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Escoamento viscoso interno e perda de carga Docente: Maxwell Ferreira Lobato e-mail: wellobato@hotmail.com No caso de fluidos reais (viscosos) os estudos e atividades experimentais de Osborne Reynolds levaram a caracterizar o fluido como laminar ou turbulento. O perfil de velocidade u(r,x) muda conforme aumenta a camada limite. Contudo como a seção do tubo é constante a velocidade média deve ser a mesma em qualquer seção: Consideremos, agora, o escoamento de um fluido viscoso através de um tubo cilíndrico, com uma velocidade não muito grande, de modo que o escoamento seja laminar e estacionário. Lei de Poiseuille Distribuição da Tensão de Cisalhamento em Tubos Queda de pressão variando com a tensão de cisalhamento na parede da tubulação Perda de carga total A perda de carga em tubulações é dada por duas parcelas. hLT = hL + hLm Onde: hLT é a perda de carga total hL é a perda de carga distribuída ou principal hLm é a perda de carga localizada ou secundária hLm Perda de Pressão no Escoamento em Tubulações A variação de pressão num duto resulta da variação da elevação, da velocidade e do atrito. Escoamento sem atrito A variação de pressão pode ser determinada aplicando a Eq. de Bernoulli. ∆P f (Z,V) já que hLT=0. Escoamento real com atrito a variação de pressão pode ser determinada aplicando a Eq. da Energia ∆P f (Z V hLT) • O atrito origina uma diminuição da pressão. • Causa uma perda de pressão comparada com o caso de escoamento sem atrito. Perda de Carga distribuída ou Principal Perda de Carga distribuída ou Principal: Escoamento LAMINAR IMPORTANTE! Perda de Carga distribuída ou Principal: Escoamento TURBULENTO IMPORTANTE! Ou ainda a equação de Colebrook Diagrama de Moody 1. Numa tubulação horizontal escoa água através com uma vazão de 0,2m3/s. O diâmetro da tubulação é igual a 150mm. O fator de atrito da tubulação é igual a 0,0149. Considere que para a temperatura de 20º C a água tem uma massa específica igual a 999 kg/m3 e viscosidade dinâmica igual a 1,0x10-3 Pa.s. Para um comprimento de tubulação de 10 metros determinar a variação de pressão na tubulação e a tensão de cisalhamento na parede. Exemplo 2. Considere uma tubulação de 150mm de diâmetro e 30 metros de comprimento na qual escoa glicerina com uma velocidade media igual a 4,0 m/s. A glicerina esta a uma temperatura de 25oC e com o qual a massa especifica é igual a 1258 kg/m3 e a viscosidade dinâmica igual a 9,6x10-1 Pa.s. A) Determine a perda de carga, B) o gradiente de pressão da tubulação, C) a tensão de cisalhamento na parede da tubulação. Referências Çengel. Y.A., Cimbala, J.M. Mecânica dos fluidos: fundamentos e aplicações. Roque, K.A.; Fecchio, M.M. (trads). São Paulo: McGraw- Hill, 2007. Evett, J.B.; Liu, C. Fluid 2500 solved problems in Mechanics & Hydraulics. McGraw-Hill: New York, 1988. Giles, R.V.; Evett, J.B.; Liu, C. Mecânica dos fluidos e hidráulica. Liske, L ( trad.). São Paulo: Makron Books, 1996. Muson, B.R.; Young, D.F.; Okiishi, T.H. Fundamentos da Mecânica dos Fluidos. São Paulo: Edgard Blücher, 1997. http://eduloureiro.com.br Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Perda de carga total Perda de Pressão no Escoamento em Tubulações Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Exemplo Referências
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