Buscar

Simulado 1 - Direito Processual Penal II


Continue navegando


Prévia do material em texto

DIREITO PROCESSUAL PENAL II
	
	
	 1a Questão 
	Pontos: 0,1 / 0,1 
	XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO O Delegado de Polícia, desconfiado de que Fabiano é o líder de uma quadrilha que realiza assaltos à mão armada na região, decide, com a sua equipe, realizar uma interceptação telefônica sem autorização judicial. Durante algumas semanas, escutaram diversas conversas, por meio das quais descobriram o local onde a res furtiva era armazenada para posterior revenda. Com essa informação, o Delegado de Polícia representou pela busca e apreensão a ser realizada na residência suspeita, sendo tal diligência autorizada pelo Juízo competente. Munidos do mandado de busca e apreensão, ingressam na residência encontrando diversos objetos fruto de roubo, como joias, celulares, documentos de identidade etc., tudo conforme indicou a interceptação telefônica. Assim, Fabiano foi conduzido à Delegacia, onde se registrou a ocorrência. Acerca do caso narrado, assinale a opção correta.
		
	
	A realização da busca e apreensão é admissível, apesar da interceptação telefônica ter sido realizada sem autorização judicial, existindo justa causa para ajuizamento da ação penal.
	
	A realização da busca e apreensão é admissível, tendo em vista que houve autorização prévia do juízo competente, existindo justa causa para ajuizamento da ação penal.
	
	A realização da busca e apreensão não é admissível porque houve representação do Delegado de Polícia, não existindo justa causa para o ajuizamento da ação penal.
	
	A realização da busca e apreensão não é admissível, pois derivou de uma interceptação telefônica ilícita, aplicando-se a teoria dos frutos da árvore envenenada, não existindo justa causa para o ajuizamento da ação penal.
		
	
	 2a Questão 
	Pontos: 0,1 / 0,1 
	V Exame de Ordem Unificado
A respeito da prova no processo penal, assinale a alternativa correta. 
		
	
	As leis em geral e os costumes não precisam ser comprovados.
	
	São consideradas provas ilícitas aquelas obtidas com a violação do direito processual. Por outro lado, são consideradas provas ilegítimas as obtidas com a violação das regras de direito material.
	
	A lei processual pátria prevê expressamente a inadmissibilidade da prova ilícita por derivação, perfilhando-se à “teoria dos frutos da árvore envenenada” (“fruits of poisonous tree”).
	
	A prova objetiva demonstra a existência/inexistência de um determinado fato ou a veracidade/falsidade de uma determinada alegação. Todos os fatos, em sede de processo penal, devem ser provados.
		
	
	 3a Questão 
	Pontos: 0,1 / 0,1 
	Sobre provas ilícitas, é INCORRETO afirmar:
		
	
	A doutrina processual penal faz uma distinção conceitual entre a prova ilícita e a prova ilegítima, sendo aquela a obtida com violação ao direito substantivo e esta a obtida com violação ao direito adjetivo. 
	
	As provas derivadas das ilícitas não se considerarão contaminadas quando puderem ser obtidas de uma fonte independente destas, ou quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, segundo o disposto na norma processual penal. 
	
	Consoante previsto no Código de Processo Penal, preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial. 
	
	Contra a decisão interlocutória que não reconhece a ilicitude de prova cabe recurso em sentido estrito. 
	
	A vedação da utilização de provas ilícitas pode ser excepcionalmente afastada em favor do acusado. 
		
	
	 4a Questão 
	Pontos: 0,1 / 0,1 
	VI Exame de Ordem Unificado
Trácio foi denunciado pela prática do delito descrito no artigo 333 do Código Penal. A peça inaugural foi recebida pelo Juiz Titular da Vara Única da Comarca X, que presidiu a Audiência de Instrução e Julgamento. Encerrada a instrução do feito, o processo foi concluso ao juiz substituto, que proferiu sentença condenatória, tendo em vista que o juiz titular havia sido promovido e estava, nesse momento, na 11ª Vara Criminal da Comarca da Capital. De acordo com a Lei Processual Penal, assinale a alternativa correta. 
		
	
	A sentença é nula, porque viola o princípio do juiz natural.
	
	A sentença é nula, porque ao juiz substituto é vedada a prolação de decisão definitiva ou terminativa.
	
	Não há nulidade na sentença, porque não se faz exigível a identidade física do juiz diante das peculiaridades narradas no enunciado.
	
	A sentença é nula, porque foi prolatada por juiz que não presidiu a instrução do feito, em desacordo com o princípio da identidade física do juiz.
		
	
	 5a Questão 
	Pontos: 0,1 / 0,1 
	O Ministério Público denuncia Ticio pala prática de delito de estelionato. O juiz, ao receber a peça vestibular, determina a citação e consigna que está dispensando o interrogatório do denunciado, afirmando que o referido ato procedimental não teria relevância alguma para a decisão da causa, isto porque, à toda evidência, o estelionatário inventaria uma desculpa qualquer, a pretexto de enganar o julgador. A defesa técnica protestou, mas o juiz não reconsiderou. Nesta hipótese,
		
	
	o juiz decidiu ilegalmente, tendo havido ofensa ao direito de defesa técnica;
	
	o juiz decidiu ilegalmente, tanto que ofendeu o direito de autodefesa;
	
	todas as alternativas são incorretas. 
	
	o interrogatório, no procedimento por crime de estelionato, só é realizado a pedido do próprio réu;
	
	o juiz decidiu legalmente, por não ser hipótese de cerceamento de defesa, tanto que o interrogatório é ato facultativo;