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RESENHA DO FILME O NOME DA ROSA

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FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Professor: Wellington Trotta – TURMA 3001
Alunos: Eduardo dos S. Paiva, Evandro E. B. Albuquerque e Herbert dos S. Silva.
Título do filme: O NOME DA ROSA (Der Name Der Rose), baseado no romance de Umberto Eco lançado em 1980; Ano de Lançamento: (Alemanha) 1986; Duração/Distribuição: 130 min, Globo;
Direção: Jean Jacques Annaud;
Elenco: Sean Conery, F. Murray Abraham, Cristian Slater.
É um suspense dramático passado no o ano 1327, inicio do período renascentista, quando João XXII era o Papa. O cenário é um Mosteiro Beneditino italiano que continha, na época, o maior acervo Cristão do mundo, esse período vinha de encontro a Igreja exatamente porque o Renascimento pregava a valorização do homem e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural.
O filme fala de um monge franciscano Willian de Baskerville e seu  seguidor Adson, que são chamados para um grande mosteiro. O monge é secretamente convidado a solucionar uma morte em que todos atribuem a uma ordem sobrenatural antes que a noticia se espalhe e a Santa Inquisição faça a sua “justiça”. Adelmo, monge tradutor de grego, era a vitima da “ação diabólica”, e foi jogado de um penhasco pela “entidade”. Ao começar a explorar o lugar, Willian observa as evidencias claras de que o jovem havia cometido suicídio. Porem, quando todos pensavam que o mistério havia sido solucionado, eis que mais um dos monges, que também era tradutor de grego, é encontrado morto, o que deixa todos em pânico achando que estão sob ataque sobrenatural. 
 Desta vez a hipótese de suicídio logo é descartada, pois o moribundo monge apresentava os dedos e a língua escurecidos, evidências de envenenamento. Willian e seu pupilo continuam a investigação e encontram uma torre, onde todos os livros e relíquias eram escondidos e pouquíssimos tinham acesso à ela. Os dois conhecem Salvarote, um deficiente mental que junto de seu protetor, Remígio, tem um passado herege, a dupla de investigadores suspeita que os dois possam estar envolvidos no assassinato. Com o passar da trama essa suspeita se desfaz. 
 Ao passar da investigação, William faz uma relação entre os monges que estavam sendo mortos e um livro proibido, considerado espiritualmente perigoso. Assim deduz o mistério: Berengário era monge assistente da biblioteca e sentia atraído por belos jovens. O jovem monge resolveu ler um livro proibido e Berengário fez uma troca, deixar o jovem Adelmo ler o livro em troca de prazeres sexuais, após a troca bem sucedida, Adelmo dominado pelo remorso se suicida, antes, porém deixa pistas do paradeiro do livro, essas pistas são descobertas pelo segundo monge, Venâncio que morre em seguida, sem saber que o livro fora propositalmente envenenado para que quem tivesse acesso ao livro morresse, e seu conteúdo fosse repassado. Venâncio morre na biblioteca e para afastar os investigadores da biblioteca, Berengário, o ajudante de bibliotecário, foge e esconde o livro que é a chave para se resolver o mistério. Na busca pelo monge fugitivo Adson é surpreendido por uma jovem e bela camponesa que o seduz, a partir daí o jovem fica confuso e desorientado sobre suas convicções passa o resto do filme dividido entre ajudar seu mentor a solucionar os crimes e sua paixão pela camponesa, algo novo e amedrontador para o rapaz. 
Enquanto isso, Berengário se torna a terceira vitima do livro, nesse momento Willian descobre que o livro que procura têm as páginas envenenadas e que Berengário está envolvido na morte de Venâncio, na verdade ele transporta o corpo da biblioteca até um matadouro de animais e o joga em um barril de sangue. 
	 William descobre que a biblioteca do mosteiro é uma das maiores do meio cristão, que contem obras de Aristóteles e outros escritores considerados pagãos, a igreja que desejava manter o poder absoluto, controlando a liberdade das pessoas, e em nome da fé mantinha essa biblioteca lacrada, apenas poucos tinham acesso, para que não se corrompessem com os ensinos pagãos. O livro em questão é um clássico de Aristóteles “Comédia”. Com todos os fatos, William conta a história ao monge superior e exige seu livre acesso à biblioteca. O monge superior o nega e exige que terminem suas investigações, pois o inquisidor que logo chegaria solucionaria o caso. Bernardo Gui é este inquisidor e William confidencia à Adson que já foi inquisidor e que a mando de Bernardo quase foi para a fogueira por inocentar um homem, cujo crime foi traduzir um livro escrito em grego que conflitava com as escrituras sagradas. Ele então teve que se retratar para se livrar da morte, mas o tradutor foi condenado e queimado. Com a chegada do inquisidor, há a punição de três inocentes, Salvatore, Remigio e a menina camponesa, que confessam os crimes sob tortura. William não concorda com a acusação das três pessoas e o inquisidor o coloca no topo de sua lista de diabolicamente influenciados, como assassino dos crimes no mosteiro. Com isso William e Adson não desistem, chegam à biblioteca escondidos e descobrem ali o verdadeiro assassino, Jorge, o mais antigo habitante da abadia, este condenava o riso acreditando que essa manifestação humana era fraqueza carnal, portanto pecado. 
	Antes que o livro caia nas mãos de Willian e sua culpa nas mortes seja revelada, Jorge mesmo cego foge e com isso acaba acidentalmente incendiando a biblioteca, este incêndio faz com que todos voltem para tentar apagar o fogo, consequentemente acaba por salvar a vida da jovem camponesa que como Regídio e Salvatore foram condenados a morte pelo fogo da Santa Inquisição por crimes de bruxaria, estes dois últimos não tiveram a mesma sorte da moça. 
	Sem a proteção dos sodados que voltaram para apagar o fogo o inquisitor tenta escapar da fúria dos camponeses oprimidos, mas e jogado de um penhasco por aqueles que assistiam a essa inquisição. Willian consegue escapar do incêndio, e o jovem Adson apesar de sua paixão pela camponesa segue seu caminho junto de seu mentor. 
	O filme apresenta uma proposta de discutir a infalibilidade da Igreja, que apesar da sua “boa intensão”, oprime as pessoas que ousam descrer ou apenas querer saber. Nesse tempo somente quem tinha o privilégio de saber era a Igreja e apenas o que fosse de seu interesse era passado ao povo. Muitos que desafiaram o “saber da igreja” foram mortos barbaramente, muitos dos conhecimentos já apresentados pelos povos mais antigos ficaram aprisionados em bibliotecas e demoraram outros séculos para serem novamente redescobertos pelos cientistas. 
	Inocentes como os condenados no filme, foram torturados e mortos. Outros que buscam a verdade baseada na ciência analítica, como Willian, foram forçados a renegar suas crenças pelo temor de ser morto na inquisição. Outros ficam passivos diante de atrocidades contra o povo e os próprios colegas para manter seus privilégios, assim como o sacerdote do mosteiro.
Comparando com os dias de hoje, a religião é e sempre será importante para o homem, traz paz e disciplina, mas não tem como negar que sua má interpretação por alguns traz prejuízo à milhares desde o seu inicio até os dias de hoje. Milhões pagaram com a própria vida por isso, obscurantismo e a negação das verdades científicas que só tardaram a chegar ao conhecimento do povo, mas foi inevitável, ainda hoje a religião tem esse lado escuro, seja por enganar e até matar pessoas. Embora essa questão de religião em oposição à ciência seja antiga acreditamos que ambas sejam necessárias a nossa vida, as duas tem explicações para as nossas dúvidas, basta saber usa-las.

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