Trabalho Educação Ambiental

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ADRIANA DIAS DE FIGUEIREDO: RA T903785
ROSANA A.V. ESPINDOLA: RA D961683
ROBSON ALVES DE MELO: RA F0326G7
NATASHA BORGES LOPES: RA N497AA0
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA INFÂNCIA
BARUERI
2019
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ADRIANA DIAS DE FIGUEIREDO: RA T903785
ROSANA A.V. ESPINDOLA: RA D961683
ROBSON ALVES DE MELO: RA F0326G7
NATASHA BORGES LOPES: RA N497AA0
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA INFÂNCIA
BARUERI
2019
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SUMÁRIO
41.	INTRODUÇÃO	�
62.	DESENVOLVIMENTO	�
123.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
134.	REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por finalidade apresentar conceitos de Educação Ambiental e a relação com a Educação Infantil.
 Para gerar uma qualidade de vida sustentável, se faz necessário um (re) pensar, sobre o meio ambiente, das ações do homem e seu habitat.
 Tendo por base este contexto, faz necessário iniciar a formação de cidadãos conscientes com a preservação do meio ambiente desde a Educação Infantil, onde o principal objetivo é conscientizar o aluno da importância que o meio ambiente tem para a sua vida.
 Através dos agravamentos dos problemas ambientais ocasionados pela sociedade atual, pode-se considerar o trabalho com a Educação Ambiental um grande aliado na conscientização e sensibilização num todo. Com isso, é muito importante trazer novas mudanças nos hábitos e atitudes que o ser humano desempenha em relação ao meio ambiente.
 Vemos cada vez mais a importância dos educadores de passarem de uma forma clara e objetiva a educação ambiental na infância.
 A introdução da Educação Ambiental, pode ser de maneira que sensibilize os educandos para um convívio mais saudável com a natureza, o tema deve ser trabalhado com frequência, afinal, é um local por onde passam os futuros cidadãos.
 Segundo Freire (1987), para que o interesse desperte no aluno, é necessário que o professor utilize a “bagagem de conhecimentos trazidos de casa” pelos próprios alunos, levando-os a perceber que o problema Ambiental está bem perto de todos, mostrando que os impactos ambientais existentes no mundo, atingem todos os seres vivos. A partir do momento que as pessoas perceberem, a existência uma das outras, o planeta vai caminhar para o equilíbrio natural.
 Portanto, é importante que as crianças tenham contato com diferentes elementos, fenomenos e acontecimentos do mundo, sejam instigadas por questões significativas para observa-los e explica-los e tenham acesso a modos variados de compreende-los e representa-los (BRASIL,1998).
DESENVOLVIMENTO
A educação ambiental é um processo continuo na formação do sujeito e da cidadania, podendo assim formar cidadãos críticos e conscientes, que irão sempre verificar se aquilo que lhe é oferecido pode ser aceito ou não. Deveria ser fundamental na formação para fazer com que a escola impulsione a criança a um senso de crítica em relação ao ambiente no qual ela está inserida, podendo por si própria compreender e até mesmo opinar em questões ambientais, gerando uma consciência na relação homem e natureza. 
Com o acelerado crescimento das cidades, o mundo cada vez mais globalizado, vem diminuindo o contato direto das crianças com os elementos da natureza. Cada vez mais, as crianças passam a ter espaços mais restritos, sendo obrigadas a ficarem trancadas em casa e na maioria das vezes, a tecnologia é a maior fonte de lazer, elas desconhecem o que é o meio ambiente e os problemas existentes. E se a criança for questionada, por exemplo, de onde vem o leite, é provável que responda, que vem da caixinha. 
 “Há crianças que nunca viram uma galinha de verdade, nunca sentiram o cheiro de um pinheiro, nunca ouviram o canto do pintassilgo e não tem prazer em brincar com a terra. Pensam que a terra é sujeira. Não sabem que terra é vida”. (Alves, 1999)
As instituições de ensino estão conscientes da necessidade de trabalhar a problemática ambiental e muitas iniciativas estão sendo desenvolvidas para trabalhar com atitudes, com formação de valores e com ações práticas, para que o aluno possa aprender a amar, respeitar e praticar à conservação ambiental. Os professores têm o papel de ser o mediador nas questões ambientais, não significa obrigatoriamente saber tudo sobre o assunto, mas estar preparado e disposto à buscar conhecimentos e informações e ter a noção de que o processo de construção do conhecimento é constante.
A falta de responsabilidade da população decorre principalmente da desinformação, e desinteresse ao ambiental. No capítulo VI da constituição há́ um item específico sobre a educação ambiental (Art. 225, item VI): “Cabe ao poder público promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do Meio Ambiente”.  
A Educação Ambiental ajuda a identificar os problemas que afetam a qualidade de vida das pessoas, além de encontrar soluções e alternativas para resolver as questões ambientais que afetam a comunidade. A educação para a cidadania se apresenta como um elemento determinante na formação de indivíduos ativos para assumirem a responsabilidade de cumprir seus deveres e lutar por seus direitos.  Cada vez mais faz-se necessário a inclusão da questão dos valores com o intuito de tornar a sociedade mais justa. A transformação de atitudes e valorização do respeito a vida, da solidariedade, democracia, responsabilidade, honestidade, entre outros valores que devem ser incorporados ao planejamento das atividades de Educação Ambiental. Este é o papel mais importante da Educação Ambiental: desenvolver processos educacionais que respeitem a diversidade dos ecossistemas. 
A Reciclagem é um desses processos, trata-se de um conjunto de técnicas desenvolvidas pelo homem, com o objetivo de aproveitar os restos acumulados pela população. O reaproveitamento é essencial no meio ambiente, além de diminuir o lixo acumulado nas áreas urbanas e aterros sanitários, poupam recursos naturais, gerando economia aos fabricantes, menor consumo de energia, menor volume e número de lixeiras e incineradores e com isso, uma redução da poluição
Imagem 1 – Tempo de decomposição
FONTE: https://www.portalsaofrancisco.com.br/meio-ambiente/reciclagem
A reciclagem contribui para solucionar os problemas causados pela contínua produção de lixo. A coleta seletiva é uma etapa fundamental do processo de reciclagem e para que possamos contribuir com todo esse processo devemos conhecer os materiais que podem ser reciclados e separá-los dos materiais não recicláveis. Os materiais mais reciclados são o vidro, o metal, o papel e o plástico, mas para cada tipo de material existem algumas exceções.
Imagem 2 – Tempo de decomposição
https://www.portalsaofrancisco.com.br/meio-ambiente/reciclagem
A coleta seletiva exige um exercício de cidadania, onde as pessoas assumem um papel ativo quanto à administração da cidade. Portanto, os prefeitos das cidades, devem providenciar a coleta, e o recolhimento dos resíduos orgânicos e inorgânicos, secos ou úmidos, recicláveis e não recicláveis que são previamente separados em recipientes de cores diferenciadas, recolhidos e levados para seu reaproveitamento. Assim, é necessário conscientizar os indivíduos desde pequenos, a separarem o lixo em casa, quando a criança começar a frequentar a escola, estará apta para adquirir conhecimentos mais complexos. Quando tudo estiver corretamente separado, basta levar para os Pontos de Entrega Voluntária (PEV), espalhadas por todas cidades do Brasil.
Imagem 3 - Coleta materiais recicláveis
FONTE: www.infoescola.com/wp-content/uploads/2018/08/reciclagem-materiais-432261964.jpg
Nos últimos anos percebe-se a preocupação mundial em relação às condições que se referem ao meio ambiente. Reflexões e ações no mundo inteiro são desenvolvidas com a finalidade de conscientizar, sensibilizar, preservar e realizar a utilização do meio ambientede forma sustentável.
Neste contexto de preocupações mundiais surge a Educação Ambiental em uma perspectiva holística, onde a preocupação maior é com a integração do todo em prol do meio ambiente. 
Em 1975, foi realizado o Seminário de Belgrado, de onde saiu o primeiro documento intergovernamental na qual se definiram as finalidades gerais na Educação Ambiental.
Este documento ficou conhecido como a “Carta de Belgrado”, segue abaixo as considerações feitas por Lima (1984,p,18), na carta estão explicitados as metas e os objetivos da Educação Ambiental onde o princípio básico é a atenção com o meio ambiente.
Tem como meta prioritária a formação nos indivíduos de uma consciência coletiva capaz de discernir a importância ambiental na preservação da espécie humana e, sobretudo, estimular um comportamento cooperativo nos diferentes níveis das relações inter e intranações.
Neste sentido, Medina (2002) argumenta que a Educação Ambiental é um instrumento imprescindível para a consolidação dos novos modelos de desenvolvimento sustentável com a justiça social, visando a melhoria da qualidade de vida das populações envolvidas, em seus aspectos formais e não formais, como processo participativo através do qual o indivíduo e a comunidade constroem valores sociais e éticos, adquirem conhecimento, atitudes, competências e habilidades voltadas para o cumprimento do direito a um ambiente ecologicamente equilibrado em prol do bem.
Podemos também destacar, de acordo com Sato e Carvalho (2008) o significado de Educação Ambiental para as correntes pedagógicas onde cada uma, refere-se de maneira singular sobre o conceito e a forma de praticar a Educação Ambiental.
A corrente naturalista é centrada na relação do homem com a natureza onde o indivíduo vê a natureza e aprende com ela.
A conservacionista prioriza a “conservação” dos recursos naturais existentes como: a água, o solo, a energia, as plantas e os animais.
Enfatizam os programas de Educação Ambiental centrados nos três R, sendo elas redução, reutilização e reciclagem.
A corrente resolutiva tem como princípio a visão central de Educação Ambiental proposta pela organização das nações unidas a Unesco e tem como intuito informar os indivíduos sobre as problemáticas ambientais e então solucionar os problemas encontrados. 
A corrente sistêmica tem como enfoque conhecer e compreender as realidades e os problemas ambientais.
A corrente cientifica em Educação Ambiental tem como principal objetivo abordar com rigor as realidades e problemáticas ambientais.
A corrente humanista da ênfase na diminuição humana no meio ambiente.
A corrente moral/ética entende que a Educação Ambiental deve ser baseada em um sistema de valores éticos.
A corrente holística coloca que a Educação Ambiental deve dar enfoque exclusivo para as realidades ambientais.
A corrente da sustentabilidade está mais limitada a um enfoque naturalista.
E as mais importantes das “correntes” são as correntes pedagógicas, são de suma importância no âmbito da Educação Ambiental, pois permitem que os profissionais da área da educação consigam abranger em suas práticas pedagógicas inúmeros conhecimentos, podendo optar por um caminho ou outro até chegar ao seu objetivo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Entendeu-se que a base de toda a sustentabilidade é o desenvolvimento humano, portanto, deve-se contemplar um melhor relacionamento do homem com os semelhantes e a natureza.
Conclui-se que não é uma realidade nas escolas públicas a educação ambiental infantil, sendo de extrema importância esforçarmos para torná-la real e concreta.
Do mesmo modo que uma mãe cuida de seu filho, assim deve ser moldado o sentimento e as ações diante da relação com o meio ambiente, não um cuidado que envolva apenas responsabilidade, mas que seja feito com amor.
Conscientizar as crianças sobre essa questão, é totalmente difícil nesse momento onde o capitalismo e o consumismo giram em torno de grande parte das familias.
A Educação Ambiental, portanto, abrange a sociedade como um todo, a escola e a comunidade, tendo como intuito prevalecer seus aspectos naturais para uma melhor qualidade de vida dos cidadãos.
Assim sendo, as experiências com a Educação Ambiental requerem que haja uma prática baseada na reflexão/ação. 
Onde deve-se pensar na “natureza” estando dentro de um sistema ecossocial, já que todos os indivíduos estão envolvidos de uma maneira ou outra em questões ambientais.
REFERÊNCIAS
CARDOSO, M. M. et al. Materiais Recicláveis. 1. ed. São Paulo: Campus Experimental de Sorocaba, v. 12. p. 48, 2013.
ALVES, R. O amor que acende a lua. Campinas: Papirus Speculum, p. 214, 1999.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro:Paz e Terra. Ed 17, p. 184 1987. 
BANDEIRA, M. et al. Habilidades sociais e variáveis sociodemográficas em estudantes do ensino fundamental. Psicologia em Estudo, p. 541-549, 2006.
BARBOSA, A. J. G. et al. Agressividade na infância e contextos de desenvolvimento: Família e escola. p. 42, 228-235, 2011.
SARTORIO, R. Educação ambiental...para quê?. Arscientia, 2007. 
GRZEBIELUKA, D; KUBIAK, I; SCHILLER, A. Educação Ambiental: A importância deste debate na Educação Infantil. Remoa/UFSM Monografias Ambientais, v.13, n.5, dez. 2014, p. 3881-3906, 2014.
Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de graduação em Psicologia apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
Orientador: Prof. Fábio Silva
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