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Transtornos de personalidade

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Transtorno de PERSONALIDADE EVITATIVA
Características diagnósticas no DSM-V (p. 672)
 Para caracterizar o transtorno de personalidade evitativa é necessário que o sujeito apresente cinco (ou mais) dos seguintes sintomas:
1. Evita atividades profissionais que envolvam contato interpessoal significativo por medo de crítica, desaprovação ou rejeição.
 2. Não se dispõe a envolver-se com pessoas, a menos que tenha certeza de que será recebido de forma positiva.
 3. Mostra-se reservado em relacionamentos íntimos devido a medo de passar vergonha ou de ser ridicularizado. 
4. Preocupa-se com críticas ou rejeição em situações sociais. 
5. Inibe-se em situações interpessoais novas em razão de sentimentos de inadequação. 
6. Vê a si mesmo como socialmente incapaz, sem atrativos pessoais ou inferior aos outros. 
7. Reluta de forma incomum em assumir riscos pessoais ou se envolver em quaisquer novas atividades, pois estas podem ser constrangedoras. 
8. Sentimentos de inadequação e hipersensibilidade a avaliação negativa que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos. Indivíduos com transtorno da personalidade evitativa esquivam-se de atividades no trabalho que envolvam contato interpessoal significativo devido a medo de crítica, desaprovação ou rejeição . Ofertas de promoções na vida profissional podem não ser aceitas pelo fato de novas responsabilidades poderem resultar em críticas de colegas.
Esses sujeitos evitam fazer novos amigos, a menos que tenham certeza de que serão recebidos de forma positiva e aceitos sem críticas. Até que passem em testes rígidos que provem o contrário, às outras pessoas é atribuída uma natureza crítica e desaprovadora. Sujeitos com esse transtorno não participam de atividades em grupo, a não ser que tenham ofertas repetidas e generosas de apoio e atenção. A intimidade interpessoal costuma ser difícil para eles, embora consigam estabelecer relacionamentos íntimos quando há certeza de aceitação sem críticas. 
Podem agir de forma reservada, ter dificuldades de conversar sobre si mesmos e conter os sentimentos íntimos por medo de exposição, do ridículo ou de sentirem vergonha. Visto que indivíduos com esse transtorno estão preocupados com ser criticados ou rejeitados em situações sociais, podem apresentar um limiar bastante baixo para a detecção de tais reações. Ao menor sinal de desaprovação ou crítica, podem se sentir extremamente magoados. Tendem a ser tímidos, quietos, inibidos e “invisíveis” pelo medo de que toda a atenção seja degradante ou rejeitadora. Acreditam que, independentemente do que digam, os outros entenderão como algo “errado”; assim, podem não dizer absolutamente nada. Reagem enfaticamente a sinais sutis que sejam sugestivos de zombaria ou deboche. Ficam inibidos em situações interpessoais novas, pois se sentem inadequados e têm baixa autoestima. 
Curso no DSM-V 
O comportamento evitativo costuma iniciar na infância pré-verbal ou verbal por meio de timidez, isolamento e medo de estranhos e de novas situações. Embora a timidez em crianças seja um precursor comum do transtorno da personalidade evitativa, na maior parte dos indivíduos ela tende a desaparecer lentamente com o passar dos anos. De forma contrastante, sujeitos que desenvolvem o transtorno da personalidade evitativa podem ficar cada vez mais tímidos e evitativos na adolescência e no início da vida adulta, quando os relacionamentos sociais com novas pessoas se tornam especialmente importantes. Existem algumas evidências de que, nos adultos, o transtorno tende a ficar menos evidente ou a sofrer remissão com o envelhecimento.
Transtorno de personalidade dependente
Características diagnósticas no DSM-V (p. 675)
Para se caracterizar o transtorno de personalidade dependente é preciso apresentar cinco (ou mais) dos seguintes sintomas: 
1. Tem dificuldades em tomar decisões cotidianas sem uma quantidade excessiva de conselhos e reasseguramento de outros. 
2. Precisa que outros assumam responsabilidade pela maior parte das principais áreas de sua vida. 
3. Tem dificuldades em manifestar desacordo com outros devido a medo de perder apoio ou aprovação.
 4. Apresenta dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas por conta própria (devido mais a falta de autoconfiança em seu julgamento ou em suas capacidades do que a falta de motivação ou energia). 
5. Vai a extremos para obter carinho e apoio de outros, a ponto de voluntariar- -se para fazer coisas desagradáveis. 
6. Sente-se desconfortável ou desamparado quando sozinho devido a temores exagerados de ser incapaz de cuidar de si mesmo.
 7. Busca com urgência outro relacionamento como fonte de cuidado e amparo logo após o término de um relacionamento íntimo. 
8. Tem preocupações irreais com medos de ser abandonado à própria sorte. 
9. Os comportamentos de dependência e submissão formam-se com o intuito de conseguir cuidado e derivam de uma autopercepção de não ser capaz de funcionar adequadamente sem a ajuda de outros. Sujeitos com o transtorno da personalidade dependente apresentam grande dificuldade em tomar decisões cotidianas (p. ex.: a cor de camisa a vestir ou levar ou não o guarda-chuva) sem uma quantidade excessiva de conselhos e reasseguramentos oferecidos por outros. 
10. Esses sujeitos tendem a ser passivos e a permitir que outros (frequentemente apenas uma pessoa) tomem a iniciativa e assumam a responsabilidade pela maior parte das principais áreas de suas vidas. 
11. Adultos com o transtorno costumam depender de pai ou mãe ou cônjuge para decidir onde morar, o tipo de trabalho a realizar e os vizinhos com quem fazer amizade. Adolescentes com o transtorno podem permitir que seus pais decidam o que devem vestir, com quem fazer amizade, como usar o tempo livre e a escola ou universidade para onde ir.
Transtorno de personalidade obsessivo compulsiva
Os sujeitos portadores do transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva podem ter tanta dificuldade para decidir as tarefas às quais dar prioridade ou qual a melhor maneira de fazer alguma tarefa específica que podem jamais começar o que quer que seja. Têm propensão ao aborrecimento ou à raiva em situações nas quais não conseguem manter controle do seu ambiente físico ou interpessoal, embora a raiva não costume ser manifestada de forma direta. A raiva pode ser expressa por meio de indignação em relação a um assunto aparentemente insignificante. 
Características diagnósticas no DSM-V 
1. É tão preocupado com detalhes, regras, listas, ordem, organização ou horários a ponto de o objetivo principal da atividade ser perdido.
 2. Demonstra perfeccionismo que interfere na conclusão de tarefas (p. ex.: não consegue completar um projeto porque seus padrões próprios demasiadamente rígidos não são atingidos).
3. É excessivamente dedicado ao trabalho e à produtividade em detrimento de atividades de lazer e amizades (não explicado por uma óbvia necessidade financeira).
 4. É excessivamente consciencioso, escrupuloso e inflexível quanto a assuntos de moralidade, ética ou valores (não explicado por identificação cultural ou religiosa). 
5. É incapaz de descartar objetos usados ou sem valor mesmo quando não têm valor sentimental.
 6. Reluta em delegar tarefas ou trabalhar com outras pessoas a menos que elas se submetam à sua forma exata de fazer as coisas. 
7. Adota um estilo miserável de gastos em relação a si e a outros; o dinheiro é visto como algo a ser acumulado para futuras catástrofes. 
8. Exibe rigidez e teimosia.
 9. A característica essencial do transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva é uma preocupação com ordem, perfeccionismo e controle mental e interpessoal à custa de flexibilidade, abertura e eficiência. Esse padrão surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos. Indivíduos com transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva tentam manter uma sensação de controle por meio de atenção cuidadosa a regras, pequenos detalhes, procedimentos, listas, cronogramas ou forma a ponto de o objetivo principal da atividadeser perdido. 
10. São excessivamente cuidadosos e propensos à repetição, prestando extraordinária atenção aos detalhes e conferindo repetidas vezes na busca por possíveis erros. Esquecem o fato de que outras pessoas podem se incomodar muito com os atrasos e as inconveniências que resultam desse comportamento.
 11. O perfeccionismo e os padrões elevados de desempenho autoimpostos causam disfunção e sofrimento significativo a esses indivíduos. Podem ficar de tal forma envolvidos em tornar cada detalhe de um projeto absolutamente perfeito que este jamais é concluído.
Antônio, 50 anos, é alto diretor de uma empresa multinacional. Perfeccionista, dedicado. Trabalha de domingo a domingo sem nenhum dia de descanso. Seus diretores o têm em alta conta, mas seus subordinados o odeiam. Antônio cobra de todos a dedicação intensa ao trabalho. Não aceita erros de espécie alguma. Quando algum subordinado comete algum erro, é tratado com desprezo e indignidade. É alvo de chacotas de seus subordinados. É teimoso e não aceita opiniões de outras pessoas.
Juliana, 22 anos, é considerada por seus amigos uma pessoa muito tímida. Só fala quando solicitada e, em geral, apenas responde a perguntas. É solitária e não tem muitos amigos. Recentemente, apareceu a oportunidade de ser promovida no emprego. Para tanto, ela precisaria atender ao público. Juliana preferiu abrir mão da promoção. Não consegue escrever quando tem alguém olhando para ela. No refeitório, come sozinha, isolada num canto.
Maria, 25 anos, é casada com João. Ela cuida do marido com todo cuidado e carinho. Faz sua comida, coloca a mesa, lava a sua roupa. João a trata com desprezo e a menospreza sempre que pode. Maria não consegue expressar nenhuma opinião. Sempre concorda com seu marido. Foi convidada para um trabalho muito bem renumerado e não aceitou porque não queria ganhar mais que o marido.

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