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Portfólio Desenvolvimento e Projeto de Produto

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ENSINO PRESENCIAL COM SUPORTE ead
engenharia de produção 
ARTHUR ARQUIMEDES ALVES DA SILVA ra - 246072014
portfólio 1
planejamento do produto
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Guarulhos
2016
ARTHUR ARQUIMEDES ALVES DA SILVA ra - 246072014
portfólio 1
planejamento do produto
Trabalho apresentado ao Curso Engenharia de Produção da Faculdade ENIAC para a disciplina de Desenvolvimento e Projeto de Produto.
Prof. Cristiano Silva
Guarulhos
2016
O planejamento de produtos consiste num processo para apoiar a definição de projetos que serão desenvolvidos, em termos de idéias de produtos, tecnologias, volume de produção, retorno de investimento, entre outras características para obter informações para a aprovação, ou não, do projeto.
Conceitos chaves do planejamento do produto ferramentas 31 e 32 do livro Baxter,Mike; Projeto do Produto.
O valor do produto deve ser acondicionado ao produto mas, bem extruturado para que se possa ser viável a ambos os lados e que não fique fora dos padrões do mercado.
O modelo Kano procura medir o grau de satisfação que um atributo pode trazer a um produto ou serviço, e não o grau de satisfação atual dos clientes com aquele atributo.
No entendimento que obtive sobre os fatores; 
Básicos: Que são considerados evidentes pelos consumidores.
Atender as necessidades básicas é um pré-requisito para o sucesso de um novo produto. Não é vantajoso realizar-se altos investimentos para se satisfazer uma necessidade básica. A partir de um certo nível de atendimento, o consumidor não valorizará proporcionalmente este fator
Excitação: ainda não experimentados pelos consumidores.
Existe um tendência da satisfação do consumidor aumentar a medida que as características que causam excitação são incorporadas ao produto. Quanto mais fatores que causam excitação forem incorporados aos produtos maior será o nível de satisfação dos consumidores
Fatores de excitação funcionam uma única vez. Os fabricantes devem procurar continuamente introduzir novos fatores de excitação, ou seja, buscar diferenciação no mercado.
Fatores de Performance: aumentam o nível de satisfação dos consumidores, mas não de forma tão acintosa quanto os fatores de excitação. Ao ser alcançado um certo nível dos fatores de performance, todo o esforço extra exigido aos fatores de excitação terá maior retorno.
O QFD se utiliza de matrizes denominadas “Casas da Qualidade” que, segundo Akao (1990) são obtidas pelo cruzamento da tabela dos requisitos do cliente (ou da qualidade exigida) com a tabela das características de qualidade.
Através de técnicas como o QFD (Desdobramento da Função Qualidade) é possível converter os desejos do consumidor em objetivos técnicos do produto. 
Ex:. Se os consumidores desejam rosquinhas mais torradas isto pode se converter em temperatura do forno e tempo de cozimento; (BAXTER, 2000) 
Elementos da tabela dos requisitos dos clientes
Requisitos dos clientes; 
Identificação do grau de importância pelo cliente;
Identificação do grau de importância para a empresa;
Identificação do grau de importância geral;
Peso absoluto dos requisitos.
Elementos da tabela das características de qualidade
Características de qualidade;
Metas-alvo;
Matriz de correlações;
Matriz de relações;
Peso absoluto;
Peso relativo;
Avaliação competitiva técnica;
Qualidade projetada.
Especificação da oportunidade, como se destacará no mercado, ou o que fará com que as pessoas comprem o produto. Define-se ainda as restrições do projeto e do processo produtivo. Ainda nesta etapa, são realizados a coleta de dados teóricos e de mercado, incluindo abordagem com potenciais usuários/consumidores, e planejamento criterioso do estilo.
Programação do projeto e monitoramento dos responsáveis
Detalhamento das atividades muitas vezes, para que seja possível fazer programações corretas, pode ser necessário detalhar as atividades, seja em termos de descrição, recursos, prazos ou responsabilidades;
Estabelecimento das ligações de precedência entre atividades definir a ordem em que elas precisam ocorrer; �
Definição dos responsáveis por atividade muitas atividades exigem a participação de várias pessoas, assim, definir quem será o responsável por cada uma delas evita que elas deixem de ser realizadas ou acompanhadas por falta de definição quanto aos papéis; 
Definição da duração de cada atividade determinar as datas em que as atividades serão realizadas é fator fundamental para que não apenas os recursos estejam disponíveis quando necessário, como também para que as pessoas possam programar suas agendas e também não comprometer aquelas que dependem de sua realização total ou parcial.
Parte essencial da gestão de um projeto é o acompanhamento, também chamado seguimento, controle ou monitoramento. Seu propósito é verificar, durante a execução do projeto, se ele está acontecendo conforme o planejado, em todos os níveis. Comparando o previsto com o efetivamente gasto, realizado e obtido, ganham-se condições para analisar se o andamento do projeto está ou não a contento, se são ou não aconselháveis mudanças. É um instrumento para a gestão como um todo, auxiliando a tomada de decisões a respeito dos rumos do projeto e da forma de executá- lo.
Os projetos necessitam de recursos financeiros para sua implementação. Assim, é óbvio que é preciso haver um bom planejamento dos custos do projeto, considerando-se quanto se vai gastar e de onde sairá o dinheiro. A existência de um coordenador é também uma providência necessária para que um projeto seja bem implementado e atinja a meta definida. 
Para chegar à especificação final do produto/serviço trilha-se através de etapas que proporcionarão inúmeras informações cruciais para definirem o produto. 
Geração do conceito
Essa etapa inicia-se com idéias oriundas de fontes externas e internas à organização, como dos consumidores apartir de grupos de foco, sugestões dos clientes e pesquisa de mercado, das ações dos concorrentes, dos funcionários e idéias da pesquisa e desenvolvimento. Essas idéias são transformadas no conceito do produto/serviço dando assim a forma, a função, o objetivo e os benefícios do produto/serviço de forma simplificada e de fácil entendimento.
 Triagem
O conceito precisa ser aceito por toda a organização, sendo de essencial importância que ele passe por uma seleção (triagem) segundo os critérios de viabilidade (habilidade e capacidade produtivas), aceitabilidade (critérios satisfatórios) e vulnerabilidade (riscos) em cada uma das funções envolvidas, principalmente produção, marketing e finanças. Um projeto que leva em conta as qualificações da organização desde sua elaboração, é chamado por Stevenson (2001) de projeto voltado para as operações.
Projeto preliminar
Após a seleção do conceito do produto/serviço aceitável e consensual, este deve ser transformado em um projeto preliminar com as especificações dos produtos e serviços e a definição dos processos. Ou seja, especifica-se os componentes do pacote, a estrutura, isto é, a ordem na qual as partes componentes do pacote devem ser reunidas, a lista de materiais, as folhas de roteiro ou processo, as máquinas e equipamentos, os fluxogramas, os tempos e movimentos de todos os processos, as normas e procedimentos de execução, inspeção e controle e o arranjo físico. Além de, especificar o mercado consumidor, a previsão de demanda, a rede de suprimentos e os custos de produção.
Avaliação e melhoria
O projeto preliminar será verificado para caso ele possa ser melhorado, em termos de utilização mais econômica e facilidade, antes de começar a ser produzido
e posteriormente levado ao mercado, essa é a etapa de avaliação e melhoria do projeto. 
As técnicas mais utilizadas em avaliação e melhoria de projeto são: 
Desdobramento da função qualidade - QFD (assegura o atendimento das necessidades dos clientes), engenharia de valor ? VE (reduz custos confrontando-os com as funções) e métodos de Taguchi (testa o desempenho do projeto diante de situações adversas).
Prototipagem e projeto final
Na última etapa do projeto, depois de avaliado e melhorado, ele é transformado em um protótipo para ser testado. Esses testes são realizados em cartão/papelão ou argila e simulações em computador com protótipos virtuais (CAD - projeto auxiliado por computador), usado para criar e modificar desenhos de produtos. Há também a possibilidade de fazer testes reais com os consumidores em escala-piloto.
Conclusão
É muito comum querermos priorizar tudo de bom que um produto pode oferecer, sem, no entanto, ponderarmos a vontade e a visão que o cliente tem disso tudo e na verdade é o que realmente importa, já que o produto pode ser o melhor possível para o fabricante, mas não terá sucesso no mercado caso não seja o que o cliente enxerga e deseja. Num projeto há sempre um futuro que pode tornar compreensível e dar sentido a todo o esforço de busca de informações e construção de novos conhecimentos.
Para Baxter (1998) o conceito do produto deve traduzir os princípios de projeto, declarar o benefício básico oferecido, e deve ser suficiente para diferenciar o novo produto de produtos existentes no mercado.
Referências Bibliográfica
Baxter, Mike
Projeto de Produto:guia prático para desing de novos produtos/ /Mike Baxter; tradução Itiro lida. – 3º ed.-são Paulo:Blucher,2011.
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart, JOHNSTON, Robert. Administração da produção. 2ª edição. São Paulo: Atlas, 2002.

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