Buscar

revisão psicanálise NP2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

IDEAL DE EGO
Ideal do ego = substitui o narcisismo infantil pela identificação com os ideais parentais e coletivos. É o eu ideal que o sujeito acredita ter que ser tornar para conseguir o amor do outro.
O líder ocupa o lugar do ideal do ego daqueles que o colocam como líder. Os membros estão identificados entre si como egos em função do compartilhamento da figura do líder projetada como ideal do ego.
Há uma distancia entre o eu e o eu ideal.
TRANSFERÊNCIA
Desejos inconscientes que se atualizam em determinados objetos e certas relações.
É um deslocamento do afeto, de representações.
Uma representação recalcada ( que não consegue atingir o consciente) encontra no analista uma forma de se manifestar.
Transferência – repetição de determinadas relações infantis.
Essa repetição vem porque essa relação não foi recordada.
As relações são revividas na figura do médico, não como algo passado, mas como algo atual.
A transferência é uma abertura ao trabalho, sem uma transferência não há analise, pois o paciente deve estabelecer uma relação especial com a analista para que aja a associação livre.
Ela é fundamental e tem essa relação de repetição e ao mesmo tempo ela pode apresentar resistência.
Aquilo que surge na transferência é um novo sintoma que substitui um outro sintoma.
A transferência deve ser terminada para que o tratamento termine.
A transferência deve ser interpretada pelo paciente para que não aja a resistência.
Chicle estereotipado = repetição das representações libidinais.
CASO DORA
Freud não conseguiu perceber e lidar com a transferência a tempo.
Na fantasia de Dora, Freud substituía o pai e as vezes o Sr.K.
Em função dessa semelhança, Dora se vinga em Freud e o abandona como foi abandonada por eles.
A transferência corresponde então a catexia libidinal de alguém que se encontra parcialmente insatisfeito que é depositada na figura de outra pessoa (tanto da parte libidinal consciente quanto da inconsciente);
Dentro do conflito psíquico que é travado na análise entre as forças que querem o restabelecimento do sujeito e as que fazem resistência a recordação do material reprimido surge à transferência atuando a serviço da repressão: quando nos aproximamos de um complexo patogênico, a parte deste complexo capaz de transferência é empurrada em primeiro lugar para a consciência, produzindo a próxima associação e desviando o curso antigo de associações ;
Somente após a superação da transferência é que se tem novamente acesso ao complexo patogênico;
NEM toda transferência é resistência – transferência negativa e positiva
CONTRATRANSFERÊNCIA
Reação do analista à transferência do analisando.
O analista precisa rever a analise de tempos em tempos. O trabalho do analista só vai até o limite de suas próprios resistências e complexos.
O analista deve ficar atento ao que o paciente fala sobre ele, seja uma critica ou elogio, isso é material de analise.
NARCISISMO
Constituição do eu = o ego não se constitui desde o início (narcisismo) x auto erotismo = presente desde o início da vida
Narcisismo primário – uma primeira identificação ligada a possibilidade da representação de si mesmo. Essa imagem de si mesmo passa a ser organizadora das pulsões do indivíduo. O organismo passa de um estado desorganizado (autoerotismo) para uma organização a partir da primeira identificação que é retirada da imagem do outro (quem cuida da criança).
É a fase intermediária entre o auto-erotismo e o amor objetal.
É essa primeira representação que é base de todas as outras representações.
As pulsões não amam, elas visam o objeto.
Quem ama é o eu.
A partir da primeira identificação vão surgir as outras identificações que serão realizadas toda vez que o sujeito precisa abandonar uma parte de um objeto de amor, sendo essa parte integrada ao eu, e assim ele se identifica ( é assim que se constitui o narcisismo secundário).
Narcisismo secundário – dura a vida toda, é uma balança entre a libido investida no eu e a libido investida no outro.
DOIS TIPOS DE ESCOLHAS OBJETAIS: O ser-humano tem originalmente dois objetos sexuais: ele mesmo e a mulher que cuida dele.
Todo ser humano possui um narcisismo primário que pode influir de forma mais ou menos intensa nas escolhas objetais.
TIPO ANACLITICO ou de LIGAÇÃO – “Se apoia em quem cuida de mim”
TIPO NARCISITA - escolha dos perversos e homossexuais. “ os indivíduos adotam como modelos não as suas mães, mas os seus próprios Eus”.
Para Freud os homens fazem escolhas anacliticas e as mulheres narcisistas. O narcisismo das mulheres só cessa quando elas tem um filho.

Continue navegando