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Estudo da economia agrícola do município de Piquet Carneiro

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI-URCA 
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS- CACEI 
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA 
 
 
O ESTUDO DA AGRICULTURA NO MUNICÍPIO DE PIQUET CARNEIRO NO 
PERÍODO 2012-2017 
 
JOSÉ ALAILSON ALVES ISIDORIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IGUATU, CE 
2017.2 
 
 
JOSÉ ALAILSON ALVES ISIDORIO 
 
 
 
O ESTUDO DA AGRICULTURA NO MUNICÍPIO DE PIQUET CARNEIRO NO 
PERÍODO 2012-2017 
 
 
 
 
 
 
Projeto de pesquisa apresentado à Universidade Regional do Cariri- URCA 
como requisito parcial na disciplina de metodologia da pesquisa econômica 
no curso de ciências econômicas, sob a orientação da professora Jeovania 
Cavalcante dos Santos Fernandes. 
 
 
 
 
 
 
 
IGUATU, CE 
2017.2 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÂO..............................................................................03 
2. PROBLEMÁTICA..........................................................................05 
3. OBJETIVOS .................................................................................06 
3.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................06 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................06 
4. JUSTIFICATIVA............................................................................07 
5. REFERÊNCIAL TEÓRICO............................................................08 
5.1 ANALISE DO CONTEXTO CAUSADOR DA MÁ PRODUÇÃO .....08 
5.2 PARTICIPAÇÃO DO GOVERNO NA AGRICULTURA .................09 
5.3 DESENVOLVIMENTO DO ÂMBITO AGRÍCOLA .........................09 
6. METODOLOGIA...........................................................................11 
7. CRONOGRAMA............................................................................12 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
 
 
No período de transição do paleolítico para o neolítico o homem foi deixando 
de ser caçador e pescador, e trouxe para seu ambiente cultural a agricultura como 
nova forma de sobreviver passando a ser totalmente sedentário. O crescente fértil 
onde as primeiras civilizações foram surgindo, perto de rios que eram um meio apto 
a um melhor crescimento da maneira nova que começavam a viver. Onde o trabalho 
manual de plantio e colheitas era bastante usado, sob a divisão de tarefas por 
gênero. 
De acordo com o decorrer do tempo e passando de geração em geração a 
agricultura vem se desenvolvendo. Essa evolução veio ao município de Piquet 
Carneiro e mostra que é preciso analisar o contexto histórico para que não acabe 
essa cultura que vem a crescer consideravelmente no tempo. Mas devido as 
grandes perdas das lavouras por falta de chuvas é importante examinar as causas 
desse mau período que não contribui a expansão agrícola. 
Portanto, o projeto tem como medidas principais o desenvolvimento da 
agricultura, mesmo com essa época de más colheitas e sem previsão para 
melhoras, no município de Piquet Carneiro, fica principalmente ao eixo rural e assim 
conhecer praticas viáveis a roça. 
Para Mendes e Yoshie (pag. 173) apud Freire (1977) leva suas 
considerações para o limiar da problemática do processo de 
desenvolvimento rural: o pequeno produtor. Isso porque, expõe o autor, 
esse tipo de exploração agrícola se assenta, em grande parte, sobre 
métodos “rudimentares” de trabalho com a terra. Essa constatação, coloca 
Freire (1977), leva vários extensionistas a uma atitude de descrença quanto 
ao modo de agir do pequeno produtor; pois acabam subestimando não 
apenas o poder dos pequenos produtores de refletir, mas também a 
capacidade destes de assumir o papel de quem procura conhecer. Esse, 
talvez, tenha sido o grande pressuposto do chamado “modelo concentrado” 
de pesquisa agrícola da Embrapa, exposto por Carvalho (1992) no início 
desta seção. 
Dessa forma, será abordado nesse projeto de pesquisa o desenvolvimento da 
comunidade de Piquet Carneiro, a participação do governo no cenário rural, as más 
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colheitas num determinado período e falta de chuvas que não contribui para o 
crescimento da cultura agrícola. 
 
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2. PROBLEMÁTICA 
 
Haja vista que o município sofre um período de escassez de chuvas e com 
isso não tem boas safras, como os agricultores podem melhorar o desempenho da 
produção agrícola no município de Piquet Carneiro? 
 
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3. OBJETIVOS 
 
3.1 OBJETIVO GERAL 
Analisar o desenvolvimento das produções agrícolas no município de Piquet 
Carneiro em relação aos métodos usados pelos agricultores que querem melhores 
produções. 
 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
a) Verificar as técnicas que são usadas para atingir o máximo de produção 
possível; 
b) Estudar o problema da escassez de chuvas que contribui para más 
produções; 
c) Examinar o desenvolvimento da agricultura no município de Piquet Carneiro; 
d) Averiguar a participação do Governo no processo de produção agrícola. 
 
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4. JUSTIFICATIVA 
 
A relevância de se estudar o projeto é que com o aumento das fartas safras a 
economia do município de Piquet Carneiro terá uma maior circulação de capital no 
comércio, e propiciar uma melhor renda para os agricultores carentes que extraem 
do recurso natural – a terra – a maneira de conseguir sua sobrevivência. 
Além disso, os camponeses retiram do solo suas plantações com uma dupla 
finalidade. Primeiramente, para a alimentação da família e uma parcela desses 
produtores rurais que tenham animais como galinhas, porcos e gado, tiram para 
alimento destes. Segundo e último ponto, quando o período de colheita é 
considerável, boa parte da produção é vendida, milho e feijão, por exemplo. 
E essa venda de boa quantidade da produção tanta para o mercado interno 
quanto para outras cidades vizinhas, propicia ao trabalhador rural uma qualidade de 
vida e bem-estar maior, tendo também que sua renda e seu poder de compra 
aumentarão com as vendas possibilita ao mesmo uma “igualdade” no contexto social 
e econômico. 
Esses benefícios aos produtores rurais são de maneira a desenvolver o 
município economicamente, e tanta da base que é o setor que eles se encontram – 
o setor primário – para os demais setores. O desenvolvimento dos setores, com 
mais ênfase no primário da economia local do município favorece o ambiente de 
mercado porque faz com que tenha uma concentração de capital no território. 
 
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5. REFERÊNCIAL TEÓRICO 
 
5.1 ANALISE DO CONTEXTO CAUSADOR DA MÁ PRODUÇÃO 
 
Ao analisar o contexto que se encontra o município no século XXl, entre os 
anos de 2012 a 2017, foi observado que está passando por uma crise hídrica que 
afeta a população como um todo. Essa estiagem que ocorre nesse período citado, 
não favorece a parcela que depende do campo – os trabalhadores que precisam da 
terra. Destes povos rurais que passam por dificuldades de se obter uma excelente 
safra, pois sem haver chuvas concentradas não há como colaborar para o 
desenvolvimento das plantações, e ainda o agricultor não obterá o sustento 
necessário a sua sobrevivência. 
Para um melhor crescimento da lavoura, o produtor rural pode optar por 
desenvolver técnicas para água das chuvas, e que colabore para o cultivo. 
Para Mamade, Aissa (2006, pag. 16) afirma que: 
É comum associar-se a conservação do solo com a conservação da água, 
pois ambos têm os mesmos objetivos. A conservação da água inclui 
métodos destinados a aumentar à infiltração, de forma a que maior 
quantidade de água esteja disponível as plantas, enquanto a conservação 
do solo inclui métodosdestinados à proteção do solo e da erosão. 
Faz necessário um levantamento para compreender a falta de chuvas 
frequentemente no território municipal. 
Segundo Sua Pesquisa (2013) As principais causas da seca do nordeste 
são naturais. A região está localizada numa área em que as chuvas 
ocorrem poucas vezes durante o ano. Esta área recebe pouca influência de 
massas de ar úmidas e frias vindas do sul. Logo, permanece durante muito 
tempo, no sertão nordestino, uma massa de ar quente e seca, não gerando 
precipitações pluviométricas (chuvas). 
Tendo em vista que esses problemas não colaborem para o desenvolvimento 
social e econômico do povo rural. É de fato necessário adotar maneiras para 
melhorar o crescimento do campo e esta parcela da população que mora no campo 
não sofrer e passar por tantas dificuldades. Dessa forma que o âmbito agrário vem 
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vivenciando, os agricultores perdem parte da produção por pragas que atingem as 
lavouras e principalmente por não obter o recurso natural – a água. Ainda que 
tenham precipitações raramente não é fundamental para a evolução do plantio como 
um todo. De modo a obtenção de uma máxima produção possível algumas táticas é 
viável incrementar. 
Para Mamade e Aissa apud FAO (Food and Agriculture Organization of the 
United Nations) (2006, pag. 16) existe uma grande diversidade de técnicas 
de colheita e conservação da água da chuva, tais como terraços de banco, 
diques de pedra, cumes com laços, represas de terra e pedra, cumes de 
contorno, bacias de plantação, barreiras de pedra, barreira de terra com 
vegetação, lagoa artificial e micro bacias em meia lua. 
 
5.2 PARTICIPAÇÃO DO GOVERNO NA AGRICULTURA 
 
Haja que os problemas naturais que ocorre como a escassez de chuvas afete 
o ambiente da produção agrícola de pequenos e a até grandes produtores no 
campo. E esse mau tempo ajuda para uma maior perca, muitas vezes total, do 
plantio. Ainda que muitos dependam da colheita para se permanecer no contexto 
socioeconômico. 
A participação do Governo Federal se dá com o apoio aos agricultores que 
tenham no período de produção perda, seja devido à seca, seja devido a excesso de 
chuvas. Com os fatores citados o governo federal tem como requisito para atuação 
no Programa Garantia Safra, os municípios que foram examinados com percas de, 
pelo menos, ½ da produção de milho, feijão e algodão, por exemplo. 
 
5.3 DESENVOLVIMENTO DO ÂMBITO AGRÍCOLA 
 
 O campo de desenvolvimento dos agricultores é lento e gradual, visto que 
diversos fatores não favoreçam para a evolução. Por isso, não tem como 
desenvolver uma agricultura avançada, como os grandes proprietários de áreas de 
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terra. E o clima no município de Piquet Carneiro não favorece para o crescimento do 
agrícola. Não havendo a possibilidade de comprar maquinário avançado para 
empenhar na roça e muitas vezes não o sistema de irrigação para melhorar de 
maneira considerável o plantio de determinados legumes. 
E juntamente com a Secretaria Municipal da Agricultura deve-se fazer um 
mapeamento no local para que se obtenham locais que possam perfurar poços 
profundos, sendo assim, tendo um melhoramento de vida das comunidades do 
município e obtenção de aumento e razoável produção agrícola. 
Alguns são totalmente dependentes da agricultura, e sem chuvas que 
acontece em poucos e limitados meses do ano não ocorre a ampliação da cultura. 
Além disso, para aqueles que permaneçam na zona rural o clima é ruim, e ainda tem 
aqueles que deixam sítios e fazendas, por exemplo, e vão para a cidade – êxodo 
rural. 
Os que preferem permanecer como rural, utilizam a terra como recurso 
natural para conseguir seus alimentos no campo, e fazem a derrubada da mata e 
queima para o plantio e depois coleta tudo aquilo que foi produzido. Método bastante 
usado no período neolítico é o bienal, onde é dividido o território, usando parte em 
um ano e a outra parcela de terra no ano seguinte deixando a terra descansar. 
 
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6. METODOLOGIA 
 
Deve-se estudar primeiramente o projeto e a sua renovação futura, para fins 
colaboradores ao desenvolvimento do ambiente agrícola. 
A pesquisa é caracterizada pelos métodos dedutivos e indutivo cientifico, vai 
analisar, estudar e compreender o contexto social e econômico do perfil da 
comunidade rural do município piquet-carneirense. 
Além disso, esse projeto é feito de maneira explicativa e qualitativa, via 
também por sites confiáveis, como o portal da agricultura do município, e a leitura 
por projetos acadêmicos, de modo a coletar o máximo de dados necessário ao 
desenvolvimento e a elaboração planejada do projeto como um todo. 
No mais, devem-se observar as técnicas usadas no cultivo das lavouras e 
buscar através de estudos com profissionais qualificados, como engenheiros 
agrônomos, um aperfeiçoamento e melhoramento dos métodos de produção. E por 
sua vez, solucionar a falta de água com a perfuração de poços artesianos, atrás de 
mapeamento das áreas locais, com o acompanhamento de profissionais, como 
geofísicos, sendo assim servindo principalmente para o uso do cotidiano das 
comunidades rurais e parte para a irrigação das lavouras. 
Portanto, será feitas entrevistas com perguntas diretamente focadas na 
qualidade de vida das comunidades rurais, obteve-se todos os dados necessários à 
elaboração do projeto de pesquisa, com isso a coleta de dados foi analisada e 
inserida no desenvolvimento da construção do projeto. 
 
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7. CRONOGRAMA 
 
 
ETAPAS 
 
MESES 
 
ANO 2017 
 
AGOSTO 
 
SET. 
 
OUT. 
 
NOV. 
 
DEZ. 
 
ESCOLHA DO 
TEMA 
 
X 
 
 
COLETA DE 
DADOS 
 
 X 
 
 
CONSTRUÇÃO 
DO PROJETO 
 
 
 
 X 
 
 X 
 
 
ENTREGA DO 
PROJETO 
 
 X 
 
 X 
 
 
APRESENTAÇÃO 
DO PROJETO 
 
 
 
 X 
 
 X 
 
 
13 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Britto, Braulio. A IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA IRRIGADA PARA O 
DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL. Monografia 
apresentada ao curso MBA em Gestão Sustentável da Agricultura Irrigada da 
ECOBUSINESS SCHOOL/FGV, (2000). 
LAKATOS, Eva e Marconi, Marina. Metodologia do Trabalho Científico. SP: Atlas, 
1992. 
Mamade, Aissa. Levantamento das Técnicas de recolha e conservação de água 
da chuva na produção agrícola no distrito de Chókwè. Diss. 2006 
Mendes, Luciano, and Elisa Yoshie Ichikawa. "O desenvolvimento tecnológico e o 
pequeno produtor rural: construção, desconstrução ou manutenção da sua 
identidade?." Cadernos EBAPE. BR 8.1 (2010). 
Menezes, Edith, Oliveira. Editora Atual. Seca no Nordeste – desafios e soluções. 
disponível em < https://www.suapesquisa.com/geografia/seca_nordeste.htm > 
acesso em: 4 out.2017. 
Rocha1, Felizardo, Oliveira, Joseane, Barros, Marianni. REUSO DE ÁGUAS 
RESIDUÁRIAS NA AGRICULTURA: A EXPERIÊNCIA ISRAELENSE E 
BRASILEIRA. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, 
vol.6, N.11; 2010. 
Silva, Pedro, Franco, Eduardo, & Campos, Fernando. RECURSOS HÍDRICOS, 
AGRICULTURA IRRIGADA E MEIO AMBIENTE. Revista Brasileira de Engenharia 
Agrícola e Ambiental, v.4, n.3, p.465-473, 2000.

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