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Prof. Me Fernando Valentim Metodologia da Musculação Graduação em Educação Física Bioenergética da Musculação ATP – CP ( Sistema Fosfagênio) (Energia Rápida de Curta duração) Curta duração por volta de até 30 segundos em exercícios de alta intensidade. Ex. Sprints, Arremessos, Chutes e socos, lançamentos, etc Ponto Positivo: Energia rápida para a Contração Muscular. Ponto Negativo: Depletação rápida. Contudo, propicia uma maior duração 30- 45 segundos, em exercícios como: Corridas de 100 e 200 m., Provas de natação de 50 m., Saltos de grande amplitude Levantamento de peso, etc. Sistema ATP ou Fosfagênio Sistema ATP ou Fosfagênio Ponto Positivo: Energia rápida para a Contração Muscular. Ponto Negativo: Rápida Depletação de seus estoques. Gera o ATP para necessidades energéticas intermediárias; ou seja, as que duram de 45 -90 segundos. Sistema Glicolítico O Sistema Lático (Glicose anaeróbia refere-se à quebra do glicogênio na ausência do oxigênio) também utiliza uma fonte rápida de energia, a glicose. Ela é a principal responsável por sustentar esforços intensos e de maior duração. PP. Depletação mais lenta dos níveis de energia PN: Acúmulo de lactato no sangue e/ou acido lático no músculo. Sistema Glicolítico O Sistema Alático: A glicólise anaeróbica, assim como o sistema ATP-CP, não requer oxigênio e envolve a quebra incompleta do carboidrato em ácido lático. O corpo transforma os carboidratos em açúcares simples, a "glicose", usada imediatamente ou depositada no fígado e no músculo, como glicogênio. Sistema Glicolítico Ponto Positivo: Utiliza somente carboidratos; e libera aproximadamente duas vezes mais ATP do que o sistema fosfagênico. Produz energia 2-3 vezes mais rápida do que o sistema aeróbio. Sistema Glicolítico Este sistema fornece uma quantidade grande de ATP. Utiliza o oxigênio para gerar o ATP, sendo ativado para produzir energia, durante períodos mais longos do exercício. Fornece energia para exercícios de intensidade baixa para moderada. Sistema Oxidativo ou Aeróbio Qualquer atividade sustentada continuamente em um mínimo de 5 minutos pode ser considerada aeróbia. PP. Tem a habilidade de utilizar carboidratos, gorduras e proteínas como fonte de energia e produz somente o CO2 e água como produto final. O sistema aeróbio é o mais treinável dos três sistemas de energia. PN. Sua capacidade de produzir ATP é ilimitada, contudo, em uma baixa quantidade.comparado aos outros sistemas. Sistema Oxidativo ou Aeróbio Porque é tão importante saber isso? Quando falamos em treinamento físico a primeira coisa que devemos saber, é qual a fonte / via energética que devemos estimular em nosso aluno. Conversão dos alimentos em energia 1 MOL de proteína produz: 15 ATP 1 MOL de carboidrato produz: 38 ATP 1 MOL de gordura produz: 142 ATP ( McARDLE et alii , 1992) Características dos sistemas energéticos na Atividade Física Fonte: Adaptado de Matsudo (2006) PARÂMETROS DE REFERÊNCIA PARA O TRABALHO DE FORÇA Referências: FLECK, Steven J. & KRAEMER, William J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. 2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda, 1999. SIMÃO, R. Fisiologia e prescrição de exercício para grupos especiais. São Paulo: Phorte, 2003. SIMÃO, Roberto; POLY, Marcus Aurélio & LEMOS, Adriana. Prescrição de exercícios através do teste de 1RM em homens treinados. Fitness e Performance Journal,V.03, n.01, p.47-52, 2004 RELAÇÃO DO % DE FORÇA PRODUZIDO CONFORME O N° DE REPETIÇÕES Baechle e Earle (2000) DIFERENTES INTENSIDADES PARA DIFERENTES OBJETIVOS CAPACIDADE MOTORA % CARGA REPETIÇÕES INTERVALO VELOCIDADE SÉRIES Força 90-100 % 1 - 6 >2 min Lenta 4 - 6 Hipertrofia 70 – 90 % 6 – 8 3 min Lenta 3 - 6 Força Explosiva 60 – 80% 6 - 12 > 2 min Rápida 3 - 6 Resistência Muscular 40 – 60% 13-20 1 –2 min Média 2 – 4 ESCALA DE PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO Raso V, Matsudo SMM, Matsudo VKR, Rev. Brasileira de Ciências do Esporte 2002; 23: 81-90 Aplicação da Escala de RASO em exercícios com pesos Aplicação da Escala de RASO em exercícios com pesos A PSE foi determinada por meio de uma escala arbitrária de 0 a 10, com mesmo intervalo, partindo de uma escala percentual proporcional à sobrecarga de esforço, ou seja, se o sujeito aponta um escore 6 na PSE, é esperado que a intensidade de trabalho seja 60% àquela da capacidade máxima de produção de força muscular (1 Repetição Máxima). ● A escala deve ser apresentada ao aluno ao final de cada série. ● Quando for apresentada, é importante que o profissional não induza o aluno a responder determinado valor; ● O escore “0” significa que daria para levantar um peso muito maior, enquanto “10” representa que o aluno não conseguiria adicionar nem 100 gramas a mais de sobrecarga ao exercício; ● Para alunos iniciantes, o escore de cada série deve ficar entre “6” e “8”, ou seja, 60% a 80% da força máxima. Neste caso o peso das séries seguintes deve ser mantido; Como Funciona? ● Se, por exemplo, o aluno realizar a primeira série e indicar escore abaixo de “6”, o peso deve ser aumentado já para a segunda série, e ao final, reapresenta-se a Escala, e assim sucessivamente. ● Se, entretanto, o escore indicado for maior que “8”, o peso deve ser reduzido na série seguinte e depois, reapresenta-se a Escala, eassim sucessivamente até o ajuste da sobrecarga entre “6” e “8”. Esta aplicação da Escala RASO pode ser adotada em cada sessão de exercícios, ou em intervalos de 15 a 20 dias (a cada duas ou três semanas). Como Funciona? FATORES QUE ALTERAM A PRODUÇÃO DE FORÇA MUSCULAR Neurais Musculares Psicológicos MODELO DE FATORES NEURAIS E HIPERTRÓFICOS DIVISAO ANATOMICA Sistema Nervoso Central(snc) Encéfalo Medula Espinhal (substancia cinza e branca) Sistema Nervoso Periférico 12 pares de nervos cranianos 31 pares de nervos espinhais-raquidianos A UNIDADE MOTORA ● AXÔNIO DO NEURÔNIO MOTOR ALFA E TODAS AS FIBRAS MUSCULARES POR ELE INERVADAS. UNIDADES MOTORAS LO – Lentas Oxidativas - TIPO I RO – Rápidas Oxidativas – TIPO IIA RG – Rápidas Glicolítica – TIPO IIB Princípio do Tamanho TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES Fibra Tipo I - Lenta Oxidativa: São responsáveis pela performance de atletas fundistas como maratonistas, ciclistas de estrada e nadadores de longa distância. São ricas em mitocôndrias , são volumosas e possuem altos níveis de mioglobina, o que dá a sua coloração vermelha, sendo por este motivo mais conhecidas como “fibras vermelhas”. TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES Fibras Tipo II São fibras preparadas para piques de trabalho de alta intensidade e curta duração. Utilizam de forma predominante, fontes anaeróbias de energia. Seu número de mitocôndrias é reduzido, assim como a sua densidade capilar é baixa. Tipo IIa: Possuem tanto capacidade aeróbia quanto anaeróbia, sendo desta forma, consideradas intermediárias. TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES Tipo IIB ● Possuem baixa capacidade oxidativa, porém, possuem um maior potencial anaeróbio, sendo a verdadeira fibra rápida. ● Estas fibras, quando participam do recrutamento nos exercícios de alta intensidade sofrem aos poucos um processo de transformação que as torna, fibras IIa. RECRUTAMENTO DE FIBRAS MUSCULARES RECRUTAMENTO DE FIBRAS MUSCULARES DURANTE O ESFORÇO CONTROLE NEURAL Coordenação Intramuscular Coordenação Intermuscular Processos Reflexos ( fuso muscular, OTG) ● Número de unidades motoras recrutadas ( sincronismo, assincronismo) ● Tamanho das unidades motoras recrutadas ● Frequência de contração de cada unidade motora RECRUTAMENTO DE FIBRAS MUSCULARES UNIDADES MOTORAS ATIVAÇÃO SOB ESFORÇO: Pessoas Destreinadas 25 a 30% Pessoas Treinadas 89 a 90% (ZIMKIN,1984) Estrutura do Músculo Esquelético FIBRA MUSCULAR H ip e rt ro fi a Miofibrilas Tecido Conjuntivo Sarcoplasma Fibras Musculares Número Tamanho Número? Tamanho Eventos da Contração Muscular LESÃO NO SARCÔMERO HIPERTROFIA AUMENTA LACTATO AUMENTA ÓXIDO NÍTRICO AUMENTA CATECOLAMINAS Referências Bibliográficas da Disciplina Bibliografia Básica FLECK, S.J., KRAEMER, W.J. Fundamentos do treinamento de Força Muscular. Porto Alegre: Artmed. 2006. KOMI, P. V. Força e Potência no Esporte. Porto Alegre: Artmed. 2006. UCHIDA, M. C. et al. Manual de musculação: uma abordagem teórico-prática do treinamento de força. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2005. Bibliografia Complementar CAMPOS, Maurício de Arruda. Biomecânica da musculação. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2002. COSSENZA, C. E., LIMA, V.P. Musculação: A Prática dos Métodos de Treinamento. Rio de Janeiro: Sprint, 2009. GUEDES, D. P, SOUZA JUNIOR, T. P., ROCHA A. C. Treinamento Personalizado em Musculação. São Paulo: Phorte, 2008. PRENTICE, William E. Técnicas de reabilitação em medicina esportiva. São Paulo: Manole, 2002. SIMÃO, R. Treinamento de Força, Qualidade de vida e saúde. São Paulo: Phorte, 2009 Obrigado !
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