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DIREITO DO CONSUMIDOR 
	201708203958
	 1a Questão
	
	
	
	
	Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar:
		
	
	é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal;
	
	é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais;
	 
	é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem;
	
	é lei especial em razão do sujeito;
	Respondido em 11/03/2019 16:03:32
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Várias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é considerada de relação de consumo:
		
	
	arrendamento rural
	
	condomínio
	
	parceria rural
	 
	contratos com instituições financeiras
	
	locação
	Respondido em 11/03/2019 16:05:08
	
Explicação:
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que não se aplicam aos contratos de locação as normas do Código de Defesa do Consumidor, pois tais contratos não possuem os traços característicos da relação de consumo, previstos nos artigos 2º e 3° do CDC, e além disso, já são regulados por lei própria, a Lei 8.245/1991.
	
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar:
		
	 
	A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais.
	
	Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da parte.
	
	Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista.
	
	Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal.
	Respondido em 11/03/2019 16:06:26
	
Explicação:
Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.        
§ 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
§ 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto denormas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Indaga-se: Em setembro de 1990 foi publicada a Lei 8.078 (CDC), cujo objetivo:
		
	
	é implantar uma Política Nacional de consumo entre seus membros.
	
	é implantar uma Política Nacional de tutelar os direitos básicos do consumidor e deveres dos Estados.
	
	é implantar uma Política Nacional econômica, com o objetivo de organizar e promover uma política para os consumidores.
	 
	é implantar uma Política Nacional de Consumo, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal.
	
	é implantar uma Política Nacional de direito e garantia fundamental, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal.
	Respondido em 11/03/2019 16:09:05
	
Explicação:
Os objetivos da Política Nacional de Defesa do Consumidor, previstos no artigo 4º do Código de Defesa do Consumidor, são o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos determinados princípios[1]. Eles consistem no estabelecimento de alguns pressupostos básicos previstos pela lei, a serem observados pela sociedade (também o Poder Público), que servem de diretrizes para todo o sistema de proteção e defesa do consumidor (MARIMPIETRI. 2001, p. 27). Desta forma, eles são a proteção integral do consumidor, entendida como a que leva em consideração o consumidor (e suas relações) em seus mais diversos aspectos (SODRÉ. 2007, p. 182).
Para efetivação destes, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 5º, dispôs sobre os instrumentos que devem ser utilizados, como a assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidorcarente; criação de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público; criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo; criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo; concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor, instrumentos, estes, que devem ter o papel de orientar a compatibilização, a organicidade das ações dos diversos atores sociais (SODRÉ. 2007, p. 184).
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor regulam relações de direito privado, por isso é correto afirmar que possuem a mesma essência.
		
	
	não, porque o CDC fica restrito à sua área de atuação enquanto o CC permite sua aplicação em determinadas leis especiais;
	 
	não, porque o CDC regula relações entre desiguais enquanto o CC regula relações entre iguais;
	
	sim, porque ambos possuem menção expressa na Constituição;
	
	sim, porque visam isonomia nas relações de direito privado.
	Respondido em 11/03/2019 16:09:52
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	A ordem econômica estabelecida na Constituição Federal, e que elege, entre os princípios a serem observados, a defesa do consumidor é fundada
		
	
	no tratamento igualitário para as empresas de pequeno e grande porte, quando constituídas sob as leis brasileiras e desde que tenham sede e domicílio no país.
	 
	na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa.
	
	na valorização do trabalho humano e na abolição da livre concorrência.
	
	apenas na função social da propriedade.
	
	na livre concorrência e tratamento privilegiado do trabalho intelectual ou técnico.
	Respondido em 11/03/2019 16:10:48
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à promulgação do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que:
		
	 
	as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para ampliar a proteção do consumidor.
	
	o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeito à responsabilidade civil.
	
	as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas as regras em contrário do Código de Defesa do Consumidor.
	
	não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil regula as relações cíveis e o Código de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo.
	
	as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Códigode Defesa do Consumidor ser aplicado complementarmente e subsidiariamente.
	Respondido em 11/03/2019 16:12:39
	
Explicação:
Sendo o CDC lei especial, qualquer norma que não trate diretamente das relações de consumo não tem o condão de revogar suas determinações.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	No tocante à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: I- Criou mais uma lei especial, dentre tantas, para regular uma relação específica; II- Havendo um consumidor e um fornecedor, há uma relação de consumo, logo a Lei 8.078/90 é aplicada; III- Criou uma sobrestutura jurídica multidisciplinar, aplicável em todos os ramos do Direito onde ocorram relação de consumo;
		
	
	Somente a II está correta;
	
	Somente a afirmativa I está correta;
	 
	Somente a II e a III estão corretas.
	
	Nenhuma afirmativa está correta;
	 1a Questão
	
	
	
	No que diz respeito à defesa do consumidor é correto afirmar: I - É um princípio inerente à ordem econômica; II- É um direito e uma garantia fundamental; III- Tem status constitucional de cláusula pétrea.
		
	
	Somente a I está correta.
	
	Nenhuma está correta.
	 
	Todas as afirmativas estão corretas.
	
	Somente a I e III estão corretas.
	Respondido em 12/04/2019 21:15:14
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Havendo conflito de leis abrangendo relação de consumo:
		
	 
	deverá prevalecer o Código de Defesa do Consumidor
	
	deverá ser aplicado o Código Civil porque regula relações de direito privado.
	
	deverá prevalecer a lei que for mais específica.
	
	deverá ser afastado o Código de Defesa do Consumidor.
	Respondido em 12/04/2019 21:15:51
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar:
		
	 
	é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem;
	
	é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal;
	
	é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais;
	
	é lei especial em razão do sujeito;
	Respondido em 12/04/2019 21:14:39
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	No tocante à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: I- Criou mais uma lei especial, dentre tantas, para regular uma relação específica; II- Havendo um consumidor e um fornecedor, há uma relação de consumo, logo a Lei 8.078/90 é aplicada; III- Criou uma sobrestutura jurídica multidisciplinar, aplicável em todos os ramos do Direito onde ocorram relação de consumo;
		
	
	Somente a afirmativa I está correta;
	
	Nenhuma afirmativa está correta;
	
	Somente a II está correta;
	 
	Somente a II e a III estão corretas.
	Respondido em 12/04/2019 21:15:20
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar:
		
	
	Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da parte.
	
	Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista.
	 
	A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais.
	
	Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal.
	Respondido em 12/04/2019 21:15:26
	
Explicação:
Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.        
§ 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
§ 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto denormas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Indaga-se: Em setembro de 1990 foi publicada a Lei 8.078 (CDC), cujo objetivo:
		
	 
	é implantar uma Política Nacional de Consumo, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal.
	
	é implantar uma Política Nacional de tutelar os direitos básicos do consumidor e deveres dos Estados.
	
	é implantar uma Política Nacional de direito e garantia fundamental, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal.
	
	é implantar uma Política Nacional de consumo entre seus membros.
	
	é implantar uma Política Nacional econômica, com o objetivo de organizar e promover uma política para os consumidores.
	Respondido em 12/04/2019 21:14:54
	
Explicação:
Os objetivos da Política Nacional de Defesa do Consumidor, previstos no artigo 4º do Código de Defesa do Consumidor, são o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos determinados princípios[1]. Eles consistem no estabelecimento de alguns pressupostos básicos previstos pela lei, a serem observados pela sociedade (também o Poder Público), que servem de diretrizes para todo o sistema de proteção e defesa do consumidor (MARIMPIETRI. 2001, p. 27). Desta forma, eles são a proteção integral do consumidor, entendida como a que leva em consideração o consumidor (e suas relações) em seus mais diversos aspectos (SODRÉ. 2007, p. 182).
Para efetivação destes, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 5º, dispôs sobre os instrumentos que devem ser utilizados, como a assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidorcarente; criação de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público; criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo; criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo; concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor, instrumentos, estes, que devem ter o papel de orientar a compatibilização, a organicidade das ações dos diversos atores sociais (SODRÉ. 2007, p. 184).
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	O Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor regulam relações de direito privado, por isso é correto afirmar que possuem a mesma essência.
		
	 
	não, porque o CDC regula relações entre desiguais enquanto o CC regula relações entre iguais;
	
	sim, porque visam isonomia nas relações de direito privado.
	
	sim, porque ambos possuem mençãoexpressa na Constituição;
	
	não, porque o CDC fica restrito à sua área de atuação enquanto o CC permite sua aplicação em determinadas leis especiais;
	Respondido em 12/04/2019 21:15:01
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A ordem econômica estabelecida na Constituição Federal, e que elege, entre os princípios a serem observados, a defesa do consumidor é fundada
		
	
	apenas na função social da propriedade.
	
	na valorização do trabalho humano e na abolição da livre concorrência.
	
	no tratamento igualitário para as empresas de pequeno e grande porte, quando constituídas sob as leis brasileiras e desde que tenham sede e domicílio no país.
	
	na livre concorrência e tratamento privilegiado do trabalho intelectual ou técnico.
	 
	na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa.
	1a Questão
	
	
	
	Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.
		
	
	O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
	
	O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores.
	
	O princípio da transparência impõe um dever apenas comissivo, pois é obrigação do fornecedor informar todas as características do produto ou serviço.
	 
	O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz.
	
	A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
	Respondido em 06/04/2019 19:36:03
	
Explicação:
O princípio da transparência estabelece que o consumidor tem o direito de ser informado sobre todos as informações importantes de serviço ou produto exposto ao consumo, traduzindo assim no princípio da informação. Havendo omissão de informação ao consumidor em cláusula contratual, prevalece a interpretação do artigo 47 do CDC, que retrata que as cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira, mas favorável ao consumidor.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	O direito de reflexão previsto no CDC poderá ser exercido:
		
	
	Até 7 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, sendo um direito do consumidor e obrigação do fornecedor independente do local de aquisição do produto ou serviço.
	 
	Até 7 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, desde que a relação de consumo seja firmada fora do estabelecimento do lojista.
	
	Até 30 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, desde que a compra ou serviço sejam realizados no estabelecimento.
	
	Até 5 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, desde que o negócio seja realizado fora do estabelecimento
	Respondido em 06/04/2019 19:38:15
	
Explicação:
O direito de arrependimento no prazo de 7 dias, contados da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço, é devido ao consumidor, como parte vulneravel da relação de consumo, quando as compras realizadas ocorrem fora do estabelecimento comercial, conforme artigo 49CDC.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova:
		
	 
	só para a inversão ope judicis;
	
	são sempre alternativos.
	
	tanto para a inversão ope judicis como para a ope legis;
	
	só para a inversão ope legis;
	
	são pressupostos sempre cumulativos;
	Respondido em 06/04/2019 19:39:30
	
Explicação:
A inversão ope legis é automática, não havendo espaço para discussão ou interpretação acerca de sua conveniência. Trata-se, na verdade, de regra de distribuição do ônus probatório e não propriamente de inversão. Ocorrendo uma das hipóteses, desde o início se sabe de quem será o ônus, que não é invertido, mas apenas estabelecido pela lei.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Com relação aos princípios do CDC, é incorreto afirmar:
		
	
	os princípios da segurança e informação são os fundamentos do sistema de responsabilidade civil nas relações de consumo;
	
	vulnerabilidade é qualidade intrínseca , ingênita, peculiar e indissolúvel de todo consumidor
	
	a principal consequência do princípio da transparência é o dever de informar;
	 
	o princípio da equidade não está previsto no CDC.
	Respondido em 06/04/2019 19:42:42
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a:
		
	
	dez anos.
	 
	cinco anos.
	
	oito anos.
	
	três anos.
	
	dois anos.
	Respondido em 06/04/2019 19:43:31
	
Explicação:
O consumidor tem acesso às informações existentes em seu cadastro, conforme art. 43 do CDC. É um direito subjetivo. E tais informações nao poderão ficar indefinidamente nos bancos de dados dos fornecedores. O prazo legal é de no máximo 5 anos, conforme parágrafo primeiro do artigo 43 do CDC.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta:
		
	
	O princípio da transparência impõe um dever apenas comissivo, pois é obrigação do fornecedor informar todas as características do produto ou serviço.
	
	b) A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
	 
	d) O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz.
	
	a) O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores.
	
	c) O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
	Respondido em 06/04/2019 19:44:08
	
Explicação:
O princípio da transparência veda que o fornecedor se valha de cláusulas contraditórias que excluam direitos do consumidor, devendo agir com transparência e clareza na relacao de consumo. Deve existir entre as partes um dever de lealdade e boa-fe. 
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Sobre o princípio da vulnerabilidade do consumidor, indique a opção correta:
		
	 
	A vulnerabilidade da pessoa física será sempre de presunção absoluta, ao passo em que a vulnerabilidade da pessoa jurídica depende de comprovação
	
	Um consumidor pode ser considerado hipossuficiente sem ser considerado vulnerável
	
	A vulnerabilidade só possuí caráter socioeconômico, portanto, um consumidor que também possua grandes fortunas não poderá arrogar para si a condição de vulnerável
	
	Pode-se afirmar que existe presunção absoluta de vulnerabilidade e hipossuficiência em toda relação de consumo
	
	Afirmar que o consumidor é vulnerável significa dizer que este também é hipossuficiente
	Respondido em 06/04/2019 19:45:40
	
Explicação:
O próprio CDC afirma a presunção absoluta em seu art. 4º, ressaltando a vulnerabilidade com intuito de tratar o consumidor de forma especial.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto afirmar que
		
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	não se aplica à fase pré-contratual.
	
	para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes.
	 
	importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação.
	
	sua aplicaçãose restringe aos contratos de consumo
	Respondido em 06/04/2019 19:47:01
	
Explicação:
Erigido como pilar da relação de consumo, a boa-fé tem o condão de manter a lealdade e honestidade na relação, exatamente para proteção da parte mais vulnerável, que é o titular passivo da obrigação.
	1a Questão
	
	
	
	Na análise de casos concretos, a identificação da relação de consumo e seus elementos é o critério básico para determinar-se a aplicação do Código de Defesa do Consumidor. Nesta análise
		
	
	O STJ hodiernamente adota a teoria maximalista
	
	Para a teoria maximalista, destinatário final do artigo 2º do CDC é aquele destinatário fático e econômico do bem ou serviço, seja ele pessoa jurídica ou física. Não basta ser destinatário fático, é necessário ser destinatário econômico do bem.
	 
	É preciso identificar a existência de consumidor e fornecedor. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire o produto ou serviço como destinatário final. A expressão ¿destinatário final¿ encontra na doutrina e jurisprudência diversas interpretações, surgindo a este respeito as teorias finalista, maximalista e do finalismo aprofundado
	
	A teoria finalista aprofundada considera que a definição de consumidor é objetiva, não importando se a pessoa física ou jurídica tem ou não fim de lucro quando adquire um produto ou utiliza um serviço. Destinatário final seria o destinatário fático do produto.
	
	O CDC define a expressão destinatário final
	Respondido em 06/04/2019 19:49:07
	
Explicação:
 Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
        Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
        Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
        § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
        § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Considera-se consumidor Padrão, standard ou strictu sensu:
		
	
	aquele que recebe para seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto.
	 
	aquele que adquire para seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto.
	
	aquele que adquire para revenda e seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto.
	
	aquele que adquire para seu consumo produto ou serviço, sendo ou não o destinatário final do produto.
	Respondido em 06/04/2019 19:52:01
	
Explicação:
O artigo 2° do CDC conceitua quem é o consumidor padrão, ou seja, aquele que adquire bens ou contrata serviços como destinatário final, ou seja, o destinatário fático e econômico do produto ou serviço, com fins apenas de obter o bem e fazer  uso próprio.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Qual seria o termo utilizado na parte suprimida da seguinte descrição: ¿os _______ viam nas normas do CDC o novo regulamento do mercado de consumo brasileiro, e não normas orientadas para proteger somente o consumidor não profissional. O CDC seria um código geral sobre o consumo um código para a sociedade de consumo, que institui normas e princípios para todos os agentes do mercado, os quais podem assumir os papéis ora de fornecedores, ora de consumidores. A definição do art. 2º deve ser interpretada o mais extensivamente possível, segundo esta corrente, para que as normas do CDC possam ser aplicadas a um número cada vez maior de relações de consumo.¿ MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman V.; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de Direito do Consumidor. 3. ed. São Paulo: RT, 2010. p. 85.
		
	 
	maximalistas
	
	finalistas mitigados
	
	maximalistas e os finalistas tradicionais
	
	finalistas tradicionais
	
	finalistas tradicionais e mitigados
	Respondido em 06/04/2019 19:56:20
	
Explicação:
Para os seguidores desta corrente, consumidor é  considerado aquele que retira um bem do mercado de consumo, independentemente do destino que dara ao mesmo, ou seja, basta que seja destinatário fático.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Todas as vítimas de um evento danoso evolvendo uma relação de consumo, mesmo aquelas que não estão diretamente configuradas como consumidores, serão consideradas de acordo com o CDC:
		
	 
	Consumidor por Equiparação
	
	Consumidor Involutário
	
	Consumidor Voluntário
	
	Consumidor por analogia
	
	Fornecedor
	Respondido em 06/04/2019 19:56:44
	
Explicação:
O CDC tanto protege o consumidor padrão, conforme o caput do art. 2°, quanto do consumidor por equiparação, conforme parágrafo único do art. 2°, artigos 17 e 29. O consumidor por equiparação abrange a coletividade de pessoas, ainda que intermináveis , que haja intervindo nas relações de consumo; as vítimas do evento danoso e as pessoas expostas às  práticas comerciais e contratuais abusivas.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	¿De regra, o consumidor intermediário, por adquirir produto ou usufruir de serviço com o fim de, direta ou indiretamente, dinamizar ou instrumentalizar seu próprio negócio lucrativo, não se enquadra na definição constante no art.2º do CDC. Denota-se, todavia, certo abrandamento na interpretação finalista, na medida em que se admite, excepcionalmente, a aplicação das normas do CDC a determinados consumidores profissionais, desde que demonstrada, in concreto, a vulnerabilidade técnica, jurídica ou econômica.¿ (REsp nº 660.026/RJ). Nesse julgado, o STJ adotou, com relação ao conceito de consumidor, a teoria (assinale a opção correta):
		
	
	A teoria objetiva;
	
	A teoria finalista;
	
	A teoria maximalista;
	 
	A teoria finalista atenuada;
	
	A teoria subjetiva.
	Respondido em 06/04/2019 19:59:05
	
Explicação:
A teoria finalista mitigada ou atenuada representa uma flexibilização da teoria finalista clássica, cuja aplicação não conseguia proteger todas as relações de consumo que se apresentavam aos tribunais brasileiros. 
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	MP/TO/2004 - Na defesa dos consumidores, um aspecto primordial é a definição do que é consumidor e fornecedor. Em conformidade com as normas aplicáveis, assinale a opção incorreta com relação a esses conceitos.
		
	
	Uma indústria asiática que exporta produtos para o Brasil enquadra-se no conceito de fornecedor.
	
	um mesmo estabelecimento comercial pode ser fornecedor e consumidor em operações distintas.
	 
	O estado do Tocantins, por ser pessoa jurídica de direito público, não pode ser enquadrado no conceito de consumidor.
	
	A coletividade também pode ser equiparada a consumidor, quando intervier nas relações de consumo.
	
	Quando uma concessionária de energia elétrica fornece um produto aos cidadãos, submete-se ao Código de Defesa do Consumidor (CDC)
	Respondido em 06/04/2019 20:00:38
	
Explicação:
  
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	MPF/PROCURADOR DA REPÚBLICA/18a - A empresa multinacional adquire peças de terceiros para linha de montagem de tratares. No caso:
		
	 
	consistem em meras relações comerciais, em que incidem apenas regras do direito comum;
	
	o Código de Defesa do Consumidor não regula a relação de aquisição e utilização de produto ou serviço por parte de multinacioal,ante a inexistência de correlação de desigualdade entre as partes.
	
	Trata-se de operação sob a proteção do Código de Defesa do Consumidor;
	
	teriam aplicação as regras do Código de Defesa do Consumidor se, expressamente, no contrato de fornecimento de peças, se fizer constar cláusula de submissão a esse regime;
	Respondido em 06/04/2019 20:02:30
	
Explicação:
GABARITO: B
O caso em questão não representa uma relação de consumo, a qual exige a presença concomitante de um fornecedor (CDC, art. 3º) e um consumidor, pessoa física ou jurídica na qualidade de destinatário final (CDC, art. 2º, caput). O caso vertente narra hipótese de consumo meramente intermediário, o que retira a qualidade de destinatório final, afastando a incidência do CDC ao caso. 
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	PROC/PR/2007 - Assinale a alternativa correta:
		
	 
	Consumidor é a pessoa física ou jurídica, ou ainda a coletividade indeterminada de pessoas que adquire um produto ou serviço necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa ou simplesmente como seu destinatário final.
	
	Consumidor é tão somente a pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	
	Consumidor é a pessoa física ou jurídica destinatária de produto necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa.
	
	Consumidor é tão somente a pessoa física destinatária de produto ou serviço necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa.
	 
	Consumidor é a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	Respondido em 06/04/2019 20:05:57
	
Explicação:
Art. 2º do CDC - Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	1a Questão
	
	
	
	Na análise de casos concretos, a identificação da relação de consumo e seus elementos é o critério básico para determinar-se a aplicação do Código de Defesa do Consumidor. Nesta análise
		
	
	Para a teoria maximalista, destinatário final do artigo 2º do CDC é aquele destinatário fático e econômico do bem ou serviço, seja ele pessoa jurídica ou física. Não basta ser destinatário fático, é necessário ser destinatário econômico do bem.
	 
	É preciso identificar a existência de consumidor e fornecedor. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire o produto ou serviço como destinatário final. A expressão ¿destinatário final¿ encontra na doutrina e jurisprudência diversas interpretações, surgindo a este respeito as teorias finalista, maximalista e do finalismo aprofundado
	
	O CDC define a expressão destinatário final
	
	O STJ hodiernamente adota a teoria maximalista
	
	A teoria finalista aprofundada considera que a definição de consumidor é objetiva, não importando se a pessoa física ou jurídica tem ou não fim de lucro quando adquire um produto ou utiliza um serviço. Destinatário final seria o destinatário fático do produto.
	Respondido em 12/04/2019 21:18:05
	
Explicação:
 Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
        Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
        Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
        § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
        § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	MPF/PROCURADOR DA REPÚBLICA/18a - A empresa multinacional adquire peças de terceiros para linha de montagem de tratares. No caso:
		
	
	teriam aplicação as regras do Código de Defesa do Consumidor se, expressamente, no contrato de fornecimento de peças, se fizer constar cláusula de submissão a esse regime;
	 
	consistem em meras relações comerciais, em que incidem apenas regras do direito comum;
	
	Trata-se de operação sob a proteção do Código de Defesa do Consumidor;
	
	o Código de Defesa do Consumidor não regula a relação de aquisição e utilização de produto ou serviço por parte de multinacioal, ante a inexistência de correlação de desigualdade entre as partes.
	Respondido em 12/04/2019 21:17:24
	
Explicação:
GABARITO: B
O caso em questão não representa uma relação de consumo, a qual exige a presença concomitante de um fornecedor (CDC, art. 3º) e um consumidor, pessoa física ou jurídica na qualidade de destinatário final (CDC, art. 2º, caput). O caso vertente narra hipótese de consumo meramente intermediário, o que retira a qualidade de destinatório final, afastando a incidência do CDC ao caso. 
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	¿De regra, o consumidor intermediário, por adquirir produto ou usufruir de serviço com o fim de, direta ou indiretamente, dinamizar ou instrumentalizar seu próprio negócio lucrativo, não se enquadra na definição constante no art.2º do CDC. Denota-se, todavia, certo abrandamento na interpretação finalista, na medida em que se admite, excepcionalmente, a aplicação das normas do CDC a determinados consumidores profissionais, desde que demonstrada, in concreto, a vulnerabilidade técnica, jurídica ou econômica.¿ (REsp nº 660.026/RJ). Nesse julgado, o STJ adotou, com relação ao conceito de consumidor, a teoria (assinale a opção correta):
		
	
	A teoria subjetiva.
	
	A teoria maximalista;
	 
	A teoria finalista atenuada;
	
	A teoria finalista;
	
	A teoria objetiva;
	Respondido em 12/04/2019 21:17:29
	
Explicação:
A teoria finalista mitigada ou atenuada representa uma flexibilização da teoria finalista clássica, cuja aplicação não conseguia proteger todas as relações de consumo que se apresentavam aos tribunais brasileiros. 
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	MP/TO/2004 - Na defesa dos consumidores, um aspecto primordial é a definição do que é consumidor e fornecedor. Em conformidade com as normas aplicáveis, assinale a opção incorreta com relação a esses conceitos.
		
	
	A coletividade também pode ser equiparada a consumidor, quando intervier nas relações de consumo.
	 
	O estado do Tocantins, por ser pessoa jurídica de direito público, não pode ser enquadrado no conceito de consumidor.
	
	Quando uma concessionária de energia elétrica fornece um produto aos cidadãos, submete-se ao Código de Defesa do Consumidor (CDC)
	
	um mesmo estabelecimento comercial pode ser fornecedor e consumidor em operações distintas.
	
	Uma indústria asiática que exporta produtos para o Brasil enquadra-se no conceito de fornecedor.
	Respondido em 12/04/2019 21:17:34
	
Explicação:
  
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Considera-se consumidor Padrão, standard ou strictu sensu:
		
	
	aquele que adquire para seu consumo produto ou serviço, sendo ou não o destinatário final do produto.
	 
	aquele que adquire para seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto.
	
	aquele que recebe para seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto.
	
	aquele que adquire para revenda e seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto.
	Respondido em 12/04/2019 21:17:41
	
Explicação:
O artigo 2° do CDC conceitua quem é o consumidor padrão, ou seja, aquele que adquire bens ou contrata serviços como destinatáriofinal, ou seja, o destinatário fático e econômico do produto ou serviço, com fins apenas de obter o bem e fazer  uso próprio.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Ficam excluídas da definição de consumidor:
		
	
	apenas as pessoas jurídicas de direito público interno.
	 
	as pessoas físicas ou jurídicas que utilizem o produto ou o serviço como bens de produção.
	
	todas as pessoas jurídicas, ainda que utilizem o produto ou o serviço como destinatárias finais.
	
	as pessoas físicas não consideradas hipossuficientes, segundo os critérios legais.
	
	apenas as pessoas jurídicas de direito privado com fins econômicos.
	Respondido em 12/04/2019 21:17:45
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	PROC/PR/2007 - Assinale a alternativa correta:
		
	
	Consumidor é tão somente a pessoa física destinatária de produto ou serviço necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa.
	
	Consumidor é a pessoa física ou jurídica destinatária de produto necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa.
	
	Consumidor é tão somente a pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	 
	Consumidor é a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	
	Consumidor é a pessoa física ou jurídica, ou ainda a coletividade indeterminada de pessoas que adquire um produto ou serviço necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa ou simplesmente como seu destinatário final.
	Respondido em 12/04/2019 21:17:49
	
Explicação:
Art. 2º do CDC - Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Segundo o entendimento do STJ considera-se consumidor:
		
	
	Tanto pessoas físicas como jurídicas desde que adquirentes na qualidade de destinátario final, conforme teoria maximalistica adotada pelo STJ.
	
	Todas as pessoas físicas que adquirirem produtos na qualidade de destinatário final, nos termos da teoria finalista.
	
	Excluem-se as pessoas jurídicas de direito público, segundo a teoria híbrida ou mitigada adotada pelo STJ
	 
	Pessoas físicas e jurídicas que adquirem produtos na qualidade de destinatário final, devendo a pessoa jurídica produtos não destinados a sua atividade fim, nos termos da teoria híbrida ou mitigada.
	Respondido em 12/04/2019 21:17:54
	
Explicação:
O STJ costuma se posicionar de forma mais constante segundo a teoria finalista mitigada, apresentando decisões que buscam atingir maior sensação de justiça nos casos concretos analisados.
	1a Questão
	
	
	
	(OAB/CESPE ¿ 2007.3) No que se refere ao campo de aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC), assinale a opção correta.
		
	
	 O conceito de fornecedor envolve o fabricante, o construtor, o produtor, o importador e o comerciante, os quais responderão solidariamente sempre que ocorrer dano indenizável ao consumidor.
	
	E Nenhuma das alternativas anteriores.
	 
	 O conceito de serviço engloba qualquer atividade oferecida no mercado de consumo, mediante remuneração, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
	
	 O conceito de produto é definido como o conjunto de bens corpóreos, móveis ou imóveis, que sejam oferecidos pelos fornecedores para consumo pelos adquirentes.
	
	 O conceito de consumidor restringe-se às pessoas físicas que adquirem produtos como destinatárias finais da comercialização de bens no mercado de consumo.
	Respondido em 06/04/2019 20:09:16
	
Explicação:
Item D -  O conceito de serviço engloba qualquer atividade oferecida no mercado de consumo, mediante remuneração, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista
.Explicação:  O artigo 2º do CDC define como consumidor "toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final." Diante do conceito de consumidor trazido pelo Código de Defesa do Consumidor percebe-se que tanto as pessoas físicas como as jurídicas podem se enquadrar neste conceito.
Art. 3º Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
Conceituar produto como sendo um dos objetos da relação de consumo, ou seja, o resultado da produção no mercado de consumo; assim, conforme o legislador, é qualquer bem, móvel (ex.: automóveis) ou imóvel (ex.: apartamentos), material (ex.: joias) ou imaterial.
Conceitos: Consumidor, Fornecedor, Produto e Serviço. Art. 2°: Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. ... Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Joana em viagem aos Estados Unidos da América adquiriu uma máquina filmadora da loja  X, que possui rede credenciada no Brasil, em razão de apresentar defeitos e levando em conta a garantia do produto pela empresa estrangeira vendedora, foi até a autorizada da loja X para analisarem o produto. Para sua surpresa, foi informada que ao produto, por ter sido comprado no exterior, não seria assegurada assistência técnica pela rede credenciada da loja X no Brasil. Consultado por Joana você diria que:
		
	
	O produto adquirido no exterior não está sujeito às regas do Código de Defesa do Consumidor, eximindo a responsabilidade da loja X de assegurar a reparação técnica.
	
	A assistência técnica não é da responsabilidade da loja X credenciada no Brasil, pois fere às regras da economia globalizada e às regras do Código de Defesa do Consumidor.
	
	O produto adquirido no exterior não possui assistência técnica no Brasil devendo retornar para os Estados Unidos para realizar a troca, pois se trata de uma empresa multinacional não estando sujeita às regras do Código de Defesa do Consumidor.
	
	Que à aquisição de produto no exterior, por adquirente domiciliado no Brasil, não será assegurada a reparação técnica do produto defeituoso pela loja X no Brasil.
	 
	A aquisição de produto no exterior, por adquirente domiciliado no Brasil, deverá ser assegurada a reparação técnica do produto defeituoso pela loja X no Brasil, já que se trata de uma empresa multinacional sujeita às regras de economia globalizada e às do Código de Defesa do Consumidor.
	Respondido em 06/04/2019 20:11:28
	
Explicação:
A assertiva D está correta, pois se trata de aplicação do princípio da solidariedade nas relações de consumo, o qual, no contexto da economia globalizada, inclui como responsáveis todos os fornecedores inseridos na cadeia produtiva de determinado produto ou serviço. 
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Com relação à responsabilidade civil do fornecedor, assinale a alternativa correta:
		
	
	o fabricante e o comerciante sempre respondem solidariamente pelo fato do produto
	
	a responsabilidade civil do fornecedor pelo vício do produto ou serviço demanda comprovação de culpa;
	
	não há responsabilidade solidária entre os fornecedores pelos danos sofridos pelos consumidores.
	
	o produto defeituoso é pressuposto do vício de qualidade;
	 
	a insuficiência ou inadequação de informação sobre a utlização e riscos dos produtos enseja a responsabilidade civil do fabricante pelo acidente de consumo;
	Respondido em 06/04/2019 20:14:11
	
Explicação:
O termo responsabilidade é capaz de designar diversas situações no campo jurídico. A responsabilidade acarreta a alguém o dever de assumir as conseqüências de um evento ou uma ação.
A responsabilidade civil,é uma responsabilidade que implica na obrigação de indenizar.
Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	No tocante a garantia legal e complementar dispõe o CDC
		
	
	A garantia contratual e a legal são direitos básicos do consumidor
	 
	A garantia contratual é complementar a garantia legal
	
	A garantia contratual está inserida na garantia legal
	
	A garantia legal é complementar a contratual
	Respondido em 06/04/2019 20:24:40
	
Explicação:
A  garantia contratual é complementar à garantia legal e não é obrigatória. O fornecedor pode fornecê-la ou não. Caso o faça, ela deve ser dada por escrito (termo de garantia) ao consumidor no momento da compra.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - 2014 - VUNESP) Com relação ao direito do consumidor, assinale a opção correta.
		
	 
	A teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, adotada excepcionalmente no direito do consumidor, aplica-se com a mera prova de insolvência da pessoa jurídica para o pagamento de suas obrigações.
	
	A disregard doctrine não tem aplicação no Código de Defesa do Consumidor.
	
	Demonstrando os sócios e/ou administradores da pessoa jurídica uma administração isenta de culpa ou dolo, ficam isentos de qualquer responsabilidade por eventual dano causado ao consumidor por ela.
	
	A teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica, adotada como regra geral pelo Código de Defesa do Consumidor, exige, além da demonstração de estar a pessoa jurídica insolvente para cumprir suas obrigações, também prova do desvio de finalidade, ou a demonstração de confusão patrimonial.
	Respondido em 06/04/2019 20:21:59
	
Explicação:
	Adotada pelo CDC, a Teoria Menor da desconsideração da personalidade jurídica é uma teoria ampla, mais benéfica ao consumidor, pois não exige prova da fraude ou do abuso de direito. Nem é necessária a prova da confusão patrimonial entre os bens da pessoa jurídica e física. Basta, nesse sentido, que o consumidor demonstre o estado de insolvência do fornecedor, ou, ainda, o fato de a personalidade jurídica representar um obstáculo ao ressarcimento dos prejuízos causados.
	EMENTA:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSUMIDOR. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. AUSÊNCIA DE PATRIMÔNIO DA PESSOA JURÍDICA. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. INDÍCIOS DE FRAUDE. INEXIGÍVEL. APLICAÇÃO DA TEORIA MENOR. DECISÃO REFORMADA. 1. O Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor adotam teorias distintas para justificar a desconsideração da personalidade jurídica. Enquanto o primeiro acolheu a teoria maior, exigindo a demonstração de abuso ou fraude como pressuposto para sua decretação (CC art. 50), o CDC perfilha a teoria menor, a qual admite a responsabilização dos sócios quando a personalidade da sociedade empresária configurar impeditivo ao ressarcimento dos prejuízos causados ao consumidor (CDC art. 28, § 5º). 2. Na hipótese, tratando-se de relação de consumo, comprova-se a realização de diligências infrutíferas no sentido de encontrar bens passíveis de penhora, sendo suficiente para decretar a perda episódica da personalidade jurídica do fornecedor. 3. Somando-se a ausência de patrimônio, têm-se fortes indícios da prática de atos fraudulentos, uma vez que a executada não foi encontrada nos diversos endereços indicados nos sistemas de pesquisa, constando nos registros da Receita Federal como inapta. 4. Recurso conhecido e provido. (Acórdão n.950088, 20150020332364AGI, Relatora: MARIA IVATÔNIA 5ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 22/06/2016, Publicado no DJE: 29/06/2016. Pág.: 213/221.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	(TJES - 2011 - CESPE/JUIZ DE DIREITO - adaptada) Na Lei n.º 8.078/1990, Código de Proteção e Defesa do Consumidor, consta expressamente o conceito de consumidor e o conceito de fornecedor, denominados elementos subjetivos da relação jurídica de consumo. Entretanto, nem sempre é possível certificar-se da existência de relação de consumo somente pela análise literal dos artigos do CDC, de modo que o julgador deve conhecer o entendimento dominante dos tribunais superiores. Nesse sentido, segundo a jurisprudência dominante do STJ, o CDC se aplica a:
		
	
	Pagamento de contribuição de melhoria, crédito educativo custeado pelo Estado ao aluno e na relação entre condomínio e condôminos.
	
	Contrato de cooperação técnica entre empresas de informática, contrato de franquia e envio de produto gratuito como brinde.
	
	Serviços notariais, contrato de serviços advocatícios e contrato de plano de saúde.
	 
	Serviço de fornecimento de água, contrato bancário e contrato de previdência privada com entidades abertas.
	
	Contrato de locação, perícia judicial e contrato de trabalho.
	Respondido em 06/04/2019 20:22:10
	
Explicação:
GABARITO: E, consoante jurisprudência dominante do STJ, há incidência do CDC nos serviços públicos essenciais (CDC, art. 22), nos contratos do consumidor com instituições financeiras (Verbete 297 do STJ), bem como nos contratos de previdência privada com entidades abertas (STJ, Súmula 563: "O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às entidades abertas de previdência complementar, não incidindo nos contratos previdenciários celebrados com entidades fechadas.").
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(OAB/CESPE  2008.3) No tocante às relações de consumo, é correto afirmar que:
		
	
	 a interpretação das cláusulas contratuais deve ocorrer de forma a não favorecer nem prejudicar o consumidor.
	
	 a pessoa jurídica não sofre dano moral indenizável.
	 
	 é isento de responsabilidade o fornecedor que não tenha conhecimento dos vícios de qualidade por inadequação de produtos e serviços de consumo.
	
	 Nenhuma das alternativas anteriores.
	 
	 a reparação do dano moral coletivo está prevista no Código de Defesa do Consumidor.
	Respondido em 06/04/2019 20:19:55
	
Explicação:
Item: C -  a reparação do dano moral coletivo está prevista no Código de Defesa do Consumidor.
Explicação: 
Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
I ¿ interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato
II ¿ interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base
III ¿ interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos, os decorrentes de origem comum.
Art. 91. Os legitimados de que trata o art. 82 poderão propor, em nome próprio e no interesse das vítimas ou seus sucessores, ação civil coletiva de responsabilidade pelos danos individualmente sofridos, de acordo com o disposto nos artigos seguintes.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Maria Fernanda contratou com determinada empresa de telefonia fixa um pacote de serviços de valor preestabelecido que incluía ligações locais de até 300 minutos e isenção total dos valores pelo período de três meses, exceto os minutos que ultrapassassemos contratados, ligações interurbanas e para telefone móvel. Para sua surpresa, logo no primeiro mês recebeu cobrança pelo pacote de serviços no importe três vezes superior ao contratado, mesmo que tivesse utilizado apenas 32 minutos em ligações locais. A consumidora fez diversos contatos com a fornecedora do serviço para reclamar o ocorrido, mas não obteve solução. De posse dos números dos protocolos de reclamações, ingressou com medida judicial, obtendo liminar favorável para abstenção de cobrança e de negativação do nome. Considerando o caso acima descrito, assinale a afirmativa correta:
		
	
	A tutela liminar será concedida, desde que não implique em ordem de busca e apreensão, que requer medida cautelar própria e justificação prévia
	 
	A conversão da obrigação em perdas e danos faz-se independentemente de eventual aplicação de multa.
	
	A conversão da obrigação em perdas e danos independe de pedido do autor, em qualquer hipótese.
	
	A multa diária ao réu pode ser fixada na sentença, mas desde que o autor tenha requerido expressamente.
	1a Questão
	
	
	
	Nair precisa comprar um remédio receitado pelo seu médico. Foi a uma farmácia e pediu tal medicação. O farmacêutico disse que tal produto tinha preço de R$ 25,00 (vinte e cinco reais), mas que estavam com uma promoção naquele dia. Se ela levasse a medicação e mais três sabonetes, cujo valor unitário era de R$ 3,00 (três reais), pagaria por tudo, R$ 30,00 (trinta reais).
Diante dessa situação, é certo afirmar que:
		
	 
	não há qualquer prática abusiva na conduta da farmácia, pois o produto que Nair precisa pode ser comprado separadamente.
	
	incorreu a farmácia em infração ao princípio da liberdade de escolha de Nair, sendo caracterizada pela recusa no atendimento às demandas dos consumidores.
	
	a farmácia incorre na prática abusiva de elevar injustificadamente o valor dos preços.
	
	a atitude da farmácia configura prática de venda casada.
	
	só será prática abusiva de venda casada se Nair efetivamente adquirir os produtos oferecidos de forma conjunta.
	Respondido em 06/04/2019 20:29:07
	
Explicação:
GABARITO: não há qualquer prática abusiva na conduta da farmácia, pois o produto que Nair precisa pode ser comprado separadamente.
Não caracteriza venda casada, pois há a livre opção da consumidora em adquirir apenas o produto desejado, independente da aquisição de outros produtos.
CDC: Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)
        I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Eliane trabalha em determinada empresa para a qual uma seguradora apresentou proposta de seguro de vida e acidentes pessoais aos empregados. Eliane preencheu o formulário entregue pela seguradora e, dias depois, recebeu comunicado escrito informando, sem motivo justificado, a recusa da seguradora para a contratação por Eliane. Partindo da situação fática narrada, à luz da legislação vigente, assinale a afirmativa correta.
		
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	Por se tratar de contrato bilateral, a seguradora poderia ter se recusado a ser contratada por Eliane nos termos do Código Civil, norma aplicável ao caso, que assegura que a proposta não obriga o proponente.
	
	A seguradora não está obrigada a se vincular a Eliane, já que a proposta de seguro e acidentes pessoais dos empregados não configura oferta, nos termos do Código do Consumidor.
	
	Trata-se de hipótese de aplicação da legislação consumerista, mas, a despeito das garantias conferidas ao consumidor, em hipóteses como a narrada no caso, é facultado à seguradora recusar a contratação antes da assinatura do contrato.
	 
	Eliane pode exigir o cumprimento forçado da obrigação nos termos do serviço apresentado, já que a oferta obriga a seguradora e a negativa constituiu prática abusiva pela recusa infundada de prestação de serviço.
	Respondido em 06/04/2019 20:28:12
	
Explicação:
Item;A - 
	Eliane pode exigir o cumprimento forçado da obrigação nos termos do serviço apresentado, já que a oferta obriga a seguradora e a negativa constituiu prática abusiva pela recusa infundada de prestação de serviço.
 
 
 Antônio Carlos Efing, "são comportamentos, tanto na esfera contratual quanto à margem dela, que abusam da boa-fé ou situação de inferioridade econômica ou técnica do consumidor
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	CONSIDERANDO OS ARTIGOS 43 E 44 DA LEI 8.078/90, CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, QUE TRATAM DOS BANCOS DE DADOS E CADASTROS DE CONSUMIDORES, É CORRETO AFIRMAR QUE:
		
	
	Os bancos de dados sobre endividamento dos consumidores têm caráter privado de auxiliar do comércio e devem ser mantidos por entidades privadas que têm seu funcionamento autorizado e controlado pelo Banco Central - BACEN;
	
	A orientação sumular do Superior Tribunal de Justiça - STJ prevê que a anotação irregular do nome do consumidor no cadastro de proteção ao crédito por erro do fornecedor gera indenização por dano moral, independente de haver inscrição preexistente;
	
	Os Bancos de Dados podem reter as informações referentes aos dados dos consumidores por tratar-se de um direito ligado á personalidade do consumidor.
	
	É dever do estabelecimento comercial credor a notificação pessoal do consumidor devedor, por meio de carta de comunicação com aviso de recebimento, antes de proceder å inscrição de seu nome no cadastro de proteção ao crédito.
	 
	O Sistema Nacional de Informações e Defesa do Consumidor - SINDEC é o cadastro nacional que integra em rede as ações e informações da defesa do consumidor. Ele representa o trabalho do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor e dos PROCONs, e estabelece a base tecnológica necessária para a elaboração do Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas que indica se as reclamações dos consumidores foram atendidas, ou não, pelos fornecedores. Aplicam-se ao SINDEC, no que couberem, as mesmas regras impostas aos cadastros de consumidores;
	Respondido em 06/04/2019 20:28:20
	
Explicação:
Item B - O Sistema Nacional de Informações e Defesa do Consumidor - SINDEC é o cadastro nacional que integra em rede as ações e informações da defesa do consumidor. Ele representa o trabalho do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor e dos PROCONs, e estabelece a base tecnológica necessária para a elaboração do Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas que indica se as reclamações dos consumidores foram atendidas, ou não, pelos fornecedores. Aplicam-se ao SINDEC, no que couberem, as mesmas regras impostas aos cadastros de consumidores;
Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.
Art. 44. Os órgãos públicos de defesa do consumidor manterão cadastros atualizados de reclamações fundamentadas contra fornecedores de produtos e serviços, devendo divulgá-lo pública e anualmente. A divulgação indicará se a reclamação foi atendida ou não pelo fornecedor.
§ 1º É facultado o acesso às informações lá constantes para orientação e consulta por qualquer interessado.
§ 2º Aplicam-se a este artigo, no que couber, as mesmas regras enunciadas no artigo anterior e as do parágrafo único do art. 22 deste código.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	 (Exame da Ordem - 2016) O Banco X enviou um cartão de crédito para Jeremias, com limite de R$ 10.000,00 (dez mil reais), para uso em território nacional e no exterior, incluindo seguro de vida e acidentes pessoais, bem como seguro contra roubo e furto, no importe total de R$ 5,00 (cinco reais) na fatura mensal, além da anuidade de R$ 400,00 (quatrocentos reais), parcelada em cinco vezes.
Jeremias recebeu a correspondência contendo um cartão bloqueado, o contratoe o informativo de benefícios e ônus. Ocorre que Jeremias não é cliente do Banco X e sequer solicitou o cartão de crédito.
Sobre a conduta da instituição bancária, considerando a situação narrada e o entendimento do STJ expresso em Súmula, assinale a afirmativa correta.
		
	
	a) Foi abusiva, sujeitando-se à aplicação de multa administrativa, que não se destina ao consumidor, mas não há ilícito civil indenizável, tratando-se de mero aborrecimento, sob pena de se permitir o enriquecimento ilícito de Jeremias.
	
	b) Foi abusiva, sujeita à advertência e não à multa administrativa, salvo caso de reincidência, bem como não gera ilícito indenizável, por não ter havido dano moral in re ipsa na hipótese, salvo se houvesse extravio do cartão antes de ser entregue a Jeremias.
	 
	O dano moral presumido (In re ipsa) é todo dano causado a pessoa de direito onde o mesmo tem a sua honra, dignidade e moralidade lesada, porém com a visão de que esse dano é feito simplesmente com a força dos próprios atos, ou seja, o seu direito absoluto é lesado por uma má-fé absoluta, indiscutível. Esse dano moral ele é um direito garantido, que advém de uma relação de consumo entre pessoas de direito, e se dá como responsabilidade objetiva.
Referido dano moral presumido é dominado In re ipsa, ou seja, não será necessário a apresentação de provas que demonstre essa ofensa moral da pessoa sofrida pelo consumidor.
	
	d) Não foi abusiva, pois não houve prejuízo ao consumidor a justificar multa administrativa e nem constitui ilícito indenizável, na medida em que o destinatário pode desconsiderar a correspondência, não desbloquear o cartão e não aderir ao contrato.
	
	.
	Respondido em 06/04/2019 20:28:30
	
Explicação:
c) Foi abusiva e constitui ilícito indenizável em favor de Jeremias, mesmo sem prejuízo comprovado, em razão da configuração de dano moral in re ipsa na hipótese, que pode ser cumulada com a aplicação de multa administrativa, que não será fixada em favor do consumidor.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	No fornecimento de produtos ou serviços que envolvam outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre determinados assuntos, EXCETO:
		
	
	Preço do produto ou serviço em moeda corrente nacional.
	
	Que na hipótese de pagamento antecipado dos valores objeto do empréstimo, tem direito ao abatimento proporcional dos juros e encargos contratuais.
	 
	Multas de mora decorrentes de valor de prestação superiores a dez por cento.
	
	Número e periodicidade das prestações.
	
	Montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros.
	Respondido em 06/04/2019 20:28:39
	
Explicação:
Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.
Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre:
§ 1° As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação. (Redação dada pela Lei nº 9.298, de 1º.8.1996)
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Assinale a alternativa Incorreta. O direito à informação, como um direito básico do consumidor está justificado devido a (ao):
		
	
	Hipossuficiência do consumidor que consiste nas suas carências mentais e econômicas frente ao fornecedor.
	
	Intervencionismo estatal adotado pelo legislador pátrio nas obrigações oriundas das relações de consumo.
	 
	Fato do povo brasileiro não ter um nível mínimo de educação comparado ao dos países desenvolvidos.
	
	Dever legal do fornecedor de prestar esclarecimentos, informações e até educação ao consumidor.
	
	Opção do legislador brasileiro em proteger a parte mais fraca da relação em alguns ramos do direito, como também ocorre no Direito do Trabalho.
	Respondido em 06/04/2019 20:28:47
	
Explicação:
O direito à informação é  um direito básico do consumidor, conforme inciso III, do artigo 6°, do CDC. É um direito de obter informação adequada, clara, sem ser dúbia, por parte do fornecedor, sobre os diferentes produtos e serviços  colocados no mercado de consumo.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	O artigo 6 do Código de Defesa do consumidor estabelece direitos básicos que devem ser observados em toda relação de consumo, aponte a opção que não indica um destes direitos:
		
	
	o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;
	 
	a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério das partes, for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias do processo;
	
	a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral
	
	a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;
	
	a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
	Respondido em 06/04/2019 20:26:09
	
Explicação:
Questão que possuí fundamento na própria leitura do artigo 6, VIII do CDC, nos moldes de questões de concurso que exigem certo conhecimento de artigos importantes. 
Todas as opções são reproduções fieis dos incisos do referido artigo, com a modificação apenas do inciso VIII, onde a questão aponta que o critério de hipossuficiência for das partes, quando na verdade é a critério do juízo da causa.
Artigo 6, VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Em relação à proteção contratual nas relações de consumo, assinale aquele que não configura cláusula abusiva
		
	
	Exclusão da inversão do ônus da prova;
	 
	Possibilidade de arrependimento ou desistência pelo consumidor;
	
	Autorização para que o fornecedor cancele o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor
	
	Alteração de foro de eleição prejudicial ao consumidor;
	
	Cobrança pela emissão de boletos bancários;
	Respondido em 06/04/2019 20:28:57
	
Explicação:
Quem nunca se arrependeu de comprar alguma coisa por impulso? A situação é frequente, mas poucos sabem que podem desistir da aquisição e receber seu dinheiro de volta se a compra foi pela internet ou telefone. É o chamado direito de arrependimento, previsto no artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor, e cada vez mais garantido pelos tribunais brasileiros.
Pelo dispositivo, ¿o consumidor pode desistir do contrato, no prazo de sete dias [...] sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio¿. Pelo parágrafo único do artigo, ¿se o consumidor exercitar o direito de arrependimento [...] os valores eventualmente pagos [...] serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados¿.
Em caso de desistência da compra, quem arca com a despesa de entrega e devolução do produto é o comerciante. A 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, inclusive, tem jurisprudência nesse sentido.
De acordo com o acórdão proferido pela turma no Recurso Especial 1.340.604, ¿eventuais prejuízos enfrentados pelo fornecedor nesse tipo de contratação são inerentes à modalidade de venda agressiva fora do estabelecimentocomercial¿. Além disso, ¿aceitar o contrário é criar limitação ao direito de arrependimento, legalmente não previsto, além de desestimular tal tipo de comércio, tão comum nos dias atuais¿.
 
 
Ate a aula 5

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