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FMU_FamÃ_lia_Sucessões_Simulado_Gabarito (1)

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SIMULADO – PROF. RICARDO ALGARVE GREGORIO
DIREITO DE FAMÍLIA E DAS SUCESSÕES
GABARITO
FAMÍLIA
É dispensável a outorga dos cônjuges no regime da comunhão parcial quando um dos cônjuges pretende vender seus bens imóveis incomunicáveis? Justifique.
No regime da comunhão parcial é sempre necessária a outorga conjugal mesmo se tratando de bens particulares incomunicáveis (art. 1.647, inc. I, do C. Civil).
João casado com Maria pelo regime da comunhão parcial de bens tem um crédito vencido e não pago de R$ 50.000,00 referente aos alugueres do apartamento adquirido enquanto solteiro. Com a separação do casal, o juiz determina na partilha de bens que tal valor caiba, com exclusividade, ao marido. Agiu com acerto o julgador? Fundamente.
O juiz errou. Os frutos dos bens particulares do outro cônjuge se comunicam (rt. 1.660, inc. V, do C. Civil) e aluguéis são frutos civis. Portanto, Maria deveria receber metade do crédito.
Manuel e Joaquina, portugueses com 70 anos de idade, vivem em união estável há mais de 10 anos, tendo celebrado desde o início do relacionamento um contrato pelo qual elegeram o regime da comunhão universal de bens. Pretendendo converter sua união em casamento, promoveram a respectiva habilitação oportunidade em que foram alertados pelo Oficial do Cartório de que não poderiam manter o mesmo regime de bens da união estável. Está correta tal afirmação? Justifique.
A conversão é possível, mas o regime deverá ser o da separação obrigatória de bens porque possuem mais de 70 anos de idade (art. 1.641, inc. II, do C. Civil).
D´Artagnan, solteiro e sem filhos, cujo pai Alexandre Dumas morreu viúvo e não possuía ascendentes, ingressa com ação de alimentos em face de seu irmão Athos pleiteando R$ 9.000,00 reais de pensão mensal. O réu alega que só pode pagar 1/3 desse valor e afirma que há mais outros dois irmãos Porthos e Aramis com possibilidades de arcar com a diferença e requer sejam os mesmos integrados à lide. O promotor de justiça manifesta-se contrário ao pedido dizendo que o réu deve pagar o valor integralmente. O mesmo tem razão? Explique e fundamente.
O promotor não tem razão porque não há solidariedade na obrigação alimentar, cada obrigado deve pagar proporcionalmente, de acordo com seus recursos, podem os demais irmãos serem integrados à lide (art. 1.698, do C. Civil).
Um contrato de união estável entre dois adolescentes de 17 anos pode ser firmado sem a autorização dos pais? Explique e fundamente.
Assim como no casamento, onde é necessária a autorização dos pais para sua celebração (art. 1.517, do C. Civil), para a união estável também será necessária essa autorização.
É possível celebrar casamento sem a presença da autoridade celebrante? Justifique.
Sim é possível celebrar casamento sem a presença da autoridade celebrante apenas no caso do chamado casamento nuncupativo ou in extremis (art. 1.540, do C. Civil), onde a celebração é realizada na presença de 6 testemunhas e dos noivos ou seus procuradores.
SUCESSÕES
OAB/SP. Exame 113. Antonio, casado pelo regime da comunhão de bens com Joana, falece. Deixa dois filhos: Pedro, casado com separação de bens com Maria, e João, casado com comunhão universal de bens Ana. Pedro e Maria têm um filho, de nome José, e João e Ana não têm filhos. Pedro, mediante escritura pública, renuncia à sua parte na herança. Pergunta-se: a quem caberá a parte da herança a que Pedro renunciou e por quê?
Caberá a João, seu irmão, tendo em vista que cabe o direito de acrescer entre herdeiros da mesma classe (art. 1.810, C. Civil) e que não há sucessão por representação do herdeiro renunciante (art. 1.811, do C. Civil).
OAB/SP. Exame 119. Consulente deseja saber se na hipótese de alienação onerosa de direitos hereditários sobre sucessão causa mortis pelo consorte ou co-herdeiros há ou não necessidade de prévia notificação aos outros consortes ou co-herdeiros. Responda e justifique.
A herança é considerada um todo unitário e o direito sobre a propriedade é indivisível, regulado pelas normas relativas ao condomínio (art. 1.791, parágrafo único, do C. Civil) devendo haver a notificação aos co-herdeiros (art. 1.795, do C. Civil).
OAB/SP. Exame 121. Os filhos de irmãos do de cujus, quando concorrerem com irmãos deste à herança, podem exercer o direito de representação? Em caso afirmativo, essa concorrência se dá por estirpe ou por cabeça? Fundamente.
O direito de representação contempla os filhos de irmãos, em favor daqueles quando com irmãos do falecido concorrerem herdando o que herdaria o representado, se vivo fosse (arts. 1.840, 1.853 e 1.854, do C. Civil).
Mário, viúvo, sem herdeiros necessários, com 83 anos e acometido de esquizofrenia, faz testamento particular deixando todos os seus bens para Maria, sua vizinha. Seu irmão, ao saber desse fato, ajuiza contra Mário e Maria ação anulatória de testamento com base no art. 1.860, do Código Civil. O Ministério Público manifesta-se contra a propositura da ação. Está correto tal entendimento? Justifique (2,0).
Está correto porque o testamento só surte efeitos após a morte do testador (art. 1.857, do C. Civil) e não se pode litigar sobre herança de pessoa viva (art. 426, do C. Civil)
Por sentença transitada em julgado, Caim foi condenado a 12 anos de prisão, por matar cruelmente Abel, seu irmão. Todavia, foi encontrado um testamento particular pelo qual Abel havia deixado tudo que possuía para Caim. Os outros irmãos e herdeiros do testador, Esaú e Jacó, ajuizaram ação de exclusão da herança por indignidade. Caim contestou o pedido dizendo que a própria existência do testamento já representava sua reabilitação. Quem tem razão? Fundamente. (2,0)
Esaú e Jacó têm razão porque a reabilitação, quando tácita, só vale quando o testador já conhecia a causa respectiva (art. 1.818, parágrafo único, do C. Civil).
Jarbas, pai de Felipe Smith e Renata Antonella, foi nomeado legatário de um automóvel por Katrina, que era casada com Romero e tinha com ele o filho Brito. Jarbas veio a falecer antes da testadora. Cite dois possíveis beneficiários desse legado? Fundamente
Os possíveis beneficiários são os herdeiros legítimos de Katrina (art. 1.788, do C. Civil), Romero seu marido e Brito seu filho (art. 1.829, inc. I, do C. Civil).

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