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UNIVERSIDADE DE SOROCABA – UNISO ENGENHARIA AMBIENTAL E QUÍMICA FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II EXPERIMENTO I – GERADOR DE VAN DE GRAAFF TURMA: 3º SEMESTRE – MANHÃ NOME R.A. ADRIAN DANIEL 00097196 MATHEUS LEME 00092688 PAULA VENDRAMELLO 00097663 VITOR KAIBER 00097985 WILLIAM KURYIAMA 00097857 SOROCABA – SP 11 DE MARÇO DE 2019 2 Adrian Daniel, Matheus Leme, Paula Vendramello, Vitor Kaiber e William Kuryiama EXPERIMENTO I – GERADOR DE VAN DER GRAAFF Relatório do componente curricular física II realizado por alunos cursando engenharia química e ambiental na Universidade de Sorocaba, como requisito para obtenção de uma das notas avaliativas de laboratório. Orientador: Salvador Mangini Filho SOROCABA – SP 11 DE MARÇO DE 2019 3 SUMÁRIO 1. Introdução ......................................................................................................... 4 2. Funcionamento do equipamento ...................................................................... 4 3. Para que é utilizado .......................................................................................... 5 4. Objetivos ........................................................................................................... 6 5. Materiais ........................................................................................................... 6 6. Procedimento Experimental ............................................................................. 7 7. Resultados e Discussão ................................................................................... 7 8. Conclusão ......................................................................................................... 8 9. Referências Bibliográficas ................................................................................ 8 10. Anexo ............................................................................................................. 10 4 1. Introdução Nesse experimento serão estudadas as 3 formas de eletrização: - Atrito: ao atritar 2 materiais diferentes, estes ficam com a mesma quantidade de cargas, mas de sinais opostos. - Indução: induz (sem o contato) a oposição de cargas, necessitando um terceiro corpo, em contato com carga tendendo a zero (fio terra) para descarregar um dos 2 primeiros corpos. - Contato: ao haver o contato de 2 materiais idênticos e eletricamente carregados cada um fica com metade da carga original total e de mesmo sinal. Será utilizado o gerador de Van Der Graaff para demonstração desses conceitos. O gerador de Van de Graaff é um instrumento de corrente constante, e sua bateria é um gerador de voltagem constante, variando a intensidade e dependendo de quais os aparelhos que são conectados. O Gerador Van de Graaff é uma máquina que utiliza uma Correia móvel e acumula uma Tensão Eletrostática muito alta na superfície de uma esfera de metal. 2. Funcionamento do equipamento O Gerador de Van Der Graaff funciona através de um motor que gira um eixo dielétrico, que por sua vez movimenta uma correia a qual atrita consigo mesma. Esse movimento eletriza a correia, transmitindo a carga elétrica acumulada para uma agulha que toca a parte de dentro da esfera metálica que se encontra na parte superior do equipamento. Como a carga elétrica não se mantem no núcleo da esfera, ela, portanto, se armazena na parte exterior da esfera metálica fazendo com que sua superfície fique carregada eletricamente. Quando aproximamos um objeto metálico dessa esfera carregada, ela cria um diferencial elétrico na superfície do objeto, permitindo que os elétrons da esfera tendam a subir para o objeto metálico. Nesse processo, os elétrons se deslocam com muita velocidade, sendo possível observar 5 pequenas fagulhas através de seu de deslocamento. Já quando é uma pessoa que está tocando na superfície esférica, a eletricidade acumulada tende a ir para o lado mais fácil de escapar, no caso as pontas dos cabelos e pelos. 3. Para que é utilizado Em 1930, o gerador de Van Der Graaff era utilizado para fornecer a tensão necessária para acelerar as partículas, consequentemente, estudar a composição do átomo, conhecido como acelerador eletrostático. O gerador acelerava as partículas subatômicas a grandes velocidades, com base de estudos de física nuclear. Os aceleradores eletrostáticos são de suma importância e atendem os requerimentos de experimentos de alta precisão. “O gerador tem a vantagem básica de fornecer um potencial constante direto, eliminando assim certas dificuldades inerentes à aplicação de altos potenciais não constantes (GRAAFF, Vol. 38, 1919)”. Por exemplo, estudos mais aprofundados por pesquisadores como Tuve et al. (1936), trabalhos aplicados à difusão de prótons por prótons, devido a precisão sobreposto às médias, foi considerado um dos dos trabalhos mais precisos neste assunto. Conforme os estudos específicos supracitados, possibilitou-se raciocinar o funcionamento da eletrização de três formas; atrito, contato e indução, sendo componentes da eletricidade estática. Os elétrons tem a capacidade de se mover de um átomo para o outro, para que isso ocorra, é necessário esfregar um objeto no outro, para aumentar a área de contato. Uma propriedade das cargas positivas e negativas é definido como: cargas iguais se repelem e cargas opostas se atraem. Quando um material entra em contato com o outro, fazem trocas de elétrons ou ficam balanceados, é um caso com inúmeras variaveis, dependendo do material. Por conta disso, originou-se a tabela triboelétrica, em que no topo, os materiais ficam carregados positivamente e abaixo negativamente (figura 1). 6 4. Objetivos O objetivo central do experimento realizado em laboratório foi mostrar para os alunos, de forma prática, o fenômeno elétrico que ocorre no instrumento (Gerador de Van Der Graaff) e como a eletricidade produzida no gerador pode ser canalizada para outros corpos por contato (como o exemplo do corpo humano) ou por indução (como, por exemplo, na aproximação de um bastão metálico). 5. Materiais Os materiais utilizados foram: - Gerador de Van de Graaff (figura 2); - Papel picado; - Lata de alumínio de 350 ml Figura 1 - Tabela Triboelétrica 7 6. Procedimentos Experimentais O gerador foi ligado e regulado para a velocidade adequada, então aproximou-se o bastão com a esfera menor da esfera maior para ocorrer a transferência de elétrons por indução. Após o preparo, alguns voluntários, um de cada vez, tiveram a oportunidade de colocar as mãos no gerador e visualizar o levantamento dos fios de cabelo, a movimentação da lata ou a movimentação dos papéis picados. Sempre tomando o devido cuidado com o ligamento e desligamento do equipamento e levando em conta a segurança dos alunos. 7. Resultados e Discussão Observa-se que todos os fenômenos ocorridos acontecem devido à transferência de elétrons no corpo. Quando se movimenta a lata com a mão, sem encostar nela, pode-se notar uma força de repulsão, em que os corpos estão com cargas iguais, então se repelem. Jácom os papeis picados, ocorre uma força de atração, pois os papéis vêm em direção à mão eletrizada, e, portanto, nota-se que os corpos possuem cargas opostas. Esse campo elétrico que é criado em volta do gerador pode ser expressa pela Lei de Coulomb, que refere-se ás forças de atração e Figura 2 - Gerador de Van Der Graaf 8 repulsão entre duas cargas elétricas e puntiformes. A fórmula para a Lei de Coulomb é (1): (1) 𝑭 = 𝒌⋅|𝒒𝟏|⋅|𝒒𝟐| 𝒅𝟐 Onde: F= força elétrica entre as cargas (N) k= constante eletrostática no vácuo (8.99x10^9 N.m²/C²) q1 e q2 = cargas elétricas (C) d = distância entre as cargas (m) 8. Conclusão Conclui-se que todo excesso de carga encontrada no gerador ficará apenas em sua superfície, não haverá nenhum excesso no interior do instrumento. As cargas acumuladas no exterior do gerador criam um campo elétrico que aponta para fora, e em contato com um corpo não metálico, os elétrons tendem a tentar escapar por lugares mais fáceis, que são as extremidades leves, como os fios de cabelo e os pelos. O experimento comprovou a base teórica e foi satisfatório, pois possibilitou aos alunos a visualização com clareza do campo elétrico que é criado em torno do gerador e os fenômenos que ocorrem quando o corpo está em contato com esse campo elétrico. Observou-se os fios de cabelo levantando, assim como os pelos, e a movimentação da lata com uma das mãos eletrizadas, além da movimentação dos papéis picados. 9. Referências Bibliográficas ATHOS ELETRONICS. Gerador de van der graaff. Disponível em: <https://athoselectronics.com/gerador-de-van-de-graaff>. Acesso em: 07 mar. 2019. BRASIL ESCOLA. Lei de coulomb. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/fisica/lei-coulomb.htm>. Acesso em: 07 mar. 2019. 9 EBAH. Relatório van der graaff. Disponível em: <https://www.ebah.com.br/content/ABAAABML8AF/relatorio-van-graaf-fisica-iii>. Acesso em: 07 mar. 2019. INFO ESCOLA. Gerador de van der graaff. Disponível em: <https://www.infoescola.com/fisica/gerador-de-van-de-graaff>. Acesso em: 28 fev. 2019. MUSEU DAS COMUNICAÇÕES. Gerador de van der graaff. Disponível em: <http://macao.communications.museum/por/exhibition/secondfloor/moreinfo/2_3_7_v angraafgenerator.html>. Acesso em: 28 fev. 2019. PASSEI DIRETO. Relatório gerador de van der graaff. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/6623779/relatorio-gerador-de-van-der-graff>. Acesso em: 07 mar. 2019. SALA, OSCAR. O gerador eletrostático e as suas aplicações. Departamento de física, faculdade de filosofia, ciências e letras de São Paulo. vol.62 no.spe1 São Paulo 2010. SÓ FISICA. Lei de coulomb. Disponível em: <https://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrostatica/leidecoulom b.php>. Acesso em: 07 mar. 2019. TUVE, M. A.; HEYDENBURG, N. P.; HAFSTAD, L. R. The scattering of protons by protons. Physical Review, v. 50, n. 9, p. 806, 1936. VAN DER GRAAFF, Robert J. A 1,500,000 volt electrostatic generator. Phys. Rev, v. 38, p. 1919, 1931. WARREN, Robert Eugene; POWELL, J. L.; HERB, R. G. Electrostatic Analyzer for Selection of Homogeneous Ion Beam. Review of Scientific Instruments, v. 18, n. 8, p. 559-563, 1947. <https://athoselectronics.com/gerador-de-van-de-graaff/> Acessado: 07/03. 10. Anexo 10 Figura 3 - Movimentação de lata Figura 4 - Levantamento de cabelo Figura 5 - Eletrização por indução Figura 6 - Movimentação de papéis
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