontinho para ser usado em qualquer situação que porventura o mesmo venha se encontrar, portanto o papel dos responsáveis pela criança ou adolescente, primeiramente é saber ser um observador, pois a criança envia alguns sinais quando algo consigo não esta certo, cabendo inteiramente aos responsáveis saber visualizar esses sinais e interpretá-los corretamente.
Como já mencionando nessa produção textual a criança depende inteiramente do cuidado, da proteção e principalmente do conceito de base familiar como base estrutural da sociedade, o referencial de bom testemunho somado a linguagem que a família deve usar para desenvolver tais feitos, os pais e/ou responsáveis devem desenvolver algumas práticas que levem o mesmo a diálogos com os seus filhos, ou seja, para a implementação de uma linguagem para uma comunicação objetiva com as crianças e adolescentes.
Portanto, a linguagem de comunicação usada no diálogo entre adultos e crianças e adolescentes é de suma importância para o desenvolvimento dos mesmos, pois segundo estudos que formulam estatísticas sobre violência e suas causas, a falta de comunicação principalmente nos primeiros anos de vida é um dos fatores extrema importância na formação de ideias e princípios, de modo que um bom diálogo e um estreitamento de relações comunicativas entre pais e filhos em tese reduziria a violência nas fases posteriores da vida do individuo, reduzindo assim a longo prazo a violência em um contexto social.
Os primeiros anos de vida da criança são indispensáveis para a formação dos sentimentos em relação aos idosos, aos animais e às plantas, processo este pelo qual se educam a sensibilidade das crianças e, consequentemente, a sua capacidade geral de amar. Essa sensibilidade e orientação emocional estão na base do sentido subjetivo da moral. A falta de afeto, a agressão e a indiferença, bem como a comunicação de duplo vínculo e outras deformações dos relacionamentos humanos são extremamente prejudiciais para o desenvolvimento afetivo da criança. Tudo isso pode gerar agressividade, timidez e múltiplos transtornos para o 
comportamento infantil. González Rey (2004:30)
1.2.1 Surgimento da falta de comunicação
O desenvolvimento dos laços afetivos entre pais e seus filhos começa cedo logo nos primeiros meses de vida da criança, e a comunicação entre as partes envolvidas resume-se basicamente a sons estranhos produzidos pelos pais, ja pelo bebe essa comunicação se da através do choro, cabendo aos pais interpretar e intervir no infortúnio de seus entes parentais, de forma essa se torna a primeira experiência e forma de comunicação dos bebes, sendo que esse tipo de linguagem comunicativa perdura por vários anos, até a criança ir gradativamente amadurecendo os seus sentidos e ir desenvolvendo novas formas de comunicação, anos mais tarde acontece um processo de retrocesso na comunicação dos mesmos, ou seja, como o desenvolvimento da criança aos poucos e quase que imperceptivelmente os pais vão perdendo a capacidade de se comunicar com seus filhos fato esse que representa um perigo imenso para ambas as partes, os motivos para a perca dessa relação comunicativa são variados, quando mencionamos a palavra Retrocesso não nos referimos a problemas físicos que culmina na perca da capacidade de comunicação de pais e filhos, mais sim na falta de capacidade comunicativa em decorrência de fatores como a falta de tempo para diálogo, falta de compreensão e pressa na obtenção de algum tipo de informação dos filhos, ou seja, na infância os pais por cuidado com seus filhos pequenos fazem as escolhas, pois de certa forma eles sabem o que realmente é melhor para os filhos, e essa tendência de fazer com que os filhos tornem-se a aceitar tudo o que segundo os pais é correto e é o melhor, as vezes e se usado de forma exagerada e autoritarista pode desencadear problemas de comunicação, pois o que acontece nesses casos é que os pais fazem as escolhas que julgam ser a melhor, sem sequer ouvir o que os filhos pensam a respeito de suas escolhas, nesse sentido começa então um rápido processo de atrofiamento da forma de comunicação entre pais e filhos, reduzindo assim o diálogo meramente a um fala e outro escuta, sem compreensão ou o qualquer tipo de utilização de sentido comunicativo eficiente, existe ainda pessoas que afirmam que grande parte dos problemas de comunicação existente nos dias atuais são causados por a inserção de novas tecnologias no cotidiano da sociedade, ou seja a forma de se comunicar eletronicamente através de redes sociais e aparelhos eletrônicos de certa forma atrapalha no diálogo por tradicional por meio de conversa, essa falta de diálogo causada por novas tecnologias é apenas uma das mudanças na sociedade brasileira nos últimos anos, nas décadas anteriores era comum a família reunida para as refeições, desfrutando a mesa de diálogo entre os familiares, estamos falando em uma época em que pouco de falava em televisor e pouquíssimas pessoas tinham esse aparelho em suas casas, ou seja nas horas em que toda a família estava em casa como na horas das refeições o único meio de entretenimento que a maioria esmagadora da sociedade brasileira desfrutava era da comunicação entre os familiares.
Com a chegada do aparelho de TV na década de 50 veio uma revolução inimaginável à época, os meios de comunicação foram de desenvolvendo de forma grandiosa foram rapidamente ocupando seus lugares nos lares do Brasil, e a TV que até então era um aparelho que poucas pessoas tinham condições de adquirir logo foi ficando mais acessível e com a rapidez em que esse aparelho era disseminado pela país a fora, a comunicação foi ficando mais fácil, interligando com informações lugares remotos desse imenso país, e já em contradição com os efeitos benéficos na comunicação e do entretenimento para a sociedade brasileira advinda do uso do aparelho televisor, a comunicação entre os membros da mesma família foi ficando cada vez maisescassa, de forma que depois da popularização da TV pelo lares brasileiros a família também encontrava-se reunida só dessa vez na horas das refeições todos se encontravam sentados no sofá ou mesmo á mesa, só dessa vez sem nenhum tipo de diálogo ou conversa, muito pelo contrário, todos estão no mais absoluto silencia para não correrem o risco de perder algo que esta passando na televisão, ou seja esse talvez seja o primeiro, ou um dos primeiros sinais que evidenciam a futura forma precária de diálogo familiar.
O Autor Dumazedier (id.:36) faz questão de descrever com suas palavras como era a vida antes de tal aparelho:
O conteúdo da vida noturna era basicamente a conversação o familiar, amorosa ou entre amigos. Sem desvalorizar outras mudanças, as noites hoje são dominadas em geral pelo espetáculo da televisão (...).A conversação não morreu, mas mudou, incluindo agora um terceiro grupo, o dos atores, apresentadores e estrelas da televisão, novos convidados da noite. As relações afetivas e utilitárias com crianças e adultos não foram suprimidas. A televisão é fonte de novidades, de cooperação e às vezes de conflito na escolha do canal. As saídas à noite não desapareceram. Continuam (...) mas de forma menos frequente, seja para o café, o cinema ou o teatro. São também, provavelmente, mais seletivas. O jantar reúne à mesa o círculo familiar, mas transformou-se em jantar - espetáculo, um pouco como nos cafés - teatros. “A «sociedade do espetáculo» chegou ao coração do lar”. Dumazedier (id:36)
 1.2.2 ADOLESCÊNCIA UMA FASE DE RISCOS 
Se por um lado a violência com mais intensidade tem propensão a acontecer nos primeiros períodos da vida de um indivíduo por conta da vulnerabilidade do mesmo, do mesmo modo, é na fase da adolescência pois é nessa fase que se formulam e configuram todos os pensamentos de uma pessoa, e entram em conflito os pensamentos sobre quem a pessoa quer ser, com um mal acompanhamento do adolescente pode então acontecer um espécie de crise existencial do mesmo causando problemas em principalmente por causa da falta de uma boa estrutura familiar, causando uma grande confusão na mente do jovem de modo que é nessa fase onde o perigo se apresenta, na forma um dinheiro ganhado fácil, com furtos, uma experimentada de entorpecentes, muitas vezes motivada por pressão de ´´amigos``, e tudo isso somado a uma não intervenção dos órgãos promotores de políticas voltadas ao bem estar social, como práticas que levam a conscientização de que a violência não pode ser encarada como uma alternativa para os problemas cotidianos, mais sim como uma reação natural de sua ação, que reflete seu efeito negativamente, causando ainda mais problemas potencializados.
Partindo do pressuposto físico é nessa fase que também ocorrem as transformações do corpo, com o a explosão dos hormônios começam muitas alterações, como aumento de pelos, a mudança na voz e todas as alterações necessárias para a transformação de uma criança em adulto, por esse motivo que essa fase da vida de uma pessoa seja tão difícil e com riscos para o mesmo pois esse período é de transição em que a infância precisa ser deixada de lado para dar espaço ao inicio da fase adulta, os primeiros relacionamentos amorosos e etc., junto a todas essas transformações ocorre também as primeiras responsabilidades sérias, de forma que essa junção de coisas como com todas essas mudanças e transformações sem um aconselhamento eficaz torna se efetivamente perigoso muitas vezes o jovem acaba que por buscar auxílio em drogas, violência e tantas outras coisas que poder ser problemas, muitas vezes o jovem vai a procura dessas coisas não achando que isso vai lhe trazer problemas, mais pelo contrario, a busca por drogas por exemplo acontece na jornada dos mesmos por aventuras, prazer e coisas novas, tendo em sua consciência que para ele, isso é consequência da liberdade em que o mesmo passa a poder desfrutar por conta de sua transição de infância para adolescência, sem calcular quaisquer riscos a sua saúde, sendo esse fatores de extremo perigo para o jovem e para sua família que desprovida de informações, não sabe como agir com a situação, e por vezes agi de forma errônea ao lidar despreparadamente com os mesmos. (FROTA, 2002).
Portanto o estado por meio do serviço social deve assumir a responsabilidade em criar programas e projetos, preventivos e instrutivos com o objetivo de evitar os problemas e instruir fatos já acontecidos, em viste de que o mesmo tem compromissos com o bem estar social e a resolução de problemas, bem como a implantação de programas voltados a proteção das crianças e os adolescentes devem usar de estratégias diferenciadas atender e acompanhar os mesmos, ou seja não apenas o que vemos olhando diretamente para o jovem, mais para entender as atitudes de um adolescente primeiro temos que entender os meios em que o mesmo se encontra, pois esse ambiente somado a formação de seu caráter é o que reflete em suas ações, ou seja o que vem acontecendo atualmente é que pessoas não preparadas para serem pais acabam tendo filhos momentaneamente não desejados, e consequentemente, não sabendo lidar com essa situação, e famílias desestruturadas são em sua grande maioria a causa para tanta violência, não diretamente, mais nessa fase tão difícil na vida de uma pessoa é fundamental um bom acompanhamento do adolescente, pois é justamente nesse período em que as coisas podem realmente fugir do controle.
Segundo Abramovay (2002), a noção de vulnerabilidade social na América Latina é recente. E essa concepção foi exclusivamente desenvolvida com o intuito de ampliar a análise dos problemas de cunho sociais, ultrapassando assim a referência à renda ou à posse de bens materiais, forma essa instituída para incluir a população em geral. Pode-se dizer que esta noção está relacionada às concepções do Estado de Bem-Estar Social, cuja intervenção muitas vezes acontecia baseada no cálculo e na possibilidade de prevenção dos riscos, ou não tendo uma real noção do problema e baseando se apenas em cálculos de estatísticas, Não obstante, a percepção do risco social tem se modificado ao longo dos anos, contando que foi construída com base na identificação da questão social ou de um problema de disfunção familiar, passando a ser interpretada como uma questão de relacionamento. Percebe-se que a situação começa a ser analisada tomando como ponto de partida a interação social, de modo que a intervenção se dá no sentido de limitar o poder dos adultos sobre crianças e adolescentes. Sendo assim, busca-se garantir na lei proteção para a reciprocidade social.
De acordo com Steinberger (2005),a noção de que a adolescência é um período de elevada vulnerabilidade, especificamente por causa das diferenças entre cognição, emoções e comportamento tem implicações importantes para a compreensão de muitos aspectos do desenvolvimento normativo e atípico durante este período.
1.3 O Papel da família na vida do adolescente
A família em todo o contexto histórico da humanidade, sempre esteve atuando em um papel de destaque na construção do referencial ideológico das pessoas, nesse sentido podemos afirmar que ela atua como sendo a base da sociedade, ou seja, além de ser a principal das instituições, a mesma influi de forma significativa na vida de seus integrantes, de modo que isso reflete diretamente na vida das pessoas, pois um bom convívio familiar, com diálogos e confiança, satisfatoriamente contribuem na vida de um individuo, a fase da adolescência é de fato um período de transformações em que muitas vezes nem mesmo o próprio indivíduo sabe dizer ao certo o que esta acontecendo consigo, quais são os seus problemas ou com quem são seus problemas, de modo que cabe inteiramente aos responsáveis pela pessoa saber lidar com toda essa situação, em vista de que os grandes conflitos que se passam na adolescência acabam refletindo por durante muito tempo na vida da pessoa de forma positiva ou negativa.
Por conta disso a adolescência seja talveza fase mais complicada da vida de uma pessoa, e consequentemente o período que requer mais cuidados, historicamente essa fase que compreendida dos doze aos dezenove anos da vida de uma pessoa, é definitivamente o período de transformações físicas da pessoa, é também a transição entre o termino da infância e inicio da juventude e da fase adulta do ser humano, e por essa razão sobre a formação ideológica, física e social em que uma adolescente se encontra que surgem várias dúvidas na mente do mesmo, fazendo com que suas atitudes sejam incompreendidas e de certa forma rejeitadas pela sociedade, vários escritores, alguns dos mais famosos do mundo descreveram esse jeito meio inconsequente que o adolescente tem de encarar a vida, ou seja, sendo assim podemos afirmar os problemas inerentes a essa fase na vida humana sempre perduraram ao longo da história, mencionados como sendo um período não muito bem compreendido do ser humano, de forma que as referencias que apontam para tal existem desde os tempos mais remotos da humanidade, causando assim uma sensação de generalidade por parte desse período humano sem brechas para um melhoramento por intervenção humana, com base em relatos de que esses problemas sempre aconteceram, existem ainda teorias como a de que toda essa série de acontecimentos que se passam na adolescência necessita ser encarados como algo natural e inevitável de acontecer.
Na adolescência é muito difícil assinalar o limite entre o normal e o patológico, e consideram que, na realidade, “toda a comoção deste período da vida deve ser considerada como normal assinalando também, que seria anormal a presença de um equilíbrio estável durante o processo do adolescente”. Segundo Aberastury e Knobel (1989, p.27).
Portanto não é muito difícil entender as transformações, tendo em vista que acontece como um processo natural na vida das pessoas, o complicado e difícil de entender são as atitudes e conflitos resultados dessas transformações, de modo que para lidar com um adolescentes a família deve não apenas tentar compreender os motivos de algumas atitudes dos mesmos, mais devem intrinsecamente tentar ver o mundo ao redor do modo como enxergam os adolescentes, partindo do pressuposto e entendendo os objetivos gerais nesse período da vida fica mais fácil a convivência com os mesmos, estudos apontam que na fase da adolescência os jovens buscam alguns objetivos comuns na maioria das vezes sendo eles talvez um alvo na busca por um melhor entendimento para com os adolescentes, para Carr-Gregg e Shale (2006) esses objetivos eram;
Podemos afirmar que um dos principais objetivos do adolescente nesse ato de transição é a necessidade ter mais independência dos pais ou responsáveis bem como mais responsabilidades, eles não querem ser considerados como crianças e fisiologicamente nem podem ser considerados como tal, só que as reponsabilidades a estes elencadas devem ser cautelosamente selecionadas em vista de que por causa dos conflitos internos o adolescente pode não saber como lidar bem com a responsabilidade a ele entregue, causando assim problemas para terceiros e para si mesmo, falhas essas justificáveis tendo em vista de que, não é costume de crianças e adolescentes lidar com responsabilidades e esse talvez seja o motivo pelo qual os adolescentes sejam considerados como irresponsáveis.
Outro fator de extrema importância na fase da adolescência, é que os adolescentes precisam de uma referencia para a formulação de sua identidade social, ou seja, eles necessitam de um referencial ideológico que possam usar como modelo para a construção de seu modo próprio de pensar nesse sentido creio eu que essa maturidade mental resultante da transição da fase de infância para a fase adulta seja talvez o mais difícil objetivo buscado pelos os adolescentes, e mais complicado ainda se pensarmos em como é difícil um referencial ideológico equilibrado e bem definido, de modo que cabe a família ser esse modelo de concepção ideológica, não somente por ser a família que esta sempre presente na vida cotidiana do adolescente, mais também porque assim os laços de afetividade familiar, influindo bem na formação da identidade do adolescente.
A família como relatado anteriormente deve influenciar positivamente as ideologias do adolescente, bem como entender que outra busca do jovem nesse período de transição é a necessidade de se relacionar com pessoas fora do âmbito familiar, ou seja, por isso a estrutura da formação ideológica familiar é tão importante de modo que quando essa necessidade extra familiar vier a tona na vida do adolescente o mesmo já esta com sua identidade formulada ficando assim mais difícil o mesmo se deixar influenciar negativamente por essas relações extra familiares, levando consigo os valores aprendidos no momento da formação ideológica dos adolescentes, essa necessidade que o jovem tem de se relacionar faz parte de um clico natural de ser humana, de modo que uma pessoa gozando de plenas faculdades mentais em certa fase de sua vida senti a necessidade de ter amigos, se relacionar amorosamente e etc. Portanto a família do adolescente se atendo a esses sinais e necessidades com certeza terão mais sucesso no entendimento desse período tão difícil.
Em todo o período da adolescência a vida do adolescente é marcada por uma série de desafios e transformações, sendo um dos desafios que e buscas desse jovem é o desafio do início da vida adulta com todas as suas responsabilidades, esse desafio em muitas vezes vem acompanhado de incertezas, crises existenciais, e coisas como a independência financeira, qual profissão seguir qual o caminho a percorrer causa uma verdadeira confusão na mente dos adolescentes, que por sua vez agem de forma indiferente, e isso se torna um grande desafio para a família, que as vezes sem instrução fica sem saber como lidar com tal, em situações extremamente corriqueiras em nosso cotidiano acontece que os familiares e/ou responsáveis por adolescentes conseguem reconhecer bem os sintomas que se apresentam ao adentrar nessa fase em pessoas que não são seus entes, mais faltam discernimento muitas vezes para percebem os adolescentes dentro de sua própria casa, nesse sentido cabe as famílias reconhecer tais sinais intervindo de forma positiva com o objetivo de instruir e direcionar, para o completo desenvolvimento de seus entes.
Paralelamente à elaboração intelectual, observa-se que a afetividade liberta-se pouco a pouco do eu para se submeter, graças à reciprocidade e à coordenação dos valores, às leis da cooperação. Neste contexto, é sempre a afetividade que constitui amola das ações as quais resulta, em cada nova etapa, a ascensão progressiva do adolescente, pois é a afetividade que atribui valor às atividades e regula a energia do adolescente. Ainda assim, a literatura concorda que a afetividade não é nada sem a inteligência, que lhe fornece meios e esclarece fins (Piaget, 2003).
Portanto podemos concluir este capítulo consciente de que de fato a violência é um dos maiores problemas de cunho social, tendo suas raízes nas estranhas da consciência humana, cremos que a ideologia de uma pessoa na maioria das vezes pode se desenvolver de acordo com o ambiente em que os mesmos sendo a criança e o adolescente estão inseridos, ficando sob a responsabilidade de a família gerir toda essa situação em que se encontra o adolescente de forma harmoniosa e interativa com os mesmos, de modo que a qualidade desse primeiro acolhimento que geralmente é proporcionada pela família e a importância do estabelecimento e da consistência dos primeiros vínculos da criança, são primordiais e indispensáveis, já que a criança depende de um outro para crescer e se desenvolver, além de poder contar com uma referencia afetiva estável permite para a criança poder, por intermédio dela, ir construindo a sua identidade. Esse processo de identificação será conturbado se nesse ambiente, este contexto que a recebe, não for acolhedor e proporcionar a sensação de segurança à criança e o adolescente, de modo queesse pode ser talvez uma das causas de tanta violência envolvendo os adolescentes.
Precisamos pensar também em crianças e adolescentes como sendo uma classe que na maioria das vezes é tida como menor e mais fraca, as crianças precisam muitos dos cuidados e os adolescentes de compreensão, são as duas primeiras fases da vida do ser humano, e também são as bases para uma boa identidade social.
CAPÍTULO II
2 As políticas de proteção à Criança e o Adolescente
Quando pensarmos em uma sociedade, logo pensamos em suas normas, regras e tudo aquilo que condiz com o termo referido a esse ajuntamento de pessoas como sociedade, ou seja, para que tal termo possa ser aplicado a um lugar, um espaço onde haja o mínimo de democracia, antes, ou junto com a disseminação desse povo deve existir, leis, regras e estatutos, de modo que para atingir a um bem comum todos devem pautar se a algumas diligências, de modo que essas regras, são fundamentais para a construção do termo literal de sociedade.
Até início do século XX no Brasil pouca distinção havia entre adolescentes e adultos em termos criminais, de modo que jovens delinquentes, ficavam inteiramente por conta da polícia que fazia a apreensão dos mesmos que ficavam a disposição das autoridades competentes, em julga-los, condenando se necessário, e logicamente devido ao porte em que se encontravam os adolescentes delinquentes em meio a tudo isso podemos afirmar que as penas a eles aplicadas passaram a se tornar duras punições devido a sua idade, necessitando os gestores tomar algum tipo de providência em relação essas questões, por conta disso foi instituído em 1927 o então chamado código de menores, promulgado com o intuito de promover ações de proteção a crianças e adolescentes, de modo que o liberalismo penal foi se modificando com essas transformações de cunho penal no país.
Podemos afirmar que esse talvez seja o ato mais importante para o futuro das politicas públicas voltadas a proteção da criança e do adolescente, logo após a promulgação do código de menores em 1927 começou então um reformulação da ideologia da população, pois os mesmos já estavam acostumados com as leis que predominavam a época, achando que essa medida viria a ferir os direitos do cidadão, afinal por todo o contexto histórico anterior a essa medida regulatória é normal que a sociedade como um todo relutasse em partes contra essas medidas, e ao longo do tempo esse estatuto sofreu algumas transformações, sendo que o ápice dessas normativas públicas de proteção a crianças e adolescentes foi Estatuto de Crianças e Adolescentes (ECA), que veio para delimitar de vez essa relação de crianças e adolescentes em questões sociais e de medidas penais.
Essa realidade continha resquícios de uma regulação orientada pelas draconianas Ordenações do Reino, baseadas no absolutismo português de antes da independência do Brasil. Paulatinamente, as autoridades constituídas passaram a se empenhar em normatizar as detenções e situação das prisões sob os moldes de nosso liberalismo (conservador), o que amainou a realidade anterior, mas ainda longe de se equiparar aos preceitos liberais estipulados pela Constituição, pelo Código Criminal do Império e pelo Código de Processo Penal (MENEZES,2009,p.55-59)
Com a promulgação do estatuto das crianças e de adolescentes surgiram várias leis que visam contribuir para uma melhor formação social dos mesmos, e o artigo 228 da constituição federal de 1988 garante tratamentos e legislações diferenciados para adolescentes, e para fazer jus ao comprimento desse artigo, o ECA fez com que proibissem as penas de crimes cometidos por menores infratores, sancionando assim mediante tais atos, medidas socioeducativas como forma de advertência pelo ato inflacionário cometido, bem como em outras formas de penas, a prestação de serviço comunitários, e como medida de repreensão por conta de crimes cometidos por menores, o ECA também propiciou a internação desses jovens infratores a casas de internação própria para menores medidas essa tomadas mediante crimes de ameaça violência e ou se o mesmo for reincidente na pratica de infrações graves, ficando os mesmos sob custódia do estado, bom o plano estrutural e os avanços conquistados depois do ECA os realmente visíveis e inegáveis, em relação com o código de Menores, que propiciava esses aparatos legais parciais e de forma precária, só que indo mais além, no plano infra estrutural do ECA, os avanços ainda estão bem abaixo de países com o desenvolvimento inerentes a mesma faixa etária no país são bem maior que o do Brasil, ou seja, o objetivos principais de proporcionar para as crianças e adolescentes os direitos contemplados na lei, com esse plano o Brasil alcançou um lugar de destaque internacional pelos processos estruturais e metas a serem alcançadas.
Sendo assim esse sistema foi de suma importância para a realização de trabalhos mais eficazes no acompanhamento de crianças e adolescentes, em fatores de risco.
O Sistema de Garantia de Direitos foi instituído a partir do ECA, e determina que a organização da política de atendimento “[...] far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios” (BRASIL, 1990), estabelecendo, entre outros, que o atendimento deve ser organizado por meio de: políticas sociais básicas, políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que deles necessitarem, serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, maus tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão. (BRASIL, 1990).
2.1 Políticas Públicas
As políticas de proteção sempre foram algo necessário para o bem estar da população, uma vez que para a garantia de direitos de determinados grupos sociais se faz necessário a intervenção promovida por órgãos que nesse sentido promovem políticas que levam ao alcance do objetivo que foi proposto no plano de implementação dessas políticas, de forma que não se consegue o poder interventivo se não for por meio desse tipo de planos e projetos, no Brasil uma série de medidas tiveram que ser tomadas toda vez que grupos de pessoas sentiram seus direitos violados, ou negligenciados, foi assim que se iniciou o serviço social do País, com a necessidade da classe trabalhadora de operários em ter seus direitos reconhecidos e atendidos por parte dos empregadores, ou seja, esses movimentos que se originaram de necessidades, acabaram culminando em uma espécie de expansão do movimento democrático no Brasil como forma de combate a negligencia de alguma forma no País, sendo assim passou se então disseminar a ideia de que é dever do estado zelar pela segurança, bem como a vida, bem como todos os direitos de seus cidadãos, e para isso foi e é necessário que desenvolva uma série de ações de cunho pública para que possa acontecer necessariamente essa proteção e esse zelo que o estado deve promover a sociedade, de modo partindo do princípio da descentralização políticas para um melhor eficácia dos serviços oferecidos ao público, começaram então a implementação das tais, políticas públicas, em suma, as políticas públicas são um conjunto de ações previamente estudadas, revisadas e estruturadas para a resolução de problemas sociais, de modo que as políticas públicas de modo geral são todos os planos promovidos pelo estado para o bem estar social, claro que para se instituir uma dessas ações é feito todo um levantamento da necessidade de tal ação interventiva, bem como também estabelecida as prioridades para tal, cabendo inteiramente a pessoa dos gestores e formuladores os públicos a avaliação de prioridades principais e sempre correlacionando isso com o orçamento público, para esta produção textual falaremos exclusivamente das políticas públicas voltadas a proteção de crianças e adolescentes.
A História Social da América Latina é marcada pela forte presença da pobreza, da marginalidadesocial, da criança ilegítima ou da criança abandonada. Ignorar esse amplo segmento de nossa população é fazer uma História Social, uma História da Família, uma História da Vida Privada ou uma História do Cotidiano, incompletas, omissas, insuficientes (MARCÍLIO, 1998).
Nesse sentido é que se configuram os preceitos legais estabelecidos pela ECA na proteção de crianças e adolescentes, que por decorrência de uma sociedade muitas vezes desigual acaba que por sendo omissa nos direitos de muitos cabendo ao estado na forma de políticas públicas a intervenção nesse sentido, de modo que as crianças e os adolescentes se encontram em períodos que são decisivos na vida do ser humano, necessitando os mesmos de um sistema próprio de formulação de políticas públicas voltadas ao atendimento de suas necessidades, essas e outras ações são o que podemos considerar como políticas de cunho pública, ou seja, o estado cumprindo seu dever de promover o bem estar da população na forma de planos e projetos que visam contribuir com o desenvolvimento do cidadão, no caso específico de crianças e adolescentes, o foco é criar métodos interventivos de ajuda de ajuda a esses grupos, métodos preventivos, como a conscientização sobre a violência e o uso de drogas por exemplo, é métodos que compram com os direitos fundamentais a qualquer ser humano, somado a ideia de risco em que as crianças e os adolescentes se encontram, e ainda levando em consideração os casos de abusos, extorsão, violência com crianças e adolescentes, e tudo aquilo que diretamente afete o desenvolvimento social dos mesmo.
2.2.1 O Estatuto da Criança e do Adolescente ( ECA )
Amparado como um dos direitos fundamentais a segurança, é direito de todos e dever do estado, e atualmente a sociedade brasileira dispõe de diversos órgãos de proteção, nesse sentido abordaremos um pouco sobre as políticas de proteção voltadas a criança e o adolescente, como abordado anteriormente o estatuto da criança e do adolescente ( ECA ) ou seja a lei 8.069/90 foi criado promulgada no dia 13 de junho de 1990, com o objetivo de promover uma maior proteção em questões que envolvam crianças e adolescentes, considerando os mesmos como cidadãos com direitos de cidadão exclusivamente seus, de forma que um dos maiores objetivos colocados em pauta para a criação do ECA visando a proteção de crianças e adolescentes foi justamente inserir em meio a sociedade a ideia de que muitas vezes se torna mais benéfico para todos conscientizar e reeducar os jovens do que puni-los, criando assim várias medidas sócio educativas para jovens infratores, portanto podemos afirmar que a criação do ECA foi um grande marco na luta por uma sociedade mais justa e democrática visando um bem estar social, com planos e projetos aplicados de forma que beneficiasse não apenas uma classe ou grupo de pessoas mais, também aparatos legais para as classes mais vulneráveis, como sendo as crianças e os adolescentes os que mais necessitam de proteção, o ECA fez ainda com que a concepção de punição a jovens infratores, fosse encarada como algo que poderia ter prejuízos ainda maiores se aplicados de forma desnecessária, ou seja em casos de que realmente não precise usar de punição como forma de repreensão desses jovens infratores, esse estatuto criou uma série de medidas que são consideradas como medidas sócio educativas ou medidas de reeducação, e somente em casos específicos como crimes de violência, crimes hediondos, e outros desse tipo são considerados como requisitos para uma possível internação desses jovens. (DIMENSTEIN, 2002).
 “O Estatuto da Criança e do Adolescente, é uma lei modelar que, considerando crianças e adolescentes como sujeitos de direitos, pessoas em condição peculiar de desenvolvimento, coloca-os como prioridade absoluta, em uma repetição redundante, contundente, valendo-se de um pleonasmo necessário tendo em vista a realidade desastrosa e nefasta em que vivíamos sob a égide do código de Menores”.(VV.AA,2000.“papel dos Conselhos Tutelares” in Mariza Alberton. Violência Domestica.p.24)
Portanto de forma geral a contribuição do ECA na proteção de crianças e adolescentes veio por meio preceitos legais constitucionalmente estipulados, sendo que os objetivos que foram previamente pensados e avaliados como sendo a proteção e cuidado na primeiras fases da vida, para a formulação de tal estatuto uma série como abusos extorsões e violência contra crianças e adolescentes foi levada em consideração, sendo que os principais objetivos a serem alcançados, alguns desses objetivos que são; 
Criar planos, projetos, diretrizes e leis que venham a somar para a segurança interina de crianças e adolescentes, bem como fazer a resolução de conflitos que tragam riscos para os mesmos, usando os órgãos e meios necessários para a objetividade nesses planos, bem como fiscalizar, revisar e avaliar os projetos públicos já instituídos por entidades governamentais, privados e organizações inerentes ao terceiro setor como sendo as organizações não governamentais, fazendo uma correlação dos resultados inerentes a aplicação de tais projetos e planos, com real necessidade, além de promover as mudanças necessárias para a eficácia desses planos.
Outro fator interessante ao falarmos de políticas públicas é o fato de que cabe aos conselhos destinados a proteção da criança e o adolescente, fazer o acompanhamento apropriado da elaboração e também da parte executiva da parte orçamentária destinada a esses programas, para a garantia de que os recursos sejam suficientes para custear a execução de tais projetos voltados a proteção por parte de crianças e adolescentes que participam desses programas, assegurando assim a continuação dessas ações de cunho protetivo as partes interessadas, nesse caso específico a proteção de crianças e adolescentes.
Algumas de outras ações desenvolvidas com a instituição do estatuto da criança e do adolescente, é o levantamento quantitativo e qualitativo das necessidades da implementação de ações governamentais em áreas consideradas de risco, para formulação de planos interventivos e preventivos, bem como avaliar as dificuldades, encontrar as prioridades e executa-las de forma eficaz e aplicada a determinado grupo social, partindo do pressuposto de que para cada determinada situação a ser atendida pelo poder público requer muitas vezes formas diferentes de intervenção. 
2.2.2 O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS)
Outro ponto bem interessante ao falarmos sobre políticas públicas voltadas a proteção de crianças e adolescentes, é falarmos um pouco dos serviços oferecidos bem como qual o papel do Centro de Referencia Especializado de Assistência Social (CREAS ), com o objetivo de fazer jus a Lei nº 12.435/2011 o CREAS é um órgão público municipal ou dependendo na necessidade regional, que tem objetivo primordial de como o nome já diz ser referencia na questão do assistencialismo a pessoas, grupos familiares e indivíduos que porventura tenha sido violados em seus direitos sociais, o serviço único de assistência social institui o CREAS como sendo um órgão flexível na questão de atendimento, assistindo assim a sociedade que necessite de acompanhamento de qualquer tipo, sendo correlacionado com serviços de cunho sociais, de forma que o ato normativo que institui o CREAS são conglomerado de leis e normativas que além de servirem de base para o serviço social brasileiro, faz toda a parte de fundamentação e definição das políticas públicas sociais, e regulam o serviço único de assistência social.
De forma o serviço único de assistência social esta diretamente ligado às competências do CREAS, como sendo um o complemento do outro, o centro de referencia especializado em assistência social deve agir como órgão que de certa forma articula a implementação de planos e projetos que visem a proteção da sociedade em questões de risco, os municípios que possuem uma unidade básica do CREAS instalado em seu território, conta com um sistema de atendimento voltado principalmente paraum melhor concepção na questão do enfrentamento a abusos, como exploração sexual, bem como um acompanhamento feito por meio do assistente social as vítimas desse crime, visando ainda a proteção deste, e aconselhamento da família que perante estes casos muitas vezes não sabem nem mesmo como proceder, e quais são os seus direitos. Já os municípios que contam com uma grande demanda em casos que necessitem da intervenção das políticas públicas de proteção, após a mudança de municipal para regional, o centro de referencia especializado em serviço social ficará responsável por um campo de atendimento muito maior, que vai desde o atendimento de pessoas vítimas de abuso, até mesmo fazer todo o processo de articulação entre órgãos de proteção, ministério público e conselhos tutelares, proporcionando não apenas um atendimento isolado mais, fazendo inclusive levantamentos quanti e qualitativos sobre as incidências de casos que necessitam de assistência e intervenção.
Outro ponto de extrema importância dentre as competências do CREAS são as ações preventivas desenvolvidas por esse órgão, sendo fica a serviço do centro de referencia especializado em serviço social formular ações e equipes profissionais para atuação na prática em locais propensos a acontecer abusos, e locais onde existe reincidência desses abusos, e ações que viole ou fira os direitos sociais das pessoas, e outras situações que poder ser considerados como situações de ricos, como por exemplo, o trabalho infantil, crianças em locais propensos ou que os influa a marginalização e/ou violência, realizando nesses locais, ações de conscientização adotadas como mediadas sócio educativas, além de fazer os devidos atendimentos fundamentais e o encaminhamento dos casos aos conselhos tutelares, bem como aos, órgãos competentes, para a tomada das devidas precauções, essas abordagens acontecem por meio de levantamentos feitos em áreas que exista um certo histórico de incidências de ações de risco a crianças e adolescentes especificamente no nosso caso, visando mesmo contribuir de forma preventiva, para a não consumação de ações futuras desse porte e para intervenção de abusos que venham estar acontecendo no devido momento dessas abordagens.
Com isso temos uma real dimensão de como se faz necessário esse levantamento estatístico feito por parte do CREAS nessas ações que venham por em risco a vida de crianças e adolescentes. As crianças e adolescentes encaminhados até o centro de referencia de assistência social têm suas queixas atendidas na forma de que com base nas informações obtidas no ato do atendimento é montado todo um processo com planos, projetos e estratégias junto ao profissional do serviço social para ser aplicado nos atendimentos posteriores que a vítima e família venham ter, sendo englobadas nesse plano de acompanhamento estratégias como apoio psicológico, visitas domiciliares e proteção, além disso, todos os resultados resultam em estatísticas contribuindo assim para estudos posteriores sobre assuntos a estes relacionados.
Um grande salto para o serviço social no Brasil, foi a criação do SUAS – Sistema Único de Assistência Social, sistema essa que foi criado em 2005, serviço esse que foi implantado no Brasil e tem como objetivo garantir o cumprimento das diretrizes da Lei 8.742, que é a lei orgânica da Assistência Social (LOAS), promulgada em 07 de dezembro de 1993 os programas, projetos, serviços e benefícios são desenvolvidos tendo a família como foco de atenção suas ações são organizadas tendo como referência o território onde as pessoas moram, considerando suas demandas e necessidades e estão organizados em dois níveis principais de proteção Social Básica e Proteção Social Especial, suas ações são desenvolvidas nos Centros de Referencia da Assistência Social (CRAS) e nos Centros de Referências Especializados da Assistência Social (CREAS), visando à prevenção, proteção e enfrentamento de situações de vulnerabilidade e risco e de promoção e defesa de direitos.
CAPÍTULO III
3 O Serviço Social Junto as Políticas Voltadas a Proteção de Crianças e Adolescentes.
O termo democracia em seu sentido literal em seu idioma de origem significa; Povo, poder, ou seja, algo relacionado ao poder advindo do povo propriamente dito, de modo que, a democracia significa que o povo tem os direitos de exercerem poder sobre suas escolhas bem como, usufruir dessa poderosa ferramenta para promover as questões que sejam de interesses para si mesmos. Entretanto a democracia em um contexto histórico mundial nunca foi algo respeitado e tão pouco promovido pela maioria dos governos, bem como pelo poder privado, de forma que o serviço social como o nome já diz, surgiu da necessidade de grupos em terem os seus direitos reconhecidos e levados em consideração, foi assim em todo o contexto histórico mundial, em que algo sempre surge mediante algum tipo de necessidade, como todas as invenções que já foram inventadas, cada uma com sua história particular, contadas a partir das dúvidas de sobre o porquê tal aparelho foi inventado, ou criado, da mesma forma que tudo no mundo, o serviço social surgiu para ajudar as classes mais pobres, diretamente ligado a essa falta de democracia que é objeto de opressão para muitos, assim sendo o serviço social surge como o início das políticas voltadas a proteção, e na obtenção de direitos, sendo esse seu conceito original e etimológico, mas era em algumas situações e por determinados grupos de pessoas com influência e com poderes aquisitivos altos utilizados com o objetivo de manter as classes pobres, como os trabalhadores camponeses sobre seu controle mantendo a população pobre submissa as suas vontades, dependendo de suas caridades os pobres não poderiam se voltar contra os ricos, não saberiam quais seriam seus direitos e com isso não teriam ideias e nem objetivos para lutarem. Serviço social tinha como objetivo inserir as pessoas na sociedade, mostrar a eles seus direitos e deveres, a profissão passa a trabalhar a relação entre os homens, no processo que transforma o homem e a natureza, o serviço social seria então o principal eixo o norteador dessas transformações onde o homem se modifica sozinho, os ricos não conseguiram manter as classes menos favorecidas sobre seu controle por seu controle por muito tempo, tendência essa que foi ganhando força ao longo do tempo ainda mais rápido com o crescente trabalho assistencial e interventivo promovido pelos assistentes sociais, de forma que nos dias atuais, fora atribuído a esses profissionais o papel de intervir com suas normativas criando e promovendo planos e projetos para garantir o bem estar social na forma de resguardar os direitos assegurados pelas políticas públicas de proteção.
Portanto esse princípio de ajuda e intervenção promovido pelo serviço social, também é aplicado nos programas de proteção a criança e o adolescente com os objetivos de intervir para proteger os direitos e integridade dos mesmos, bem como a fazer todo o processo de prevenção contra abusos, violência e riscos que esses jovens possam vir a sofrer ou estar expostos, foi atribuído ao serviço social também a promoção de praticas de atendimento a crianças e adolescentes vítimas desses tipos de abusos e violências, esse tipo de legislação especial e exclusiva que as crianças e adolescentes desfrutam é algo que nitidamente tem contribuído para a redução da violência, da marginalização e da incidência de acontecimentos que venham a ferir a integridade física ou psicológica dos mesmos, essas primeiras fases da vida do ser humano como sendo a infância e a adolescência, são considerados como as fases mais vulneráveis e suscetíveis de uma pessoa, de forma que nesses períodos existe ainda a formulação de uma concepção ideológica por parte desses jovens, de modo que se esse período de transição e mudanças ocorrer de forma violenta e traumatizada poderá então vir a causar um prejuízo muito grande na mente dessas crianças, em meio toda essa situação necessária de algum tipo de ação interventiva é que fica clarocomo é importante as ações promovidas por meio do serviço social na sociedade, pois por meio das políticas públicas é o que assistente social nesse sentido contribui não apenas na obtenção das garantias de direitos, mais também na formulação de toda uma melhorada concepção ideológica de uma determinado grupo de pessoas como forma de resolução de questões inerentes a esse modo antigo de pensamento ideológico, nesse sentido temos as políticas de proteção a crianças e adolescentes como sendo os preceitos magnos na elaboração e implementação de políticas sociais por meio do serviço social, de forma que assim cria se toda uma estrutura de assistencialismo voltados a necessidades que vão além de simples projetos sociais generalizados por meio de cunho público para a população de forma geral, mais sim com a implementação das políticas públicas voltadas a crianças e adolescentes e aplicados na prática por profissionais do serviço social vem inteiramente de encontro a necessidade de milhares de pessoas, ou seja as ações desenvolvidas pelas políticas públicas agem com mais eficácia e objetividade na necessidade das pessoas, resultado assim em bons resultados.
E nesse contexto, na realização políticas para criança e o adolescente que se faz necessário a presença do assistente social. Para o cumprimento de todas estas obrigações legais, que é de importância do assistente social é fundamental: “Art.86 A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não governamentais, da união, dos estados, do distrito federal e dos municípios”. (BRASIL, 1990)
3.1 Aspectos do assistente Social
No dia-a-dia de sua prática profissional, o assistente social presencia ações que muitas vezes seria abominável a qualquer ser humano, não podendo se esquecer de que as políticas voltadas a cada situação foram feitas para serem postas em prática, como rotineiramente acontece e faz parte da vida profissional desse servidor, a convivência diariamente com problemas como abuso sexual, violência familiar, maus tratos, e todos os tipo de abuso que uma pessoa pode sofrer, o profissional do serviço social precisa estar preparado para tudo isso, agindo sempre de forma profissional, como por exemplo no momento de uma intervenção prática, em que muitas vezes esse profissional se depara com as mais terríveis situações, sendo que precisa prestar atendimento, a vítima, porém, o trabalho do Assistente Social não se restringe apenas à vítima, mas também ao agressor, sendo que a este é necessário conceber suporte social para que seja possível impedir que esse fenômeno da violência se reproduza, acompanhando ou encaminhando o agressor para tratamentos psicológicos, sociais e tratamentos de dependência química, afinal o papel do serviço social junto com as políticas públicas, não apenas estão presentes em nosso meio para salvaguardar e proteger as vítimas , mais também para promover, estratégias no atendimento a agressores, com o objetivo de impedir a reincidência dos crimes por ele cometidos.
Outro fator de extrema importância para o exercício do assistente social é justamente resguardar para si, todo o sentimento de piedade que porventura venha sentir ao atender a vítima, ao mesmo tempo em que mostrando interesse em ajudar vítimas e família, bem como também, mostrar equilíbrio emocional no atendimento de um agressor, ou seja, todas essas ações que refletem na forma em expressões de violência intrafamiliar, de diferentes “formas”, sendo crianças ou não, este profissional deve possuir uma compreensão ampliada do fenômeno como abuso, ou violência , logo, não a reduzindo à criminalidade e não a focando na pobreza ou na questão social e étnica, mais em todo o contexto que direta ou indiretamente culminou para que tal situação viesse a acontecer, sendo assim, ao profissional do serviço social é necessário ultrapassar o senso comum e desvelar as inúmeras mediações presentes em todo tipo de violência, e apreende-la como um fenômeno sócio histórico, buscando meios de compreende-lo da melhor forma possível, para saber como implementar a forma mais eficaz de intervenção.
Neste âmbito, entendermos que o exercício profissional orientado por um projeto profissional que contenha valores universalistas, baseado no humanismo concreto, numa concepção de homem enquanto sujeito autônomo, orientado por uma teoria que vise apreender os fundamentos dos processos sociais e iluminar as finalidades, faculta aos assistentes sociais a consciência de pertencer ao gênero e lhe permite desenvolver escolhas capazes de desencadear ações profissionais motivadas por compromissos sociocêntricos que transcendem a mera necessidade pessoal e profissional[...], orientados por um projeto profissional crítico os assistentes sociais estão aptos, em termos de possibilidade, a realizar uma intervenção profissional de qualidade, competência e compromisso indiscutíveis (GUERRA, 2007, p.15) 
3.2 Visão Profissional de acordo com as políticas públicas
Para entender, compreender, e intervir em algo de forma eficaz, primeiro temos que formular um determinado tipo princípio, partindo desse pressuposto podemos afirmar que no cotidiano do profissional do serviço social, isso deve ser seguido conforme as políticas públicas, voltadas cada uma das ações a serem executadas, de acordo com (CREES,2005) esse profissional esta inteiramente preocupado com a ampliação dos direitos sociais universais, e contra as desigualdades, até mesmo para cobrar dele esta postura estabelecida em seu atual Código de Ética Profissional visto, dessa forma é que o profissional do serviço necessita de uma visão crítica para a compreensão da realidade que a criança e o adolescente vivenciam no fenômeno do fator de risco, pois muitas vezes essa visão macro e crítica de toda uma situação deve ocorrer ao profissional de forma que o mesmo seja pautado por seu código ético/moral, pois muitas vezes por ingenuidade ou mesmo opressão nem mesmo esses jovens sabem que o local que as mesmos se encontram é um local que ofereça risco a uma pessoa, pois a forma de olhar as coisas e formular as nossas próprias ideias esta inteiramente relacionado com essa cultura que se passa em meio a esses lugares, e situações, ou seja, todas as nossa ideias, e conceitos que desenvolvemos durante o nosso desenvolvimento tudo isso é diretamente ligado a aquilo que por nos julgamos como sendo um referencial, de forma que o profissional do serviço social ao se deparar com tais situações, ele deve entender que este é sim um fenômeno social, cultural, histórico e não natural, buscando as formas de resolução dos problemas e a proteção de direitos.
Portando é essencial, que esses profissionais que atuam com as crianças e adolescentes vítimas efetuarem um atendimento condizente com os princípios da das políticas públicas voltadas a esse tipo de proteção, tudo em sincronia com a Constituição Federal de 1988 e o estatuto da criança e do adolescente, destacando as necessidades de os profissionais que integram o sistema de justiça, compreenderem o fenômeno em toda sua amplitude, a imprescindibilidade de serem efetuadas as notificações ao Conselho a esse fim estabelecido. O assistente social ativo deve estar em movimento dialético e em sincronia com as políticas públicas que são determinadas para essa finalidade, a essa finalidade inquieto na busca de possibilidades para suas ações transformadoras como frentes de enfrentamento à violência. 
(...), o Movimento de Reconceituação procura se orientar por uma perspectiva dialética, com base na concepção de Estado ampliado, que permite perceber a instituição como espaço contraditório e de luta de classes. A partir daí, começa a se desenvolver um esforço no sentido de fortalecer a prática institucional, vista na sua articulação com os movimentos sociais

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