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DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO LOCALIZAÇÃO Neste item serão abordados: ✓Normas de DIPRI; ✓Estrutura e classificação; ✓Estatutos; ✓Teoria das qualificações. CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS DE DIPRI Papel do DIPRI: definir qual norma se aplica para a solução de um determinado caso em concreto. Procedimento: diz-se que o juiz do caso em concreto deve aplicar o direito que a lex fori (lei do foro) determinar. É, apenas em terceiro lugar, que se aplica a legislação indicada, aplicará o direito ao caso concreto. DIPRI E NORMA Tício, brasileiro, casa-se com Otávia, francesa. O casamento se realiza no Brasil. Pergunta-se: ✓Qual a legislação aplicável para regular as formalidades de casamento? ✓Tício e Otávia antes de virem morar no Brasil haviam estabelecido seu domicílio na Alemanha. Qual será a legislação do regime de bens? Perceba-se que em ambas as indagações em primeiro lugar buscou-se a determinação da lei aplicável, para em segundo momento dar-se solução ao feito. EXEMPLOS As normas de DIPRI podem ser classificadas de acordo com seu conteúdo: ✓a) Normas indicativas ou indiretas: são as principais normas de DIPRI, justamente porque determinam o direito aplicável ao caso em concreto. ✓b) Normas conceituais ou qualificadoras: em número mais restrito são aquelas normas que não designam o direito aplicável, mas definem como uma norma indireta deve ser interpretada e aplicada no caso em concreto. São basicamente aquelas que se referem a ordem pública, fraude à lei, elementos de conexão, etc. CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS c) Normas diretas: são aquelas que apresentam imediatamente a solução para a questão debatida. No direito internacional privado são basicamente aquelas que determinam a competência internacional dos tribunais nacionais e a condição jurídica do estrangeiro. CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS As normas indiretas, por sua vez, podem ser classificadas segundo sua função: ✓Normas unilaterais: quando determinam a aplicação do Direito nacional (art. 7º, §1º LINDB). ✓Normas bilaterais imperfeitas: quando determinam a aplicação do Direito estrangeiro, sem excluir aplicação do Direito nacional (art. 10º, §1º LINDB). ✓Normas bilaterais perfeitas: quando determinam a aplicação da lei estrangeira. NORMAS INDIRETAS Toda norma indireta (ou indicativa) é composta de duas partes: ✓Primeiramente, objeto de conexão que se refere a questão de direito com vinculação internacional: capacidade jurídica, nome, ato ilícito, etc. Surgido o conflito, o juiz enquadrará a situação fática ao objeto de conexão (tal processo denomina-se qualificação. ✓A segunda parte da norma indicativa é o elemento de conexão. Os elementos de conexão são, em resumo, nacionalidade, domicílio, lex rei, lex loci actus, lex loci delicti, autonomia da vontade e lex fori. NORMAS INDIRETAS A determinação da norma de DIPRI dependerá da conjugação do elemento de conexão com o objeto de conexão. ✓Por exemplo, analisando-se o art. 7º, resta claro o elemento de conexão (domicílio) e o objeto de conexão (personalidade, necessidade, etc.). ✓Outro exemplo, art. 9º: obrigações (objeto) e lei do país em que se constituírem (elemento). EXEMPLO Interessante salientar, no entanto, que a aplicação do DIPRI nem sempre conduz a uma solução universal. Pode acontecer que diferentes ordenamentos jurídicos se apresentem como competentes. Tal situação, em verdade, não importará ao julgador nacional. ATENÇÃO! Pode acontecer, ainda, a chamada dépeçage quando diversos direitos são aplicados ao caso concreto. Por exemplo, A contrata com B. A LINDB diz que a lei aplicável ao caso é aquela do local onde foi celebrado o contrato (art. 9º). Já a lei que determina a capacidade de A é aquela do local em que for domiciliado (art. 7º). DÉPEÇAGE É também possível a existência de um elemento de conexão principal e um subsidiário. Por exemplo, art. 10º da LINDB. ELEMENTO PRINCIPAL ESTATUTOS ESTATUTO PESSOAL São os elementos de conexão que se referem à situação da pessoa. Podem relacionar-se com: Nacionalidade – art. 10, §1º LINDB; Domicílio – art. 7º LINDB. Trata-se de elemento de conexão mais adotado. Sua adoção pode se dar por diferentes espécies: legal (aquele fixado pela lei independentemente da vontade do sujeito – filho não emancipado); administrativo e voluntário (art. 70 CCB). ESTATUTO REAL São os elementos de conexão que se referem a situação de bens. Bens imóveis: Os bens se regem pela chamada lex rei sitae que é o lugar de situação da coisa (art. 8 da LINDB). Bens móveis: o critério do mobília sequuntur personam (os móveis seguem as pessoas – art. 8º, §§1º e 2º da LINDB). VOLITIVO Quando as partes estabelecem o Direito aplicável ao caso. Trata-se da discutida aplicação do princípio da autonomia privada. A LINDB não a aceita, embora ainda hoje haja discussão sobre o assunto (por exemplo, Lei de Arbitragem). A possibilidade de se eleger elemento de conexão surge, por exemplo, nos contratos em que se determina o foro que julgará a eventual controvérsia. FORMAIS Formais (atos jurídicos): conforme sua natureza e seu conteúdo os efeitos dos atos jurídicos obedecem à lei do local de celebração ou de sua constituição (locus regit actum). Algumas legislações admitem a aplicação de outra legislação, quando mais favorável ao ato (art.9º, §1º LINDB). DELITUAIS Referem-se às obrigações extracontratuais. Normalmente adota-se o critério do lex loci do delito. Algumas legislações adotam não o lugar do consentimento, mas o local das conseqüências. No Brasil acabaram sendo incorporados ao art. 9º da LINDB juntamente com outros temas obrigacionais (contratos, etc.). TEORIA DAS QUALIFICAÇÕES TEORIA DAS QUALIFICAÇÕES O DIPRI cuida de classificar a relação jurídica (interna ou internacional) para na sequência utilizar a regra de conexão. O fato jurídico de DIPRI pode ser classificado de maneira distinta pelas diferentes jurisdições. RESUMO: os Estados podem possuir as mesmas regras de conflito de leis, mas também podem lhe atribuir diferentes significados. CASO BARTHOLO Casal se casa e fixa primeiro domicílio em Malta. O marido falece na Argélia sem herdeiros. Pela lei francesa a mulher não herdaria nada. Em Malta, a viúva teria direito a um quarto do patrimônio. Constatou-se: ✓ que a viúva somente teria direito a ¼ se isso decorresse do regime matrimonial, pois os bens dos cônjuges seriam regidos pela lei do primeiro domicílio. ✓Se a pretensão decorrer de regime sucessório aplicar-se-ia a norma francesa. CASO DO TESTAMENTO Caso do testamento particular do holandês. Holandês assina testamento particular na França. O Direito francês considerava a questão como de forma (aplicando a lei do local). Já o Direito holandês considerava a como matéria de capacidade (aplicando a lei do nacional). Outorga uxória. Trata-se de requisito ligado aos efeitos o casamento (e não a capacidade). Como está ligada a situação de imóveis aplica-se a regra da lex rei sitae, sendo aplicável independentemente de sua previsão na lei de domicílio do casal. EXEMPLO Pacto antenupcial. Aplicam-se ao regime de bens convencionais as mesmas disposições do regime legal (art. 7º, §4º), ou seja, o primeiro domicílio comum. Além disso, o pacto antenupcial deve obedecer ao disposto no art. 9º da LINDB. Se o pacto versar sobre direitos recair sobre imóveis além da regra do lócus regit actum, deve-se atentar para a regra da lex rei sitae. EXEMPLO SOLUÇÃO 1 Qualificação pela lex fori. Qualifica-se a relação jurídica pelo Direito do julgador. Os que defendem essa teoria argumentam que não seria lógico qualificar a questão por Direito diferente daquele que será utilizadopara indicar a Direito aplicável. SOLUÇÃO 2 Qualificação pela lex causae. Dever-se-ia solicitar ao Direito estrangeiro eventualmente aplicável a qualificação da relação jurídica que constitui o objeto do litígio. Crítica: a qualificação precede à escolha do Direito competente, não seria possível pretender remeter a outro sistema se não se sabe qual o Direito aplicável. SOLUÇÃO 3 Qualificação por referência a conceitos autônomos e universais. Os defensores desta teoria entendiam que o juiz não deveria se ater a uma ou outra legislação, mas a conceitos universais. Por exemplo: família, contrato, propriedade, etc. DIREITO BRASILEIRO O Direito brasileiro aplica, por regra, a qualificação da lex fori, abrindo exceções: ✓lex causae em matéria de bens (art. 8º LINDB) e obrigacional (art. 9º LINDB). A jurisprudência brasileira teve, igualmente, que se manifestar sobre conflito na qualificação. O caso principal envolvia a outorga uxória e a validade da fiança. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO ENADE 2009 Helena da Silva era uma mulher que não tivera oportunidade de concluir o ensino básico. Mas, em razão do destino, veio a conhecer John Look, divorciado há 20 anos, homem rico e bem- sucedido, que, em pouco tempo, se casou com Helena, na esperança de viver um grande amor com a consorte que conhecera no Rio de Janeiro. Logo após o casamento, o casal passeou por diversas capitais do país, entre as quais Recife, Maceió e Salvador. Infelizmente, John Look, em uma visita a seu país, dois meses depois, veio a falecer. No Brasil, o de cujus deixou um pequeno apartamento que deveria partilhar com a ex-mulher, do primeiro casamento. Entretanto, Helena soube que a lei do país de John, diferentemente do Brasil, incluía na sucessão ex-cônjuges separados há mais de 10 anos. Considerando o inciso XXXI do artigo 5º da Constituição brasileira, que dispõe que a sucessão de bens de estrangeiros situados no país será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus, é CORRETO afirmar que A) a sucessão deve obedecer às leis do Brasil, uma vez que o casamento foi realizado sob as leis brasileiras. B) a sucessão deve observar as leis do país do de cujus, independentes de serem ou não mais favoráveis à Helena. C) a sucessão deve ser regulada pelo direito internacional de um país neutro, uma vez que há conflito de competência. D) a sucessão deve excluir qualquer pretensão de Helena e beneficiar a ex-cônjuge do de cujus, em razão de o óbito ter ocorrido no exterior. E) a sucessão deverá ser regida pela lei brasileira, uma vez que seria mais favorável à Helena. OAB 2010-3 QUESTÃO 100 Em junho de 2009, uma construtora brasileira assina, na Cidade do Cabo, África do Sul, contrato de empreitada com uma empresa local, tendo por objeto a duplicação de um trecho da rodovia que liga a Cidade do Cabo à capital do país, Pretória. As contratantes elegem o foro da comarca de São Paulo para dirimir eventuais dúvidas. Um ano depois, as partes se desentendem quanto aos critérios técnicos de medição das obras e não conseguem chegar a uma solução amigável. A construtora brasileira decide, então, ajuizar, na justiça paulista, uma ação rescisória com o objetivo de colocar termo ao contrato. Com relação ao caso hipotético acima, é correto afirmar que (A) o Poder Judiciário brasileiro não é competente para conhecer e julgar a lide, pois o foro para dirimir questões em matéria contratual é necessariamente o do local onde o contrato é assinado. (B) o juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão na legislação sul- africana, pois os contratos se regem pela lei do local de sua assinatura. (C) o juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão na legislação brasileira, pois um juiz brasileiro não pode ser obrigado a aplicar leis estrangeiras. (D) o juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá se basear na legislação brasileira, pois em litígios envolvendo brasileiros e estrangeiros aplica-se a lex fori. OAB 2012-2 QUESTÃO 24 Um jato privado, pertencente a uma empresa norte-americana, se envolve em um incidente que resulta na queda de uma aeronave comercial brasileira em território brasileiro, provocando dezenas de mortes. A família de uma das vítimas brasileiras inicia uma ação no Brasil contra a empresa norte-americana, pedindo danos materiais e morais. A empresa norte‐americana alega que a competência para julgar o caso é da justiça americana. Segundo o direito brasileiro, o juiz brasileiro A) tem competência concorrente porque o acidente ocorreu em território brasileiro. B) não tem competência concorrente porque o réu é empresa estrangeira que não opera no Brasil. C) não tem competência, absoluta ou relativa, e deverá remeter o caso, por carta rogatória, à justiça americana. D) tem competência concorrente porque a vítima tinha nacionalidade brasileira. OAB 2013-1 QUESTÃO 24 José, de nacionalidade brasileira, era casado com Maria, de nacionalidade sueca, encontrando-se o casal domiciliado no Brasil. Durante a viagem de “lua de mel”, na França, Maria, após o jantar, veio a falecer, em razão de uma intoxicação alimentar. Maria, quando ainda era noiva de José, havia realizado testamento em Londres, dispondo sobre os seus bens, entre eles dois imóveis situados no Rio de Janeiro. À luz das regras de Direito Internacional Privado, assinale a afirmativa correta. A) Se houver discussão acerca da validade do testamento, no que diz respeito à observância das formalidades, deverá ser aplicada a legislação brasileira, pois Maria encontrava-se domiciliada no Brasil. B) Se houver discussão acerca da validade do testamento, no que diz respeito à observância das formalidades, deverá ser aplicada a legislação inglesa, local em que foi realizado o ato de disposição de última vontade de Maria. C) A autoridade judiciária brasileira não é competente para proceder ao inventário e à partilha de bens, porquanto Maria faleceu na França, e não no Brasil. D) Se houver discussão acerca do regime sucessório, deverá ser aplicada a legislação sueca, em razão da nacionalidade do de cujus. 2013-2 QUESTÃO 23 A respeito dos elementos de conexão no Brasil, assinale a afirmativa correta. A) A lei da nacionalidade da pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade. B) A Lex loci executionis é aplicável aos contratos de trabalho, os quais, ainda que tenham sido celebrados no exterior, são regidos pela norma do local da execução das atividades laborais. C) A norma do país em que é domiciliada a vítima aplica-se aos casos de responsabilidade por ato ilícito extracontratual. D) O elemento de conexão Lex loci executionis ou Lex loci solutionis é o critério aplicável, como regra geral, para qualificar e reger as obrigações. B 2013-4 QUESTÃO 23 A sociedade empresária Airplane Ltda., fabricante de aeronaves, sediada na China, celebrou contrato internacional de compra e venda com a sociedade empresária Voe Rápido Ltda, com sede na Argentina. O contrato foi celebrado no Japão, em razão de uma feira promocional que ali se realizava. Conforme estipulado no contrato, as aeronaves deveriam ser entregues pela Airplane Ltda., na cidade do Rio de Janeiro, no dia 1º de abril de 2011, onde a sociedade Voe Rápido Ltda. possui uma filial e realiza a atividade empresarial de transporte de passageiros. Diante da situação exposta, à luz das regras de Direito Internacional Privado veiculadas na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) e no estatuto processual civil brasileiro (Código de Processo Civil – CPC), assinale a afirmativa INCORRETA. QUESTÃO 23 A) Não sendo asaeronaves entregues no prazo avençado, o Poder Judiciário brasileiro é competente para julgar eventual demanda em que a credora postule o cumprimento do contrato. B) No tocante à regência das obrigações, aplica-se, no caso vertente, a legislação japonesa. C) O Poder Judiciário Brasileiro não é competente para julgar eventual ação por inadimplemento contratual, pois o contrato não foi constituído no Brasil. D) O juiz, não conhecendo a lei estrangeira, poderá exigir de quem a invoca prova do texto e da vigência. C QUESTÃO 24 Um agente diplomático comete um crime de homicídio no Estado acreditado. A respeito desse caso, assinale a afirmativa correta. A) Será julgado no Estado acreditado, pois deve cumprir as leis desse Estado. B) Poderá ser julgado pelo Estado acreditado desde que o agente renuncie a imunidade de jurisdição. C) Em nenhuma circunstância pode ser julgado pelo Estado acreditado. D) Poderá ser julgado pelo Estado acreditado, desde que o Estado acreditante renuncie expressamente à imunidade de jurisdição. D 2014-3 QUESTÃO 23 Túlio, brasileiro, é casado com Alexia, de nacionalidade sueca, estando o casal domiciliado no Brasil. Durante um cruzeiro marítimo, na Grécia, ela, após a ceia, veio a falecer em razão de uma intoxicação alimentar. Alexia, quando ainda era noiva de Túlio, havia realizado um testamento em Lisboa, dispondo sobre os seus bens, entre eles, três apartamentos situados no Rio de Janeiro. À luz das regras de Direito Internacional Privado, assinale a afirmativa correta. A) Se houver discussão acerca da validade do testamento, no que diz respeito à observância das formalidades, deverá ser aplicada a legislação brasileira, pois Alexia encontrava se domiciliada no Brasil. B) Se houver discussão acerca da validade do testamento, no que diz respeito à observância das formalidades, deverá ser aplicada a legislação portuguesa, local em que foi realizado o ato de disposição da última vontade de Alexia. C) A autoridade judiciária brasileira não é competente para proceder ao inventário e à partilha de bens, porquanto Alexia faleceu na Grécia, e não no Brasil. D) Se houver discussão acerca do regime sucessório, deverá ser aplicada a legislação sueca, em razão da nacionalidade do de cujus. B 2015 XVII EXAME QUESTÃO 24 A sociedade empresária brasileira do ramo de comunicação, Personalidades, celebrou contrato internacional de prestação de serviços de informática, no Brasil, com a sociedade empresária uruguaia Sacramento. O contrato foi celebrado em Caracas, capital venezuelana, tendo sido estabelecido pelas partes, como foro de eleição, Montevidéu. Diante da situação exposta, à luz das regras do Direito Internacional Privado veiculadas na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) e no Código de Processo Civil, assinale a afirmativa correta. QUESTÃO 24 A) No tocante à regência das obrigações previstas no contrato, aplica-se a legislação uruguaia, já que Montevidéu foi eleito o foro competente para se dirimir eventual controvérsia. B) Para qualificar e reger as obrigações do presente contrato, aplicar-se-á a lei venezuelana. C) Como a execução da obrigação avençada entre as partes se dará no Brasil, aplica-se, obrigatoriamente, no tocante ao cumprimento do contrato, a legislação brasileira. D) A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro veda expressamente o foro de eleição, razão pela qual é nula ipse jure a cláusula estabelecida pelas partes nesse sentido.
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