Relatório de Cristalização

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Relatório Cristalização 
Guilherme Rodrigues Matos de Azevedo RA:T74629-9 
Igor Santos Vasconcelos Ra:C6395G-4
EP6P01/EM6P01
Sumario:
1. Introdução
1.1 Cristal
1.2 Monocristal
1.3 Policristal
1.4 Cristalização
2. Materiais e métodos
3. Materiais e métodos
4. Resultados e discussão 
5. Conclusões 
6. Bibliografia
Introdução
Nosso objetivo nesse experimento foi observar a formação de cristais a partir de uma solução líquida supersaturada, mas para isso vamos entender os conceitos para o entendimento deste experimento.
Cristal
É um corpo sólido no qual os átomos ou as moléculas ligam-se entre si, de modo que haja uma periodicidade das ligações com arranjo repetitivo de átomos. Estrutura interna de geometria definida para cada tipo de substância. As características podem ser mantidas a qualquer temperatura abaixo do ponto de fusão da substância. Os tipos de cristais são:
Monocristal
É um corpo sólido formado por substâncias no qual os átomos ou moléculas da mesma ligam-se entre si, de modo que haja uma periodicidade nestas ligações. Estas geram uma estrutura interna de geometria definida para cada tipo de substância. Tais características podem ser mantidas a qualquer temperatura abaixo do ponto de fusão da substância, mas em alguns casos poderão ocorrer modificações no próprio estado sólido.
Policristal
É um sólido constituído de uma infinidade de cristais, denominados grãos, com orientações cristalinas e dimensões variáveis, fortemente unidos entre si, que preenchem todo o volume do sólido. A maioria dos sólidos inorgânicos são policristalinos, incluindo metais comuns, muitas cerâmicas. Os grãos possuem a mesma composição química, variando unicamente a sua orientação cristalina. Na maioria dos metais e ligas metálicas os grãos não costumam ser visíveis a olho nu, tornando necessário o uso de microscópio para sua observação.
Cristalização
É o processo de formação de cristais sólidos a partir da precipitação a partir de uma solução. É empregada para a produção de cristais, como o sal de cozinha, ou como processo de separação de materiais sólidos dissolvidos em um solvente. A cristalização a partir de uma solução necessita que esta esteja supersaturada, ou seja, haja mais soluto dissolvido no solvente que o máximo de soluto que este solvente conseguiria dissolver em condições normais. A cristalização é um processo constituído por duas etapas: nucleação e crescimento do cristal. A nucleação ocorre pela formação de aglomerados de átomos dispersos na solução até que estes aglomerados atinjam um tamanho crítico e se tornem estáveis, quando isso ocorre esses aglomerados precipitam. Os aglomerados vão formar os núcleos sobre os quais irá ocorrer o crescimento dos grãos. O processo de cristalização pode ser natural (formação de flocos de neve, diamante e outras gemas preciosas) ou artificial, partindo de uma solução supersaturada para provocar a cristalização: resfriamento da solução; adição de um segundo solvente; evaporação do solvente.
Materiais e métodos
Os materiais utilizados para este experimento foi a chapa de aquecimento, Béquer de 500 mL, termômetro, bagueta de vidro, 50 g de sulfato de cobre pentra-hidratado e 100 mL de água destilada.
O método utilizado para a concretização deste experimento foi aquecer a água no Becker na chapa de aquecimento, atingindo uma temperatura constante de aproximadamente 70 °C e adicionar o sulfato de cobre aos poucos, misturando-o para obter uma mistura homogênea tornando esta uma solução supersaturada. Foram colocados dentro do recipiente pequena pedras de sulfato de cobre, fazendo com que ocorra uma nucleação heterogênea para a formação do policristal.
Resultados e discussão 
Figura 1 – Resultado de experimento realizado anteriormente
A solução líquida de água e sulfato de cobre era bem azulada. No experimento feito em laboratório não foi possível a visualização da cristalização a olho nu, seria possível ver a formação de cristais apenas 24 horas após a realização do experimento, porém pudemos ver os cristais originados em experimentos realizados anteriormente, os cristais cresceram bastante e bem azulados. Também pudemos ver a cristalização do nosso próprio experimento com o auxílio de um microscópio digital depois de alguns minutos.
Figura 2 – Formação de cristais vista pelo microscópio.
Conclusões
Foi possível ver a formação de cristais a partir da solução líquida supersaturada. Também pudemos observar a nucleação heterogênea ocorrendo no sulfato de cobre pelo microscópio, causada pelas próprias pedrinhas de sulfato de cobre que foram os agentes nucleadores da reação. Este experimento nos ajudou a pôr em prática o que aprendemos na teoria, deixando o assunto mais interativo e interessante. 
Bibliografia 
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/solubilidade-saturacao.htm
http://labvirtual.eq.uc.pt/siteJoomla/index.php?option=com_content&task=view&id=42&Itemid=159
https://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/medio/quimica-solubilidade-e-cristalizacao.htm