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Portfolio 3º/4º semestre - Enfermagem e Trabalho

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
83	CONCLUSÃO	�
9REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho consiste em observar a situação problema de um estudo de caso a partir do paciente denominado K.S. E, 28 anos do sexo masculino, sendo realizado o diagnóstico de Meningite Bacteriana. Diante disto analisaremos quais os EPI’s deve ser utilizado para proteção ocupacional, qual o quarto de acordo com o caso clinico que o paciente deve está classificado, como deve ser a limpeza deste local, relatar a cerca de insalubridade visto que os trabalhadores estão expostos ao risco de infecção, como também discorrer a cerca da doença em questão, como também os sinais e sobre os exames realizados e sua prática. O Trabalho foi realizado a partir de fontes bibliográficas de livros e internet, como também pelos conhecimentos adquiridos ao longo do semestre.
DESENVOLVIMENTO
O Paciente K.S. R, 28 anos, sexo masculino, procurou o Pronto Atendimento próximo de sua residência, com queixas de febre alta, cefaléia intensa, náuseas, episódios de vômitos e irritações na pele. O paciente foi atendido pela Enfª Paloma que realizou o exame físico identificando, entre outros achados, hipertermia (38,5ºC), manifestações cutâneas tipo petéquias e sinais de irritação meníngea. Em seguida, o paciente passou por avaliação médica que determinou a hipótese diagnóstica como Meningite Bacteriana. Para comprovar essa suspeita, foi realizada uma punção liquórica, cujo líquor apresentou- se turvo, sendo encaminhado para análise laboratorial. Como medida preventiva, o isolamento aéreo foi imediatamente iniciado, e a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) foi acionada para que medidas de biossegurança pudessem ser tomadas, bem como a realização de orientações para o paciente e sua família. A Enfª Roseli, responsável pela CCIH, preencheu a Ficha de Investigação para Meningite, o tratamento medicamentoso foi iniciado, novos exames foram solicitados e o paciente permaneceu internado para acompanhamento e prosseguimento da terapêutica adotada. 
Deve se levar em conta para proteção ocupacional os Equipamentos de proteção Individual (EPI’s) padrão que é a mais importante e está designada para o cuidado de todos os pacientes. São planejadas para qualquer que seja o diagnóstico do paciente, reduzir o risco de transmissão de microorganismos através do sangue e de outros fluídos corpóreos, secreções e excreções, exceto suor, independente de haver sangue visível ou não. Paramentação: Luvas – todas às vezes que houver manipulação de qualquer paciente evitando o contagio de microorganismos que tragam doenças para o trabalhador que é uma barreira protetora auxiliar, não substituindo a necessidade da lavagem das mãos. Avental ou Jaleco: deve ser preferencialmente impermeável. Máscara/Óculos/Touca, Lavagem das mãos: obrigatório antes e após a manipulação de pacientes e imediatamente após a retirada de luvas. Entre procedimentos no mesmo paciente quando houver risco de infecção cruzada de diferentes sítios anatômicos. Em locais em que o acesso a pias é limitado à lavagem pode ser substituída por fricção com álcool 70% glicerinado (2%) por 30 segundos. Em áreas/unidades com altas taxas de microorganismos resistentes a antibióticos (Gram negativos multiresistentes e enterococos resistentes à vancomicina) recomenda-se o uso de antissépticos (clorexidina). A Duração do procedimento padrão deverá ser realizado em todo período de hospitalização do paciente. No Caso de pacientes com Meningite além das medidas de precaução padrão, recomenda-se precaução respiratória Perdigotos onde o paciente deve está isolado em quarto privativo, quando não houver disponibilidade deve-se internar o paciente mesmo quarto de paciente com infecção pelo mesmo microorganismo, observando distância mínima de um metro entre os pacientes. Não é necessária circulação de ar ou ventilação especial. Manter fechada a porta do quarto. A Máscara deve ser utilizada tanto pelos profissionais ali inseridos como pelos visitantes do paciente.
Cuidados com o ambiente e material: Preparo e manutenção de ambiente calmo, limpo e arejado. Limpeza concorrente diária. Limpeza terminal na alta abrangendo, além da desinfecção química com hipoclorito de sódio, a exposição aos raios ultravioletas durante 2 horas. Esterilização, no término de cada plantão, dos panos de chão utilizados na limpeza da unidade. Utilização da técnica de manejo de material contaminado para a manipulação de todo material contaminado, roupas, louça e lixo. 
Insalubridade a algo que pode causar conseqüências indesejáveis a nossa saúde. O dicionário Michaelis online define periculosidade como "qualidade ou estado de ser perigoso" e insalubridade como "caráter ou qualidade de insalubre", ou seja, que não é saudável. A Insalubridade é regida pela Constituição Federal de 1988. O Artigo 189 da CLT define o que é uma atividade insalubre.
Art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Considera Insalubre: Exposição direta do trabalhador ao agente nocivo; Limite superior de exposição ao agente nocivo que o estabelecido pelo Ministério do Trabalho (limite de tolerância); Tempo de exposição ao agente nocivo. Sendo classificadas em:
Agentes Físicos - ruído, calor, radiações, frio, vibrações e umidade.
Agentes Químicos - poeira, gases e vapores, névoas e fumos.
Agentes Biológicos - micro-organismos, vírus e bactérias.
A Norma Regulamentadora NR-15 é o parâmetro técnico legal para que os empregados e as empresas possam se situar frente aos agentes nocivos e, assim, garantir o direito ao recebimento do adicional de insalubridade.
Os sinais e sintomas mais comuns incluem: sensação geral de cansaço, febre alta repentina, dor de cabeça grave e persistente, rigidez do pescoço, náuseas ou vômitos, desconforto provocado pela luz, sonolência ou dificuldade de despertar, dores nas articulações, confusão ou outras mudanças mentais. Uma mancha de pele avermelhada ou púrpura é um sinal muito importante a ser observado. Se não ficar branco quando você pressiona um copo contra ele, a erupção cutânea pode ser um sinal de envenenamento de sangue. Isto significa uma emergência médica. Outros sintomas de meningite podem incluir: abaulamento (em bebês); choro agudo ou gemido (em bebês); movimentos rígidos, bruscos ou flexíveis (em bebês); irritabilidade; respiração rápida; letargia ou sonolência excessiva; pele manchada, pálida ou azul (cianose); tremores; e convulsões.
O diagnóstico da meningite nos contextos em que MSF trabalha é normalmente difícil porque demanda um exame clínico – e rápido. É preciso realizar uma dolorosa punção lombar para que o fluido espinhal seja examinado e, algumas vezes, a bactéria pode ser vista através de um microscópio. Entretanto, o diagnóstico é confirmado pelo crescimento da bactéria no fluído espinhal ou no sangue. Esses testes para diagnóstico permitem que outros exames analisem a efetividade que certos antibióticos vão ter no paciente. o caso das meningites causadas por bactérias destaca-se a Neisseria meningitidis (meningococo), o Streptococcus pneumoniae (pneumococo) e o Haemophylus influenza.
O diagnóstico da meningite deve ser o mais precoce possível, bem como o seu tratamento. O principal exame laboratorial para o diagnóstico de meningite inclui a coleta de líquor (líquido cefalorraquidiano). Em pacientes com meningite bacteriana aguda, o aspecto do líquor é turvo/purulento e a sua análise em laboratório revela o aumento de glóbulos brancos e a presença freqüente do microrganismo causador da infecção. O Antibiograma é necessário para que se veja
a quantidade glóbulos brancos que apresenta quadro de infecção. O Tratamento pode ser feito por diversos antibióticos que podem tratar a infecção, entre eles penicilina, ampicilina, cloranfenicol e ceftriaxona. Em áreas com recursos e infraestrutura de saúde limitados, óleos de cloranfenicol e ceftriaxona são os medicamentos utilizados, já que uma única dose se mostra efetiva contra a meningite meningocócica. Aqueles que estão expostos a pacientes com meningite meningocócica precisam receber tratamento profilático. A Vacina é fundamental para prevenção da meningite.
 
CONCLUSÃO
Observamos que os EPI’s são fundamentais, pois ele impede a contaminação de profissionais de saúde por patógenos (bactérias, vírus, fungos) que possam estar presentes diminuindo assim o risco de infecção para estes profissionais e para os pacientes por eles assistidos. É fundamental um diagnóstico rápido e preciso para o tratamento mais eficaz da infecção evitando seu agravamento podendo levar ao óbito, percebemos que os profissionais da área da saúde estão mais susceptíveis a adquirir qualquer tipo de doenças sendo assim eles têm direito por lei do adicional de insalubridade já que sofrem risco constante no seu meio de trabalho.
 Analisamos que um meio para evitar o risco de adquirir meningite é a vacina, ou seja, a prevenção, portanto é de suma importância manter a homeostase (equilíbrio) do nosso corpo, seja para esta doença os para outras, a falta deste equilíbrio causa o adoecimento. Então devemos nos prevenir procurando ter hábitos saudáveis, procurando profissionais de saúde como meio de prevenção para evitar possíveis danos que ocasionem em malefícios dependendo da gravidade teremos fatores irremediáveis.
REFERÊNCIAS
Isolamento e precauções hospitalares. Disponível em: http://www.ufmt.br/hujm/arquivos/7e18458a8aa832719641156ccd469de8.pdf. Disponível em: 24 set 2018
JUNQUEIRA, L.C, CARNEIRO J. Histologia Básica. 2004.10 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan.
KAMIYAMA, Yorico. Conduta Básica de Enfermagem na Doença Meningocócica. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v15n2/0080-6234-reeusp-15-2-161.pdf. Disponível em: 24 set 2018
Adicional de Periculosidade e Adicional de Insalubridade. Disponível em: https://nilzamestieri.jusbrasil.com.br/artigos/112358312/adicional-de-periculosidade-e-adicional-de-insalubridade. Disponível em: 24 set 2018
Meningite. Disponível em: https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/meningite?gclid=Cj0KCQjwlqLdBRCKARIsAPxTGaWUcaBEDPxt88MyYkPs-rC4yWDumz1OEhjP0Uo9EJhr79GsN-VPVdcaAtFDEALw_wcB. Disponível em: 24 set 2018
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ENFERMAGEM
nome
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO:
Enfermagem e Trabalho
Cidade
2018
nome
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO:
Enfermagem e Trabalho
Trabalho de produção textual interdisciplinar em grupo apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Enfermagem e trabalho; Microbiologia; Habilidades e Fundamentos Semiológicos.
 
Professores: Dayane Aparecida Scaramal; Franciely Midori Bueno de Freitas; Renata Góes e Vinícius Rincão.
Cidade
2018

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