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Resumo Alfa 2 ap2

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Resumo Alfa 2 – AP2 
 
Aula 17: Projetos 
pedagógicos em 
Alfabetização – 1ª 
parte 
Para as primeiras aulas: trabalho criativo a partir do nome das 
crianças, já que ainda não as conhecemos. 
Projeto pedagógico: etapas 
- Pré-textual (capa, folha de rosto, sumário) 
- Textual (introdução, justificativa, objetivos, público-alvo, 
metodologia, formas de registro, resultados, planilha de custos). 
Aula 18: Projetos 
pedagógicos em 
alfabetização – 2ª 
parte 
Aproveitar pistas do interesse dos alunos a partir do bate-papo com 
eles. 
Atividades avaliativas: podem ser jogos, debates, seminários, 
relatórios, etc. 
Formas de registro: material produzido nas atividades propostas. 
Aula 19: Projetos 
pedagógicos em 
alfabetização – 3ª 
parte 
Etapas da produção do projeto pedagógico: investigação, reflexão, 
planejamento, redação e execução. 
 
Aula 20: 
Alfabetização e 
tecnologia – 1ª parte 
Ciberespaço – meio que surge da intercomunicação entre os 
computadores. 
Cibercultura – conjunto de técnicas materiais e intelectuais práticas, 
atitudes e pensamentos que se desenvolvem em ambientes virtuais. 
O pensamento humano é semelhante ao hipertexto (sempre 
pensamos em várias coisas ao mesmo tempo, como em janelas do 
Windows). 
Aprendizagem hoje em dia: duas dimensões. 
1ª: educando aprende interagindo apenas com objetos (livros, 
apostilas, textos). 
2ª: processo dinâmico de interação com outros indivíduos para a 
construção do conhecimento. 
Aula 21: 
Alfabetização e 
tecnologia – 2ª parte 
O poder da mídia sobre a formação de opinião é muito forte. 
Ao invés de apenas criticar o que os alunos assistem, o professor 
deve procurar analisar criticamente tais programas e buscar uma 
forma de utilizá-los de maneira positiva. 
Aula 22: 
Alfabetização e 
tecnologia – 3ª parte 
O sistema acredita que basta oferecer cursos de curta duração para 
“capacitar” a população a fazer uso das tecnologias. 
Alfabetização digital, em uma perspectiva de inclusão, precisa ser 
mais do que apenas desenvolver habilidades para uso e consumo. 
Precisa desenvolver habilidades que permitam o uso crítico, a 
produção de conhecimento através da tecnologia. 
Aula 23: Professora 
alfabetizadora e 
pesquisadora de sua 
prática: investigar 
para conhecer, 
conhecer para 
ensinar - 1ª parte 
Os professores são aqueles de quem se espera as mudanças em 
qualquer reforma educacional, porém, raramente eles são 
consultados sobre essas mudanças, tendo que simplesmente 
reproduzir novas metodologias, criadas por quem sequer sabe o 
contexto da sala de aula. 
Uma vez que os professores não são reconhecidos como agentes 
ativos no processo de mudança, eles acabam resistindo a elas, 
modificando e subvertendo tais decretos. 
Prática reflexiva implica um processo de reflexão sobre a própria 
experiência e envolve três movimentos 
Conhecimento-em-ação: conhecimento que surge no próprio 
cotidiano. 
Reflexão-em-ação: ocorre no decorrer da ação pedagógica 
(interrupção da explicação para responder perguntas inesperadas ou 
solucionar problemas). 
Conversa-reflexiva-com-a-situação: Surge um obstáculo que provoca 
incerteza à professora, que busca refletir e transformar a situação. 
Aula 24: Professora 
alfabetizadora e 
pesquisadora de sua 
prática: investigar 
para conhecer, 
conhecer para 
ensinar – 2ª parte 
O conhecimento teórico não pode ser visto de forma separada da 
prática. 
 
Aula 25: Avaliação e 
alfabetização: a busca 
por novos caminhos 
Antes de se falar sobre os processos de avaliação, deve-se levantar a 
questão do fracasso escolar e, sua relação com o processo de 
inclusão/exclusão social. 
Uma turma heterogênea possibilita muito mais trocas entre os 
alunos do que uma turma na qual todos são iguais. 
Aula 26: Avaliação ou 
castigo? 
Se um professor deseja determinada resposta, ele deve elaborar 
uma pergunta com clareza e precisão, de maneira que não permita 
outras tantas respostas igualmente corretas. 
A avaliação usada como instrumento de poder e não como 
ferramenta de acompanhamento de aprendizagem do aluno, vem 
sendo expressa por meio de arbitrariedades derivadas do 
autoritarismo. (os tutores de Filosofia e Português TINHAM que ler 
essa aula) 
Mudança em um sistema de avaliação passa também pelo professor, 
muitas vezes resistente a qualquer mudança na forma como faz seu 
trabalho. 
Características “tradicionais das provas: 
- Exploração exagerada da memorização. 
- Falta de parâmetros para correção. 
- Utilização de palavras de comando sem precisão de sentido no 
contexto. 
Avaliação eficaz X avaliação eficiente. 
Eficaz: os objetivos propostos pelo professor foram alcançados pelos 
alunos. 
Eficiente: relevância do objetivo e utilidade do processo 
desenvolvido para alcançá-lo. 
Aula 27: avaliação 
como possibilidade 
de sucesso 
A avaliação que se pretende “neutra” desconsidera os fatores 
econômicos e sociais dos alunos. 
Ao invés de otimizar o conhecimento, a avaliação exclui, fazendo 
com que aqueles que são aprovados sejam vistos como possuidores 
de algum dom, diferente dos demais. 
Aula 28: 
Alfabetização e 
letramento – 1ª parte 
– A invenção do 
conceito de 
letramento 
No Brasil, os conceitos de alfabetização e letramento se confundem, 
pois, as habilidades de leitura e escrita necessárias para as práticas 
sociais estão associadas à aprendizagem básica da leitura e da 
escrita. 
França: “illettrisme” – associado ao desempenho na leitura e escrita 
de jovens e adultos do chamado “Quarto Mundo” 
Estados Unidos: “illiteracy” – jovens graduados na universidade não 
possuem as habilidades de leitura necessárias às práticas sociais e de 
mercado. 
O letramento é um fenômeno social, resultante da ação de ensinar 
e/ou aprender a ler e a escrever e significa que um sujeito ou grupo 
se apropriou da modalidade escrita da língua materna. 
Ou seja, “alfabetização” é a aquisição da escrita e “letramento” é o 
uso que se faz dela num contexto sócio-cultural. 
Aula 29: 
Alfabetização e 
letramento – 2ª parte 
– Mitos, desafios e 
possibilidades 
Paradigma cognitivista: a criança é um sujeito ativo capaz de 
reconstruir os modelos representacionais do sistema de escrita a 
partir da interação com a língua escrita em seus usos e práticas 
cotidianos. 
Equívocos do construtivismo: acreditar que apenas pelo convívio 
com materiais escritos a criança se alfabetiza. Antes dele, havia um 
método e nenhuma teoria. Depois dele, passou-se a ter uma teoria e 
nenhum método. 
Perspectiva da complexidade: somos seres incompletos, em um 
permanente estado de aprendizagem. 
Aula 30: A concepção 
freiriana de 
alfabetização: uma 
prática de letramento 
Perspectiva humanista: Paulo Freire vê o homem como um ser do 
mundo, com o mundo e com os outros no mundo. Solidão e 
comunhão são parte da experiência existencial do homem. 
A relação homem-mundo possibilitou aos homens escrever histórias 
sem escrever palavras (primeiro o homem criou as coisas, depois as 
nomeou). 
A educação é um processo de recriação, não de repetição, portanto, 
é desinibidora e não restritiva.

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