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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
DROGA – qualquer substância que, administrada no organismo vivo, pode produzir alterações somáticas ou funcionais;
MEDICAMENTOS – forma farmacêutica que contém fármaco como produto obtido ou elaborado tecnicamente com finalidade: Profilática; Curativa; Paliativa; Diagnóstica.
MEDICAMENTO GENÉRICO ( cópia com testes) – de comprovada eficácia, segurança e qualidade, semelhante ao produto de referência ou inovador (expiração ou renuncia da proteção patentária ou direitos de exclusividade Produto intercambiável
MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA – produto inovador registrado em órgão federal responsável pela VS e comercializado no País que comprovou: eficácia, segurança, qualidade cientif
MEDICAMENTO SIMILAR – mesmo princípio ativo, concentração, forma farmacêutica, v. administração, posologia, indicação do medicamento de referência – difere em: Tamanho; Forma; Prazo de validade; Embalagem; Rotulagem; Excipiente e veículos; Identificável por nome comercial ou marca; Submetido a teste de equivalência não de BIOEQUIVALÊNCIA. Produto não intercambiável
PRODUTO FARMACÊUTICO INTERCAMBIÁVEL – equivalente terapêutico a um medicamento de referência comprovado, com mesmos efeitos de eficácia e segurança, permitindo a substituição de um produto por outro;
BIODISPONIBILIDADE – concentração de uma substância na corrente sanguínea para exercer ação terapêutica. Característica relacionada à eficácia clínica do medicamento. Traduz-se na velocidade e quantidade do princípio ativo ou fármaco, contido no medicamento, que alcança a circulação geral.
BIOEQUIVALÊNCIA – equivalência farmacêutica com idêntica composição qualitativa e quantitativa do principio ativo;
FARMACOCINÉTICA – percurso do fármaco no organismo – desde absorção até a eliminação;
FARMACODINÂMICA – mecanismos de ação do fármaco e a inter-relação com as estruturas e órgãos; A Farmacodinâmica estuda os efeitos das drogas ou fármacos nos organismos, seus mecanismos de ação e a relação entre a dose do fármaco e efeito (Goodman & Gilman, 2005)
Via de administração, dissolução, absorção, distribuição, biotransformação excreção, eliminação farmacocinética remédio homem Farmacodinâmica local de ação, mecanismo de ação e efeitos. 
DOSE – quantidade de medicamento dada ao paciente a cada administração;
DOSE MÍNIMA – a menor quantidade de um medicamento capaz de produzir efeito terapêutico;
DOSE DE MANUTENÇÃO – necessária para manter os níveis desejáveis de medicamento na corrente sanguínea e nos tecidos durante o tratamento;
DOSE MÁXIMA - a maior quantidade de um medicamento capaz de produzir efeito terapêutico, sem apresentar efeitos indesejáveis;
DOSE TÓXICA – quantidade que ultrapassa a dose máxima e pode causar consequências graves – morte evitável;
DOSE LETAL – quantidade de medicamento que causa morte.
Medicamentos:
Origem
Naturais – fitoterápicos ex: Passiflora, Maracugina
Sintéticos – Desenvolvidos em laboratório
Semissintéticos: Em laboratório mescla droga sintética + fitoterápico ex:- Pomadas com castanha da índia + neomicina
Ação 
Local – absorção pelo local da aplicação.
Sistêmica ou Geral – corrente sanguínea
Apresentação 
 Sólidos – pó, liófilos, comprimido, drágea, cápsula, pílula, supositório, óvulo vaginal, pérola bastão; 
Líquidos – solução, xarope, elixir, emulsão, suspensão, tintura, extrato, colírio; 
Gasosos – aerossol e vapor; 
Semissólidos ou intermediários – gel, pomada, creme e geleia; 
Irradiantes – cobalto, césio, raio laser, iodo radioativo.
Código de Ética Médica - A prescrição médica é um ato médico que não pode ser delegado a outros profissionais e a sua elaboração deve obedecer à legislação sanitária e aos ditames do Código de Ética Médica que disciplinam a prescrição médica ao determinarem a legibilidade da letra, por extenso, nomenclatura e pesos oficiais, posologia e duração total do tratamento.
É vedado ao médico: Art. 30. Delegar a outros profissionais atos ou atribuições exclusivos da profissão médica. Art. 39. Receitar ou atestar de forma secreta ou ilegível, assim como assinar em branco folhas de receituários, laudos, atestados ou quaisquer outros documentos médicos.
A prescrição é talvez o mais forte “elo” entre médicos, farmacêuticos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e demais colegas de trabalho. Principais características da boa prescrição: Completa, Legível e Sem rasuras.
QUEM PODE PREPARAR E ADMINISTRAR? Farmacêutico; Enfermeiro; Técnico de enfermagem; Auxiliar de enfermagem; Médico; Dentistas; Técnico oftalmologia;
Etapa do processo de utilização de medicamentos:
Organização e Gerenciamento; 
Seleção e Aquisição; 
Armazenagem; 
Prescrição e Transcrição; 
Preparo e Dispensação; 
Administração; 
Monitoramento
O ERRO LEVA A: aumento do tempo de internação; procedimentos não previstos; possíveis danos irreversíveis das funções orgânicas; a dor e o sofrimento dos pacientes e suas famílias quando há uma consequência grave destes eventos
ERROS MAIS COMUNS
Na prescrição medica: 
Diagnóstico incorreto ou incompleto;
Condições físicas do paciente; 
Doenças associadas; 
Terapêuticas já utilizadas.
Enfermagem 
Falhas de leitura da embalagem; 
Identificação do paciente; 
Parâmetros vitais antes da administração do medicamento; 
Velocidade de infusão; 
Diluição do medicamento;
Incompatibilidade entre drogas;
Estão relacionados à: 
 Dose errada, hora/frequência errada, omissão e medicamento errado;
Duração do tratamento; 
Escolha errada da forma farmacêutica; 
Uma proporção significativa dos erros esta relacionada à habilidade e conhecimento deficientes; 
Falta de experiência profissional e a violação de regras.
OS 5 CERTOS 
Medicamento certo
Via certa
Dose certa – manipulação dos injetáveis/ utilização dos sólidos 
Hora certa - administrar no horário previsto e frequência prescrita, atrasos superiores há 30 minutos comprometem a biodisponibilidade do fármaco no organismo e consequentemente podem prejudicar a resposta ao tratamento – bolar o medicamento.
Paciente certo 
OS 7 CERTOS
Diluição certa 
Registro correto da administração do medicamento 
OS 11 certos 
Orientação certa 
Formula certa 
Resposta 
Compatibilidade medicamentosa 
Vias de administração de medicamentos 
GASTROINTESTINAL: oral ou bucal; sublingual; gástrica; duodenal; retal 
Cutânea ou tópica ou percutânea ou transdérmica;
Auricular; 
Ocular; 
Respiratória; 
Nasal; 
Vaginal; 
Parenteral: Injetável
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA PARENTAL: 
Os medicamentos administrados por via injetável têm a vantagem de fornecer uma via mais rápida; quando a VO é contraindicada, favorecendo, assim a absorção mais rápida.
Administração de drogas ou nutrientes pelas vias Intradermica (ID), Subcutânea (SC), Intramuscular (IM), Intravenosa (IV) ou Endovenosa (EV).
Mais raramente e reservadas aos médicos utilizam-se as vias intra-arterial, intra-óssea, intraperitonial e intracardíaca, intratecal (medular).
Vantagens:
Absorção mais rápida e completa;
Maior precisão na dosagem;
Resultados mais seguros;
É possível administrar drogas que são destruídas pelos sucos digestivos;
Desvantagens:
Dor – pela picada da agulha ou irritação da droga;
Em caso de erros - lesão grave ou fatal;
Rompimento da pele ou vaso risco de infecção;
Administrada a droga não é possível retirá-la.
Obrigatório:
Droga em forma líquida;
O veículo pode ser aquoso ou oleoso;
Em estado solúvel ou suspensão e ser cristalina;
Solução estéril, isenta de substância pirogênica;
Material descartável;
Infusão lenta – evitar ruptura de capilares – microembolias locais ou generalizadas.
Seringa – bico, cilindro ou corpo, êmbolo – 20, 10, 5, 3 e 1 ml
Agulha – bizel, haste, canhão
40 x 12 – aspiração e preparo de medicação;
30 x 7 - aplicação EV paciente adulto;
25 x 7 - aplicação EV paciente adulto;
30 x 8 - aplicação IM paciente adulto;
25 x 8 - aplicação IM paciente adulto;
20 x 5,5 – aplicação IM em criança;
13 x 4,5 – aplicação ID e SC;
13 x 4,0 – aplicaçãoID e SC.
Scalp – agulha de borboletinha – menos o número, maior é o calibre da agulha
Numero: 19, 21, 23, 25, 27
Jelco – parece a agulha
Numero: 14, 16, 18, 20, 22, 24
Administração via intradérmica 
Medicamento aplicado entre a derme e a epiderme
Sofre pouca absorção sistêmica;
Via utilizada pequenos volumes (0,5 ml ou menos)
Utilizada, para processos que envolvem reações imunológicas (exemplo: testes de sensibilidade ou alergia e tuberculose);
Aplicação de vacinas e anestésico local. 
Locais mais comuns para injeção ID
 Parte ventral do antebraço e ventral superior do tórax;
 Parte superior das costas;
Parte superior dorsal dos braços.
Técnica 
✓ Verifique a prescrição médica; 
✓ Explique o procedimento ao paciente, e permaneça por perto durante cerca de 30 minutos depois da injeção, para o caso de apresentar uma reação alérgica grave; 
✓ Escolha o local de injeção; 
✓ Para usar a parte ventral do antebraço, faça com que o paciente se sente e estenda um braço. 
✓ Calce as luvas, em seguida, embeba a compressa com álcool e limpe a parte ventral do antebraço em uma área 2 a 3 dedos distal ao espaço antecubital. Avalie se o local está livre de pelos e manchas. Deixe a pele secar naturalmente; 
✓ Segure o antebraço do paciente com a mão não-dominante e estique a pele; 
✓ Com a mão dominante, segure a agulha em um ângulo de 10 a 15 graus com o braço do paciente, com o bisel da agulha voltado para cima; 
✓ Introduza a agulha por cerca de 3 mm abaixo da epiderme. Pare quando a extremidade do bisel estiver sob a pele;
✓ Injete suavemente o antígeno. 
✓ Você deve sentir alguma resistência e ver a formação de uma pápula; 
✓ Retire a agulha no mesmo ângulo em que a inseriu; 
✓ Quando você está administrando mais de uma injeção ID, espace-as com um intervalo de cerca de 5 cm; 
✓ Faça um círculo e rotule cada local do teste com uma caneta marcadora, de modo que você possa rastrear a resposta a cada substância administrada; 
✓ Descarte as luvas, agulhas e seringas em local apropriado; 
✓ Anote o nome do medicamento ou antígeno administrado, a quantidade administrada, o local ou locais utilizados, e a resposta do paciente. 
✓ Ao registrar os resultados do teste, faça-o para cada local de injeção. 
ATENÇÃO: Quando não se forma pápula, é provável que você tenha injetado o antígeno em um local muito profundo. Ministre outra dose pelo menos a 5 cm do primeiro local;
✓Atenção: O paciente hipersensível ao antígeno do teste pode ter uma reação anafilática a ele. 
✓Deve-se estar preparado para realizar o procedimento de reanimação de emergência, preparar o material e deixar os medicamentos (exemplo: epinefrina) disponíveis, antecipadamente; 
✓Não friccione o local depois que administrou uma injeção ID, pois, poderá irritar o tecido subjacente e alterar os resultados do teste; 
✓Avalie a resposta do paciente ao teste cutâneo em 24 a 48 horas; 
✓Quando interpretar a resposta do paciente, tenha em mente que o eritema sem induração (uma área elevada e endurecida) não é significativo. Quando a área do teste estiver endurecida, meça o diâmetro em milímetros;
Observações 
✓A induração superior a 5 mm depois de um teste tuberculínico pode indicar resultado positivo; 
✓Após os testes alérgicos, a induração e o eritema superior a 3 mm podem indicar resultado positivo. Quanto maior for a área afetada, mais forte será a reação alérgica. 
Orientações ao paciente 
• Que não retire os rótulos da pele até que o período de teste termine e não cubra os locais com bandagem; não arranhar os locais de injeção; quando sentir prurido, aplique compressas frias para amenizar; não friccionar a área enquanto seca.
Via Subcutânea
• Introdução da medicação no tecido subcutâneo ou hipoderme 
• Absorção lenta através dos capilares, de forma contínua e segura.
• Utilização administração de algumas vacinas, anticoagulantes como heparina e insulina. 
• Via apropriada para a administração de soluções não irritantes. 
• Volume máximo 2,0 ml.
•Ângulo de aplicação: 45 ou 90
•Localização: face anterior da coxa; parede abdominal (circulo 4cm de diâmetro ao redor do umbigo); região lombar e glútea; face externa anterior e posterior do braço
TECNICA
• Escolher o local da aplicação e colocar o cliente em posição adequada; 
• Proceder a anti-sepsia no local. 
• Fazer uma prega na pele com o polegar e indicador da mão esquerda e introduzir a agulha no ângulo escolhido previamente; 
• Introduzir a agulha: 90 ou 45 graus;
• Soltar a pele; 
• aspirar para certificar-se de que não atingiu algum vaso sanguíneo; 
• Injetar lentamente a solução; 
• Retirar a agulha fazendo leve compressão com o algodão seco sobre o local; 
• Não massagear; 
• Providenciar a limpeza e a ordem do material;
• Lavar as mãos; 
• Checar a medicação
Intramuscular (IM)
• Administração IM, deposita o Medicamento no tecido muscular; 
• Ricamente vascularizado; 
• O músculo de escolha deve ser: desenvolvido; de fácil acesso; não conter grandes vasos e nervos superficiais; 
• O músculo deve estar relaxado para receber o medicamento injetado.
1º Região ventro-glútea: indicada em qualquer idade; 
 Colocar a mão não dominante no quadril do paciente, espalmando a mão sobre a base do grande trocanter do fêmur, localizando a espinha ilíaca ântero-superior. Fazer a injeção no centro da área limitada pelos dois dedos abertos em V
2º Região da face ântero-lateral da coxa: indicada especialmente para lactentes e crianças até 10 anos;
Dividir a coxa em 3 partes e fazer a aplicação na região ântero- lateral do terço médio. De preferência, o paciente deve ficar sentado, com a perna fletida, ou deitado em decúbito dorsal, com as pernas distendidas.
3º Região dorso-glútea: contra indicada para menores de 2 anos, maiores de 60 anos e pessoas excessivamente magras;
 Dividir o glúteo em 4 partes e aplicar no quadrante superior externo 
4º Região deltoidiana: contra indicada para menores de 10 anos e adultos com pequeno desenvolvimento muscular. Volume máximo 3 ml.
 Ângulo de 90 graus 
 o tamanho da agulha é critério de quem vai fazer o procedimento, avaliando os aspectos: idade, espessura do tecido e solubilidade da droga. 
 Durante aplicação deve-se puxar o êmbolo, aspirando para verificar se não lesionou algum vaso.
TÉCNICA EM Z 
Com os dedos da mão espalmada, repuxar firmemente a pele, distendendo para um lado(esticando) mantendo- se assim durante todo o tempo de administração. Após a infusão da medicação aguarde 10 segundos para a retirada da agulha. O estiramento da pele somente cessará após retirada da agulha.
Via Endovenosa -EV
FINALIDADES 
• Obter efeito imediato do medicamento; 
• Administração de drogas, contra-indicadas pela via oral, SC, IM, por sofrerem a ação dos sucos digestivos ou por serem irritantes para os tecidos; 
• Administração de grandes volumes de soluções em casos de desidratação, choque, hemorragia, cirurgias; 
• Efetuar nutrição parenteral; 
• Instalar terapêutica com sangue e hemoderivados.
LOCAIS DE APLICAÇÃO 
• Dorso da mão; 
• Braço e Antebraço; 
• Dorso do pé.
• Ângulo da agulha: geralmente a agulha penetra na pele numa angulação de 45º.
• Volume: esta via tolera grandes quantidades de líquidos e medicamentos
A aplicação de medicamentos pode ser feita com seringa e agulha ou com dispositivos intravenosos de acordo com as condições físicas e idade do cliente. Jelco ou Scalp
COMPLICAÇÕES
Acidentes no local da punção:
• inflamação local: flebites, abscesso, hematomas e esclerose da veia por repetidas punções no mesmo local. 
• Embolia por: injeção de ar, óleo ou coágulo sanguíneo. 
• Choque: apresenta sintomas como sudorese, congestionamento da face, vertigem, palidez, agitação, ansiedade, tremores, cianose e hipertermia, podendo levar a morte.
Cuidados: 
• A presença de hematoma ou dor indica que a agulha está fora da veia, retire-a e puncione em outro local, acima do local anteriormente puncionado. 
• Realizar rodízio de veias. 
• Observar amedicação a ser introduzida, que não poderá conter floculos ou precipitados.
TÉCNICA 
•Garrotear mais ou menos 4cm acima do local a ser puncionado; 
• Palpar, com o dedo indicador e o médio, a veia onde será administrada a solução; 
• Fazer a anti-sepsia ampla com movimentos de baixo para cima; 
• Fixar a veia com o polegar da mão não dominante; 
• Segurar a seringa, horizontalmente, com a mão dominante, com o dedo indicador sobre o canhão da agulha, mantendo o bisel e a graduação da seringa voltada para cima; 
• Introduzir a agulha na veia num ângulo de 15º, diminuindo este ângulo até que a seringa fique paralela à região puncionada; 
• Observar o refluxo de sangue na seringa e soltar o garrote; 
• Injetar, lentamente, a medicação, mantendo a agulha na posição adequada até terminar a administração; 
• Observar frequentemente o refluxo de sangue e as reações do cliente;
• Colocar o algodão (que deverá estar na mão não dominante), sobre a agulha e retirá-la, pressionando levemente o local;
Complicações: pode acontecer ulcera ou necrose tecidual por utilização de medicamentos contra indicados; lesão de nervo, paralisia de musculo, lesão de artéria, hematoma, flebite, abscesso pós punção ou seroma (extravasamento de soro para espaço intersticial).

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