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SEGUROS PARA EMPRESAS

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SEGUROS PARA EMPRESAS – VISÃO GERAL
Que tipos de seguro eu deveria considerar para minha empresa?
Se você tem uma empresa, você precisará de seguro. Sem ele, seu meio de vida e sustento estarão em risco. Uma perda inesperada poderia causar apuros financeiros e destruir anos de trabalho duro. Além disso, por lei, alguns seguros são obrigatórios.
Nas empresas, existem três áreas principais para as quais você deve analisar as exigências de seguro:
• Seguros que protegem contra prejuízos ou danos causados aos bens ou ao negócio da sua empresa por eventos adversos. Seguros desse grupo podem incluir cobertura para:
Bens – prédios e conteúdos
Quebra de máquinas
Obras civis
Roubo Valores
Mercadorias em trânsito
Descumprimento de contratos
Seguro de crédito
Veículos automotores
Despesas fixas
Lucros cessantes
• Seguros que cobrem as responsabilidades civis da sua empresa no caso de ela causar, involuntária e acidentalmente, dano ou prejuízo a terceiros ou aos seus bens.
Diversos seguros de responsabilidade civil (RC) são obrigatórios por lei como RC dos transportadores em geral, RC do construtor de imóveis em zonas urbanas, RC do transportador aeronáutico e o DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre ou por sua Carga a Pessoas Transportadas ou Não) da frota de veículos da empresa.
Mas você deve considerar outras áreas de responsabilidade civil importantes como, por exemplo: Responsabilidade civil (RC) de produto
RC de estabelecimentos comerciais/ industriais
RC de guarda de veículos de terceiros
RC do empregador
RC de obras civis e/ou serviços de montagem e instalação de máquinas e/ou equipamentos
RC de prestação de serviços em locais de terceiros
• Seguros que protegem você ou seus empregados contra consequências de doenças sérias, lesões ou morte, e contra os efeitos que esses eventos podem ter sobre seus empregados, suas famílias e sobre sua empresa.
Seguros desse grupo que você deve considerar são:
Seguro de acidentes pessoais e doenças
Seguro de proteção de renda
Seguro de saúde empresarial
Seguro de vida empresarial
Plano de previdência empresarial
Em nosso site você encontrará mais informações sobre todos esses seguros.
Como comprar os seguros empresariais?
Cada uma dessas áreas pode ser protegida por coberturas adequadas ao porte e ramo de atividade da empresa. Existem apólices em “pacote” ou combinadas, também chamadas multirriscos. Elas reúnem coberturas variadas contra muitos dos riscos descritos acima. De acordo com as exigências de sua empresa, essas apólices podem ser personalizadas. Algumas empresas optam por apólices individuais mais adequadas a seu perfil.
A aquisição do seguro deve ser precedida por uma pesquisa de preços para escolher a melhor apólice. Você pode ter uma idéia inicial de preços por telefone ou nos sítios de internet das seguradoras, que explicam seus diferentes produtos. Outra fonte de informações pode ser a sua associação de classe, que deve ter ligações com corretores e seguradoras especializadas no seu setor de negócios.
Você deve comprar seu seguro sempre com o suporte de um corretor de seguros especializado e autorizado legalmente a operar. O mesmo vale para a seguradora escolhida. São informações disponíveis no sítio de internet da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e/ou da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O que devo fazer ao comprar seguro para minha empresa?
Entre as questões prioritárias a serem consideradas, destacam-se:
Documentação
Ao propor a contratação de cobertura de seguro, pode ser necessário preencher um formulário fornecendo informações que permitem às seguradoras avaliar o seu risco. Deverão ser solicitados nome, endereço e negócio da empresa, sinistros anteriores e detalhes do risco a ser segurado.
É importante que todas as perguntas do formulário sejam completamente respondidas e que todos os fatos relevantes sobre a empresa sejam informados à seguradora. A não divulgação completa de todos os fatos relevantes, especificamente solicitados ou não, pode dar à seguradora o direito de considerar a apólice inválida.
Antes de a cobertura ser concedida, as instalações podem ser vistoriadas por um inspetor de seguros para avaliar o risco com exatidão. Ele chamará a atenção para qualquer característica perigosa e orientará sobre formas de atenuá-la. Algumas melhorias poderão ser exigidas antes de a cobertura ser dada. Quando sua proposta for aceita, você receberá a documentação da apólice, que especifica os detalhes do contrato, incluindo o escopo da cobertura, as exclusões e as condições.
Imposto sobre prêmios de seguro
A maior parte dos seguros está sujeita a alíquotas variadas de impostos sobre prêmios (IOF – Imposto sobre Operações Financeiras). As taxas menores são aplicadas nas operações de seguro de vida e congêneres, de acidentes pessoais e do trabalho e nas referentes a seguros obrigatórios. O prêmio calculado pela seguradora incluirá o imposto, quando necessário.
Você não pode realizar compensações do imposto pago com o ICMS sobre bens e serviços que vende. Se você vende carros, aparelhos elétricos, eletrodomésticos ou viagens e também oferta seguro para seus clientes, em certas circunstâncias você poderá ser responsável por gerenciar o IOF. Se tiver dúvidas, você deve se informar com seu corretor, no caso de seguros facultativos, e/ou com seu contador, consultor tributário ou com a autoridade fiscal relevante quando se tratar de seguros obrigatórios.
Observe que pequenas e médias empresas provavelmente se enquadrarão em um dos seguintes tipos:
• escritórios
• consultórios
• lojas ou salões
• hotel, bar ou restaurante
• varejistas
• empreiteiros
• fábricas
• trabalhos domiciliares
A maior parte das empresas de uma categoria específica precisará de produtos de seguro semelhantes. Por exemplo, se for um empreiteiro, você pode querer acrescentar uma cobertura adicional de incorporador ao seu seguro de responsabilidade civil (RC) obrigatório. E donos de bares e restaurantes devem contratar seguro de RC contra riscos de danos relacionados ao fornecimento de alimentos e bebidas para consumo no local.
Como são estabelecidos os preços dos seguros empresariais?
As seguradoras estabelecem os preços dos produtos que elas lhe oferecem de acordo com a probabilidade de reclamação de um sinistro e o dano máximo provável decorrente desse sinistro. Para avaliar a probabilidade de sinistro, as seguradoras analisam os riscos que sua empresa enfrenta, de que forma você os gerencia e quais serão as consequências se um revés ocorrer. Explicamos mais adiante sobre o bom gerenciamento de riscos na empresa.
O preço do seu seguro de responsabilidade civil do empregador, por exemplo, é calculado de acordo com a probabilidade de um empregado sofrer uma lesão ou ficar doente por negligência sua.
As seguradoras não enviam um inspetor a todas as pequenas empresas, porque isso seria muito dispendioso e, consequentemente, aumentaria o valor dos prêmios. Para avaliar esse risco, as seguradoras analisam o montante de sua folha de pagamentos, os riscos usuais de saúde e segurança com que seu tipo de negócio se defronta e que sistemas você tem implantados para gerenciar esses riscos.
As associações de classe costumam ajudar seus membros no conhecimento do que deve ser feito para demonstrar às seguradoras que os riscos de suas empresas estão sendo corretamente gerenciados.
De forma semelhante, os prêmios do seguro de automóveis se baseiam na probabilidade de um sinistro ser reclamado por causa de uma colisão na rua, por outros danos seus veículos e se baseiam também na extensão provável do sinistro, desde a perda total do veículo até os danos de pequena monta absorvidos pela franquia contratada. As seguradoras levam em conta o tamanho e o tipo dos veículos da sua companhia, por onde os veículos circulam e para que fins são usados. Elas também se baseiam no histórico de sinistros de automóveis da sua empresa e na política de segurança que sua empresa transmite aos funcionáriosque trabalham com a frota.
Para calcular o prêmio do seguro dos bens imóveis e do seu conteúdo, as seguradoras analisam os riscos apresentados por eventos como incêndio, alagamento e roubo. Também são avaliados os sistemas que você tem implantados para controlar esses riscos e quanto custaria reparar qualquer dano.
As seguradoras examinam a localização dos riscos, relativamente às coberturas contratadas, o que lhes permite estabelecer um prêmio que reflita os sinistros já reclamados por empresas dessa região. Nem todas as seguradoras levam em conta a localização dos riscos da mesma maneira, e a concorrência entre as seguradoras pode fazer os prêmios serem muito diferentes para a mesma cobertura em uma mesma área.
As seguradoras também verificam o tipo das instalações em que seu negócio opera. Por exemplo, prédios ocupados por diversas firmas ou diversos tipos de ocupação são mais perigosos que os ocupados com uma única empresa ou ocupação e, dessa forma, mais caros de segurar do que aqueles com um único ocupante. Além disso, instalações especificamente construídas para uma finalidade são, frequentemente, mais bem protegidas contra riscos que propriedades antigas que tenham sido adaptadas.
Para o seguro de lucros cessantes, as seguradoras lhe pedem que estime o prazo máximo que seria necessário para fazer sua empresa voltar a trabalhar normalmente após o dano mais sério que a apólice cobre.
Sua seguradora lhe pedirá que estime seu lucro bruto anual antes que você tenha cobertura. Ao fazer isso, você deve sempre incluir uma margem para a evolução do seu negócio e estimar o lucro que você terá ao final do período de seguro, em vez do lucro do início do período. Se, após o evento, um auditor encontrar um valor real que seja menor que sua estimativa, a companhia de seguros normalmente devolverá uma parte do prêmio que você pagou.
Além do lucro, você deverá avaliar as despesas fixas que vão perdurar mesmo com a ocorrência do sinistro e fazer o seguro tanto da perda de lucro por queda de negócios quanto o seguro para manutenção da
das despesas fixas.
Para o prêmio do seguro saúde de seus funcionários, as seguradoras analisam a localização da empresa, a natureza do seu negócio, a dimensão da sua folha de pagamento e informações sobre seus empregados, como idade e sexo.
Como devo pagar meu seguro?
Você pode pagar uma quantia única no início do ano, ou você pode distribuir os custos pagando uma quantia menor a cada mês, embora deva sempre checar a taxa de juros cobrada. Também pode ser possível economizar algum dinheiro comprando-se cobertura para prazos superiores a um ano. Ainda no caso do seguro de automóvel, a maioria das seguradoras aceita parcelamento em até quatro parcelas, sem juros.
Renovando sua apólice
Se você estiver renovando sua apólice e precisar cobrir uma gama maior de riscos ou quaisquer riscos incomuns, é melhor começar a conversar com seu corretor ou com sua seguradora, no mínimo, três meses antes da data de renovação. Antes de a vigência da sua apólice atual expirar, sua seguradora deve lhe informar quais serão os novos prêmios e outras condições, se você quiser renovar sua apólice.
Notifique sua seguradora
Informe à sua seguradora quaisquer incidentes no local de trabalho, mesmo se você pensar que isso não vai gerar algum sinistro a reclamar.
A quem reclamar se você tiver problemas com sua seguradora ou com seu intermediário?
Primeiramente, faça seu corretor ou sua seguradora saber que você está insatisfeito, pois muitas reclamações são resolvidas dessa forma. Diversas seguradoras têm serviços de atendimento ao consumidor (SAC) e Ouvidorias com capacidade para resolver a maior parte das questões.
Se você continuar insatisfeito com o resultado final do procedimento formal de reclamações da sua seguradora ou do seu corretor, você deve levar a reclamação aos órgãos de defesa do consumidor ou aos órgãos reguladores do mercado de seguros (a Superintendência de Seguros Privados – SUSEP e, no caso de seguros e planos de saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS). O serviço oferecido pelas agências reguladoras é confidencial e gratuito para os consumidores (segurados). Informações sobre como levar sua reclamação aos órgãos reguladores e a documentação necessária constam dos sítios da SUSEP e da ANS na Internet.
O que posso fazer para minimizar os riscos de seguro do meu negócio?
As seguradoras podem ajudá-lo a identificar os riscos com que você se defronta ao tocar seu negócio, e fornecerão proteção financeira contra reveses inesperados. Gerenciar bem seus riscos pode facilitar a obtenção de seguro, mas também é bom senso de negócios – isso pode reduzir custos que o seguro não cobre, como suas franquias de seguro, o custo de recompor a equipe e de pagar licenças médicas, publicidade negativa, inconveniências e multas.
Três áreas são particularmente importantes:
• Proteção contra fogo
• Proteção contra roubo, vandalismo e incêndios criminosos
• Proteção contra fenômenos climáticos adversos
 
O que é o seguro empresarial e por que preciso ter um?
O seguro empresarial é Multirriscos, várias coberturas em uma única apólice, que indeniza o empresário em casos de incêndio, roubo, raios e muitos outros eventos imprevistos e acidentais.
 
Em geral, os seguros para empresas possuem alguns tipos de proteção, sendo os mais comuns:
danos materiais: garante proteção relativa aos prejuízos que podem atingir o patrimônio da sua empresa, como bens materiais, mercadorias e matérias-primas, equipamentos, valores em espécie, pagamento de aluguel, seja o imóvel próprio ou alugado;
responsabilidade civil: cobre a sua empresa nos casos de, involuntariamente ou acidentalmente, causar danos a terceiros ou aos seus bens. Os terceiros podem ser seus clientes, fornecedores ou funcionários, por exemplo.
Ter um seguro empresarial é fundamental para garantir que o seu negócio terá condições de continuar existindo e prosperando, mesmo em situações que fujam do controle.
 
 
Como escolher e contratar um seguro empresarial?
Agora que você já compreendeu um pouquinho mais sobre como um seguro corporativo funciona, que tal analisar alguns passos fundamentais para optar pela apólice certa para a sua realidade? Confira!
 
1. Analise quais são os riscos que mais preocupam
Os valores dos seguros podem modificar bastante dependendo das coberturas e das seguradoras, por isso, é fundamental colocar na ponta do lápis quais são as prioridades.
 
Muitas seguradoras já oferecem planos e condições diferenciadas para o pequeno empresário, com apólices abrangentes e pacotes de coberturas.
 
Se o seu orçamento está apertado, opte, no mínimo, pelas coberturas obrigatórias, que garantem que o seu negócio estará dentro da lei, e pelas coberturas relacionadas a eventos catastróficos, como Incêndio, Vendaval e Responsabilidade Civil.
 
 
3. Entenda quais são os seguros obrigatórios para o seu setor
Para que o seu negócio esteja totalmente regular, também é importante apurar se algumas apólices de seguro são exigidas por lei ou por acordo sindical.
 
Contudo, não existe uma lista definitiva e igual para todos, já que essas coberturas variam de acordo com o ramo de atuação do negócio.
 
Então, antes de tomar qualquer decisão, pesquise para entender quais seguros são obrigatórios para o seu ramo de atuação.
 
4. Compreenda como o preço do seguro foi estabelecido
O preço dos seguros, em geral, é calculado de acordo com a probabilidade de ocorrência de um sinistro, o dano máximo provável decorrente dele e a experiência de sinistros em cada seguradora.
 
Para isso, as seguradoras avaliam todos os riscos que a sua empresa enfrenta, a maneira como você lida com eles e quais serão as consequências caso venham a ocorrer, podendo realizar inspeções de risco especializadas.
 
Por exemplo, o risco de responsabilidade civil do empregador está diretamente relacionado à probabilidade que um empregado possui de sofrer uma lesão ou de contrair uma doença devido à natureza do seu trabalho.Outros pontos que podem ser analisados são: a estrutura do prédio onde seu negócio funciona, a localização e o lucro bruto anual.
 
Por isso, sempre ofereça todas as informações solicitadas pela seguradora, de modo a garantir que o seguro orçado estará de acordo com a realidade do seu negócio e será realmente útil quando você precisar.
 
 
Afinal, o que realmente é o seguro para empresa?
O seguro empresarial é um seguro multirriscos que protege a empresa garantindo indenização dos prejuízos relacionados à danos na estrutura do local, máquinas, móveis, mercadorias e matérias-primas.
E quais são as coberturas? Dependendo do que for mais indicado para o seu tipo de negócio, poderá cobrir:
 
Perda de produtos por mau funcionamento
Devido à existência de falha elétrica, queda de energia ou até mesmo a danos ao maquinário responsável pela preservação de produtos (a exemplo dos freezers), há seguros que oferecem cobertura para esse tipo de incidente.
Realizando reembolso de valor equivalente (com depreciação) ao que foi perdido, evita prejuízos e auxilia na solução rápida do problema.
 
Serviços de elétrica, encanamento, chaveiro, mecânica e similares
É comum em empresas a necessidade de resolução de pequenos problemas que transtornam o dia a dia, como reparos hidráulicos, elétricos, de ar-condicionado, telefonia etc.
Incidentes assim podem ser atendidos pelo seguro, que oferece serviços qualificados 24 horas por dia, não comprometendo a produtividade de sua equipe.
 
Seguro contra acidentes como: incêndios, vazamentos e tempestades
Em casos de incidentes mais graves e totalmente imprevisíveis, como um incêndio ou uma tempestade devastadora, o seguro empresarial é de extrema importância, pois danos dessa natureza acarretam prejuízos extraordinários, principalmente se houver perda de estoque ou equipamentos essenciais para a continuidade das atividades da empresa.
A cobertura para acidentes é indispensável para empresas que buscam a perenidade, evitando prejuízos elevados não computados no orçamento do negócio.
 
Responsabilidade Civil
O seguro de responsabilidade civil é outra opção importante no grupo de seguros empresariais, já que ele consiste na proteção da empresa com relação aos danos causados involuntariamente ou acidentalmente contra terceiros.
Neste seguro, é possível encontrar opções como o seguro do empregador, seguro do estabelecimento, seguro de obras civis, seguro de guarda de veículos de terceiros, entre outros.
A modalidade de seguro de responsabilidade civil é imprescindível em muitas empresas, principalmente aquelas que têm, em sua rotina, situações de risco. Um escritório de advocacia, por exemplo, pode contratar este tipo de seguro para cobrir possíveis responsabilizações em razão da perda de prazos em processos.
Como você pode ver, o mercado oferece hoje diversas opções de seguros empresariais que podem ser adaptados às necessidades e a realidade de cada organização. Isso traz uma garantia maior de assertividade e reduz o risco de gastos desnecessários para o empresário.
 
 
Quais são as vantagens do seguro empresarial?
Muitos empresários ainda acreditam que este tipo de seguro não traz vantagens reais para a empresa, principalmente por entender que situações imprevistas não acontecem com frequência, razão pela qual os custos de um seguro empresarial não se justificam em razão da baixa incidência de problemas.
Porém a importância do seguro está diretamente ligada à segurança financeira que ele representa para a empresa.
Isso porque mesmo que situações imprevistas aconteçam com pouca frequência, elas acontecem e quando acontecem podem significar um custo tão alto que em alguns casos ele inviabiliza a continuidade do negócio. Pensando em situações como essa, elencamos a seguir as principais vantagens do seguro empresarial na prática. Confira!
 
Garantir a proteção dos bens da empresa
A proteção dos bens da empresa estará garantida pelas coberturas descritas no seguro empresarial. O empresário poderá, então, se concentrar no sucesso de sua operação, protegido desses imprevistos por uma seguradora e corretora especializada.
 
Manter a produção e os serviços da empresa mesmo em situações adversas
No caso de pane acidental do maquinário ou até mesmo de um incidente mais grave, a proteção do seguro será importante para evitar prejuízos. Isso inclui agilidade e medidas para que a atividade da empresa não seja impactada.
 
Evitar transtornos desnecessários
Um simples reparo elétrico pode exigir diversos processos burocráticos dentro de uma empresa, desde a identificação do problema, pedido de técnico, passando pela aprovação da ordem, do pagamento, até a geração de nota fiscal, entre outros. Esse procedimento pode resultar em perda de produtividade dos funcionários, que desenvolverão uma atividade não produtiva.
Uma assistência para danos como os citados anteriormente, além de evitar gastos extras, torna o processo mais prático e rápido. Uma vez que o empresário já sabe exatamente a quem contatar, não necessita pagar valores adicionais e terá seu problema resolvido por um profissional da área.
 
Garantir maior rentabilidade
Com toda a segurança oferecida por um seguro empresarial, haverá mais tempo para a equipe focar em estratégias de melhoria e de desenvolvimento do negócio. Isso reflete diretamente no faturamento da empresa e traz resultados positivos em sua organização. Também serão necessários menos processos burocráticos e preocupações para o empresário.
Quando pensar no custo de um seguro para empresa, avalie quanto do seu patrimônio está em risco e como o seguro pode contribuir para o sucesso do seu negócio.
Um custo que pode parecer desnecessário, vai fazer toda a diferença em uma situação de crise, por isso, investir nele é uma ação estratégica que pode representar o aporte financeiro necessário em caso de instabilidade.
Gostou de saber das conveniências de contratar um seguro para empresa? Assine a nossa newsletter e receba dicas sobre gestão e seguros focados nas necessidades da sua empresa.
CÁLCULO DE PRÊMIOS DE SEGUROS
O que é prêmio de seguro?
O prêmio de seguro é o preço do risco que é cobrado do segurado quando este o transfere à companhia seguradora.
O que é tarifação?
O processo de precificação do risco é também chamado de “tarifação” e visa determinar a tarifa ou prêmio a cobrar pelo seguro. A tarifa é o preço do seguro para cada unidade exposta a um dado risco. Esta deve ter características semelhantes: por exemplo, no seguro de imóveis, a unidade de exposição é tipicamente igual a R$ 1.000 do valor do imóvel numa dada região.
A maioria das tarifas é determinada por análise estatística de sinistros passados com base em variáveis específicas do segurado e que produzem as melhores previsões de sinistros. No entanto, em casos de riscos de baixa frequência e alta severidade como terremotos, erupções vulcânicas etc, a análise histórica não fornece justificação estatística suficiente para a fixação da tarifa. Nestes casos, usam-se modelos matemáticos mais complexos, mas com menos sucesso.
O que fazem atuários e subscritores?
Os atuários são os profissionais que definem a tarifa do seguro no caso geral, enquanto os subscritores de risco são os profissionais que decidem se um demandante específico pode obter aquele seguro e a que preço.
Tanto a tarifação quanto a subscrição devem ser precisas. Se o prêmio foi bem fixado para uma determinada classe de risco, mas o subscritor aceita segurados que não pertencem a essa classe, então pode ser insuficiente para compensar as indenizações por sinistros. O mesmo ocorre se a subscrição é competente, mas a tarifa foi mal fixada (por exemplo, por que baseada em uma amostra insuficiente).
Como a seguradora é uma empresa que visa o lucro, é claro que o prêmio deve cobrir as indenizações por sinistros e as despesas diversas em que incorre e gerar um lucro normal, em linha com as condições de concorrência.
 
O que são prêmio de risco, prêmio puro, prêmio bruto e carregamento?A precificação começa com o cálculo do prêmio de risco ou prêmio estatístico que é o quociente entre a expectativa de sinistros ocorridos (em valor, inclusive despesas de regulação de sinistros) e o número de unidades expostas ao risco.
A equação acima não é alterada se, do lado, direito, multiplicamos tanto o numerador quanto o denominador pela quantidade de sinistros. Assim, podemos reescrevê-la como abaixo:
Ao rearranjar os termos, obtemos que o prêmio de risco é igual a probabilidade esperada de sinistros (quantidade esperada de sinistros dividida pelas unidades expostas) vezes o valor médio dos sinistros (valor total dos sinistros dividido pela quantidade de sinistros):
Na equação acima, do lado direito, a probabilidade de sinistros é chamada no mercado de seguros de “frequência”  e o valor médio dos sinistros é chamado de “severidade”. O prêmio de risco é, portanto, o resultado da multiplicação da frequência pela severidade de sinistros.
O prêmio de risco é calculado com base em métodos atuariais que procuram prever a evolução futura dos sinistros. Os métodos são variados de modo que há sempre uma margem de subjetividade no seu cálculo. Assim, duas seguradoras com a mesma experiência podem ter visões diferentes sobre a probabilidade de sinistros de suas carteiras.  De todo modo, como o futuro é sempre incerto, adiciona-se ao prêmio de risco um carregamento de segurança, como prevenção para cobrir flutuações inesperadas tanto na quantidade de sinistros quanto em seus valores médios. Isto dá origem ao conceito de prêmio puro.
Exemplo 1: sinistros esperados de R$ 1,2 milhão por ano em uma carteira de 2.000 automóveis de determinado tipo com um carregamento de segurança de 10% produzem um prêmio puro de R$ 660 por automóvel (R$ 1.200.000 / 2.000 vezes 1,10) por ano.
O prêmio comercial (ou prêmio tarifário) é o “prêmio puro” mais o carregamento comercial por unidade de exposição ao risco. O carregamento comercial é a parte do prêmio necessária para cobrir as outras despesas da seguradora e para lhe permitir obter um lucro.
O carregamento comercial consiste no seguinte:
Comissões de corretagem e outras despesas de aquisição
Gastos gerais administrativos
Lucro
O quociente entre o carregamento comercial e prêmio comercial é chamado de “índice de despesas”.
As despesas costumam aumentar proporcionalmente aos prêmios, especialmente as comissões de corretagem. Assim, o carregamento comercial é muitas vezes expresso como função do prêmio comercial. Combinando as duas equações anteriores, obtemos:
Exemplo 2: Se o prêmio puro for de R$ 660 e Índice de despesas de 40%, então, o prêmio comercial será de R$ 660 / (1 – 0,4) = R$ 660 / 0,6 = R$ 1.100.
Obtido o prêmio comercial, a seguradora pode calcular a taxa comercial que é igual ao prêmio comercial dividido pelo capital segurado médio do grupo. O método da taxa comercial permite o cálculo do prêmio de seguro de bens de uma mesma classe de risco, mas de valores diferentes da média da sua classe de risco.
Exemplo 3: suponha que os 2.000 automóveis acima tenham um capital segurado total de R$ 85.000.000. Então, a taxa comercial será aproximadamente 2,59% (R$ 1.100 divididos pelo capital segurado médio de R$ 42.500). Assim, para um interessado pretenda segurar um automóvel valendo R$ 40 mil (logo, abaixo da média de R$ 42.500) e da mesma classe de risco do grupo de automóveis mencionado, o prêmio comercial será de R$ 1.036 (0,0259 vezes R$ 40 mil).
O prêmio bruto é o prêmio comercial acrescido de impostos indiretos, das despesas com emissão de apólices e de juros se houver parcelamento do prêmio. Essa última parcela se chama “adicional de fracionamento”.
Exemplo 4: suponha que a) o custo de emissão de apólice seja de R$ 80, b) a alíquota de IOF seja de 7,5% incidente sobre o prêmio bruto e que c) o pagamento seja à vista. O prêmio bruto do exemplo 3 acima seria de R$ 1.036 mais R$ 80 mais 0,075 vezes R$ 1.036, igual a R$ 1.193,70. O prêmio bruto é calculado por unidade de exposição ao risco.
Assim, o prêmio cobrado ao requerente do seguro é igual ao prêmio bruto multiplicado pelo número de unidades expostas que ele deseja segurar.
Exemplo 5: Se o interessado pretende segurar três bens do tipo citado no exemplo 3, o prêmio cobrado será de R$ 3.581,10 (R$ 1.193,70 x 3).
Qual o principal desafio das seguradoras na precificação?
O principal problema que as seguradoras enfrentam na fixação do prêmio é este ser pago na frente, portanto, sem que as empresas saibam ao certo o valor das indenizações por sinistros e dasdespesas. Somente após o período de vigência da apólice de seguro é que a companhia vai saber ao certo o custo de tais despesas e se lucrou ou não com o seguro.
O objetivo principal da tarifação é determinar o prêmio mais baixo que atenda a todos os objetivos necessários. Uma parte importante do processo é identificar todas as características que permitam prever as indenizações futuras e bem selecionar os segurados, cobrando prêmios mais baixos dos grupos de menor risco e mais altos dos grupos de maior risco.
Esta é a razão pela qual as companhias de seguros gastam dinheiro em estudos atuariais com o objetivo de identificar todas as características que predizem confiavelmente os sinistros futuros.
Como são fixadas as tarifas?
As tarifas para a maioria dos seguros podem ser fixadas por classe de risco ou individualmente.
A precificação individual, caso a caso, é geralmente aplicada a seguros de grandes riscos que são muito específicos e carecem de dados históricos em número suficiente ou confiáveis. Muitos fatores afetam tais riscos e estes variam consideravelmente entre os indivíduos.
A tarifação por classe de risco se aplica mais aos seguros massificados – principalmente, os seguros de vida, residenciais e de responsabilidade civil – em que há estatísticas numerosas e uma população grande o suficiente que possibilite avaliações eficazes. Ele também permite às seguradoras dar cotações de seguro rapidamente.
A classe de risco é definida por meio de estudos estatísticos que preveem com confiança os sinistros de um grupo com características específicas. O prêmio assim obtido deve ser grande o suficiente para cobrir os sinistros de forma confiável e pequeno o suficiente para manter a homogeneidade e ser competitivo para cada membro da classe.
Na tarifação por classe de risco, pode haver uma sofisticação adicional: algumas companhias de seguros identificam grupos de risco diferentes dentro de uma mesma classe de risco e lhes oferecem prêmios variáveis conforme o caso. Isto evita a chamada “seleção adversa” em que um prêmio único por classe pode atrair o pior risco e, por conseguinte, levar a maiores despesas com sinistros por parte da seguradora. No limite, tal sofisticação pode levar a tarifas individuais. No entanto, isto tem um custo e, assim, para os grupos de risco mais homogêneos, a tarifação por classe permanece sendo mais usada.
Exemplo de precificação de um risco simples
Suponha que um cliente leve a seguradora o seguinte problema: ele deve pagar R$ 900 cada vez que joga um dado e sai o número 6. Caso contrário, não paga nada. O dado é jogado 2 vezes. Ele gostaria de fazer um seguro desse risco, ou seja, transferir o problema para a seguradora que é solicitada a dar um preço para tal.
Para calcular o preço, é preciso primeiro entender o risco. Se o cliente tiver azar, pagará o máximo de R$ 1.800. Esta é sua máxima “exposição”. Se tiver sorte, não pagará nada. Esses são os resultados mais extremos de seu risco. A probabilidade de obter 6 em um lance de dado é de uma em seis, por isso, a perda esperada (o resultado médio) sobre este risco é de R$ 900 (o valor que tem de pagar) vezes 1/6, ou seja, R$ 150. Como o dado é jogado 2 vezes e o resultado de cada lance é independente do anterior, a perda esperada sobre este risco é de R$ 900 multiplicado por 1/6 multiplicado por 2, portanto, R$ 300. Este é o prêmio puro desse contrato de seguro.
Outra maneira de ver isto é pelo processo de árvore dedecisão. Por ela, obtemos uma distribuição de probabilidade de todos os resultados possíveis ou, no jargão do mercado de seguros, uma “distribuição de sinistros” que é a base para a construção de um modelo de preços. A perda esperada (o resultado médio) é dada pelo somatório de todos os resultados possíveis vezes suas respetivas probabilidades. Assim, por exemplo, o risco do cliente pagar R$ 1.800, isto é, R$ 1.500 a mais do que o resultado médio (R$ 300) é de 2,8% (1/36), o que ainda é algo a evitar.
Qual o papel do Capital para as seguradoras?
Vejamos agora a situação da seguradora: se ela fixar o preço do risco em R$ 1.800 mais despesas e lucro (carregamento), seu risco será zero, mas o cliente não vai comprar o seguro, pois não obterá nenhum benefício e ainda terá de bancar os custos da seguradora.
Se ela fixar o preço igual à perda esperada (R$ 300) mais carregamento, o cliente vai se interessar, mas ela corre risco significativo de perder dinheiro. De fato, resultados iguais a R$ 900 e a R$ 1.800 tem uma chance de 30,5% (11/36). Para ter a certeza de que poderá pagar a sua responsabilidade em qualquer caso, ele precisa de um capital remanescente de R$ 1.500.
Neste ponto, vemos o papel do capital para uma companhia de seguros: garantir que a empresa possa pagar a sua responsabilidade caso os sinistros superem o valor médio esperado. A gestão da empresa normalmente determina o nível de risco que está disposto a aceitar, condicionado às regulações existentes. No exemplo, acima, se a empresa fixar esse nível em 3% e este for aceito pelo órgão regulador, ela terá que aportar apenas R$ 600 em capital que somado ao prêmio dá R$ 900. Na prática, o nível máximo de risco fixado pelas empresas em seguros é muito menor, de menos de 1%.
Para manter um dado nível de capital, a seguradora tem de cobrir suas despesas e pagar a seus acionistas lucros e dividendos em linha com o que é pago em outros setores da economia. Suponha que os custos comerciais e administrativos do segurador são de 30% do prêmio puro e que o custo de capital seja de 15%.  Sobre o prêmio puro de R$ 300 do exemplo acima e supondo 3% de nível de risco, o carregamento comercial será de R$ 180 (0,3×300 + 0,15×600). O prêmio comercial a ser cobrado do cliente será então de R$ 480 compreendendo a perda esperada, as despesas e o lucro da seguradora. Esta é a precificação com base no risco de um contrato de seguro.
Vemos a vantagem de o cliente comprar a apólice de seguro: ele obterá um “alívio de capital”, pois não terá de colocar nenhum dinheiro de lado para cobrir o risco. Mais: podemos estimar que o alívio de capital do cliente é igual ao gasto de capital que a seguradora teve de fazer para absorver o seu risco.
Por que é importante agregar riscos?
Se o resultado do contrato é o esperado probabilisticamente, deixando de lado a receita financeira que pode ser obtida sobre o prêmio recebido, ele daria a seguradora um retorno de 15% sobre o capital próprio. Nesse ponto cabe lembrar outro fator imprescindível de sucesso para a operação: a agregação de riscos, isto é, de contratos similares, que aproxima cada vez mais o resultado observado do resultado previsto, conforme demonstrado pela chamada “Lei dos Grandes Números”. Quanto mais operações desse tipo a seguradora faz (digamos n operações), menos chances há que ela vai ter que pagar o valor total da exposição (n vezes R$ 1.800), e mais certeza de que ele terá de pagar a perda esperada probabilisticamente (n vezes R$ 300).
A demonstração matemática da lei é complexa, mas uma pequena mudança no exemplo simples anterior ajuda a entender. Suponha agora que o cliente joga o dado apenas uma vez, mas se der cara paga o dobro, R$ 1.800. A perda esperada (média) é a mesma do exemplo anterior (R$ 300 = R$ 1.800 vezes 1/6), mas agora a perda máxima (R$ 1.800) carrega um risco de 16,7% (1/6) e não mais os 2,8% (1/36) do exemplo anterior. Assim, se a seguradora aceitar fazer o seguro e fixar 3% como nível máximo aceitável de sinistro, terá de aportar um capital de R$ 1.500 e não mais de R$ 600. E com os mesmo parâmetros de carregamento e lucro, o prêmio comercial a ser cobrado do cliente subiria a R$ 615 (R$ 300 + 0,3 vezes R$ 300 + 0,15 vezes R$ 1.800) e não mais R$ 480.
Este exemplo mostra que, mesmo que o risco tenha a mesma perda esperada, seu preço pode ser muito maior se a quantidade de segurados na mesma classe ou a quantidade de eventos segurados for menor e, portanto, se a exposição da companhia de seguros àquele risco for maior. E vice-versa: quanto maior o número de expostos (sejam eles segurados ou eventos), menor a quantidade de capital que a seguradora tem de ter para garantir um mesmo nível de risco máximo e, portanto, menores os prêmios que precisa cobrar.
Exemplo de precificação de um seguro de vida
A tarifação dos seguros de vida é mais simples que as dos seguros de danos, pois existem tábuas de mortalidade que são válidas para grande numero de pessoas e reportam o número de mortes para cada idade.
A idade é o fator mais importante na determinação da expectativa de vida, mas existem outros fatores conhecidos como o sexo do indivíduo, tabagismo etc. Assim, por exemplo, um atuário pode razoavelmente estimar a idade média de morte de um grupo de pessoas de 25 anos do sexo masculino e com hábito de tabagismo.
Prêmio renovável anualmente
Existem 2 métodos básicos de determinação de prêmios de seguros de vida: o método do prêmio renovável anualmente e o método do prêmio único. Embora existam muitos tipos diferentes de apólices de seguro de vida, a precificação delas se baseia nesses 2 métodos e suas variações.
No seguro de vida, o valor do prémio é largamente determinado pela taxa de mortalidade do grupo etário a que pertence o segurado. Este deve pagar a parte proporcional das indenizações de morte dentro de sua faixa etária e no período que escolheu.
Por exemplo, considere um grupo de 1.000 pessoas de 50 anos do sexo masculino que querem fazer um seguro de vida de R$ 100 mil cada um durante 1 ano. A tábua de mortalidade do IBGE indica que, no neste grupo 0,737% morrerão antes de completar 51 anos de idade. Portanto, uma seguradora que aceite fazer o seguro de vida do grupo terá de pagar estimativamente R$ 737.000 por ano em indenizações de morte. Isso significa que ela terá de recolher RS 737 de cada tomador apenas para cobrir os sinistros de morte, fora despesas operacionais e lucros. Renovando a apólice anualmente, o grupo poderá obter seguro por vários anos, pagando a cada ano o prêmio probabilisticamente exato.
Prêmio único por vários anos
O mesmo grupo poderia demandar o seguro, digamos, por 5 anos pagando um prêmio constante. A tabela mostra que a chance das pessoas do grupo morrerem em 5 anos (a soma das probabilidades anuais de 50 a 54) é de 4,278%. Isto significaria que, fora a renda de juros que poderia ser obtida pela seguradora com os prêmios recolhidos (e que poderiam abater parte da tarifa cobrada aos segurados), a expectativa de pagamento de indenizações montaria a R$ 4.278.000 (0,04278 vezes R$ 100.000 vezes 1.000), o que daria um prêmio anual único por segurado de R$ 857,40 durante 5 anos. Fácil verificar que esse prêmio é superior ao que seria cobrado se o contrato fosse apenas pelo primeiro ano (de 50 para 51 anos, R$ 737) e inferior ao prêmio que seria cobrado se o contrato fosse apenas pelo último ano (de 54 a 55 anos, isto é, R$ 1.053).
Diferenças de mortalidade entre homens e mulheres, jovens e idosos, fumantes e não fumantes.
A tabela acima mostra que as probabilidades de morte são maiores para os homens que para as mulheres e aumentam com a idade. É por isso que o prêmio de seguro de vida é menor para as mulheres e aumenta a cada ano em que a apólice é renovada, podendo ficar muito caro para os idosos, tanto homens quanto mulheres.
Algumas tábuas de mortalidade vão além e separam dentro de cada grupo os fumantes e os não fumantes. É o caso da “Commissioners Standard Ordinary (CSO)”, dos Estados Unidos.
Nela observa-se que ataxa de mortalidade para o subgrupo de homens não fumantes de 50 anos é 49% inferior a dos fumantes e 12% inferior a dos homens em geral. Se o mesmo fosse válido para o Brasil e o grupo do exemplo acima fosse de não fumantes, o prêmio cairia de R$ 737 para R$ 651. A diferença entre homens e mulheres e entre fumantes e não fumantes diminui à medida que ambos se aproximam da idade máxima das tábuas de mortalidade (em geral, de 120 anos).
SEGURO EMPRESARIAL – CONHEÇA OS PRINCIPAIS TIPOS DE SEGUROS QUE NÃO PODEM FALTAR EM SUA EMPRESA
Seguro empresarial para Proteção de Patrimônio
 palavra patrimônio denota conjunto de bens. Toda empresa ao longo de sua jornada adquire bens que são importantes para que ela opere. Computadores, máquinas, mobiliário, veículos e imóveis são alguns exemplos dos constituintes do patrimônio empresarial.
Cada bem adquirido exigiu um investimento diferente. Alguns foram de baixo custo e muito acessíveis, já outros tiveram alto custo e exigiram que a empresa direcionasse muitos esforços para adquiri-lo e sem dúvidas, perdê-los por qualquer motivo será um grande prejuízo para os negócios. Para prevenir problemas e conferir tranquilidade e proteção ao patrimônio, o investimento em um seguro é a melhor opção.
Entenda porque vale a pena investir em seguro patrimonial neste artigo.
O que é o seguro patrimonial da empresa?
O seguro patrimonial para empresas é aquele que protege o patrimônio de uma pessoa jurídica. O valor do objeto que será assegurado é determinado em contrato, sendo que esse tipo de seguro oferece cobertura ao imóvel, pois protegem o prédio contemplando toda a estrutura e os anexos, além dos bens nele contidos como móveis, equipamentos e utensílios.
O que o seguro cobre?
O seguro patrimonial protege contra os principais danos que podem acometer a empresa. As coberturas podem ser contratadas de acordo com as necessidades da instituição. As principais são:
Incêndio: A assistência do seguro em casos de incêndios e explosões é muito bem-vinda. Em situações assim, a empresa pode chegar a perder tudo. A estrutura da casa fica comprometida, os danos podem ser irreparáveis e tudo que está dentro da casa pode ser perdido. Como incêndio são situações imprevisíveis é melhor que a empresa esteja protegida.
Queda de raio na área do imóvel segurado: pode parecer improvável, mas a chance de cair um raio no imóvel da empresa é bem grande. No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), caem aproximadamente 100 milhões de raios por ano. Além disso, o INPE explica que há um agravante, pois, os raios que caem aqui são de carga positiva, o que geralmente são mais destrutivos e perigosos.
Assim, a cobertura para danos elétricos, devido à queda de raios é muito útil e necessária, principalmente em regiões de grande incidência de chuvas e tempestades. A queda de um raio pode danificar a rede elétrica do imóvel, iniciar explosões, incêndios, abalar a estrutura e comprometer aparelhos e maquinários da empresa.  
Nesta categoria, o imóvel, equipamentos, sistemas e componentes eletrônicos estarão segurados.
Explosão: as explosões podem acometer um cômodo ou mesmo toda a estrutura do imóvel, assim como podem comprometer todos os bens que ele guarda. A cobertura do seguro patrimonial garante que a empresa não tenha prejuízos exorbitantes quando uma explosão acontecer.
Desastres naturais: Vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, queda de aeronave ou quaisquer outros engenhos aéreos, impacto de veículo terrestres e fumaça. Esses fenômenos, dependendo da força com que acontecem, podem abalar toda a estrutura do imóvel ou mesmo destruí-lo. Desse modo, todos os bens que estavam dentro são comprometidos e perdidos.
Perda ou pagamento de aluguel: o seguro cobre o valor do aluguel caso haja alguma situação, prevista em contrato, que impeça a empresa de realizar este pagamento.
Roubo ou furto: O Brasil tem a 3ª maior taxa de roubos da América Latina e por mais que se invista em segurança, algo ainda pode acontecer. Em empresas pode acontecer o roubo de equipamentos, documentos, projetos e outros bens. Os prejuízos decorrentes de situações assim podem ser muito grandes, comprometendo seriamente as finanças da empresa. O seguro patrimonial garante que a empresa seja ressarcida caso tais situações indesejadas aconteçam.
Quais são os benefícios?
O seguro patrimonial garante a preservação do patrimônio da empresa caso ocorram imprevistos. Afinal, as instituições estão expostas a inúmeros riscos e perigos. Caso os riscos não sejam previstos, prevenidos, enfim, administrados com eficiência a empresa pode ter sérios prejuízos, tendo sua sustentabilidade e rentabilidades prejudicadas ou pode até mesmo chegar à falência. Portanto, como benefícios principais do seguro patrimonial temos:
Evitar prejuízos decorrentes de situações inesperadas;
Proteger os bens da empresa;
Proteger o imóvel e a estrutura física da empresa;
Assegurar que as finanças não sejam comprometidas por situações indesejadas;
Manter a continuidade das atividades da empresa após acidentes e imprevistos.
Diante de todos os benefícios, o investimento em seguros se torna essencial. O custo é baixo comparado as vantagens e pode ser incluso facilmente no orçamento anual da empresa.
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Seguro de Responsabilidade Civil
Mas afinal, o que é responsabilidade civil?
A ideia de responsabilidade civil está relacionada à noção de não prejudicar o outro. Ela pode ser definida como a obrigação de reparar o dano que uma pessoa causa a outra.
Pense em um acidente provocado, sem nenhuma intenção por você: seu cachorro mordeu a vizinha ou sua empregada caiu da escada, por exemplo...
Em casos assim, é sua responsabilidade arcar com as despesas para que a pessoa acidentada se recupere, certo? É exatamente aí que o Seguro de Responsabilidade Civil entra em cena.
O principal objetivo desse tipo de seguro é garantir segurança e tranquilidade financeira ao segurado frente a imprevistos como esses. Situações que podem se tornar uma grande dor de cabeça ficam um pouco mais tranquilas com esta cobertura.
O que muita gente não sabe é que o Seguro de Responsabilidade Civil pode ser contratado tanto individualmente quanto como uma cobertura adicional para outro tipos de seguro, como o Seguro Residencial, por exemplo.
No caso caso do Seguro Residencial, é possível contratar adicionalmente vários tipos de seguros de Responsabilidade Civil, como Familiar, Danos Morais, Prática de Esportes e Empregados Domésticos.
Destacamos que no caso da contratação destes seguros complementares, não apenas o seu imóvel e pertences estarão protegidos, mas toda a sua família. Então vamos entender melhor como isso funciona?
Abaixo alguns exemplos de situações reais que podem acontecer em nosso dia a dia nas quais o Seguro de Responsabilidade Civil pode nos amparar:
Seguro de Responsabilidade Civil por Danos Morais
Seguro de Responsabilidade Civil Empregados Domésticos
É o seguro que garante indenização para empregado doméstico ou babá em caso de morte ou invalidez permanente decorrente de acidente sofrido pelos empregados no desempenho de suas funções.
Seguro para Estagiários
Todos os anos vemos milhares de estudantes universitários buscando aquele sonhado estágio.
E não é por menos! O estágio – seja ele obrigatório ou não – representa uma enorme experiência na vida acadêmica de quem está fazendo um curso universitário, médio ou técnico. É a oportunidade de colocar em prática tudo aquilo que é aprendido em sala de aula, conviver com pessoas da mesma formação e até mesmo a garantia de vivência em uma empresa para quem o estágio é também o primeiro emprego.
E claro que grande parte das empresas recebem os estagiários de braços abertos. Por mais que seja uma mão de obra sem experiência – e que provavelmente será mais um aluno do que um funcionário em si – uma empresa que tem um bom programa de estágio garante um bom nome no mercado, se tornando um local de trabalho atrativo. Além disso, um estagiário costuma custar bem menosdo que um funcionário efetivo.
Mas, assim como toda relação trabalhista, os estagiários também tem os seus direitos. E você, como empregador, deve ficar atento a esses detalhes.
Veja mais: Seguro de vida
Alguns direitos do estagiário
A carga horária deve ser de 4 horas diárias (estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental); 6 horas diárias (estudantes do ensino superior, educação profissional de nível médio ou do ensino médio regular); ou 8 horas diárias (cursos que alternam teoria e prática nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais).
O contrato de estágio geralmente tem duração de um ano – com maleabilidade para diminuição de duração semestral do contrato – e pode ser prorrogado para mais um ano na mesma empresa, com limite máximo de dois anos de estágio no total.
No final do período de contrato, o estagiário tem direito a um recesso remunerado, que poderá ser indenizado ou descansado. No caso do indenizado, o estagiário é remunerado pelos dias que ele tem direito; No descansado, o estagiário utiliza os dias de direito para descanso, sendo remunerado ainda.
Em dias de prova, o estagiário também tem direito a carga horária reduzida pela metade. Além disso, não é permitido que estagiários cumpram hora extra ou compensações de horas.
Mas a vida de estagiário não é só de direitos. Um dos deveres básicos do estagiário é o cumprimento de horários e atividades descritas no contrato de estágio. Além disso, o estudante que faz estágio deve apresentar um relatório semestral das atividades que executa na empresa para a sua instituição de ensino.
Caso descumpra seus deveres com a empresa, a mesma pode tomar medidas como o desconto da bolsa-estágio de acordo com as faltas ou até mesmo demissão, já que o estagiário não possui contrato empregatício com a empresa, deixando as relações muito mais maleáveis para o empregador.
Como funciona o seguro estágio?
Até 2008, quem era estagiário não tinha, necessariamente, os mesmos direitos que tem hoje em dia. Um desses pontos que não haviam na vida do estágio diz respeito ao seguro estágio.
Esse tipo de seguro na verdade se trata de um seguro de acidentes pessoais. Passou a ser obrigatório através da lei nº 11.788/08, garantindo desde então mais tranquilidade e segurança para a os estagiários.
Um seguro de acidentes pessoais garante indenização para o segurado, caso ele sofra invalidez ou doença grave por vias acidentais, ou a seus familiares ou dependentes em casos de acidentes que provoquem o falecimento do segurado.
Quem tem a responsabilidade de contratar essa modalidade de seguro é a empresa que irá contratar o estagiário, e o mesmo deve estar presente no Termo de Compromisso de Estágio antes de ser assinado pelo estudante, empresa e instituição de ensino.
O seguro estágio é uma obrigação regulamentada por lei. O estagiário não pode começar a trabalhar antes da indicação do seguro em contrato, onde ainda a empresa pode ser penalizada judicialmente.
 
Seguro de Frota
O que é seguro frota?
O seguro frota de veículos consiste na contratação de um serviço de seguro quando ele é voltado para dois ou mais carros, pela mesma pessoa física ou jurídica. As seguradoras são diferentes entre si. Então, algumas podem exigir um número mínimo de veículos para que seja possível contratar o seguro de frota.
Agora que você já sabe o que é e como funciona o seguro frota, entenda porque é importante contratar um seguro.
Mas porque contratar um seguro?
Ao comprar um veículo, seja em uma cidade ou no interior, sempre existe a possibilidade de ocorrência de acidentes e fatalidades.
Quando falamos de carro, sempre existe o risco de um acidente durante a condução do trânsito. Ou então, em longos períodos de chuva, existe o risco de enchentes – muitas cidades nacionais sofrem com isso. Furto e roubo de automóvel, infelizmente, são ocorrências comuns, principalmente nas grandes cidades.
Fazer um seguro para o carro, individual ou para uma frota, seja ela familiar ou não pode poupar de prejuízos:
Protege o investimento que você fez no seu carro;
Paga contas médicas sem preocupação após um acidente;
Fica mais protegido de danos contra você em caso de uma ação judicial;
Fica protegido de motoristas que não tem seguro;
Facilidade para pagar por reparos por roubo, vandalismo ou desastres naturais.
Como contratar o seguro frota
Para contratar um seguro ação acontece por meio de uma proposta. A proposta vai virar uma apólice, que é o contrato oficial entre o segurado e a seguradora.
Como acontece com o seguro de automóvel individual, o seguro para frotas costuma depender da análise de diversas variáveis. Entre as variáveis estão:
– A quantidade de veículos;
– Se existe e qual é a história de seus sinistros.
– Como é o comportamento e as principais características do grupo que dirige os veículos que serão segurados. Por exemplo: experiência de carteira, o lugar onde os carros serão guardados, para quais lugares o veículo vai e a que horas entre outros.
Como escolher um seguro para frota de veículos
Você já entendeu o que é seguro frota e como contratá-lo, certo? Agora vamos entender como fazer a melhor escolha. Ao escolher uma companhia de seguros para a sua frota, é importante contratar empresas com bom nome. Você pode perguntar onde conhecidos ou empresas parecidas fizeram seu contrato e estão tendo boas experiências.
Sempre compare as taxas e as coberturas. Na Bidu, você consegue comparar diferentes empresas e fazer cotação online.  Se você estiver interessado em fazer o seguro de um outro tipo de veículo, procure por aqueles que atendam o que você usa em sua empresa.
Procure as referências da seguradora no site da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Esse órgão é subordinado ao Ministério da Fazenda, e é responsável pela regulamentar e fiscalizar o setor de seguros. É importante lembrar que os dados e condições do contrato do fechamento do seguro podem ser alterados a qualquer momento, durante a validade do contrato de seguro (sempre em situações comum acordo) junto à seguradora. As modificações de uma apólice de seguro acontecem por meio do endosso.
Seguro Saúde e Odontológico
Os altos custos do atendimento médico-hospitalar e a precariedade dos serviços públicos de saúde fizeram com que grande parte da população brasileira contratasse um seguro ou plano de saúde para ter mais tranquilidade.
O sistema de saúde suplementar, formado pelas operadoras de planos de assistência à saúde, é bastante complexo e passa por constantes modificações e aperfeiçoamentos, principalmente depois da regulamentação do setor pela Lei nº 9.656, de 1998, que entrou em vigor em janeiro do ano seguinte, e pela Lei nº 9.961, de 2000, que criou a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), responsável pelo por regular o setor.
Atualmente, existem cerca de 1.200 operadoras com beneficiários, oferecendo o acesso aos serviços de milhares de médicos, dentistas e outros profissionais da área, hospitais, laboratórios e clínicas. São mais de 70 milhões de consumidores de planos privados de assistência à saúde, sendo cerca de 50 milhões em planos de assistência médica e 20 milhões em planos de assistência odontológica, de acordo com a ANS.
Os planos de assistência médica atendem a cerca de um terço da população brasileira.
A Lei 9.656 determinou que todo o setor passasse a ser regulado pela ANS. Esta, por sua vez, é uma autarquia de regime especial, ou seja, é um ente público com certa independência para atuar. Vinculada ao Ministério da Saúde, celebra anualmente um contrato de gestão com esse órgão, e nesse documento são definidas suas metas. As atividades da ANS são acompanhadas pela Câmara de Saúde Suplementar, instituição composta por representantes do governo e da sociedade. Formalmente, a Câmara integra a estrutura da ANS, tendo caráter permanente e consultivo.
Quando o beneficiário do plano ou do seguro e seus dependentes utilizarem serviços médicos, hospitalares e odontológicos de instituições públicas ou privadas integrantesdo Sistema Único de Saúde (SUS), dentro dos limites previstos no contrato, as operadoras devem ressarcir as despesas com base no Índice de Valoração do Ressarcimento (IVR). Esse índice é de 1,5 e deve ser multiplicado pelo valor lançado no documento do SUS de autorização ou de registro do atendimento.
 
Qual é a diferença entre seguro e plano de saúde?
Para fins de fiscalização pela ANS, o seguro saúde é tratado como um plano privado de assistência à saúde, conforme a Lei nº 10.185, de 2001.
Para fins práticos, porém, existe uma grande diferença entre seguro e plano de saúde: é o reembolso das despesas médico-hospitalares. No seguro saúde, o reembolso é a regra, possibilitando livre escolha de médicos e hospitais. Nos demais planos de saúde, o reembolso é excepcional, sendo pouco comum e muitas vezes restrito a planos adquiridos apenas pelas classes de renda mais alta.
Ambos oferecem serviços de assistência médica diferenciados, com maior ou menor abrangência, de acordo com o contrato assinado entre você e a operadora. Tanto no seguro como no plano de saúde, basicamente, você, pessoa física, pode escolher entre contratos individuais ou familiares e contratos coletivos empresariais ou por adesão. Atualmente, entretanto, as seguradoras especializadas em saúde não estão comercializando contratos individuais.
Contratos individuais ou familiares
Os contratos individuais ou familiares são feitos diretamente por iniciativa de uma pessoa, podendo incluir familiares ou dependentes, com escolha livre de qualquer plano.
É fundamental que você defina quais são as suas necessidades de uso antes de contratar o serviço. Para traçar o chamado perfil de uso, é preciso identificar as coberturas médico-hospitalares essenciais para você, como obstetrícia, entre outras, além da área de abrangência geográfica do plano, que pode ser nacional, estadual, grupo de estados, municípios e grupo de municípios.
Contratos coletivos
Os contratos coletivos podem ser empresariais ou por adesão. Dependendo do número de participantes, as operadoras oferecem maiores vantagens, como isenção de carências, etc.
Quais são os tipos de planos e seguros que existem?
Desde o dia 1º de janeiro de 1999, quando entrou em vigor a chamada Lei dos Planos de Saúde, são oferecidos basicamente cinco tipos de planos e seguros.
Veja as características dos diferentes tipos de seguros e de planos de saúde:
Ambulatorial
ara internação, além de remoção do paciente para outro hospital.
Esse tipo de plano não cobre consultas médicas e exames fora do período de internação.
As despesas de acompanhante de pacientes menores de 18 anos são pagas pelo plano. Contudo, não têm cobertura: gastos com tratamento pré-natal ou transplantes, à exceção de rim e córnea e outros, autólogos, estabelecidos no rol de procedimentos adotado pela ANS. Também não estão contempladas internação em clínica de repouso ou de emagrecimento e consultas ambulatoriais ou domiciliares.
 
Hospitalar com obstetrícia
Acrescenta ao plano hospitalar a cobertura de consultas, exames e procedimentos relativos ao pré-natal, à assistência ao parto e ao recém-nascido, natural ou adotivo, durante os primeiros 30 dias de vida contados do nascimento ou adoção.
Nesse período, o bebê pode ser inscrito como dependente do plano do titular do plano de saúde, seja a mãe ou o pai, não sendo necessário cumprir o prazo de carência. Passado esse intervalo de tempo, os pais devem incluir o bebê no plano que possuem para garantir o seu atendimento na rede privada de saúde prevista no contrato.
No caso de o contrato da mãe encontrar-se no prazo de carência para parto a termo e ocorrer um parto prematuro ou uma urgência/emergência obstétrica, o plano é obrigado a pagar as despesas. Porém, somente se já houver transcorrido a carência máxima de 180 dias para internações ou de 24 horas para complicações do processo gestacional (o que caracteriza uma situação de urgência).
Você deve avaliar a necessidade real de cobertura de obstetrícia, porque se essa contratação for dispensável, o valor das mensalidades poderá ter redução.
 
Odontológico
Existem planos exclusivamente para tratamento dentário. Apresentam cobertura para procedimentos realizados em consultório, incluindo exames clínicos e radiológicos, dentística (odontologia estética), endodontia, periodontia, exames e atendimentos de urgência e emergência. Também estão cobertas cirurgias orais menores que possam ser realizadas com anestesia local, em consultório.
 
 
 
Quais são os tipos de operadoras que existem no mercado?
As operadoras podem ser empresas comerciais, cooperativas ou entidades de autogestão. Todas têm que ser registradas na ANS.
As operadoras estão classificadas nas seguintes modalidades:
Seguradoras especializadas em saúde
São as seguradoras autorizadas a operar – exclusivamente – seguro saúde. No seu estatuto deve constar a proibição de atuarem em quaisquer outros ramos de seguro.
Cooperativas médicas
São sociedades sem fins lucrativos, formadas de acordo com a Lei nº 5.764/ 71 (Lei das Cooperativas), com o objetivo de operar planos privados de assistência à saúde.
Cooperativas odontológicas
Também são sociedades sem objetivo de lucro, regulamentadas pela mesma lei que rege as cooperativas médicas, as quais operam apenas planos odontológicos.
Autogestão
É o sistema, sem finalidade lucrativa, no qual uma empresa ou outro tipo de organização institui e administra o plano privado de saúde de seus empregados ativos, aposentados, pensionistas e ex-empregados e respectivos grupos familiares, ou ainda, participantes e dependentes de associações de pessoas físicas ou jurídicas, fundações, sindicatos, entidades de categorias profissionais e assemelhados.
Filantropia
Nessa classificação estão incluídas entidades sem fins lucrativos que operam planos privados de saúde. Necessariamente, as instituições filantrópicas têm que ser certificadas pelo Conselho Nacional de Assistência Social e declaradas de utilidade pública pelo Ministério da Justiça ou pelos governos estaduais ou municipais.
Medicina de grupo
Empresas ou entidades que operam planos privados de saúde, à exceção das que fazem parte das demais modalidades.
Odontologia de grupo
Empresas ou entidades que possuem características semelhantes às de medicina de grupo, mas operam exclusivamente planos odontológicos, à exceção dos que fazem parte das demais modalidades.
Administradoras de benefícios
São empresas que administram planos coletivos de assistência à saúde, intermediando a relação entre a pessoa jurídica contratante e a operadora contratada para fornecer um plano de saúde. Não assumem o risco decorrente da operação dos planos. Também não possuem rede própria, credenciada ou referenciada de serviços médico-hospitalares ou odontológicos e não têm vínculo contratual direto com os beneficiários.
A administradora de benefícios assume parte do trabalho que seria da pessoa jurídica contratante, ou seja, da empresa empregadora, do conselho, sindicato ou associação profissional que contratar o plano de saúde. Ela tem a responsabilidade de emitir boletos e de representar os beneficiários na negociação de aumentos de mensalidade com a operadora do plano. Dependendo do que for contratado, também deve absorver o risco de inadimplência ou atraso de pagamento de mensalidades por parte do empregador, do conselho, sindicato ou associação profissional contratante, preservando a continuidade de atendimento dos beneficiários do seguro ou plano de saúde.
 
Na hipótese de você querer mudar de operadora, há a possibilidade de aproveitamento dos períodos de carência já cumpridos.
Desde abril de 2009, os consumidores de seguros ou planos de saúde que assinaram contrato depois de janeiro de 1999 podem trocar de operadora, levando para a nova empresa as carências e os períodos de cobertura parcial temporária já cumpridos no plano anterior.
Leia mais em Portabilidade de carências.
No caso de você permanecer na mesma operadora e haver modificações no seu contrato,não concorde com novas carências. Isso não é permitido.
Embora não seja adequado, é comum ocorrer recontagem de carência nas seguintes situações:
Renovação do contrato por motivo de atraso de pagamento da mensalidade;
Substituição de um plano por outro na mesma operadora, por vontade do beneficiário. Nesse caso, somente poderá haver a imposição de carência para acesso a uma rede superior de prestadores de serviços de saúde; e
Transferência de plano para outra operadora devido à extinção ou liquidação da anterior.
Você não deve aceitar, de forma alguma, que a operadora fixe novas carências. Quando isso ocorrer, faça uma consulta ou denúncia à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Carências por tipo de contrato
Individual
É permitida a exigência de cumprimento de período de carência e de cobertura parcial temporária nos prazos máximos previstos por lei;
Coletivo empresarial
Planos com 30 participantes ou mais têm liberação obrigatória de carência e de cobertura parcial temporária desde que o beneficiário formalize o pedido de ingresso em até 30 dias da celebração do contrato coletivo ou de sua vinculação à pessoa jurídica contratante.
Planos com menos de 30 participantes podem ter exigência do cumprimento de períodos de carência máximos estabelecidos por lei para todos os beneficiários.
Planos coletivos por adesão têm liberação obrigatória de carência desde que o beneficiário ingresse no plano em até 30 dias da celebração do contrato coletivo.
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O segurado deve informar a empresa e a seguradora sobre qualquer lesão ou doença existente antes da contratação. Assim, a seguradora pode negar o contrato caso o segurado tenha idade acima da estipulada, ou alguma doença grave que represente um risco à seguradora. Nesses casos, vale a pena contratar um seguro de vida individual.
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Seguro de Previdência Empresarial
O QUE É – PREVIDÊNCIA EMPRESARIAL
O que é previdência complementar?
A previdência complementar existe no Brasil desde o final da década de 1970, mas só ganhou popularidade a partir do Plano Real, em meados dos anos 1990, depois da estabilização monetária, da reforma da Previdência Social e da possibilidade de deduzir as contribuições da base de cálculo do Imposto de Renda.
Os planos de previdência complementar são opcionais para os trabalhadores e utilizam o regime de capitalização. As contribuições são depositadas em contas individualizadas e/ou coletivas para a formação de reservas que garantem o pagamento dos benefícios. Na prática, funcionam como um fundo de investimento de longo prazo, flexível e transparente. É possível acompanhar por meio de extratos como o seu dinheiro está sendo aplicado e qual o desempenho do investimento.
Os benefícios podem ser uma renda mensal vitalícia, ou por prazo determinado, ou um capital recebido de uma única vez, independentemente da previdência oficial, do INSS ou dos regimes próprios (militares e servidores públicos).
 
Como está estruturada a previdência complementar no Brasil?
No país, a previdência complementar se divide em aberta e fechada:
O que é a previdência complementar empresarial?
Os planos de previdência complementar empresariais são aqueles contratados pelas empresas. Os benefícios são custeados por meio de contribuições dos empregados participantes durante a fase ativa de produção e podem ser suplementados por contribuições das empresas. Esse sistema se organiza de forma autônoma em relação ao regime geral da Previdência Social e é facultativo. Está previsto no artigo 202 da Constituição Federal, nas Leis Complementares nº 108 e nº 109, de 2001, e em normativos específicos.
A empresa pode optar por um plano de previdência aberto ou fechado. Se optar por um plano fechado, poderá aderir a um fundo de pensão multipatrocinado ou criar uma entidade fechada de previdência complementar (EFPC) própria.
Se a opção da empresa for por um plano de previdência aberto, poderá contratá-lo por intermédio de um corretor ou diretamente numa seguradora ou numa entidade aberta de previdência complementar (EAPC), que são responsáveis pela aplicação dos recursos e pela escolha de uma instituição financeira para fazer a gestão do dinheiro.
As empresas de gestão de recursos de terceiros são fiscalizadas pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esta quando as aplicações incluem ações negociadas em bolsa de valores.
 
de previdência. O saldo dessa provisão continua sendo remunerado financeiramente.
 
Quais as vantagens para a empresa em instituir um plano de previdência complementar?
As contribuições feitas pela empresa ao plano podem ser deduzidas como despesa operacional para fins de apuração do IRPJ e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), até o limite de 20% da folha salarial total dos participantes do plano de aposentadoria, considerando cada período de apuração, conforme a Lei 9.532/97. O somatório das contribuições que exceder o valor a que se refere o limite acima deverá ser adicionado ao lucro líquido para efeito de determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL.
As empresas não precisam recolher encargos trabalhistas sobre as contribuições que fizerem ao plano, pois estas não integram o contrato de trabalho nem as remunerações dos participantes.
Além disso, a oferta pela empresa de um plano de previdência complementar motiva os funcionários, gerando aumento de produtividade, aumenta a retenção de profissionais talentosos e treinados na equipe e facilita a contratação de novos funcionários.
Mas atenção: o incentivo fiscal só se aplica aos planos empresariais da previdência fechada (fundos de pensão) e, no caso da previdência aberta, às modalidades Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) ou Fundo Gerador de Benefício (FGB). Não se aplica, portanto, às contribuições empresariais aos planos do tipo Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL).
 
são transmitidos aos beneficiários com a morte do titular do plano com rapidez e sem nenhuma burocracia. Não há incidência do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), e a transmissão para os beneficiários também está livre dos honorários de advogado e das custas judiciais e de cartório. Já os fundos de investimento comuns estão sujeitos a essas despesas.
Muitas pessoas têm essa dúvida e a resposta é: depende. Vale a pena manter um plano de previdência individual se este plano for da modalidade tradicional ou FGB (fundo garantidor de benefícios). Nesses planos, que usam tábuas de mortalidade antigas, o mesmo valor de saldo acumulado pode resultar num valor de benefício maior que no PGBL ou VGBL.
As pessoas que mantêm um plano de previdência privada do tipo PGBL e VGBL e têm a intenção de mudar para um plano corporativo devem observar que o ideal é fazer a portabilidade da reserva correspondente para o plano corporativo, já que os encargos (carregamento e taxa de administração) desses planos, por administrarem maior volume de recursos, são, em geral, menores que os dos planos de previdência individuais.
 
Capital de Giro
Você sabe o que é o capital de giro? é um assunto extremamente importante que fará toda a diferença na gestão de sua empresa.
Suponho que você já tenha lido nosso artigo sobre ciclo financeiro. Ele é essencial para que você não entre no vermelho.
Caso ainda não o tenha lido, sugiro que o leia o quanto antes. Afinal, você é um gestor inteligente, não vai querer saber as coisas pela metade, não é mesmo?
Antes de tudo, eu quero apresentar-lhe alguns dados muito importantes levantados pelo SEBRAE.
O SEBRAE estimou, em 2015, que 52 milhões de brasileiros com idade entre 18 e 64 anos estavam envolvidos na criação ou manutenção de algum negócio, na condição de empreendedor em estágio inicial ou estabelecido.
Cá entre nós, esse valor é bem alto e a tendência é que tenha aumentado. O que é ótimo. Agora, pense bem nisso: pense em quantas pessoas sonham com seu negócio e quantas estão até indo bem, com uma empresa já funcionando.
Tendo isso em mente, veja outra estatística, devastadora, que deve,sem dúvidas, preocupar você porque, assim como você, que faz parte dos 52 milhões, pode ser que esteja dentro desta outra estatística também levantada pelo SEBRAE:
27% das novas empresas fecham as portas no primeiro ano, chegando a 50% as que encerram as atividades nos 4 primeiros anos. Entre as 6 principais causas de falência, 3 estão relacionadas a ações do empresário que levam à deterioração da saúde financeira do negócio. E um dos principais equívocos diz respeito à falta de atenção ao capital de giro.
Aposto que, assim como eu, você ficou espantado com essa informação. Aposto ainda mais que estes dados deixaram-no incomodado. Mas, como eu disse, você não é o único,e essa, de fato, foi a minha intenção: deixá-lo incomodado.
E sabe porquê? Por que não quero que você caia no mesmo erro administrativo que tantos outros empresários caíram.
Talvez você esteja se perguntando: “Como as pessoas deixam suas empresas chegarem a uma situação tão crítica que as leve à falência?”
É, parece mesmo não ter explicação. Mas, agora, eu lhe pergunto:
Você está realmente seguro de que sua empresa não corre esse risco? 
… É melhor não responder ainda e ler o artigo antes. Né?
CAPITAL DE GIRO: POR QUE OS EMPRESÁRIOS O IGNORAM?
Provavelmente você já esteja entendendo que o capital de giro, assim como o planejamento e o ciclo financeiro importam. E, vamos combinar, importam muito. Mas, então, por qual motivo as empresas o negligenciam? 
O motivo é simples: falta de conhecimento.
Muitos empresários sabem o que é capital de giro, o que não é a regra (muitos não sabem) e o consideram como um assunto secundário. Então, como nós já falamos, as coisas desandam.
É a partir dessas brechas que:
as dívidas começam a surgir;
os pagamentos de finanças são insuficientes:
faltam os recursos:
crescem os empréstimos e, por fim;
vem a falência.

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