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APRESENTAÇÃO REVESTIMENTOS

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REVESTIMENTOS
São todos os procedimentos utilizados na aplicação de materiais de proteção e de acabamento sobre superfícies horizontais e verticais de uma edificação ou obra de engenharia, tais como: alvenarias e estruturas. Nas edificações, consideraram-se três tipos de revestimentos:
Revestimento de paredes;
 Revestimento de pisos;
Revestimento de tetos ou forro.
REVESTIMENTO DE PAREDES
Principais finalidades:
1. A regularização (planeza, verticalidade e esquadro) e uniformização do paramento;
2. A proteção contra intempéries e umidade;
3. O aumento da resistência ao choque;
4. A melhoria das condições térmicas, acústicas, de impermeabilidade e de higiene;
5. Conferir beleza arquitetônica.
Classificação: Os revestimentos de paredes podem ser classificados em 02 grupos:
1. Argamassados;
2. Não argamassados
REVESTIMENTO DE PAREDES
REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS:
Constituídos pela aplicação de argamassas sobre as alvenarias e estruturas. O procedimento tradicional e técnico é constituído da execução de no mínimo três camadas superpostas, contínuas e uniformes:
1. Chapisco;
2. Emboço;
3. Reboco
 
REVESTIMENTO DE PAREDES
Preparação da base: Compreende a execução de uma série de atividades que objetivam adequar a mesma ao recebimento do revestimento:
1. Limpeza das superfícies da estrutura e da alvenaria;
2. Eliminação de irregularidades superficiais;
3. Remoção de incrustações metálicas;
4. Correção de depressões, furos e rasgos.
A limpeza da base pode ser realizada a depender das dimensões das superfícies e da dificuldade para remoção da sujeira através de: escovação, lavagem ou jateamento de areia.
 
A limpeza deve proporcionar a eliminação de elementos que venham a prejudicar a aderência, tais como: poeira, fuligem, graxas, óleos desmoldantes, fungos e florescências.
REVESTIMENTO DE PAREDES
Espessura dos revestimentos: A NBR 13749/96 especifica as espessuras admissíveis para revestimentos com argamassa, conforme apresentado na Tabela abaixo.
REVESTIMENTO
ESPESSURA
Paredes internas
5 ≤ e ≤ 20 mm
Paredes externas
20 ≤ e ≤ 30 mm
Tetos internos e externos
e ≤ 20 mm
De acordo com a Norma, no caso do revestimento em duas camadas, emboço e reboco, o reboco não deve ter espessura superior a 5 mm.
CHAPISCO: Tem como finalidade aumentar a rugosidade dos paramentos, permitindo assim melhores condições para a fixação do outro elemento, além de ter a propriedade de produzir um véu impermeabilizante regularizando a absorção da base. Normalmente é executado com uma espessura entre 3mm (chapisco fino) e 5mm (chapisco grosso).
REVESTIMENTO DE PAREDES
Tipos de chapisco: O chapisco pode ser industrializado, rolado ou projetado e sua aplicação pode ser manual – colher de pedreiro, desempenadeira dentada ou rolo para textura – ou mecânica, através de projetores de argamassa
TRADICIONAL
Argamassa de cimento, areia e água, adequadamente dosada
INDUSTRIALIZADO
Argamassa industrializada semelhante à argamassa colante
ROLADO
Mistura de cimento e areiacom adição de água e resina acrílica
Antes da aplicação do chapisco as superfícies devem receber aspersão com água para remoção de poeira e umedecimento da base.
REVESTIMENTO DE PAREDES
Chapisco tradicional:
1. É constituído por uma argamassa bastante fluída de cimento e areia grossa, traços 1:3 ou 1:4;
2. É lançada de encontro aos paramentos, com uso de colher de pedreiro;
3. Resulta numa película rugosa, aderente e resistente;
4. Apresenta um elevado índice de desperdício em função da reflexão da argamassa;
5. Pode ser aplicado sobre superfícies de alvenaria e de estrutura. 
REVESTIMENTO DE PAREDES
Chapisco industrializado:
1. É constituído por uma argamassa industrializada;
2. Só é necessário acrescentar água no momento da mistura, na proporção recomendada;
3. É aplicado com desempenadeira dentada sobre superfícies de concreto;
4. Apresenta uma elevada produtividade e rendimento. 
REVESTIMENTO DE PAREDES
Chapisco rolado:
1. É constituído por uma argamassa de cimento e areia grossa, traços 1:3 ou 1:4, com adição de resina acrílica;
2. Argamassa bastante plástica aplicada com uso de rolo para aplicação de textura;
3. Pode ser aplicado em fachada, tanto na estrutura com na alvenaria;
4.Apresenta uma elevada produtividade e maior rendimento.
Deve ser observado um período de cura de, no mínimo, 48 horas. Em condições climáticas mais severas, que aceleram muito a evaporação, as superfícies chapiscadas devem ser umedecidas através da aspersão de água durante um período de 12 horas.
 
REVESTIMENTO DE PAREDES
EMBOÇO OU MASSA GROSSA
É considerada a primeira camada do revestimento;
Consiste na aplicação sobre os paramentos de uma camada de argamassa, com espessura média entre 1,5 cm e 2,5 cm.
Funções do emboço:
1. Regularização do substrato, criando uma superfície com planicidade e rugosidade adequadas para a aplicação da camada de acabamento;
2. Absorção de deformações diferenciais, de forma a compartilhar as mesmas entre a base e a camada de acabamento final.
Antes de iniciar o revestimento devem ser criadas as referências para a definição do plano a ser obtido, que deve apresentar a angularidade prevista no projeto, em relação aos revestimentos contíguos de paredes, pisos e tetos.
O emboço só deve ser iniciado após a execução e cura do chapisco, colocação dos batentes de portas e contra marcos de janelas, embutidas as canalizações e concluída a cobertura.
REVESTIMENTO DE PAREDES
Argamassa utilizada: Utiliza-se normalmente argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia média lavada no traço 1:2:8.
 Materialização de referências - Colocação de taliscas.
1.A materialização das referências é realizada através da fixação de taliscas que consistem em placas de argamassa encabeçadas por um caco de cerâmica, onde são definidos o prumo e o alinhamento;
2.Deve ser observado um espaçamento inferior a 2,00m entre as taliscas, de forma a possibilitar a utilização de régua de alumínio com essa dimensão, que é a mais adequada para esse serviço:
3. Também deve observada uma distância de 30 cm em relação as bordas das paredes, tetos e pisos.
REVESTIMENTO DE PAREDES
A colocação das taliscas deve ser iniciada pela parte superior das paredes facilitando a transferência dos pontos para a parte inferior das mesmas com auxílio do fio de prumo.
O nivelamento no sentido horizontal é observado com utilização de linha fixada na parte superior da parede e em todo o seu comprimento.
Considerando que os planos das paredes e tetos sejam ortogonais entre si, é necessário que o plano de revestimento dessas superfícies esteja em plano ou em nível e obedeça as espessuras admissíveis.
REVESTIMENTO DE PAREDES
È importante observar o nível dos batentes, pois os mesmos podem regular a espessura do emboço, uma vez que um não pode estar saliente em relação ao outro e sim faceados. 
No caso dos tetos deve-se tomar como referência o nível do piso acabado e a dimensão do pé direito estabelecida em projeto. Nesse caso as taliscas devem ser assentadas utilizando-se régua e nível de bolha, figura 07.
REVESTIMENTO DE PAREDES
Formação de guias ou mestras:
São faixas de argamassa em toda a altura da parede, ou largura do teto, obtidas através do preenchimento dos espaços entre as taliscas, figura 08.
Sarrafeamento:
Após a secagem das mestras os intervalos entre as mesmas são chapeados com argamassa;
A argamassa depois de lançada de encontro à superfície da parede deve ser pressionada com a colher de pedreiro, evitando a formação de vazios, e em seguida sarrafeada;
REVESTIMENTO DE PAREDES
O sarrafeamento deve ser feito de cima para baixo, apoiando-se a régua nas mestras de maneira a se retirar qualquer excesso de argamassa e assegurando-se a planicidade do revestimento;
Em sequência as taliscas devem ser removidas e os vazios preenchidos com argamassa.
REVESTIMENTO DE PAREDES
O ponto de sarrafeamento da argamassa deve ser avaliado pelo teste de compressão
da superfície com os dedos.
As falhas que aparecerem durante o sarrafeamento devem ser preenchidas com argamassa, aplicada por compressão com o verso da colher de pedreiro. O trecho deve ser novamente sarrafeado, até resultar em uma textura uniforme sem falhas.
REVESTIMENTO DE PAREDES
Número de cheias
Caso a espessura do emboço situe-se ente 30 e 50 mm, o mesmo deve ser executado em duas cheias, com intervalo de 16 horas entre as mesmas, conforme estabelece a NBR 13749/96.
Para espessuras entre 50 e 80 mm, de acordo com a NBR 13749/96, devem ser observadas três cheias, sendo as duas primeiras encasquilhadas. Em ambos os casos a Norma recomenda a utilização de tela metálica para garantir a aderência entre as camadas.
Acabamento dos emboços: Sarrafeado, Desempenado e Camurçado
Sarrafeado: Apropriado para receber o revestimento final de cerâmica, azulejo ou pastilha. Conclui-se o revestimento após o sarrafeamento, ou seja, o corte da argamassa com a régua.
REVESTIMENTO DE PAREDES
Desempenado: Apropriado para receber o revestimento de reboco e posterior pintura. Após o sarrafeamento, com auxílio da desempenadeira metálica, procede-se o desempeno da superfície com a finalidade de aflorar o material aglomerante e de fazer mergulhar os grão maiores e uniformizar a superfície.
REVESTIMENTO DE PAREDES
Camurçado ou Reboco Massa Única. Apropriado para receber o acabamento de pintura. Após o sarrafeamento e do desempeno é executado o alisamento da superfície utilizando-se para tanto esponja ou desempenadeira dotada de feltro.
REBOCO OU MASSA FINA
Camada de argamassa, com espessura aproximada de 2 até 5 mm, de areia peneirada e cal ou cimento que é aplicada sobre o emboço para corrigir irregularidades do mesmo e conferir um melhor acabamento.
REVESTIMENTO DE PAREDES
A aplicação do reboco só deve ser iniciada após a colocação de peitoris, tubulações etc., e antes da colocação de alisares e rodapés. A superfície do emboço deve estar limpa e ter sua planicidade verificada com régua de alumínio com nível de bolha acoplado.
Argamassa utilizada: Usualmente utiliza-se argamassa de cal e areia fina, no traço 1:2, para superfícies internas em áreas secas. Para superfícies externas e internas em áreas úmidas (banheiros, cozinhas, áreas de serviço, etc.) recomenda-se a utilização de argamassa de cimento e areia fina no traço 1:3.
Técnica de execução: A execução é realizada com uso de desempenadeira metálica sobre a superfície do emboço, convenientemente molhada. Após sua aplicação, a superfície é alisada com uso de desempenadeira metálica ou de madeira revestida de feltro ou de esponja. Em paredes a aplicação deve ser realizada de baixo para cima
REVESTIMENTO DE PAREDES
Após a aplicação do reboco (massa fina), não se deve proceder nenhum corte na parede, pois remendos nesta massa sempre são perceptíveis.
Tipos de reboco:
 
Camurçado: Quando o desempeno é realizado com uso de desempenadeira de madeira revestida de feltro ou de esponja.
REVESTIMENTO DE PAREDES
Liso: Quando o desempeno é realizado com uso de desempenadeira metálica.
 
Queimado ou Barra Lisa: 
Após a aplicação do reboco, nesse caso realizado com argamassa de cimento e areia, polvilha-se a superfície do mesmo com cimento, borrifa-se água com uso de broxa e alisa-se a superfície com a colher de pedreiro ou desempenadeira de aço.
Tipo de acabamento muito utilizado em áreas úmidas de construções de baixo custo em substituição ao revestimento cerâmico.
 
Massa Raspada: Duas horas após sua aplicação, procede-se à raspagem da parte superficial do reboco com pente de aço ou lâmina de serra.
REVESTIMENTO DE PAREDES
Propriedades dos revestimentos: Para que os revestimentos de argamassas desempenhem adequadamente suas funções essas precisam apresentar um conjunto de propriedades específicas tanto no estado fresco como no estado após a cura. As propriedades das argamassas no estado endurecido equivalem às propriedades do revestimento propriamente dito
ESTADO FRESCO
ESTADO ENDURECIDO
Massa específica e teor de ar
Aderência
Trabalhabilidade
Capacidade de absorver deformações
Retençãode água
Resistênciamecânica
Aderência inicial
Permeabilidade
Retração na secagem
Durabilidade
PROPRIEDADES NO ESTADO FRESCO
Massa específica e teor de ar incorporado: A massa específica diz respeito à relação entre a massa da argamassa e o seu volume. A massa específica é imprescindível na dosagem das argamassas, para a conversão do traço em massa para traço em volume, que são comumente empregados na produção das argamassas em obra.
REVESTIMENTO DE PAREDES
O teor de ar é a quantidade de ar existente em um certo volume de argamassa. À medida que cresce o teor de ar, a massa específica relativa da argamassa diminui.
Essas duas propriedades vão interferir em outras propriedades da argamassa no estado fresco, como a trabalhabilidade, que será tratada a seguir. Uma argamassa com menor massa específica e maior teor de ar, apresenta melhor trabalhabilidade. 
Trabalhabilidade: É uma propriedade de avaliação qualitativa. Uma argamassa é considerada trabalhável quando:
1. Deixa penetrar facilmente a colher de pedreiro, sem ser fluida;
2. Mantém-se coesa ao ser transportada, mas não adere à colher ao ser lançada;
3. Distribui-se facilmente e preenche todas as reentrâncias da base;
Alguns aspectos interferem nessa propriedade como as características dos materiais constituintes da argamassa e o seu proporcionamento. A presença da cal e de aditivos incorporadores de ar, por exemplo, melhoram essa propriedade até um determinado limite.
REVESTIMENTO DE PAREDES
Retenção de água: Representa a capacidade da argamassa reter a água de amassamento contra a sucção da base ou contra a evaporação. A retenção permite que as reações de endurecimento da argamassa se tornem mais gradativas, promovendo a adequada hidratação do cimento e consequente ganho de resistência.
A aderência, a capacidade de absorver deformações e a resistência mecânica são comprometidas quando ocorre uma perda rápida de água, o que também irá comprometer a durabilidade e a estanqueidade do revestimento e da vedação.
As características e o proporcionamento dos materiais constituintes da
argamassa são os fatores que influem na retenção de água. A presença da cal e de aditivos pode melhorar essa propriedade.
Aderência inicial: Propriedade relacionada ao fenômeno mecânico que ocorre em superfícies porosas, pela ancoragem da argamassa na base, através da entrada da pasta nos poros, reentrâncias e saliências, seguido do endurecimento progressivo da pasta
REVESTIMENTO DE PAREDES
A aderência inicial depende:
1. Das outras propriedades da argamassa no estado fresco;
2. Das características da base de aplicação: porosidade, rugosidade, e limpeza;
3. Da superfície de contato efetivo entre a argamassa e a base: a argamassa deve ser comprimida após a sua aplicação, para promover
o maior contato com a base.
Retração na secagem: Ocorre em função da evaporação da água de amassamento da argamassa e, também, pelas reações de hidratação e carbonatação dos aglomerantes, podendo ocasionar a formação de fissuras no revestimento.
REVESTIMENTO DE PAREDES
As fissuras, não as microfissuras que também ocorrem e não são prejudiciais, permitem a percolação da água pelo revestimento já no estado endurecido, comprometendo a sua estanqueidade à água.
Fatores que influenciam:
1. As características e o proporcionamento dos materiais constituintes da argamassa;
2. A espessura e o intervalo de aplicação das camadas. As camadas de argamassa que são aplicadas em espessuras maiores, superiores a 25 mm, estão mais sujeitas a sofrerem retração na secagem e apresentarem fissuras;
3. O respeito ao tempo de sarrafeamento e desempeno. Significa o período de tempo necessário para a argamassa perder parte da água de amassamento e chegar a uma umidade adequada para iniciar essas operações de acabamento superficial da camada de argamassa.
As argamassas com um alto
teor de cimento, denominadas “fortes”, são mais sujeitas às tensões que causarão o aparecimento de fissuras prejudiciais durante a secagem, além das trincas e possíveis descolamentos da argamassa já no estado endurecido. Já as argamassas mais “fracas”, são menos sujeitas ao aparecimento das fissuras prejudiciais
REVESTIMENTO DE PAREDES
PROPRIEDADES NO ESTADO ENDURECIDO
Aderência: É a propriedade do revestimento manter-se fixo ao substrato, através da resistência às tensões normais e tangenciais que surgem na interface base-revestimento. É resultante da resistência de aderência à tração, da resistência de aderência ao cisalhamento e da extensão de aderência da argamassa.
A aderência é função dos seguintes fatores:
1. Das propriedades da argamassa no estado fresco;
2. Dos procedimentos de execução do revestimento;
3. Da natureza e características da base e da sua limpeza superficial.
A resistência de aderência à tração do revestimento pode ser medida através do ensaio de arrancamento por tração. De acordo com a norma NBR 13749 (ABNT, 1996), o limite de resistência de aderência à tração (Ra) para o revestimento de argamassa (emboço e massa única) varia de acordo com o local de aplicação e tipo de acabamento, conforme a Tabela.
REVESTIMENTO DE PAREDES
LOCAL
ACABAMENTO
RESISTÊNCIA (Mpa)
Parede
Externa
Pintura ou base para reboco
≥ 0,20
Cerâmica ou laminado
≥ 0,30
Interna
Pintura ou base para reboco
≥ 0,30
Cerâmica
≥ 0,30
Teto
≥ 0,20
Capacidade de absorver deformações: É a propriedade do revestimento de absorver tensões sem romper, sem apresentar fissuras prejudiciais e sem perder a aderência.
O revestimento só tem a responsabilidade de absorver as deformações de pequena amplitude que ocorrem em função da ação da umidade ou da temperatura e não as de grande amplitude, provenientes de outros fatores, como recalques estruturais, por exemplo.
A capacidade de absorver deformações depende:
1. Do módulo de deformação da argamassa - quanto menor for o módulo de deformação (menor teor de cimento), maior a capacidade de absorver
deformações;
REVESTIMENTO DE PAREDES
2. Da espessura das camadas - espessuras maiores contribuem para melhorar essa propriedade; entretanto, deve-se tomar cuidado para não se ter espessuras excessivas que poderão comprometer a aderência;
3. Das juntas de trabalho do revestimento - as juntas delimitam panos com dimensões menores, compatíveis com as deformações, contribuindo para a obtenção de um revestimento sem fissuras prejudiciais;
4. Da técnica de execução - a compressão após a aplicação da argamassa e, também, a compressão durante o acabamento superficial, iniciado no momento correto, vão contribuir para o não aparecimento de fissuras.
IMPORTANTE: O aparecimento de fissuras prejudiciais compromete a aderência, a estanqueidade, o acabamento superficial e a durabilidade do revestimento.
REVESTIMENTO DE PAREDES
Resistência mecânica: Propriedade dos revestimentos suportarem as ações mecânicas de diferentes naturezas, devidas à abrasão superficial, ao impacto e à contração termohigroscópica.
A resistência depende: 
1. Do consumo e natureza dos agregados e aglomerantes da argamassa empregada;
2. Da técnica de execução que busca a compactação da argamassa
durante a sua aplicação e acabamento.
OBSERVAÇÃO: A resistência mecânica aumenta com a redução da proporção de agregado na argamassa e varia inversamente com a relação água/cimento da argamassa.
Permeabilidade: A permeabilidade está relacionada à passagem de água pela camada de revestimento, constituída de argamassa, que é um material poroso e permite a percolação da água tanto no estado líquido como de vapor. É uma propriedade bastante relacionada ao conjunto base-revestimento.
REVESTIMENTO DE PAREDES
O revestimento deve ser estanque à água, impedindo a sua percolação;
É recomendável que seja permeável ao vapor para favorecer a secagem de umidade de infiltração (como a água da chuva, por exemplo) ou decorrente da ação direta do vapor de água, principalmente nos banheiros; 
Quando existem fissuras no revestimento, o caminho para percolação da água é direto até a base e, com isso, a estanqueidade da vedação fica comprometida.
Influem na permeabilidade:
1. A natureza da base;
2. A composição e dosagem da argamassa;
3. A técnica de execução;
4. A espessura da camada de revestimento e do acabamento final.
REVESTIMENTO DE PAREDES
Durabilidade: Propriedade que reflete o desempenho do revestimento ao longo do tempo frente as ações do meio externo. 
Fatores que prejudicam a durabilidade:
1. A fissuração do revestimento;
2. A espessura excessiva;
3. A cultura e proliferação de microrganismos;
4. A qualidade das argamassas;
5. A falta de manutenção.
REVESTIMENTOS DE PAREDES
REVESTIMENTOS EM GESSO
CONCEITUAÇÃO: 
1.Revestimento monolítico de paredes;
2. Uso interno, em áreas secas;
3. Superfície lisa, geralmente de pequena espessura – de 5mm a 10mm;
4. Constituídos de pastas ou argamassas de gesso endurecido.
CLASSIFICAÇÃO:
Com relação ao material:
Revestimento de pasta de gesso (gesso liso);
Revestimento de argamassa de gesso (gesso + calcário em pó fino + cal + aditivos retardadores e incorporadores de ar);
Com relação a técnica de execução:
Revestimento de gesso desempenado (sem taliscas) ou sarrafeado (com taliscas e mestras);
Aplicação manual ou por projeção mecânica.
REVESTIMENTOS EM GESSO
Vantagens em relação ao revestimento de argamassa:
Maior produtividade: monocamada e rugosidade final lisa;
Prazo de cura menor, possibilitando antecipação pintura;
Apresenta rugosidade lisa e superfície branca, podendo reduzir, ou mesmo dispensar, o uso de massa corrida.
Limitações ou desvantagens:
1. Em função da espessura reduzida: 
Necessidade de bases com boa regularidade superficial e precisão geométrica, principalmente no caso do revestimento desempenado;
Não auxilia no comportamento estrutural das paredes;
Maior susceptibilidade à deformação dos substratos;
Maior fragilidade a choques; 
Não auxilia na fixação de cargas suspensas;
Não auxilia no isolamento acústico.
 
REVESTIMENTOS EM GESSO
Revestimento interno não suporta a deformação intensa da base
Problemas decorrentes da deformação da estrutura sobre a alvenaria: revestimento de gesso não contribui para suportar as tensões
REVESTIMENTOS EM GESSO
2. Outras desvantagens:
 Requer habilidades especiais para aplicação;
Suscetíveis à água (deterioração) e à umidade excessiva (possibilidade desenvolvimento de microrganismos);
O padrão desempenado apresenta superfície ondulada (padrão de acabamento inferior);
Elevada geração de resíduos associada a dificuldade de disposição dos mesmos;
Dificuldade de aplicação de revestimento de gesso quando do uso de batente metálico, porque propicia a corrosão de peças de aço-carbono comum, demandando a utilização de revestimento metálico de proteção ou pintura anticorrosiva.
Aderência deficiente para espessuras acima de 10 mm se aplicado manualmente, o que pode ocasionar o destacamento em placas de grandes dimensões.
OBSERVAÇÃO: O desperdício de gesso na construção civil foi estimado pelo Projeto FINEP HABITARE como sendo da ordem de 45%, enquanto os fabricantes do material estimam essas perdas em 30% (AGOPYA N, 1998 apud SILVA, J. B., 2008). O resíduo de gesso de revestimento responde por 88% do total.
REVESTIMENTOS EM GESSO
Caracterização do gesso para revestimento:
Tempo de pega inicial = 10 min.; tempo de pega final = 45 min.
Resistência à compressão = 8,40 Mpa;
Densidade da pasta de gesso endurecido = 0,9 a 1,0 Kg/m³;
Espessura do revestimento = 4 a 15 mm;
Consumo de materiais = 10 a 15 Kg/m²/cm(espessura);
Produtividade:
Sarrafeado: 30 m²/dia/gesseiro;
Desempenado: 50-60 m²/dia/gesseiro.
Aplicação
Forma em relação a base:
Diretamente sobre a base: é o desejável, porém exige uma grande regularidade superficial da mesma;
REVESTIMENTOS EM GESSO
Sobre o emboço: perde as vantagens de produtividade e
custo.
Substratos: O revestimento de gesso pode ser aplicado sobre os mais diversos substratos:
Blocos de concreto;
Blocos de concreto celular;
Blocos cerâmicos;
Blocos sílico-calcários;
Concreto estrutural.
Preparação da base:
Remover todas as rebarbas de concreto e argamassa;
Limpar as superfícies (remoção de pó e material solto);
Aplicar chapisco rolado (uma única demão) nas superfícies de concreto (no mínimo 3 dias antes).
 
REVESTIMENTOS EM GESSO
Condições para início dos serviços:
Alvenaria concluída e limpa, com falhas regularizadas se necessário;
Encontro entre paredes, e paredes e tetos, nivelados, aprumados e no esquadro;
Instalações elétricas e hidráulicas concluídas;
Caixas de portas e contra marcos assentados e em perfeito prumo e nível.
Técnicas de aplicação
Gesso liso desempenado: O gesso desempenado, embora mais fácil de executar, acompanha as irregularidades das superfícies das paredes e do teto, podendo resultar num acabamento com baixa qualidade, se as mesmas apresentarem irregularidades.
Material: água + gesso - misturado em pequena quantidade;
Limpeza e umedecimento da base;
REVESTIMENTOS EM GESSO
Aplicação com desempenadeira:
	2 demãos cruzadas;
	Parede: de baixo para cima;
	Teto: de frente para trás.
Verificação com régua de alumínio;
Alisamento e retirada de rebarbas;
Limpar os ambientes concluídos.
REVESTIMENTOS EM GESSO
Revestimento de gesso liso sarrafeado: O gesso sarrafeado pode ser feito em maiores espessuras, escondendo as irregularidades e proporcionado uma melhor qualidade do acabamento.
Sequência de operações: 
Colocação de taliscas e formação de mestras, a exemplo da técnica utilizada para execução do emboço;
Verificação da planicidade;
Sarrafeamento;
Pré-acabamento utilizando facão;
Execução de detalhes construtivos;
Acabamento final.
Colocação de taliscas
REVESTIMENTOS EM GESSO
Formação de mestras
Mestras executadas
 Verificação da planicidade
 Sarrafeamento
REVESTIMENTOS EM GESSO
 Pré acabamento com facão Detalhes construtivos: requadramento dos cantos
 Acabamento final
Revestimento Cerâmico
Funções e vantagens do revestimento cerâmico:
Durabilidade do material;
Facilidade de limpeza;
Higiene;
Qualidade do acabamento final;
Proteção dos elementos de vedação;
Isolamento térmico e acústico;
Estanqueidade à água e aos gases;
Segurança ao fogo;
Aspecto estético e visual agradável.
Qualidade e durabilidade: A qualidade e a durabilidade de uma superfície com revestimento cerâmico estão intrinsecamente associadas aos seguintes aspectos:
Planejamento e escolha correta do revestimento cerâmico;
Adequação e qualidade do material de assentamento;
Revestimento Cerâmico
Técnicas de execução;
Manutenção.
Propriedades do revestimento cerâmico:
 As propriedades dos revestimentos cerâmicos são essencialmente determinadas pela massa e pelo esmalte. A absorção de água, a expansão por umidade e a resistência mecânica (ao peso) são influenciadas pela massa. O esmalte torna a placa resistente a abrasão (PEI), manchas e substâncias químicas. E nas placas de superfície lisa é ele também que garante um bom coeficiente de atrito, neste caso: antiderrapante.
Grau de absorção: O grau de absorção, função da porosidade da massa, tem influência direta na resistência ao peso (mecânica), ao impacto e à abrasão.
Revestimento Cerâmico
O Centro Cerâmico do Brasil (CCB) classifica os grupos cerâmicos em função do grau de absorção conforme apresentado na tabela.
Grupo B
Placas Prensadas
Absorção (%)
Tipos
Aplicações
B I a
≤ 0,50
Porcelanato
Paredes e pisos internos, pisos externos e fachadas
B I b
0,5 a 3,0
Grês
Paredes e pisos internos, pisos externos e fachadas
B II a
3,0 a 6,0
Semi grês
Paredes e pisos internos, pisos externos
B II b
6,0 a 10,0
Semi porosa
Paredes e pisos internos,
B III b
10,0 a 20,0
Porosa
Paredes internas
Resistência à flexão: Indica a capacidade da placa cerâmica em suportar esforços exercidos por cargas através do tráfego de pessoas, objetos, móveis, equipamentos ou veículos, que possam levar à rupturas, esmagamentos e quebras.
 Classificação das placas cerâmicas quanto à absorção de água
Revestimento Cerâmico
O Centro Cerâmico do Brasil (CCB) classifica as placas cerâmicas conforme apresentado na Tabela 2. Observa-se que quanto menor a absorção de água e quanto maior a espessura da placa, maior será o índice de resistência à flexão.
Classificação das placas cerâmicas quanto à resistência aa flexão
Resistência à abrasão: Representa a resistência a riscos e ao desgaste superficial da camada de esmalte, causado pelo movimento de pessoas, objetos e equipamentos.
Grupo B
Placas Prensadas
Absorção (%)
Tipos
B III b
= 150 Kgf/cm²
Porosa
B II b
= 180 Kgf/cm²
Semi porosa
B II a
= 220 Kgf/cm²
Semi grês
B I b
= 300 Kgf/cm²
Grês
B I a
= 350 Kgf/cm²
Porcelanato
Revestimento Cerâmico
As placas cerâmicas são classificadas em função da resistência do esmalte de acordo com o índice PEI (Porcelain Enamel Institut), conforme apresentado na Tabela.
GRUPO
RESISTÊNCIA
RECOMENDAÇÃO DE USO
PEI 0
-
Desaconselhável para pisos
PEI 1
Baixa
Banheiros e dormitórios
PEI 2
Média
Ambientes sem portas para o exterior
PEI 3
Média alta
Cozinhas, corredores e halls residenciais
PEI 4
Alta
Áreas comerciais, hotéis, showrooms, salões de vendas
PEI 5
Muito alta
Áreas públicas ou de grande circulação: shopping centers, aeroportos etc.
Resistência à gelo: Temperaturas baixas podem ocasionar o congelamento da água que penetra nos poros da cerâmica, provocando pressões internas em função do aumento de volume. Nesses locais, como forma de evitar patologias, é importante usar placas cerâmicas que apresentem um baixo índice de absorção de água.
 Classificação das placas cerâmicas quanto à resistência a abrasão 
Revestimento Cerâmico
Expansão por umidade ou por dilatação térmica: Consiste no aumento das dimensões da placa cerâmica por absorção de água e/ou por aumento da temperatura. Geralmente ocorre em locais onde a placa cerâmica está sujeita a umidade e calor intenso, como fachadas, pisos externos, lareiras e churrasqueiras.
Caracterização do revestimento cerâmico de paredes 
 O Sistema de revestimento cerâmico segue o modelo de camadas superpostas compreendendo cinco componentes:
Chapisco;
Emboço;
Argamassa colante;
Placas cerâmicas;
Juntas
Revestimento Cerâmico
Execução de revestimento cerâmico de paredes internas: 
Chapisco: Técnica de execução já apresentada
Emboço: Técnica de execução já apresentada
Argamassa Colante: 
 Conceituação:
A argamassa colante é definida como uma mistura constituída basicamente de cimento, areia e aditivos que possibilitam, a partir da adição de água, a formação de uma massa viscosa, plástica e aderente, empregada no assentamento de peças cerâmicas para revestimento de paredes e pisos.
As argamassas colantes podem ser rígidas e flexíveis. As flexíveis (ou argamassas colantes com adições poliméricas) se apresentam como uma interessante solução para uso em fachadas devido a sua maior capacidade de absorver as tensões oriundas da movimentação do revestimento cerâmico e da base, sem apresentar ruptura
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Classificação:
De acordo com a NBR 14.081/04, a classificação dos tipos de argamassa colante varia de acordo com o tempo em aberto, a resistência de aderência à tração e o deslizamento, estando vinculada à indicação do local de utilização e ao desempenho desejado.
Indicações de uso:
Argamassa Colante tipo AC – I: Argamassa Colante com características para resistir às solicitações mecânicas em ambientes internos, com exceção de churrasqueiras, saunas, estufas e áreas especiais;
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Argamassa Colante tipo AC – II: Produto com adesividade que permite absorver os esforços de revestimentos de pisos e paredes internos e externos sujeitos a variações
de temperatura e umidade e à ação do vento. São indicadas para revestimento externo de paredes e fachadas, piscinas de água fria, pisos cerâmicos industriais ou de áreas públicas e para pisos cerâmicos ao ar livre.
Argamassa Colante tipo AC – III: Apresenta aderência superior em relação às argamassas dos tipos AC-I e AC-II. São indicadas para assentamento de porcelanatos e de revestimentos cerâmicos em piscinas de água quente, saunas e churrasqueiras. Argamassa Colante altamente indicada para uso externo e para revestimentos de baixa absorção como porcelanatos e pedras naturais de peso elevado.
Argamassa Colante tipo E: Argamassa Colante com as mesmas características das anteriores, porém com tempo aberto extendido.
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Tempo em aberto, de utilização e de remistura
 Tempo em aberto: significa o tempo em que a argamassa colante pode ficar estendida por sobre a base até a colocação da cerâmica, sem que haja perda de sua propriedade adesiva.
Tempo de remistura é o período de descanso da argamassa entre sua primeira mistura e sua utilização (deve-se seguir recomendações do fabricante, geralmente em torno de 15 minutos). A finalidade deste tempo é permitir que os aditivos presentes se tornem ativos e prontos a conferir propriedades fundamentais, tais como retenção de água, plasticidade e adesividade.
Tempo de utilização da argamassa colante máximo de 2 horas e meia após seu preparo, sendo vedada, neste período, a adição de água ou outros produtos.
Controle do tempo em aberto:  O controle do tempo em aberto pode ser feito com testes simples na obra. A ocorrência de uma das situações abaixo indica tempo em aberto vencido:
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1.Formação de película esbranquiçada na superfície dos cordões;
2.Teste do toque: toca-se a argamassa colante com as pontas dos dedos, que não podem ficar limpos;
3.Remoção da placa cerâmica recém-assentada, devendo-se observar a presença de argamassa colante em pelo menos 80% do tardoz.
Resistência de Aderência à Tração
 
No que diz respeito a resistência de aderência de uma argamassa colante, seu valor é obtido através de um ensaio de arrancamento (esforço normal de tração simples), que tende a separar a cerâmica do substrato onde esta está assentada.
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Uma placa metálica aderida à cerâmica, através de cola a base de resina epóxi, recebe o equipamento de tração, que por sua vez realiza o arrancamento do conjunto, verificando-se a tensão e o local de ruptura.
Preparo e aplicação da argamassa colante.
 
Preparo:
Certificar-se de estar usando a argamassa colante indicada para a sua aplicação;
Observe atentamente as instruções de preparo na embalagem da argamassa;
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A argamassa colante deve ser preparada em ambiente limpo e estanque, protegida do sol, da chuva e do vento;
Sempre adicionar o pó na água e não o contrário;
Misturar, manual ou mecanicamente, até que a massa apresente aspecto pastoso e homogêneo;
Deixar o produto em repouso por aproximadamente 15 minutos (tempo de remistura), ou conforme indicação do fabricante, para os aditivos iniciarem sua ação;
Misturar novamente ao início da aplicação e, ocasionalmente, durante o uso para manter a mistura trabalhável;
Não adicionar novamente água ou outros produtos, antes de utilizar a argamassa;
Observar com toda atenção o tempo em aberto e o tempo de utilização. 
Aplicação:
Utiliza-se para a aplicação desempenadeira de aço dentada, com dentes quadrados, com as seguintes dimensões:
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Área da Superfície da placa (cm²)
Dimensão dos dentes (mm)
Menor que 400
6 x 6 x 6
≥ 400
8 x 8 x 8
> 900
8 x 8 x 8 (dupla colagem)
 Dimensão dentes x área da superfície das placas
APLICAÇÃO DA ARGAMASSA:
Os dentes da desempenadeira devem estar em boas condições, com no máximo 1 mm de desgaste;
O substrato não pode apresentar desvios de prumo ou planeza e deve estar curado, firme e limpo;
Verificar a presença de desmoldante ou qualquer outro produto que possa prejudicar a aderência da argamassa;
Com o lado liso da desempenadeira aplicar uma camada de argamassa sobre a área delimitada para o trabalho;
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Em seguida passar o lado dentado a uma inclinação de 60º da base, formando cordões e sulcos paralelos;
O excesso da argamassa colante, removido com desempenadeira de aço denteada, deve retornar ao recipiente onde está o restante da argamassa colante já preparada, para ser remisturada e utilizada;
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Assentamento das peças cerâmicas. 
 Umedecer superficialmente a parede. Não execute o assentamento se o emboço estiver saturado de água, logo após a ocorrência de chuvas;
Os componentes, não deverão, em hipótese alguma, ser molhados ou umedecidos. A pré molhagem das peças cerâmicas podem saturar totalmente os poros superficiais e prejudicar o processo de aderência mecânica.
A colocação das placas cerâmicas deve ser feita de baixo para cima, uma fiada de cada vez a partir de uma régua colocada de nível para alinhamento e galga da primeira fiada de assentamento; 
Delimitar uma área de trabalho que permita o assentamento da cerâmica em poucos minutos;
Aplicar a argamassa colante conforme explicitado anteriormente;
As placas cerâmicas deverão ser aplicadas sobre os cordões da argamassa colante ligeiramente fora de posição;
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Pressioná-las, arrastando-as perpendicularmente aos cordões, até sua posição final. Atingida a posição final, aplicar vibrações manuais com uso de martelo de borracha;
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Para controlar o distanciamento entre as peças é indicado o uso de espaçadores feitos com materiais de boa durabilidade e que conservem suas dimensões originais apesar da grande manipulação nas obras. Os espaçadores na forma T ou de cruz auxiliam o encaixe e dão maior velocidade à aplicação;
Observar as juntas de assentamento, de movimentação e de dessolidarização e da estrutura.
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Juntas: Quando da execução dos revestimentos cerâmicos devem ser considerados os seguintes tipos de juntas.
Juntas estruturais - Quando previstas em projeto devem ser respeitadas durante o assentamento;
Juntas de movimentação – Também denominadas como juntas de trabalho, são as juntas que interrompem o emboço e têm como função permitir possíveis variações dimensionais através da criação de painéis, permitindo dissipar as tensões induzidas, sem que surjam fissuras que lhe comprometam desempenho ou integridade, ou seja, são utilizadas para possibilitar a movimentação dos diversos panos cerâmicos como um todo. Constituem-se de um corte no emboço, sendo este preenchido com um material resiliente e complementado com material selante até a face da cerâmica;
Juntas de dessolidarização - São juntas cuja função é separar o revestimento do piso para aliviar tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio revestimento. Devem ser colocadas no encontro entre o piso e a parede e em volta de pilares. A largura deverá ser de 10 mm e poderá ficar sob o rodapé ou ser preenchida com material elástico;
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Juntas de assentamento: Também chamadas de juntas entre componentes, ou mais comumente de rejunte, são originadas pelo afastamento, durante o processo de assentamento, das peças cerâmicas entre si, por alguns milímetros.
Como os revestimentos internos estão submetidos a condições menos rigorosas em termos de intempéries e, consequentemente, serem menos solicitados em termos de aderência, estanqueidade e capacidade de absorver deformações, as juntas de movimentação normalmente não são consideradas.
Revestimento Cerâmico
A Norma NBR-13.754 - Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas com utilização de argamassa colante apresenta as seguintes recomendações com relação às Juntas de Movimentação:
1. Em paredes com área igual ou maior que 32,00 m² ou sempre que uma das dimensões do revestimento for igual ou maior que 8,00 m, devem ser executadas juntas de movimentação;
2. Em locais expostos a insolação e/ou umidade as juntas de movimentação devem ser executadas em paredes com área igual ou maior que 24 m², sempre que uma das dimensões do revestimento for igual ou maior que 6 m.
As recomendações relativas às espessuras mínimas das juntas de assentamento, para ambientes tanto externos como internos, são apresentas na tabela 6 a seguir apresentada.
Revestimento Cerâmico
Área das placas (cm²)
Revestimento interno
(mm)
Revestimento externo
(mm)
A ≤ 250
1,5
4,0
250 < A ≤ 400
2,0
5,0
400 < A ≤ 600
3,0
6,0
600 < A ≤ 900
5,0
8,0
A > 900
6,0
10,0
Dimensões mínimas de juntas entre componentes cerâmicos (Adaptado de CCB)
Rejuntamento
Definições:
Rejunte: composto destinado a preencher as juntas entre as placas cerâmicas apresentando-se trabalhável durante a etapa de aplicação e endurecendo após certo período de tempo;
Rejuntamento: Ato ou ação de preencher as juntas entre as placas cerâmicas com um composto específico, ou seja, o rejunte.
Revestimento Cerâmico
Tipos de rejunte: 
 ANTES: A nata de cimento e misturas de cimento, cimento branco, areia fina e alvaiade foram utilizados durante muito tempo para preencher as juntas de assentamento entre as placas cerâmicas, embora deixassem a desejar em relação a algumas características importantes para seu desempenho, como por exemplo: estabilidade de cor, resistência a manchas, baixa retração, baixa absorção de água, alta resistência de aderência, facilidade de limpeza, resistência a abrasão, etc.
HOJE: Com o desenvolvimento de novos aditivos com propriedades específicas surgiram no mercado rejuntes industrializados que possibilitam ao projetista/construtor selecionar o produto mais indicado às suas necessidades.
Rejuntes cimentícios monocomponentes: Apresentados sob a forma de pó necessitam apenas de adição de água imediatamente antes da aplicação. Embora não recebam aditivos líquidos, incorporam aditivos em pó na sua formulação. O termo monocomponente, por ser o tipo mais comum, normalmente não acompanha sua especificação;
Revestimento Cerâmico
Rejuntes cimentícios bicomponentes. Apresentados como duas partes distintas, sendo uma fração granular seca e outra na forma de emulsão aquosa, bastando efetuar a mistura antes da aplicação;
Rejuntes de base orgânica. São constituídos por dois ou mais componentes pré-dosados que, quando misturados, formam uma pasta homogênea pronta para aplicação. As resinas epóxi e furânicas são os exemplos mais comuns.
Funções do rejuntamento: 
1. Contribuir para a estética do revestimento. Dentre as características do rejunte a coloração, a textura e o acabamento homogêneo são fundamentais para a aparência final do revestimento. Cores semelhantes à cor das placas tendem a deixar o pano de revestimento com aspecto contínuo, enquanto cores discrepantes ressaltam o efeito de modularidade da superfície revestida;
2. Compensar eventual variação de bitola e facilitar o assentamento das placas. As variações são inevitáveis e admissíveis pelas Normas. Dessa forma as juntas devem absorver de maneira imperceptível essas pequenas variações nas dimensões das placas proporcionando o efeito de modularidade;
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3. Vedar o revestimento cerâmico. Impedir a passagem de água evitando o surgimento de manchas provenientes de lixiviação, danos por ciclos de secagem/umedecimento e outros danos (eflorescências, corrosão de peças metálicas, manchas, etc.);
4. Proporcionar alívios de tensões. Como o revestimento cerâmico compreende vários componentes – substrato, argamassa colante, placas cerâmicas e rejunte – com propriedades distintas, qualquer movimentação originada em um deles será transmitida aos demais através de seus pontos de interligação;
5. Facilitar a troca de peças cerâmicas em eventual necessidade. 
Técnica de aplicação:
1. Retirar os espaçadores e limpar todas as juntas e a superfície das peças assentadas enquanto a argamassa ainda estiver fresca. As juntas de assentamento devem estar limpas e isentas de corpos estranhos como pó, graxas, óleos, entulho da obra, etc.; 
2. Preparar o rejunte com a adição do pó a água em proporção indicada na embalagem. A mistura pode ser manual ou mecânica, sendo importante observar os tempos de repouso (remistura) indicados pelo fabricante.
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3. Efetuar a aplicação do rejunte utilizando, preferencialmente, desempenadeira de borracha dura, no mínimo, 24 horas após o término do assentamento, o recomendável são 72 horas. 
4. Após certo período da aplicação, da ordem de 30 a 45 minutos em função da consistência do rejunte, o aplicador deve voltar ao ponto inicial e realizar o acabamento;
5. O acabamento pode ser realizado com auxílio de um frisador, com formato de meia cana, ou com bloco de espuma;
6. A limpeza do painel deve ser feita quando o material já tenha perdido sua plasticidade, mas ainda não endureceu. O momento certo é quando a junta fica opaca. A limpeza prematura pode provocar a remoção parcial do rejunte e uma limpeza tardia obrigará a uma ação agressiva, podendo causar a deterioração irreversível da superfície cerâmica; 
7. A limpeza deve ser efetuada com uma esponja úmida (não encharcada) e constantemente lavada. Em seguida passa-se um pano limpo e seco.
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Vantagens do uso de desempenadeira de borracha dura: A utilização de desempenadeira de borracha dura apresenta uma série de vantagens sobre a técnica de espalhamento com rodo de borracha e limpeza com estopa, entre as quais podem ser destacadas:
Menor retração:
Ausência de fissuração;
Maior estanqueidade.
 
Preenchimento total da junta:
Maior aderência;
Maior capacidade de absorver deformações;
Maior estanqueidade;
Maior durabilidade.
 
Maior Confiabilidade:
Menores riscos de problemas patológicos
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EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS DE PAREDES EXTERNAS – FACHADAS
A ESCOLHA DO REVESTIMENTO: Os revestimentos cerâmicos destinados para uso em fachadas devem ser apropriados a esta finalidade. Algumas características básicas devem ser observadas para o melhor desempenho do sistema de revestimento:
1.Absorção d'água menor ou igual a 6,0 %;
2. Dilatação higroscópica (ou expansão por umidade) menor ou igual a 0,06 % (ou 0,6 mm/m);
3. Garras no tardoz;
4. Não desbotar com a ação da luz do sol;
5. Ter superfície de fácil limpeza.
Absorção d'água e dilatação higroscópica 
As restrições citadas quanto à absorção d'água e dilatação higroscópica sinalizam para uma peça cerâmica com menor tendência a movimentações causadas por absorção e adsorção de água, oriunda de chuvas e da umidade relativa do ar.
Revestimento Cerâmico
Estas movimentações solicitam a interface argamassa colante/base, submetendo-a a tensões tangenciais que podem resultar no descolamento das peças cerâmicas.
A temperatura e o tempo de exposição à queima estão diretamente relacionados com estas duas propriedades dos revestimentos cerâmicos. 
Garras no tardoz: A preferência por peças cerâmicas que apresentem garras no tardoz diz respeito a uma garantia de melhor ancoragem mecânica da argamassa às costas da cerâmica. 
Não desbotar com a ação da luz do sol: A exposição as intempéries justificam essa preocupação.
Ter superfície de fácil limpeza: Função da dificuldade para realização dos serviços. 
Acrescenta-se a estes parâmetros uma restrição geométrica (utilização de peças limitadas a dimensão de 20 x 20 cm), que pode ser compreendida pelo interesse no menor peso próprio da peça, bem como em menores dilatações percentuais da mesma
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A ESCOLHA DA ARGAMASSA COLANTE 
	Como já visto as argamassa mais indicadas para assentamento de cerâmicas em fachadas são dos tipos AC II e AC III. Caso as condições climáticas sejam muito rigorosas (vento e radiação solar) pode ser recomendada a utilização de argamassa com tempo em aberto extendido, ou seja, do tipo E.
CONDIÇÕES PARA INÍCIO DOS SERVIÇOS.
- Todas as alvenarias devem estar concluídas e
encunhadas internamente;
- Os contramarcos devem estar colocados;
- As instalações elétricas e hidráulicas externas devem estar concluídas;
- É recomendável que os revestimentos das paredes internas e contrapisos estejam concluídos;
 
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EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS.
 1. Dimensionamento equipes e instalação dos balancins: Em função do prazo da obra, ou seja, do tempo disponível para revestimento das fachadas, devem ser definidos:
1. A equipe ou equipes de operários;
2. O número e a extensão dos balancins.
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Primeira subida dos balancins: A 1ª Subida dos balancins é considerada a primeira etapa dos serviços de revestimento. Nessa etapa são realizadas grande parte das atividades relacionadas à preparação da base para recebimento da 1ª camada de revestimento:
 Limpeza das superfícies da estrutura e da alvenaria;
Eliminação de irregularidades superficiais, como rebarbas de concreto;
Remoção de incrustações metálicas;
Preenchimento de furos e depressões;
Execução ou correção do rejuntamento da alvenaria;
Reaperto da alvenaria pela parte externa;
Locação e fixação dos suportes metálicos destinados a colocação dos fios de prumo;
Colocação fios de prumo. Os arames da fachada devem estar alinhados e em esquadro com a estrutura
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Primeira descida dos balancins:
1. Continuação da limpeza com lavagem da base, com a finalidade de eliminar elementos que possam prejudicar a aderência: Pó, fuligem, graxas, óleos desmoldantes, etc. A lavagem pode ser por jateamento, preferível, ou manualmente;
2. Chapiscamento da base.
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3. Mapeamento da fachada: Consiste em registrar as distâncias entre os arames e a superfície da mesma em pontos específicos, como vigas e em alvenarias à meia distância entre vigas.
4. Concluído o mapeamento é realizada uma análise dos pontos críticos e/ou mínimos para definição da espessura do emboço.
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Segunda subida dos balancins.
 
Exame dos serviços executados na etapa anterior, com a verificação do chapisco;
Execução do taliscamento observando a espessura definida anteriormente, e as recomendações constantes na tabela.
Revestimento Cerâmico
TIPO DE BASE
ESPESSURA MÍNIMA
Estrutura de concreto em pontos localizados
10 mm
Vigas e pilares em regiões extensas
20 mm
Alvenaria em regiões extensas, um pano de parede, por exemplo.
15 mm
Alvenaria em pontos localizados
15 mm
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Execução da primeira cheia, caso seja necessário, ou seja, quando o mapeamento identifica pontos de espessura elevada na fachada, variando entre 3 cm ou 5 cm, ou mesmo superiores;
Colocação de telas de reforço nos pontos de maior espessura do emboço, figura 45.
Recomenda-se a colocação de telas de reforço em todos os pontos de encontro da alvenaria com a estrutura
Revestimento Cerâmico
Segunda descida dos balancins.
Execução do emboço conforme sequência de serviços vista anteriormente: Formação de mestras; aplicação da argamassa; sarrafeamento, retirada de taliscas e preenchimento vazios;
Abertura de frisos para execução de juntas.
Revestimento Cerâmico
Terceira subida dos balancins: Revisão do emboço
Terceira descida dos balancins: Execução do revestimento cerâmico, conforme visto anteriormente.
Quarta subida dos balancins: Execução do rejuntamento, conforme visto anteriormente.
 
Quarta descida dos balancins: Execução de limpeza.
Revestimento Cerâmico
Execução das juntas de movimentação ou de trabalho.
As juntas de movimentação, que são utilizadas para possibilitar a movimentação dos diversos panos cerâmicos como um todo, constituem-se de um corte no emboço, sendo este preenchido com um material resiliente e complementado com material selante até a face da cerâmica.
As fachadas de revestimento cerâmico contínuo exigem que essas juntas sejam executadas na horizontal e na vertical, observando-se os seguintes procedimentos:
1. Devem ser executadas na horizontal e na vertical, respeitando-se o limite de 12 m² de extensão máxima do pano de revestimento ou a cada 4 m lineares na horizontal e 3 m lineares na vertical. Isso torna sua existência mais um elemento decorativo, sendo um recurso extra a ser usado pela arquitetura. A localização das juntas pode ser planejada de forma a coincidir com as juntas de assentamento e assim evitar recortes nos revestimentos.
Revestimento Cerâmico
As juntas devem ser previstas em projeto, pois elas podem se aproveitar de mudanças de elementos arquitetônicos e marcar, por exemplo, níveis inferiores de sacadas, alinhamento superior de janelas, destaques de marcações externas, desenhos diferenciados ou qualquer outra opção do arquiteto. Recomenda-se executar juntas nas mudanças de direção do plano do revestimento, no encontro da área revestida com pisos, forros, colunas, vigas ou com outros tipos de revestimentos, bem como onde houver mudança dos materiais que compõem a estrutura-suporte de concreto para alvenaria.
Por sua vez a Norma NBR-13.755 - Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas com utilização de argamassa colante apresenta as seguintes recomendações com relação às Juntas de Movimentação e de Dessolidarização:
1. As juntas horizontais de movimentação devem ser espaçadas no máximo a cada 3 m ou a cada pé-direito, na região de encunhamento da alvenaria;
2. As juntas verticais de movimentação devem ser espaçadas no máximo a cada 6 m;
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3. Devem ser executadas juntas de dessolidarização nos cantos verticais, nas mudanças de direção do plano de revestimento, no encontro da área revestida com pisos e forros, pilares, vigas ou outro tipo de revestimento e nas mudanças de materiais.
Execução das juntas:
 1. Utilizar mangueira de nível e fio de prumo para marcar a posição das juntas, assegurando a horizontalidade e verticalidade das mesmas;
2. Após a marcação posicionar a régua gabarito e utilizar o frisador para executar as juntas.
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Dimensões das juntas:
 1. Largura mínima: 10 mm; 
2. Profundidade: depende da espessura do reboco ou emboço. O ideal é que ela alcance a face da alvenaria ou do elemento estrutural de concreto;
3. È importante verificar com o fabricante do selante o coeficiente de forma (L/P) indicada para cada tipo de produto a ser aplicado na junta de movimentação. “L/P é a relação da dimensão das juntas (largura x profundidade do cordão do selante)”.
Revestimento Cerâmico
Preenchimento da junta: Deve ser realizada através de 4 atividades - limpeza, imprimação, aplicação do limitador e aplicação do selante - com intervalo de tempo entre a primeira e a última da ordem de 20 minutos:
 1. Limpeza da junta com utilização de compressor de ar, aspirador ou escova de nylon;
2. Imprimação da junta com primer, utilizando trincha de ½”;
3. Aplicação do limitador de fundo de junta (TARUCEL). Tarugo de espuma de polietileno que é inserido no interior da junta de modo a deixar a profundidade adequada para a aplicação do selante O limitador de fundo deve ter um diâmetro, no mínimo, 5 mm maior que a espessura da junta.
Revestimento Cerâmico
Aplicação do selante: Proteger as bordas das juntas com fita adesiva de papel e aplicar o selante com pistola própria, preenchendo todo o espaço entre o limitador de fundo e a superfície do revestimento. Sugere-se frisar a junta de forma que a face externa da mesma fique ligeiramente côncava.

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