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TRABALHO PENAL

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FACULDADE ANHANGUERA DO RIO GRANDE
CURSO DE FARMÁCIA
NOME(S):TAIS CRISTIANE CARVALHO DO SANTOS
 PITER MESSIAS
 RAYSSA 
 ENDREW
ENZIMA UTILIZADA PARA O TRATAMENTO DE LÚPUS
Enzima: Hialuronidase humana recombinanet(rHuPH20)
Princípio ativo: Rituximabe- 1.400 mg
A origem da enzima Hialuronidaseou resultado de detrair, a palavra vem do latim detractione, e é sinônimo de cortar, suprimir. A Detração Penal está prevista no art. 42 do Código Penal Brasileiro e podemos entendê-la como sendo o abatimento, na pena privativa de liberdade ou na medida de segurança, do tempo de prisão provisória, de prisão administrativa ou de internação provisória.
É unânime o conceito de detração penal dado pela doutrina, os autores praticamente seguem o conceito legal. O professor Nestor Távora conceitua da seguinte forma: “Detração penal consiste no cômputo, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, do tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em estabelecimento prisional, consoante prevê o art. 42, do Código Penal.” 
Renato Brasileiro traz a seguinte definição e exemplifica:
Prevista no art. 42 do Código o Penal, a detração consiste no desconto do tempo de prisão cautelar (ou de internação provisória) do tempo de prisão penal (ou de medida de segurança) imposto ao acusado em sentença condenatória (ou absolutória imprópria) transitada em julgado. A título de exemplo, se determinado acusado for condenado irrecorrivelmente pela prática de um crime de homicídio simples à pena de 6 (seis) anos de reclusão, se acaso tiver permanecido preso preventivamente durante 1 (um) ano, terá direito à detração, restando a ele, portanto, o cumprimento de mais 5 (cinco) a 10 anos de reclusão.
O jurista Rogério Greco, em seu Curso de Direito Penal, ensina que “detração é o instituto jurídico mediante o qual computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em qualquer dos estabelecimentos referidos no art. 41 do Código Penal.”
Para efeitos da detração penal do art. 42, do Código Penal, o desconto do tempo de prisão ou internação provisória da pena privativa de liberdade ou da medida de segurança é de competência do juiz da execução, conforme previsão do art. 66, III, c, da Lei de Execução Penal. É no âmbito do juízo da execução que o Estado concretiza a pena ou a medida de segurança, estabelecidas na sentença.
Em síntese, podemos entender detração penal como sendo o desconto do tempo de prisão provisória ou internação provisória, cumprida no Brasil ou no exterior, da pena privativa de liberdade ou da medida de segurança. A título de exemplo, se alguém foi condenado a 4 anos e 6 seis meses, e permaneceu preso por 6 meses aguardando a sentença, terá descontado esse período, restando somente 4 anos de pena.
A detração penal é realizada no juízo das execuções criminais, com base em um documento chamado guia de recolhimento (ou guia de execução), expedido após a sentença condenatória, esse documento contém informações como o total da pena imposta, tempo de pressão cautelar, antecedentes, sanções já cumpridas, entre outros dados.
A previsão legal da detração penal encontra-se no artigo 42 do Código Penal:
Art. 42. Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em qualquer dos estabelecimentos referidos no artigo anterior.
Segundo Damasio de JESUS:
“Para a aplicação do princípio da detração penal deve existir o nexo de causalidade entre a prisão provisória (...) e a pena privativa de liberdade. Suponha-se que o sujeito se encontre processado em duas comarcas, estando preso preventivamente na primeira. Nesta, após permanecer preso durante três meses, é absolvido, sendo condenado no outro processo a três meses de detenção. O tempo de cumprimento de prisão preventiva no processo A, em que foi absolvido, pode ser computado na pena privativa de liberdade imposta na ação penal de B? O CP vigente é omisso. Entendemos que ao caso não pode ser aplicada a detração penal. Do contrário estaria estabelecido “conta corrente”, ficando o réu absolvido com um crédito contra o Estado, a tornar impuníveis possíveis infrações posteriores. Havendo, porém, conexão formal entre os delitos, admite-se o benefício”.
Em sentido contrário ao ensinamento damasiano é o magistério de Rene DOTTI:
“Não colhe a objeção fundada no argumento de que em tal hipótese haveria um tipo de conta corrente pela qual o réu absolvido em um processo teria um crédito contra o Estado relativamente à prática de uma infração futura. Com efeito, se a imputação pelo fato anterior tenha sido julgada improcedente, por falta de justa causa ou por outro fundamento, ou se, antes mesmo da denúncia, o inquérito for arquivado pela demonstração da inocência ou causa diversa, a prisão cautelar caracterizou um erro judiciário que obriga o Estado a pagar uma indenização (CF, art. 5º, LXXV). 
Remição da Pena 
 A remição de pena, ou seja, o direito do condenado de abreviar o tempo imposto em sua sentença penal, pode ocorrer mediante trabalho, estudo e, de forma mais recente, pela leitura, conforme disciplinado pela Recomendação n. 44/2013 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A remição de pena, prevista na Lei n. 7.210/84 de Execução Penal (LEP), está relacionada ao direito assegurado na Constituição Federal de individualização da pena. Dessa forma, as penas devem ser justas e proporcionais, além de particularizadas, levando em conta a aptidão à ressocialização demonstrada pelo apenado por meio do estudo ou do trabalho.
As possibilidades de remição de pena foram ampliadas pela Lei n. 12.433, de 2011, que alterou a redação dos artigos 126, 127 e 128 da Lei de Execução Penal e passou a permitir que, além do trabalho, o estudo contribua para a diminuição da pena. A ressocialização do preso é uma preocupação constante do CNJ, que incentiva iniciativas voltadas à redução da reincidência criminal
Remição por trabalho 
 A remição por meio do trabalho está prevista na Lei de Execução Penal, garantindo um dia de pena a menos a cada três dias de trabalho. A remição pelo trabalho é um direito de quem cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto. Em maio de 2015, a 3ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) pacificou o entendimento de que o trabalho externo pode ser contado para remir a pena de condenados à prisão, e não apenas o trabalho exercido dentro do ambiente carcerário.
Remição por estudo 
De acordo com a legislação em vigor, o condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto pode remir um dia de pena a cada 12 horas de frequência escolar, caracterizada por atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, superior, ou ainda de requalificação profissional. De acordo com a Recomendação n. 44 do CNJ, para fins de remição por estudo deve ser considerado o número de horas correspondente à efetiva participação do apenado nas atividades educacionais, independentemente de aproveitamento, exceto quando o condenado for autorizado a estudar fora do estabelecimento penal. Neste caso, o preso tem que comprovar, mensalmente, por meio de autoridade educacional competente, tanto a frequência, quanto o aproveitamento escolar.
As atividades de estudo podem ser desenvolvidas de forma presencial ou pelo Ensino a Distância (EAD), modalidade que já é realidade em alguns presídios do país, desde que certificadas pelas autoridades educacionais competentes. A norma do CNJ possibilita também a remição aos presos que estudam sozinhos e, mesmo assim, conseguem obter os certificados de conclusão de ensino fundamental e médio, com a aprovação no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (ENCCEJA) e no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), respectivamente.Remição por leitura  
A possibilidade de remir a pena por meio da leitura já é realidade em diversos presídios do país. De acordo com a Recomendação n. 44 do CNJ, deve ser estimulada a remição pela leitura como forma de atividade complementar, especialmente para apenados aos quais não sejam assegurados os direitos ao trabalho, educação e qualificação profissional. Para isso, há necessidade de elaboração de um projeto por parte da autoridade penitenciária estadual ou federal visando a remição pela leitura, assegurando, entre outros critérios, que a participação do preso seja voluntária e que exista um acervo de livros dentro da unidade penitenciária. Segundo a norma, o preso deve ter o prazo de 22 a 30 dias para a leitura de uma obra, apresentando ao final do período uma resenha a respeito do assunto, que deverá ser avaliada pela comissão organizadora do projeto. Cada obra lida possibilita a remição de quatro dias de pena, com o limite de doze obras por ano, ou seja, no máximo 48 dias de remição por leitura a cada doze meses.
Recomendação n. 44  
A legislação de 2011 estabeleceu a possibilidade de remição da pena por meio do desenvolvimento de "atividades educacionais complementares". No entanto, a norma não detalhou o que seriam essas atividades complementares. Por isso, a Recomendação n. 44 do CNJ, cuja edição foi solicitada pelos Ministérios da Justiça e da Educação, definiu as atividades educacionais complementares para a da remição da pena por meio do estudo e estabeleceu também os critérios para a aplicação do benefício nos casos em que os detentos se dedicam à leitura.
Histórico sobre o instituto da remição e a sua finalidade de auxiliar na ressocialização
O instituto da remição foi estabelecido pela reforma penal de 1984, através da Lei de execuções penais, trazendo em sua redação a possibilidade de redução da pena por meio do trabalho, sendo que essa redução será realizada da seguinte maneira: a redução de um dia de pena por três dias trabalhados, conforme está disposto no art. 126 da lei:
Art. 126. O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena.
§ 1º A contagem do tempo para o fim deste artigo será feita à razão de 1 (um) dia de pena por 3 (três) de trabalho.
§ 1o A contagem de tempo referida no caput será feita à razão de:
I - 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar - atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em 3 (três) dias;
II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho. (BRASIL, 1984)
O doutrinador João José Leal compreende que o instituto da remição contribui de forma primordial para a extinção parcial da punibilidade do condenado, relatando que:
Ao concedê-la, o Estado leva em consideração o resultado positivo do mérito demonstrado pelo ordenamento em aceitar o trabalho prisional e observar as demais regras de disciplina prisional. Em consequência, e tendo em vista o princípio constitucional da individualização da pena, considera de boa política criminal abdicar de parte da sanção criminal imposta na sentença criminal. Assim sendo, a remição é um instituto de natureza penal que opera como uma causa extintiva da punibilidade e que reduz a quantidade mínima de pena em corrente contínua.
Percebe-se que o argumento contrário à remição pelo estudo, tanto na doutrina, quanto na jurisprudência, centra-se na inexistência de previsão legal. Os adeptos dessa corrente negam que o estudo esteja compreendido no sentido semântico de trabalho. O dicionário Aurélio registra que o vocábulo trabalho significa: “aplicação das forças ou faculdades humanas para atingir determinado fim”[8]. A discussão parece centrar-se na hermenêutica.  
É fundamental afirmar que a interpretação que se baseia, exclusivamente, na literalidade do texto da lei mostra-se temerária. Devemos, o quanto antes, nos afastar da escola da exegese, dos glosadores da Idade Média, e perceber que o texto da lei não carrega um sentido pronto e acabado[9]. O vocábulo somente ganha significação na medida que é interpretado. Não é mais possível confundir interpretação meramente literal com respeito ao princípio da legalidade.
Pensemos na figura do tradutor. Por mais fiel que tente ser ao texto original, nunca vai conseguir traduzi-lo sem que lance algo próprio de sua concepção acerca do traduzido. Gademer, sobre o assunto, assim leciona:
“O Tradutor tem, muitas vezes, dolorosa consciência da distância que o separa necessariamente do original. Também seu trato com o texto tem algo dos esforços para alcançar o acordo na conversação. Com a diferença de que aqui a situação do acordo é particularmente penosa, porque se reconhece que, em última análise, a distância entre a opinião do outro e a própria não pode ser superada. (...) O exemplo do tradutor que precisa superar o abismo entre as línguas mostra, com particular clareza, a relação recíproca que se desenrola entre o intérprete e o texto, que corresponde à reciprocidade do acordo na conversação.” 
Livramento condicional
Livramento ou liberdade condicional é o benefício que pode ser concedido a um condenado, que permite o cumprimento da pena em liberdade até total de sua pena, desde que preencha as condições e requisitos definidos no artigo 83 do Código Penal e 131 a 146 da LEP.
O livramento condicional trata-se de um benefício concedido ao condenado que esteja cumprindo pena privativa de liberdade, tal livramento somente é concedido se o preso cumprir algumas condições impostas pela lei.
O legislador, ao criar o benefício do livramento condicional, o considerou como uma forma de estímulo ao condenado que depois de cumprida parte da pena poderá ser reintegrado á sociedade mesmo que este não tenha se arrependido dos delitos cometidos
Apesar de a maioria da doutrina considerar o livramento condicional como um direito subjetivo do condenado, muitos estudiosos e parte da sociedade se perguntam se este instituto trata-se de um direito subjetivo garantido ao preso, ou um benefício concedido pelo juiz de Direito que privilegia aquele que aparentemente não é mais um perigo à sociedade, mais que, certamente voltará a delinquir como na maioria dos casos.
Historicidade do livramento condicional no Brasil
 Em nosso ordenamento jurídico, o livramento condicional passou a ser tratado pela legislação, já no primeiro Código Penal promulgado no ano de 1890, porém, somente foi aplicado em nosso território de forma efetiva, no ano de 1924 com o então Decreto nº 16.665 que o classificou como uma medida Jurisdicional.
Em sua redação, o Código da época estabelecia as características do livramento e os requisitos necessários para se obter o benefício. Após bom comportamento durante certo tempo em regime fechado, o preso seria enviado para uma penitenciaria agrícola. Se o preso não permanecesse com o bom comportamento, na penitenciaria agrícola, seria novamente remanejado ao regime fechado, voltando a cumprir pena privativa em presídio comum ou de segurança máxima. Caso prevalecesse com o bom comportamento, mostrando-se desta forma, apto pra voltar a viver em sociedade, poderia obter o livramento condicional, desde que, o restante da pena que tinha ainda á cumprir não fosse superior á 2 anos.
Com o entendimento dado pelo decreto lei n° 16.665/1924, o livramento passou por um processo de mudança, assumindo uma característica aparentemente mais favorável ao preso. As novas regras previam que o livramento condicional seria concedido á todos os presos que estavam cumprindo pena restritiva, desde que sua condenação não fosse por período superior á quatro anos. Não mais se fala em penitenciaria agrícola, pois estas não foram criadas.
Os requisitos a serem seguidos para obtenção do livramento, permaneceram, incluindo somente á figura do conselho penitenciário, formado por autoridades judiciárias e policiais, devendo conter 5 membros e um presidente, os quais seriamresponsáveis por deliberar por votação de maioria, a concessão ou não do beneficio.
O conselho penitenciário teria a obrigação de percorrer as penitenciárias de sua zona de jurisdição, para verificar a forma de execução do regime privativo de liberdade, observando se este estaria sendo cumprido de acordo com os ditames estabelecidos pela lei, poderia este conselho representar o governo em casos urgentes. Este órgão mostra claramente a intervenção da atividade administrativa na esfera judiciária. Enquanto que o conselho investiga acerca das condições penitenciarias do preso para a concessão do livramento, o judiciário analisa os dados formulados por aquele, afim de conceder ou não a medida jurisdicional.
 	Muitas foram às atribuições dadas ao Conselho Penitenciário e ao Livramento Condicional no decorrer da historicidade jurídica nacional, esse caminho percorrido contribuiu de forma eficaz com a legislação atual para que essa formulasse modificações necessárias á boa aplicabilidade de tal medida.
Livramento condicional atualmente
 	O livramento condicional, é conceituado pela doutrina criminalista como uma forma de concessão, por meio do poder jurisdicional, da antecipação da liberdade ao preso, desde que este atenda as condições estabelecidas em lei, durante o período em que se encontrar em reclusão. Trata-se de uma concessão de antecipação da liberdade, para que o condenado retorne a sociedade devidamente “reabilitado”.
A doutrina atual diverge acerca do livramento condicional, o principal motivo está na duvida de aplicação desta medida. Trata-se de um direito subjetivo do preso, ou um beneficio concedido pelo juiz, apenas para descongestionar a superlotação penitenciária?
A lei dá ao juiz uma possibilidade de escolha acerca da concessão da medida, isso se justifica pela conotação do artigo a seguir exposto, vejam:
CP. Art. 83: “O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos...”
 A locução “o juiz poderá”, utilizada em tal artigo de lei, deixa claro que a concessão do Livramento condicional dependerá tão somente da faculdade que o juiz possui de conceder ou não tal medida, porém, não se trata de entendimento da doutrina majoritária.
A doutrina majoritária que trata a respeito do tema, expõe que o art. 83 do Código ora citado, apenas estabelece os requisitos necessários para a concessão do livramento, o juiz apenas irá conceder a medida se todos eles forem preenchidos, sendo assim, não se trata de uma faculdade, e sim de um direito subjetivo que o condenado possui.
Requisitos do livramento condicional
        Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        III - comprovado comportamento satisfatório durante a execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído e aptidão para prover à própria subsistência mediante trabalho honesto; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        V - cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza. (Incluído pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990)
       Parágrafo único - Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinquir. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 
Lei de Execução Penal 
Art. 131. O livramento condicional poderá ser concedido pelo Juiz da execução, presentes os requisitos do artigo 83, incisos e parágrafo único, do Código Penal, ouvidos o Ministério Público e Conselho Penitenciário.
Art. 132. Deferido o pedido, o Juiz especificará as condições a que fica subordinado o livramento.
Medida de segurança
Medida de segurança é forma de sanção penal aplicada ao inimputável, ou seja, àquele acometido de doença mental (ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado). O Código Penal tratou dela no artigo 96:
De acordo com o novo sistema, se um agente imputável comete algum ilícito será submetido a pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos, conforme o caso. Se o agente for inimputável deverá ser submetido a medida de segurança. Excepcionalmente poderá o agente semi-imputável ser submetido a medida de segurança. Esclarece Cézar Roberto Bitencourt[1] as hipóteses em que isso acontecerá:
“As circunstâncias pessoais do infrator semi-imputável é que determinarão qual a resposta penal de que este necessita: se o seu estado pessoal demonstrar a necessidade maior de tratamento, cumprirá medida de segurança; porém, se, ao contrário, esse estado não se manifestar no caso concreto, cumprirá a pena correspondente ao delito praticado, com a redução prevista (art. 26, parágrafo único)”. 
Assim, para saber se um agente será submetido a pena ou medida de segurança, deve ser observado se ele é imputável ou não. Caso afirmativo, a reprimenda consistirá em pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos. Caso negativo, será submetido a medida de segurança.
Quando é necessária a medida de segurança?
A doutrina lista três pressupostos de aplicação da medida de segurança:
a)       Cometimento de injusto penal (fato típico e ilícito): é imprescindível que o agente tenha violado a lei penal, de modo a cometer algum fato típico é ilícito. Caso o ato tenha sido praticado sob alguma excludente de ilicitude (estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento de dever legal ou exercício regular de direito) ou de culpabilidade (como erro de proibição invencível, coação moral irresistível, obediência hierárquica ou embriaguez completa fortuita ou por força maior), o agente não será submetido a medida de segurança.
b)       Inimputabilidade do agente (art. 26, CP): o agente imputável não será, jamais, submetido a medida de segurança. Ele deverá cumprir pena, seja ela privativa de liberdade ou restritiva de direitos. Para que haja aplicação de medida de segurança o agente deverá ser inimputável, nos termos do art. 26 do Código Penal, o qual estabelece: “é isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento”.
c)       Periculosidade do agente: o agente deve ser dotado de periculosidade, ou seja, sua presença no seio da sociedade é perigosa.
A medida de segurança só pode ser executada após o trânsito em julgado da sentença absolutória imprópria. Nos termos do art. 171 da LEP será ordenada a expedição de guia para a execução. A guia é instrumento imprescindível, eis que ninguém será internado em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico, ou submetido a tratamento ambulatorial, para cumprimento de medida de segurança, sem a guia expedida pela autoridade judiciária (art. 172, LEP).
Prazos de duração da medida
Pela literalidade do art. 97, § 1º, do CP, a internação ou tratamento ambulatorial, será por tempo indeterminado, perdurando enquanto não for averiguada, mediante perícia médica, a cessação de periculosidade. O prazo mínimo deverá ser de 1 (um) a 3 (três) anos.
Este prazo mínimo a que se refere o dispositivo não é da medida de segurança em si, mas do exame de cessação da periculosidadedo agente. Desta forma, a pessoa submetida a medida de segurança deverá ser examinada, no mínimo, após um ano do início da execução da medida e no máximo após três anos, partindo-se do mesmo marco.
Já sobre o prazo máximo, debatem a doutrina e a jurisprudência. Se seguidas as disposições legais, as medidas de segurança poderiam ter até mesmo um caráter perpétuo, o que é vedado pela Constituição de 1988. Este tema será mais aprofundado adiante.
Medida de segurança provisória ou preventiva
Até o advento da Lei 12.403/2011 não era possível a aplicação de medida de segurança durante o trâmite da ação penal, por absoluta falta de amparo legal. A Lei 7.209/84, que reformou por completo a Parte Geral do CP, não repetiu o art. 80 da redação original de 1940 e, por isso, prevalecia em doutrina que o art. 378 do Código de Processo Penal estaria revogado.
Com a edição da referida lei, reafirmou-se o instituto da internação provisória, inserida entre as medidas cautelares, de cunho pessoal, no art. 319, VII, do Código de Processo Penal. Caberá a medida em crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser o agente inimputável ou semi-imputável e houver risco de reiteração criminosa.
Substituição da pena por medida de segurança
Pode ocorrer em duas hipóteses: semi-imputabilidade e superveniência de doença mental.
Jurisprudências
Livramento Condicional
Caso Bernardo: Concedida liberdade condicional a Evandro Wirganovicz (TJRS)
Evandro Wirganovicz, um dos réus condenados pelo homicídio e ocultação de cadáver de Bernardo Boldrini, recebeu progressão para o regime aberto e liberdade condicional. A decisão, dessa segunda-feira (25/3), é da Juíza de Direito Sucilene Engler, titular da Vara Judicial da Comarca de Três Passos. 
Atualmente cumprindo pena em regime semiaberto, Evandro atingiu, em 15/3/19, o lapso temporal para progressão de regime e para o benefício do livramento condicional.
Condenação
Evandro foi condenado no último dia 15/03/19 por homicídio simples e ocultação de cadáver, recebendo pena de 9 anos e 6 meses de reclusão (8 anos por homicídio simples e 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver) em regime semiaberto. 
Além dele, foram condenados Leandro Boldrini (33 anos e 8 meses), Graciele Ugulini (34 anos e 7 meses de reclusão) e Edelvania Wirganovicz (22 anos e 10 meses). 
Progressão de regime
Conforme a Lei de Execução Penal (LEP), os requisitos para a concessão do benefício de progressão de regime são: a) cumprimento de 1/6 da pena; b) bom comportamento carcerário, comprovado pelo Administrador da Casa Prisional. 
"O preso implementou o requisito temporal em 15 de março de 2019. Seu atestado de conduta carcerária lhe é plenamente favorável, referindo que ostenta comportamento plenamente satisfatório, o que denota suficientemente possuir mérito necessário à concessão da benesse almejada. Assim, observa-se que o detento faz jus a um voto de confiança do Juízo, merecendo progredir do regime semiaberto para o aberto, como forma de se reinserir gradualmente na sociedade, objetivo maior da pena privativa de liberdade", asseverou a magistrada.
Livramento condicional
O livramento condicional não é um regime prisional, mas uma antecipação de liberdade, concedida mediante cumprimento de requisitos objetivos e subjetivos, elencados no artigo 83 do Código Penal, quais sejam: a) cumprimento de 1/3 da pena, se primário; b) bom comportamento carcerário, comprovado pelo Administrador da Casa Prisional; e c) avaliação psicológica, a depender da necessidade do caso concreto.
O indivíduo só alcança esse benefício no curso da execução da pena, após ter cumprido uma parcela da mesma. Como Evandro foi condenado por homicídio simples, o requisito é o cumprimento de 1/3 da pena, aliado ao fato de que ele não é reincidente em crime doloso. 
Além disso, durante todo o período em que ficou segregado, ele não cometeu qualquer ato em desabono a conduta carcerária, mantendo conduta compatível com as normas e regimentos da SUSEPE, possuindo conduta carcerária plenamente satisfatória.
A soma dos dois fatores, requisito objetivo (cumprimento da pena) e requisito subjetivo (conduta carcerária) são levados em consideração para os benefícios em sede de execução penal.
Requisitos
Para seguir em liberdade condicional, Evandro deverá cumprir os seguintes critérios:
a) manter ocupação lícita, ou comprovar a impossibilidade de fazê-lo;
b) não mudar de residência sem prévia comunicação ao Juízo, bem como obter autorização deste na hipótese de transferência para outra Comarca;
c) apresentar-se em juízo, trimestralmente, enquanto perdurar o benefício, comunicando sua ocupação;
d) apresentar-se na Vara de Execuções Criminais no prazo de 24 horas, a contar da data da sua liberação, a fim de informar seu endereço e outros dados necessários ao exato cumprimento das condições acima impostas;
e) proibição de portar armas de qualquer espécie.
"Trata-se de um direito subjetivo do apenado, quando preenchidos os requisitos legais", asseverou a Juíza Sucilene Engler.
STJ
EXECUÇÃO PENAL HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ESPECIAL. NÃO CABIMENTO. UNIFICAÇÃO DE PENAS. NOVA DATA-BASE PARA A CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. CONSTRANGIMENTO ILEGAL CONFIGURADO. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO. 
I - Firmou-se nesta Corte, nos termos do entendimento do col. Pretório Excelso, orientação no sentido de não se admitir habeas corpus em substituição ao recurso adequado, situação que implica o não conhecimento da impetração, ressalvados casos excepcionais em que, configurada flagrante ilegalidade apta a gerar constrangimento ilegal, seja possível a concessão da ordem de ofício. II - Este Superior Tribunal de Justiça se posicionava no sentido de que a superveniência de nova condenação, no curso da execução da pena, determinava a unificação das reprimendas e a fixação de nova data-base para a progressão de regime. III - A Terceira Seção desta Corte Superior de Justiça, em 22/2/2018, ao julgar o REsp n. 1.557.461/SC, de relatoria do Ministro Rogério Schietti Cruz, e o Habeas Corpus n. 381.248/MG, com Relator para o acórdão o Ministro Sebastião Reis Júnior, sedimentou o entendimento de que a alteração da data-base para a concessão de novos benefícios executórios, em razão da unificação das penas, não encontra respaldo legal. IV - O v. acórdão que modificou o termo a quo para a obtenção de novos benefícios em face da unificação de penas, estabelecendo como novo marco a data do trânsito em julgado da última sentença penal condenatória, está em confronto com a nova orientação jurisprudencial firmada pela Terceira Seção desta Corte Superior de Justiça e, portanto, configura constrangimento ilegal. V - Mesmo antes da guinada jurisprudencial operada por meio do julgamento do REsp n. 1.557.461/SC, e do Habeas Corpus n. 381.248/MG, este Tribunal Superior já havia firmado compreensão no sentido de que a superveniência de condenação, seja por fato anterior ou posterior ao início do cumprimento da pena, não alterava a data-base para a concessão de livramento condicional, comutação de pena e indulto. Habeas corpus não conhecido. Ordem concedida de ofício para cassar o v. acórdão que estabeleceu como novo marco para concessão de benefícios a data do trânsito em julgado da última sentença penal condenatória, restabelecendo a decisão do Juízo das Execuções que adotou, para tanto, a data da nova prisão ou falta grave, e determinou a observância da Súmula n. 441/STJ. Acórdão Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, não conhecer do pedido e conceder "Habeas Corpus" de ofício, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Jorge Mussi, Reynaldo Soares da Fonseca e Joel Ilan Paciornik votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Ribeiro Dantas.
STF
Henrique Pizzolato cumpre requisitos do Código Penale obtém livramento condicional O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu livramento condicional a Henrique Pizzolato, condenado na Ação Penal (AP) 470 pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro a 12 anos e 7 meses de reclusão, em regime inicial fechado, e 530 dias-multa. Segundo o relator, estão preenchidos os requisitos objetivos e subjetivos do artigo 83 do Código Penal para a concessão do benefício. A decisão foi tomada na Execução Penal (EP) 10. O relator salientou em sua decisão que o livramento condicional aos condenados a pena privativa de liberdade igual ou superior a dois anos é possível desde que atendidos o critérios objetivo do cumprimento de mais de um terço da pena, caso a pessoa não seja reincidente em crime doloso e possua bons antecedentes, e subjetivos, de bom comportamento durante a execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe for atribuído, reparação do dano causado pela infração cometida e condições de prover sua própria subsistência mediante trabalho honesto. “O atestado de pena expedido pelo Juízo delegatário desta execução penal dá conta de que o sentenciado implementou o requisito objetivo necessário à concessão do livramento condicional”, afirmou o relator. Barroso observou ainda que Pizzolato é réu primário e tem bons antecedentes. O relator salientou que não há registro de cometimento de falta disciplinar de natureza grave ou notícia de que o sentenciado tenha mau comportamento carcerário. O ministro lembrou que Pizzolato, em maio de 2017, já havia reunido os requisitos necessários à progressão para o regime semiaberto, no entanto, considerado o inadimplemento da pena de multa, a progressão ficou condicionada ao início do pagamento das prestações. Segundo o relator, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional informou que o débito da multa foi inscrito em Dívida Ativa da União “havendo o sentenciado comprovado a adoção das medidas necessárias à formalização do acordo de parcelamento do débito”. O ministro concedeu o livramento condicional a Henrique Pizzolato, desde que observadas as condições a serem impostas pelo Juízo da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, em especial prestar a garantia exigida pela Fazenda Nacional, mantendo-se o regular pagamento das parcelas ajustadas. 
Referencial bibliográfico: 
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=925
http://www.tjrs.jus.br/site/imprensa/noticias/?idNoticia=461237
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BITENCOURT, Cézar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral, vol. 1, 17ª ed., São Paulo, Saraiva, 2012.
MASSON, Cleber Rogério. Direito penal esquematizado – parte geral – vol. 1, 3ª ed., São Paulo, Método, 2010.
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito penal: parte geral: parte especial, 7ª ed., São Paulo, Revista dos Tribunais, 2011.
https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/direito-facil-1/livramento-condicional
https://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/121927194/o-que-se-entende-por-medida-de-seguranca

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