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PLANO INTERVENÇÃO ESTAGIO II

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PLANO DE INTERVENÇÃO
BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FISICA
Aluno: Junio Borges Nunes de Souza
Matricula: 1589653
1. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO 
A Coleta de Dados será realizada como intervenção no estágio curricular II, o mesmo irá acompanhar uma aluna do sexo feminino e um aluno do sexo masculino, onde vamos entender como funciona a avaliação física e o programa de emagrecimento e qual rotina deverá ser seguida. O estágio será de 30 horas divididas em 05 dias de 06 horas de estágio, o estagiário será supervisionado por um profissional de educação física registrado ao conselho da categoria. O mesmo terá a responsabilidade de montar todo o programa de treino dos alunos e realizar um fluxo da seguinte forma:
Apresentação dos alunos (2 alunos);
Realizar uma conversa individual com o aluno antes de iniciar as atividades;
Cadastrar o aluno na academia, obrigatório a cópia dos documentos e apresentação de um atestado médico;
Verificar se os mesmos tem alguma restrição medica e confirmar se estão aptos a realizar as atividades físicas;
Realizar avaliação física do Aluno;
Realizar o cadastramento na planilha do programa de treino;
Planejar as aulas de cada aluno;
Imprimir a planilha do programa de treino e repassar para o aluno;
Acompanhar os alunos de forma individual durante todo o estágio. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O incremento da prática de exercícios físicos constitui um dos procedimentos mais empregados para o tratamento da obesidade. Estudos comprovam a eficácia do exercício para aumento de queima de gordura e diminuição da massa corporal. Pessoas que se exercitam regularmente conseguem alcançar melhores resultados na perda de massa corporal do que as que não realizam nenhum tipo de exercício. (FERNANDEZ et al., 2009) Via de regra, tem-se comprovado que indivíduos com sobrepeso e obesidade são mais hipoativos que hiper consumidores de alimentos, destacando a inatividade física como fator mais importante no aumento e na manutenção do peso corporal em níveis elevados. (GUEDES; GUEDES, 2003) Contudo, a prática de exercícios físicos é difícil e desmotivante para indivíduos obesos, principalmente porque o excesso de peso reduz a eficiência mecânica e a amplitude de movimentos, causando desconforto, dores e uma certa resistência psicológica. O exercício físico demonstra modesta influência na perda de peso em relação às dietas hipocalóricas que são efetivas no início do processo, porém o exercício tem importante participação na manutenção do peso corporal dentro dos limites desejáveis por longo tempo.
Evidência científica sugere que a combinação da modificação da dieta com exercício é o procedimento mais efetivo para obter a perda de peso, e a manutenção do exercício pode ser um dos melhores requisitos para a permanência do peso a longo prazo. (SIMÃO, 2009, p. 147)
O corpo não gasta energia somente durante a prática de exercício físico, mas o metabolismo permanece temporariamente elevado após o término da atividade. Esse fenômeno é denominado de consumo de oxigênio pós exercício (EPOC). Isso se torna importantíssimo quando o objetivo é redução do peso corporal, pois mantêm o gasto energético substancialmente elevado 41 aproximadamente 24 horas ou mais pós-exercício. Durante o exercício ocorre o aumento da lipólise resultante da maior secreção do hormônio de crescimento, maior atividade do sistema nervoso simpático no tecido adiposo e aumento das catecolaminas circulantes. E, durante a recuperação, essas substâncias permanecem elevadas, favorecendo menor armazenamento de gordura no corpo. Pessoas com grande quantidade de gordura na região abdominal apresentam alta concentração de triglicerídeos intramusculares. Entretanto, durante exercício aeróbio em intensidade moderada, mulheres obesas têm maior oxidação desses triglicerídeos do que as estróficas. (DÂMASO, 2010) O exercício físico resulta na preservação de massa magra, ajudando o organismo a ter um metabolismo mais alto, e diminuição de gordura, principalmente durante o repouso (SIMÃO, 2011). Sendo assim, durante um programa de redução de massa corporal somente com dieta e sem exercício, o resultado é perda de menos gordura e mais musculatura. Dessa forma, a vantagem da utilização do exercício isoladamente nos programas de perda de peso é que a composição do peso perdido é mais de tecido adiposo do que de tecido magro. Existe também a necessidade de ressaltar que, para executar o mesmo esforço físico, indivíduos mais pesados utilizam mais energia do que os de peso corporal menor, devido à maior massa corporal extra a ser movida.
Segundo Pitanga (2011) estudos populacionais têm demonstrado que indivíduos vigorosamente ativos apresentam maiores níveis de HDL quando comparados a sedentários, mesmo após ajustamento estatístico no peso corporal. Muitas pessoas acreditam que, exercitando uma determinada área do corpo, a gordura dessa área será utilizada, e assim, diminuirá. No entanto, pesquisas evidenciaram que a redução local é um mito e que o exercício, mesmo localizado, mobiliza todos os depósitos de gordura do corpo. A utilização do exercício físico planejado como única estratégia no tratamento da obesidade é limitada, pois o déficit energético criado é relativamente pequeno para a quantidade de energia necessária a uma perda de peso corporal significativa.
Entretanto, os benefícios do exercício regular no metabolismo e na saúde de um indivíduo são inúmeros. Uma vez que o exercício físico e a intervenção dietética em crianças de oito anos de idade muito obesas podem diminuir a velocidade de aumento da quantidade de células adiposas, que está relacionada à obesidade quando adultas, é óbvio que se deve enfatizar o tratamento durante a infância. (POWERS; HOWLEY, 2009) As evidências revelam que o exercício é uma parte importante de qualquer programa de perda de peso. 
Todavia, para maximizar essas perdas ponderais e de gordura corporal é necessário que o exercício seja combinado com uma diminuição da ingestão calórica. O exercício físico regular resulta benefícios para o organismo, como melhora na capacidade cardiovascular e respiratória, diminuição na pressão arterial em hipertensos, melhora na tolerância a glicose e na ação da insulina.
Portanto, ao elaborar um programa de treinamento, o profissional de educação física além de dominar os quatro princípios também deve levar em consideração o tipo, intensidade e duração do exercício, para que possa alcançar o suposto objetivo.
3. OBJETIVOS
Verificar a influência dos exercícios aeróbios e anaeróbio, em relação à composição corporal de adolescentes obesos.
Aprofundar sobre o tema obesidade, com informações de como ter hábitos de vida saudável através de uma boa alimentação e prática de exercícios físicos, com objetivo de reduzir o peso corporal dos alunos obesos para valores consideráveis.
Espera-se com o produto final:
Conscientizar sobre a importância da Avaliação física;
Reduzir o peso corporal dos alunos obesos para valores consideráveis normais; 
Reduzir o IMC do aluno.
O resultado esperado diminuir o quadro de obesidade I para o quadro peso normal.
Soluções para que possa ocorrer um melhor desempenho do aluno.
Listar as dificuldades que o aluno encontra para realização de atividades física;
Incluir um programa individual de treino que adapte a vida do aluno;
Apontar os pontos positivos e negativos do aluno durante os treinos;
4. METODOLOGIA 
O estágio será realizado na Associação de Desportos Educacional e Social do brasil- CNPJ 29.391.702/0001-25, localizada na av: Minas Gerais 576, bairro renascença na cidade de Montes Claros-MG. 
 A intervenção será aplicada com 02 pessoas de ambos os sexos com o IMC acima de 30, considerada obesa de acordo a tabela de IMC. A mesma irá acontecer no período de 08 de Abril de 2019 á 15 de Abril de 2019 no horário vespertino de 12:00h as 18:00h totalizando 30 horas.
As atividades desenvolvidas durante o estágio serão descritas para o aluno de acordo ao planejamento de cada aula,o mesmo irá conter um cartão com as descrições de cada aula. O planejamento será de forma individual e será redigido pelo aluno com a supervisão e do profissional de educação física. Abaixo segue a lista de atividades que serão desenvolvidas:
Planejamento individual;
Esteira;
Bicicleta;
Jump;
Dança;
Spiner;
Realizaremos um levantamento de dados diariamente de peso e medições, para que possa avaliar a evolução de cada aluno. Será feita avalição física dos alunos para coleta de dados e serão inseridos em uma planilha manual de acompanhamento de peso e medidas. Ao final do estágio o aluno juntamente com o profissional fará um analise desses dados coletados. 
5. REFERÊNCIAS
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM). Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. Tradução: Giuseppe Taranto. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009
BOUCHARD, C. Atividade física e obesidade. São Paulo: Manole, 2009.
CAMBRI, L. T. et al. Perfil lipídico, dislipidemias e exercícios físicos. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano. Santa Catarina, v. 8, n. 3, p. 100-106, 2011.
CARNEIRO, G. et al. Influência da distribuição da gordura corporal sobre a prevalência de hipertensão arterial e outros fatores de risco cardiovascular em indivíduos obesos. Revista da Associação Médica Brasileira. São Paulo, v. 49, n. 3, p. 306-311, 2009.
CIOLAC, E. G.; GUIMARÃES, G. V. Exercício físico e síndrome metabólica. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Niterói, v. 10, n. 4, p. 319-324,2012
GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P. Controle do peso corporal: composição corporal, atividade física e nutrição. 2. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2010.
MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. Tradução: Giuseppe Taranto. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
WILMORE, J. H., COSTILL, D. L. Fisiologia do esporte e do exercício. Tradução: Dr. Marcos Ikeda. 2. ed. São Paulo: Manole, 2010.

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