Buscar

Planejamento Estratégico, Hans Kelsen e Escola da Exegese

Prévia do material em texto

1.
		O planejamento estratégico consiste na tomada de decisões antecipadas, levando em conta três filosofias de ação: conservadora, otimizadora e prospectiva. A filosofia otimizadora é :
	
	
	
	dirigida para sanar deficiências e problemas externos da organização.
	
	
	dirigida à adaptabilidade e inovação da organização. 
	
	
	voltada para demandas ambientais e de recursos humanos visando preparar a organização para lidar com questões socioeducacionais. 
	
	
	voltada para a estabilidade e manutenção da organização. 
	
	
	dirigida para sanar deficiências e realizar ajustes de rotas financeiras da organização. 
	
Explicação:
"O planejamento estratégico consiste na tomada de decisões antecipadas, levando em conta três filosofias de ação:
- Filosofia conservadora ou defensiva: voltada para a estabilidade e a manutenção da situação existente.
- Filosofia otimizadora ou analítica: voltada para melhorar as práticas vigentes. As decisões visam à obtenção dos melhores resultados possíveis.
- Filosofia prospectiva ou ofensiva: voltada para as contigências e centrada no futuro da organização. Há uma preocupação em ajustar a empresa às demandas ambientais e preparar-se para o futuro."
 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		As tendências de perfil ligado aos fatos dominavam o debate jurídico das primeiras décadas do século XX, quando surgiu a figura do autor austríaco, Hans Kelsen, que mudaria por completo o foco do debate da Teoria Geral do Direito, investindo na proposta de construção de uma metodologia própria para a Ciência do Direito. Portanto, tomando como base o pensamento de Hans Kelsen:
A linguagem da norma jurídica é descritiva, enquanto a linguagem da proposição jurídica é prescritiva;
As normas jurídicas são comandos imperativos, enquanto as proposições jurídicas ou estrutura lógica e científica da norma são enunciados descritivos das normas;
O problema da justiça, enquanto problema valorativo, situa-se fora da ciência do direito em Kelsen;
As proposições jurídicas podem ser falsas ou verdadeiras, ao passo que as normas jurídicas serão sempre válidas ou inválidas
 Ao analisar as assertivas acima, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	C) Somente as assertivas I, II e IV são corretas.
	
	
	A) Somente a assertiva I está correta.
	
	
	B) Somente as assertivas II, III e IV são corretas.
	
	
	E) As assertivas I, II, III e IV são corretas.
	
	
	D) somente as assertivas I e IV são corretas.
	
Explicação:
Justificativa: as normas jurídicas são expressões de uma linguagem prescritiva, enquanto que as proposições normativas são uma metalinguagem; disto resulta que as primeiras não podem qualificar-se de verdadeiras ou de falsas, senão de justas ou de injustas, de eficazes ou de ineficazes, etc., enquanto que as segundas sim, por ser, em última instância, meras descrições.
 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A Escola da Exegese surgiu como uma das consequências da codificação do Direito, cujo maior exemplo, à época, foi a criação do Código de Napoleão (1804). Utiliza uma forma de interpretação da norma que privilegia os aspectos gramaticais e lógicos, a chamada interpretação literal da letra da lei. Com ela, tem-se o auge do Positivismo jurídico, onde o jusfilósofo italiano Norberto Bobbio afirma que tal Escola foi marcada por uma concepção rigidamente estatal de direito. Portanto, segundo Bobbio, a Escola da Exegese nos leva a concluir que:
	
	
	
	A) A lei não deve ser interpretada segundo a razão e os critérios valorativos daquele que deve aplicá-la; mas, ao contrário, este deve submeter-se completamente à razão expressa na própria lei.
	
	
	E) A Escola Pandectista alemã foi umas das várias correntes do pensamento jurídico que seguiram os ditames da Escola Exegética que afirmava que todo Direito não está contido apenas na lei e esta, por sua vez, deve ser interpretada também levando-se em conta critérios valorativos.
	
	
	D) A única força jurídica legitimamente superior ao legislador é o direito natural; portanto, o legislador é soberano para tomar suas decisões, desde que não violem os princípios do direito natural.
	
	
	C) Uma vez promulgada a lei pelo legislador, o estado-juiz é competente para interpretá-la buscando aproximar a letra da lei dos valores sociais e das demandas populares legítimas.
	
	
	B) O legislador é onipotente porque é representante democraticamente eleito pela população e esse processo representativo deve basear-se sempre no direito consuetudinário, porque este expressa o verdadeiro espírito do povo.
	
Explicação:
Justificativa: Para a Escola da Exegese, o papel do jurista era ater-se com rigor absoluto ao texto da lei e revelar seu sentido. Ressalta-se que o exegetismo não negou o direito natural, pois chegou a admitir que os códigos eram elaborados de modo racional e, portanto, uma expressão humana do direito natural e por isso a ciência do direito deveria ater-se a mera exegese dos códigos. Em suma, a Escola da Exegese possui as seguintes características: possuir uma concepção estritamente estatal do direito, o fato de focar-se exclusivamente na lei e interpretar a lei baseando-se na intenção do legislador, pois somente o Estado pode criar o direito por meio do Poder Legislativo.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Houve um tempo em que os ditos setores progressistas pautavam suas ações por filosofias coerentes. Pelo texto, podemos inferir que uma filosofia é coerente quando:
	
	
	
	E-pratica ações voltadas para o bem.
	
	
	B-casa perfeitamente teoria e prática.
	
	
	C-defende os direitos humanos
	
	
	A-obtém sucesso em suas ações. 
	
	
	D-mostra uma ideologia de base filosófica.
	
Explicação:
"Houve um tempo em que os ditos setores progressistas pautavam suas AÇÕES por FILOSOFIAS coerentes".
AÇÕES = prática;
FILOSOFIAS = teoria;
Logo, a resposta correta é letra b) casa perfeitamente TEORIA e PRÁTICA.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		"Todo Direito Positivo é Direito Objetivo, mas nem todo Direito Objetivo é Direito Positivo". Neste diapasão, a teoria do Positivismo Jurídico engloba doutrinas que:
	
	
	
	C) Afirmam serem as leis do Estado portadoras de valores positivos.
	
	
	A) Igualam o direito natural ao direito positivo.
	
	
	E) Repelem a crença em um fundamento valorativo do direito.
	
	
	D) Defendem a observância ao direito positivo como um dever moral.
	
	
	B) Acreditam ser o direito positivo o desdobramento inevitável do direito natural.
	
Explicação:
Justificativa: Por considerar a justiça um ideal irracional, acessível apenas pelas vias da emoção, o positivismo jurídico se omite em relação aos valores.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		De acordo com o contratualismo proposto por Thomas Hobbes em sua obra Leviatã, o contrato social só é possível em função de uma lei da natureza que expresse, segundo o autor, a própria ideia de justiça.
Assinale a opção que, segundo o autor na obra em referência, apresenta esta lei da natureza.
	
	
	
	Fazer o bem sem olhar a quem.
	
	
	Dar a cada um o que é seu.
 
	
	
	Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais.
 
	
	
	Que os homens cumpram os pactos que celebrem.
 
	
	
	Fazer o bem e evitar o mal.
	
Explicação:
A questão do contrato surge devido ele ser uma transferência mútua de direito, em que uma pessoa transfere um direito que era dela para outra pessoa. Hobbes tem uma concepção de que toda a sociedade se baseia em contratos, de todas as espécies, pois para estabelecer uma troca se faz necessário ter um contrato, assim como outras diversas situações é necessário uma transferência de direitos.
Assim se faz necessário que haja o Estado e ele é estabelecido a partirde contratos entre os próprios homens, em que eles abrem mão de parte de sua liberdade e transfere diretos ao estado para ele poder garantir por meio da força, o cumprimento de outros contratos e assim o fim do clima de guerra. O estado pactua com cada um dos homens e garante a cada um que a sua parte do contrato seja cumprido, sendo assim o pacto é recíproco. No Leviatã, Hobbes diz: ¿Diz-se que um Estado foi instituído quando uma multidão de homens concorda e pactua, cada um com cada um dos outros, que a qualquer homem ou assembleia de homens a quem seja atribuído pela maioria o direito de representar a pessoa de todos eles (ou seja, de ser seu representante), todos sem exceção, tanto os que votaram a favor dele como os que votaram contra ele, deverão autorizar todos os atos e decisões desse homem ou assembleia de homens, tal como se fossem seus próprios atos e decisões, a fim de viverem em paz uns com os outros e serem protegidos dos restantes homens.¿
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Tomando como base o normativismo jurídico kelseniano, analise as assertivas abaixo e assinale àquela que de fato corresponda ao pensamento do jusfilósofo austríaco Hans Kelsen:
	
	
	
	C. Para Kelsen, a questão da justiça, por ser uma questão valorativa, situa-se fora da ciência do direito.
	
	
	D. As proposições jurídicas podem ser válidas ou inválidas, ao passo que as normas jurídicas serão sempre falsas ou verdadeiras.
	
	
	B. Tanto as normas jurídicas, como as proposições jurídicas, são comandos imperativos e cogentes.
	
	
	E. Segundo Kelsen a atividade do magistrado é absolutamente passiva, sendo o juiz a "boca que pronuncia as palavras da lei".
	
	
	A. É correto afirmar que os planos do ser e do dever ser, para Kelsen, confundem-se.
	
Explicação:
Justificativa: Na sua obra O problema da justiça, afirma que a doutrina do Direito Natural é uma doutrina jurídica idealista. Portanto, compreende a doutrina do Direito Natural afirmando ser a existência de um direito ideal, imutável, que identifica com a justiça e reconhece na natureza a fonte da qual emanam seus preceitos.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		As tendências de perfil ligado aos fatos dominavam o debate jurídico das primeiras décadas do século XX, quando surgiu a figura do autor austríaco, Hans Kelsen, que mudaria por completo o foco do debate da Teoria Geral do Direito, ao questionar tais enfoques, investindo na proposta de construção de uma metodologia própria para a Ciência do Direito. Neste diapasão, em sua importante obra Teoria Pura do Direito, Kelsen concebe o Direito como uma "técnica social específica". Segundo o filósofo, na sua obra, não menos relevante, O que é justiça?, menciona que esta técnica é caracterizada pelo fato de que a ordem social designada como "Direito" tenta ocasionar certa conduta dos homens, considerada pelo legislador como desejável, provendo atos coercitivos como sanções no caso da conduta oposta. Portanto, tal concepção corresponderia à definição kelseniana do Direito como:
	
	
	
	B) uma ordem axiológica que vincula a interioridade.
	
	
	A) uma ordem estatal facultativa.
	
	
	C) um veículo de transformação social.
	
	
	D) uma ordem coercitiva.
	
	
	E) uma positivação da justiça natural.
	
Explicação:
Justificativa: Kelsen parte da Teoria Geral do Estado para desenvolver uma teoria sobre o ordenamento jurídico, que usa a premissa que o Direito representa uma expressão formal da soberania estatal, não sendo um produto da natureza ou de fatos e, sim, um resultado da vontade política do Estado. Desse modo, o foco do jurista deve estar voltado para a norma jurídica e para a sua relação com as demais normas, que formam uma estrutura lógico-sistemática denominada de Ordenamento Jurídico.

Continue navegando