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PIM II - RA 1780271 - Alexandre F Pessuto

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
ALEXANDRE FERNANDO PESSUTO – RA 1780271 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIM II – PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE LOGÍSTICA 
Economia e Mercado, Recursos Materiais e Patrimoniais 
e Matemática Aplicada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PAULÍNIA - SP 
2019 
 
ALEXANDRE FERNANDO PESSUTO – RA 1780271 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIM II – PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE LOGÍSTICA 
Economia e Mercado, Recursos Materiais e Patrimoniais 
e Matemática Aplicada 
 
 
Trabalho de conclusão de curso 
para obtenção do título de 
graduação em Logística 
apresentado à Universidade 
Paulista – UNIP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PAULÍNIA - SP 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessuto, Alexandre Fernando. 
PIM II – PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR CURSO 
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE LOGÍSTICA: 
 Economia e Mercado, Recursos Materiais e Patrimoniais e Matemática 
Aplicada, 2019. 
25 f. 
 
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) apresentado ao curso de 
Logística da Universidade Paulista - UNIP, Paulínia - SP, 2019. 
 
 
1. Economia e Mercado. 2. Recursos Materiais e Patrimoniais. 3. Mate-
mática Aplicada. 
ALEXANDRE FERNANDO PESSUTO – RA 1780271 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIM II – PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE LOGÍSTICA 
Economia e Mercado, Recursos Materiais e Patrimoniais 
e Matemática Aplicada 
 
 
Trabalho de conclusão de curso 
para obtenção do título de 
graduação em Logística 
apresentado à Universidade 
Paulista – UNIP. 
 
 
 
 
 
 
Aprovado em: 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 / / 
Prof. 
Universidade Paulista – UNIP 
 
 / / 
Prof. 
Universidade Paulista – UNIP 
 / / 
Prof. 
Universidade Paulista – UNIP 
RESUMO 
 
 
 
Tem como objetivo principal, levantar e analisar procedimentos, práticas e características da 
empresa, procurando fazer que o aluno possa associar a teoria com a prática e conseguir evidenciar 
como o estudo das disciplinas aqui abordadas pode melhorar o funcionamento da empresa através 
da melhoria da gestão. 
A metodologia aplicada foi a pesquisa através da Internet, consultando principalmente no site da 
empresa e alguns sites especializados, que demonstram como é o sistema de gestão logística da 
empresa. 
Como objeto de estudo e pesquisa, a empresa escolhida foi a Votorantim Participações S.A.. 
Abordei e analisei dados das disciplinas: Economia e Mercado, Recursos Materiais e Patrimoniais 
e Matemática Aplicada, desenvolvidas no Curso de Tecnologia em Logística, demostrando como 
é importante realizarmos diagnóstico organizacional, identificando suas práticas e buscando 
identificar possíveis anomalias, assim fazendo sugestões de melhorias. 
 
 
Palavras-Chave: PIM – Economia – Recursos – Matemática – Logística. 
ABSTRACT 
 
 
 
Its main objective is to raise and analyze procedures, practices and characteristics of the company, 
trying to make it possible for the student to associate theory with practice and to show how the 
study of the disciplines discussed here can improve the functioning of the company through the 
improvement of management. 
The applied methodology was the research through the Internet, consulting mainly on the 
company's website and some specialized websites, which demonstrate how the company's 
logistics management system is. 
As the object of study and research, the company chosen was Votorantim Participações S.A.. 
I studied and analyzed data from the disciplines: Economics and Market, Material and Heritage 
Resources and Applied Mathematics, developed in the Course of Logistics Technology, 
demonstrating how important it is to carry out an organizational diagnosis, identifying its practices 
and seeking to identify possible anomalies, thus making suggestions for improvements. 
 
 
Keywords: PIM – Economics – Resources – Mathematics – Logistics. 
SUMÁRIO 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 9 
2 A EMPRESA PESQUISADA ............................................................................................ 9 
2.1 Denominação e forma de Constituição .............................................................................. 9 
2.2 Dados e fatos relevantes da origem da organização .......................................................... 9 
2.3 Natureza e ramo de atuação ............................................................................................. 10 
2.4 Porte da empresa .............................................................................................................. 10 
2.5 Relação de filiais .............................................................................................................. 10 
2.6 Número de funcionários ................................................................................................... 14 
2.7 Principais produtos .......................................................................................................... 14 
2.8 Principais fornecedores, insumos, matérias-primas e serviços ........................................ 14 
2.9 Principais mercados ......................................................................................................... 14 
2.10 Principais concorrentes .................................................................................................. 14 
3 ECONOMIA E MERCADO ............................................................................................ 15 
3.1 Identificar e compreender as formas de organização que prevaleceram no país até a data 
atual, situando a empresa .................................................................................................... 15 
3.2 Analisar os fatores responsáveis pela diversidade dos aspectos físicos e humanos do 
território brasileiro e as consequências no ramo de atuação ............................................... 16 
3.3 Avaliar o efeito da globalização no negócio, bem como no papel do estado nas atividades 
empresariais ........................................................................................................................ 17 
4 RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS ........................................................... 18 
4.1 Recursos materiais, patrimoniais, humanos, financeiros e tecnológicos ......................... 18 
4.2 Administração de Materiais ............................................................................................. 21 
4.2.1 Planejamento e controle de estoque .............................................................................. 21 
4.2.2 Processo de compras ..................................................................................................... 22 
4.2.3 Transportes e produção ................................................................................................. 23 
5 MATEMÁTICA APLICADA .......................................................................................... 24 
5.1 Matemática aplicada à administração da empresa ........................................................... 24 
6 CONCLUSÃO ...................................................................................................................25 
 REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 25
9 
 
1 INTRODUÇÃO 
Nos dias atuais em que vivemos o avanço tecnológico, o aumento da demanda de 
serviços e o foco no cliente fizeram do cliente mais exigente a continua busca de melhorias em 
toda a cadeia logística. E satisfazer as exigências dos clientes diante de um cenário globalizado 
e competitivo, é uma das preocupações das empresas públicas ou privadas cujas medidas 
importantes são mudança de paradigmas, estruturais e de treinamento dos recursos humanos. 
Cada vez mais vivenciamos e sentimos a necessidade de um planejamento por parte das 
organizações para que sobrevivam ao mercado competitivo sem que mude seus valores 
originais. 
A empresa analisada nesse projeto de desenvolvimento e pesquisa é a Votorantim 
Participações S.A., cujos aspectos da empresa serão mencionados e comentados mais a frente, 
principalmente, como economia e mercado, recursos materiais e patrimoniais e matemática 
aplicada. 
O método utilizado foi a pesquisa do conteúdo da empresa à diversos setores, por meio 
de seu site, assim como a pesquisa a outros sites para que assim fosse realizado um estudo 
complementar mais profundo. 
 
2 A EMPRESA PESQUISADA 
O jeito certo: com responsabilidade e olhar para o futuro 
É uma companhia de controle familiar com 100 anos de história e propósitos e 
compromissos muito claros. Investimos em negócios duradouros e estamos comprometidos 
com o desenvolvimento das localidades em que atuamos. Assim, nós, da Votorantim, 
desenvolvemos o nosso jeito de empresariar, investindo em empresas de diversos segmentos, 
com estratégia e visão de longo prazo, pautada pela responsabilidade, pelo respeito e pela 
confiança no futuro. Um futuro real, ancorado nas decisões que tomamos hoje, nos 
aprendizados de nossa história, na nossa cultura e também na capacidade de inovar e de nos 
anteciparmos aos desafios e às mudanças da sociedade. Um futuro que já acontece. 
 
2.1 Denominação e forma de constituição 
Votorantim Participações S.A. e empresas controladas, constituída sob a forma de 
organização de capital fechado. 
 
2.2 Dados e fatos relevantes da origem da organização 
Em 1.918 o imigrante português Antônio Pereira Inácio adquiriu uma empresa de 
10 
 
tecelagem falida localizada no bairro Votorantim em Sorocaba, São Paulo. Seu genro, José 
Ermírio de Moraes, comprou as ações desta empresa e assumiu o seu controle. É neste ponto 
que se inicia a história da Empresa. 
Com a crise de 1.929, José Ermírio diversificou a produção com base na substituição de 
importações levando-a trabalhar com outros produtos cimento e alumínio entre as décadas de 
30 e de 40, fundando a Companhia Brasileira de Alumínio. Sua incursão nestes setores o leva 
a necessidade de produzir sua própria energia elétrica, o que o faz montar sua própria 
hidroelétrica e entrar também para o ramo de produção de energia. 
Os lucros obtidos na época são investidos em outras áreas, passando também a atuar na 
área química. 
Atualmente a empresa é formada por um Grupo, que abrange as áreas de metais, 
cimentos, financias, agroindústria (Citrovita, produtora de suco concentrado de laranja), 
energia (VE), novos negócios (VNN) e siderurgia (VS). 
 
2.3 Natureza e ramo de atuação 
O Grupo Votorantim concentra operações em setores de base da economia que 
demandam capital intensivo e alta escala de produção, como cimento, mineração e metalurgia 
(alumínio, zinco e níquel), siderurgia, celulose, suco concentrado de laranja e autogeração de 
energia. 
No mercado financeiro, atua por intermédio da Votorantim Finanças, e, em Novos 
Negócios, atuamos com um fundo de Venture Capital e Privaty Equity (investimentos em 
empresas com potencial de crescimento e empresas já estabelecidas). 
 
2.4 Porte da empresa 
O Grupo Votorantim constitui-se como uma Grande Empresa 
• Receita líquida de R$ 31,9 bilhões, aumento de 19% em relação a 2017 
• Lucro líquido de R$ 2,0 bilhões, elevação de 141% na comparação anual 
• Ebitda ajustado de R$ 6,9 bilhões, crescimento de 47% em relação ao ano anterior 
• Alavancagem de 1,91x dívida líquida/Ebitda ajustado 
 
2.5 Relação de filiais 
Como se trata de um grupo, segue a quantidade de filiais de cada Empresa: 
Suco concentrado 
• Citrovita: 3 fábricas no Brasil e 1 fábrica no Estados Unidos, 26 fazendas no Brasil. 
11 
 
Cimento 
• Votorantim: *No Brasil são 27 unidades de cimento, 8 unidades de argamassas, 16 
unidades de agregados e 46 centrais de concreto; 
 *Na América do Norte são 6 unidades de cimento e 150 unidades de 
agregados e centrais de concreto. 
• Participações Acionárias: *Na Bolívia: Itacamba; 
 *No Chile: Bío; 
 *Na Argentina: Avellaneda; 
 *No Uruguai: Artigas; 
 *No Paraguai: Ygazú; 
 *Em Portugal: Cimpor; 
 *No Peru: Cementos Portland. 
Energia 
• Complexo Juquiá: *6 usinas hidrelétricas 
 *1 pequena central hidrelétrica gerenciadas. 
Alecrim (UHE) / Miracatu – SP / 72 MW instalados; 
Barra (UHE) / Tapiraí – SP / 40,4 MW instalados; 
Salto do Iporanga (UHE) / Juquiá / 36,87 MW instalados; 
Fumaça (UHE) / Ibiúna – SP / 36,4 MW instalados; 
França (UHE) / Juquitiba – SP / 29,5 MW instalados; 
Serraria (UHE) / Juquiá – SP / 24 MW instalados; 
 Porto Raso (PCH) / Tapiraí – SP / 28,4 MW instalados. 
• Complexo Ventos do Piauí: *7 parques eólicos próprios 
Ventos de São Vinicius (EOL) / Curral Novo do Piauí – PI / 29,4 MW instalados; 
Ventos de Santo Alberto (EOL) / Curral Novo do Piauí – PI / 29,4 MW instalados; 
Ventos de Santo Agostinho (EOL) / Curral Novo do Piauí – PI / 29,4 MW instalados; 
Ventos de Santa Albertina (EOL) / Curral Novo do Piauí – PI / 29,4 MW instalados; 
Ventos de São Casimiro (EOL) / Curral Novo do Piauí – PI / 29,4 MW instalados; 
Ventos de São Adeodato (EOL) / Curral Novo do Piauí – PI / 29,4 MW instalados; 
Ventos de Santo Afonso (EOL) / Curral Novo do Piauí – PI / 29,4 MW instalados. 
• Complexo Paranapanema: *2 usinas hidrelétricas gerenciadas 
Piraju (UHE) / Piraju – SP / 80 MW instalados; 
Ourinhos (UHE) / Ourinhos e Jacarezinho - SP e PR / 44 MW instalados. 
12 
 
• Complexo Juiz de Fora: *2 usinas hidrelétricas gerenciadas 
Sobragi (UHE) / Simão Pereira e Belmiro Braga – MG / 60 MW instalados; 
Picada (UHE) / Juiz de Fora – MG / 50 MW instalados. 
• Complexo Sorocaba: *2 usinas hidrelétricas 
*2 centrais geradoras hidrelétricas gerenciadas 
Itupararanga (UHE) / Votorantim – SP / 55 MW instalados; 
Jurupará (UHE) / Piedade – SP / 7,2 MW instalados; 
Votorantim (CGH) / Votorantim – SP / 3 MW instalados; 
Santa Helena (CGH) / Votorantim – SP / 2,24 MW instalados. 
• Complexo Santa Cruz: *2 centrais geradoras hidrelétricas gerenciadas 
Rio Novo (CGH) / Avaré – SP / 1,2 MW instalados; 
Boa Vista (CGH) / Sarutaiá – SP / 0,8 MW instalados. 
• Consórcios: *9 usinas hidrelétricas gerenciadas 
Canoas I (UHE) / Paranapanema – SP / 82,5 MW instalados; 
Canoas II (UHE) / Andirá – PR / 72 MW instalados; 
Amador Aguiar I (UHE) / Uberlândia e Araguari – MG / 240 MW instalados; 
Amador Aguiar II (UHE) / Uberlândia e Araguari – MG / 210 MW instalados; 
Barra Grande (UHE) / Esmeralda – RS / 690 MW instalados; 
Campos Novos (UHE) / Campos Novos, Abdon Batista, Celso Ramos e Anita Garibaldi 
– SC/ 880 MW instalados; 
Igarapava (UHE) / Conquista, Sacramento, Igarapava e Rifaina - MG e SP / 210 MW 
instalados; 
Machadinho (UHE) / Maximiliano de Almeida e Piratuba - RS e SC / 1140 MW 
instalados; 
Salto Pilão (UHE) / Lontras, Apiúnae Ibirama – SC / 191,89 MW instalados. 
• Independentes: *5 usinas hidrelétrica 
 *1 pequena central hidrelétrica gerenciadas 
Pedra do Cavalo (UHE) / Governador Mangabeira e Conceição da Feira – BA / 160 MW 
instalados; 
Salto do Rio Verdinho (UHE) / Itarumã e Caçu – GO / 93 MW instalados; 
Monte Alto (UHE) / Passos – MG / 7,36 MW instalados; 
São João (UHE) / Itaú de Minas – MG / 3,2 MW instalados; 
Santana (UHE) / Jacuí – MG / 0,5 MW instalados; 
Santa Cruz (PCH) / Rio Branco do Sul – PR / 1,5 MW instalados. 
13 
 
• Complexo Ventos do Araripe: *14 parques eólicos próprios 
Ventos de Santo Augusto I (EOL) / Simões – PI / 18,4 MW instalados; 
Ventos de Santo Augusto II (EOL) / Simões – PI / 27,6 MW instalados; 
Ventos de Santo Augusto VI (EOL) / Simões – PI / 29,9 MW instalados; 
Ventos de Santo Augusto VII (EOL) / Simões – PI / 18,4 MW instalados; 
Ventos de Santo Augusto VIII (EOL) / Simões – PI / 18,4 MW instalados; 
Ventos de Santo Estevão I (EOL) / Araripina – PE / 25,3 MW instalados; 
Ventos de Santo Estevão II (EOL) / Araripina – PE / 25,3 MW instalados; 
Ventos de Santo Estevão III (EOL) / Araripina – PE / 29,9 MW instalados; 
Ventos de Santo Estevão IV (EOL) / Araripina – PE / 29,9 MW instalados; 
Ventos de Santo Estevão V (EOL) / Araripina – PE / 27,6 MW instalados; 
Ventos de Santo Onofre IV (EOL) / Simões – PI / 27,6 MW instalados; 
Ventos de São Virgílio I (EOL) / Simões – PI / 29,9 MW instalados; 
Ventos de São Virgílio II (EOL) / Simões – PI / 29,9 MW instalados; 
Ventos de São Virgílio III (EOL) / Curral Novo do Piauí – PI / 19,8 MW instalados. 
Finanças 
• Banco Votorantim (BV Financeira); 
• Votorantim Asset Management (VAM); 
• BV Leasing; 
• Votorantim Corretora, todas com sede em São Paulo, mantendo filiais nos estados da 
BA, CE, DF, ES, GO, MT, MG, PR, PA, PE, RN, RS e RJ. 
Metais 
• Alumínio: 1 fábrica, 3 unidades de mineração e beneficiamento, todas no Brasil; 
• Níquel: 1 metalúrgica, 2 unidades de mineração e beneficiamento, todas no Brasil; 
• Zinco: *No Brasil: 2 metalúrgicas, 2 unidades de mineração e beneficiamento; 
*Peru: 1 metalúrgica, 1 mineradora; 
*Estados Unidos: 1 metalúrgica; 
*China: 1 metalúrgica; 
Siderurgia 
*No Brasil: 2 usinas siderúrgicas, 1 participação acionária, 7 centrais de corte e 
dobra e 2 centros de distribuição; 
*Na Colômbia: 1 usina siderúrgica, 1 unidade de mineração de ferro, carvão e 
calcário, 7 centrais de corte e dobra e 2 centros de distribuição; 
*Na Argentina: 1 usina siderúrgica, 3 centrais de corte e dobra. 
14 
 
2.6 Número de funcionários 
O Grupo Votorantim possui cerca de 42.000 funcionários. 
 
2.7 Principais produtos 
• Citrovita – Suco de laranja concentrado; 
Subprodutos: óleos essenciais, terpeno cítrico, resinas, oil phase, water phase e 
wet peel, entre outros; 
• Cimentos – Cimento, concreto, agregados, argamassa, cal hidratada, cal de pintura, 
gesso e calcário agrícola; 
• Energia – Energia pelas Usinas hidrelétricas descritas no item “2.5 Relação de Filiais”; 
• Finanças – Banco Votorantim (BV Financeira), Votorantim Asset Management 
(VAM), BV Leasing, Votorantim Corretora; 
• Metais – Alumínio (lingotes, tarugos, vergalhões, chapas e folhas); Níquel (níquel 
eletrolítico, níquel coins, matte de níquel, cobalto, sulfato de sódio e ácido sulfúrico); Zinco 
(zinco SHG, óxido de zinco, pó de zinco, grânulos de zinco, jumbos, Zamac e ligas especiais); 
• Siderurgia – Vergalhões em barras e rolos, materiais cortados e dobrados, arames 
recozidos, armações treliçadas, telas eletrossoldadas, perfis, cantoneiras, redondo mecânico, 
fio-máquina e barra chata. 
 
2.8 Principais fornecedores, insumos, matérias-primas e serviços 
Não encontrei informações sobre este item. Mas a grande parte das empresas do Grupo 
possui diretrizes com foco autossustentável, produzindo uma quantidade razoável de insumos 
e matéria-prima para consumo próprio. 
 
2.9 Principais mercados 
Opera no mercado de varejo, tanto em rede nacional quanto às exportações. 
 
2.10 Principais concorrentes 
• Suco de laranja: Cutrale e Citrosuco; 
• Cimentos: Grupo João Santos, Camargo Corrêa Cimentos; 
• Energia: A estratégia do Grupo é focada em autoprodução, e no desenvolvimento de 
projetos de eficiência energética. Uma Empresa pertencente ao Grupo é responsável pela venda 
da energia excedente; 
• Finanças: Finasa e Fininvest; 
15 
 
• Metais: Vale Do Rio Doce e Grupo Anglo American; 
• Siderurgia: Companhia Siderúrgica Nacional e ArcelorMittal; 
 
3 ECONOMIA E MERCADO 
É fundamental para o empreendedor que se lança na aventura de montar e operar uma 
empresa, que conheça os fundamentos básicos da Economia em suas vertentes de 
microeconomia, macroeconomia e desenvolvimento econômico e suas inter-relações com o 
mercado; as implicações entre oferta e demanda, taxas de juros, controle da inflação, formação 
de preços, custos e receitas, impostos, encargos incidentes sobre o lucro, etc. 
Nos próximos tópicos veremos algumas implicações econômicas no Brasil e seus 
reflexos sobre a empresa pesquisada, Fibria. 
 
3.1 Identificar e compreender as formas de organização que prevaleceram no país até a 
data atual, situando a empresa 
Os sistemas econômicos de cada país são definidos pelas maneiras como cada sociedade 
se organiza politicamente, formas de sua cultura e de trocas, produção de bens e serviços de 
acordo com as necessidades de cada um deles. 
Na história do Brasil, sabe-se que foram sucessivos os ciclos de exploração das riquezas 
naturais e atividades extrativistas. Tivemos assim os ciclos de cana-de-açúcar, pau-brasil e de 
mineração, onde a busca por minérios valiosos e por esmeraldas causou a ida do homem 
bandeirante para o interior do Brasil, distantes do litoral. 
Num período mais recente tivemos o ciclo da cultura cafeeira, onde o cenário nacional 
era dominado pela agricultura, surgindo-se assim os barões de café e uma política de café com 
leite, onde o poder público concentrava-se nos estados de Minas Gerais e São Paulo. 
Com o excesso de oferta no mercado internacional, houve por consequência o 
encerramento do ciclo da cultura cafeeira. Getúlio Vargas inicia assim o processo de 
industrialização do País, a partir de seu projeto nacionalista, tendo como foco principalmente 
na indústria de base: a criação da Petrobrás e a Siderúrgica em Volta Redonda. Dando 
prosseguimento à industrialização implantada, Juscelino Kubitschek segue atraindo empresas 
internacionais para o País, desenvolvendo a indústria automobilística como a alemã 
Volkswagen, produzindo o famoso Fusca. 
Alguns casos isolados de empreendedorismo ganharam destaque no Brasil, como o 
Coronel Delmiro Gouveia nas Alagoas e o Barão Mauá no Rio De Janeiro. Em sua obra História 
do Brasil com empreendedores, o historiador Jorge Caldeira, são relatados casos de 
16 
 
empreendedorismo no Brasil-colônia. Apesar das inúmeras intervenções do estado em nossa 
economia, ao longo de sua história, o Brasil segue fortemente como um país capitalista, onde 
as forças de mercado permanecem livres e as empresas se constituem sob as formas mais 
diversas: empresas públicas, de economia mista, privadas, de capital aberto ou fechado, 
sociedades empresariais por cotas de responsabilidade limitada, empresas individuais, micro 
empresas e mais recentemente o empreendedor individual. 
Chegamos à primeira década dos anos 2.000 com nossa economia saneada, sem dívidas 
externa e com a inflação sob controle e uma estabilidade trazida pelo plano Real nunca antes 
experimentada pelo País. 
A Fibra se insere nesse contexto de oportunidadescomo uma empresa privada, de capital 
aberto, como sociedade anônima cujo capital social é formado por ações. 
Formada a partir da fusão de Aracruz e Votorantim Celulose e Papel, consolidada e 
oficializada em 1º de setembro de 2.009, após um longo período de negociações que se estendeu 
desde 2.008. 
A maior empresa brasileira de celulose de eucalipto e papel, possui capacidade 
produtiva de 5,25 milhões de toneladas anuais de celulose, com fábricas localizadas em Três 
Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Eunápolis (BA), onde mantém a Veracel em joint 
venture com a Stora Enso. Em sociedade com a Cenibra, opera o único porto brasileiro 
especializado em embarque de celulose, Portocel – Terminal Portuário de Barra do Riacho 
(Aracruz, ES). 
Com uma operação integralmente baseada em plantios florestais renováveis localizados 
nos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, 
Mato Grosso do Sul e Bahia, a Fibria trabalha com uma base florestal total de 1,077 milhão de 
hectares, dos quais 405 mil são destinados à conservação permanente. 
 
3.2 Analisar os fatores responsáveis pela diversidade dos aspectos físicos e humanos do 
território brasileiro e as consequências no ramo de atuação 
O Brasil, desde a sua descoberta em 1.500, foi prioritariamente colonizado pelo litoral. 
Assim foi como Rio de Janeiro e tantas outras capitais brasileiras. Com as entradas e bandeiras, 
no ciclo da mineração e escravização dos indígenas, houve a expansão do povoamento do 
território nacional para o interior. 
No aspecto humano o Brasil é de uma formação étnica multirracial desde a sua origem. 
O europeu colonizador promoveu intensa miscigenação com os indígenas nativos e 
posteriormente com o negro escravo africano, arrancado de suas terras além-mar para prover a 
17 
 
mão de obra do Brasil colônia e império e estes entre si, fazendo surgir as figuras do mameluco, 
cafuzo, caboclo e outros tipos étnicos folclóricos do Brasil, como a mulata. 
De certa forma o Brasil privilegia os maiores centros de maior tradição pela antiguidade 
de seu povoamento, como Rio de Janeiro e São Paulo, como centros irradiadores de cultura e 
poder político, posto que nestes cantos do nosso território se formaram os grandes 
conglomerados econômicos e financeiros, com inegável peso na economia nacional. 
Foi necessária a Guerra de Canudos para que o Brasil descobrisse, através das narrativas 
de Euclides da Cunha, as mazelas de um Brasil esquecido e miserável no sertão nordestino 
brasileiro, porém forte e altaneiro resistindo a um meio inóspito e adverso. Aos poucos o Brasil 
vai conhecendo o Brasil e nossas diferenças regionais, nosso pluralismo étnico e cultural se 
constitui numa riqueza aos olhos do mundo e o nosso país dá exemplo de tolerância e 
convivência pacífica com a diversidade. 
A Empresa Fibria, cujas atividades têm por base uma área florestal de 1,2 milhão de 
hectares, dos quais 403 mil hectares são dedicados à conservação de ecossistemas nativos, em 
sete estados: Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo 
e Mato Grosso do Sul, se beneficia do território e de mão de obra propícios às suas atividades. 
Facilita o transporte de seus produtos e exportação de seus produtos uma vez que se concentra 
também em regiões portuárias. 
 
3.3 Avaliar o efeito da globalização no negócio, bem como o papel do estado nas atividades 
empresariais 
Quando o governo Vargas implantou o processo de industrialização do Brasil, pretendia 
criar um modelo de substituição das importações, gerando uma indústria nacional forte que 
pudesse suprir satisfatoriamente o mercado interno. Esse cunho nacionalista permeou nossas 
relações com o comércio internacional a ponto de criarmos a reserva de mercado para os 
produtos de informática na década de 80. 
Nossa economia foi taxada de “fechada” e nossos produtos, por não sofrerem a 
concorrência dos importados, em grande escala, foram sofrendo um processo de obsolescência 
tecnológica, ao ponto do presidente Collor, em 1.990, afirmar que nossos carros eram 
“verdadeiras carroças”. 
Nesse período o governo promoveu mais fortemente o processo de abertura econômica 
e uma desregulamentação dos mercados. De lá pra cá a onda de globalização que varreu o 
mundo tem se firmado e mostra que é uma realidade que veio pra ficar. O Brasil se inseriu 
muito bem nesse contexto internacional e é parceiro comercial de importantes economias 
18 
 
mundiais. 
Tratando sobre a intervenção Estatal na atividade econômica, vemos que historicamente 
alterna momentos de maior ou menor intervenção, conforme acorrente política e ideológica que 
está no poder. A corrente liberal ou neoliberal é mais afeita a acreditar na “mão invisível” do 
mercado, teoria do fundador da teoria econômica, Adam Smith, de que as forças do mercado, 
por si só, com cada um buscando seu próprio interesse, ajustariam as coisas a bom termo. Esta 
hipótese foi posta à prova na década dos anos 30, quando a quebra da bolsa de valores de Nova 
York gerou desemprego em escala jamais vista e uma queda brutal na atividade econômica. 
Nesse cenário, o Estado interveio com medidas de regulamentação do mercado e 
programas de elevação de gastos do governo, com o objetivo de provocar o aumento da 
demanda agregada, emprego e renda. O sucesso de iniciativas como o New Deal, programa de 
fomento do governo americano em resposta à crise dos anos 30, e estudos do economista John 
Maynard Keynes (Teoria Geral do emprego, juro e moeda), inseririam de vez o Estado na 
economia, que passou a fornecer bens e serviços antes da alçada da iniciativa privada. Não 
obstante uma onda privatista em vários países do mundo, inclusive o Brasil nos dois mandatos 
do presidente Fernando Henrique Cardoso, o Estado não abre mão das políticas de 
macroeconomia, intervindo nos mercados de bens e serviços, mercado de trabalho, mercado 
financeiro e mercado cambial, fixando metas de inflação e de controle de juros. 
 
4 RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS 
Uma empresa estruturada deve ser vista como um conjunto de recursos a serem 
gerenciados de maneira que cada recurso tenha um papel estratégico no alcance dos objetivos 
a serem atingidos, independente do porte, natureza da atividade e mercado de atuação, toda 
empresa deve buscar a sua melhor alocação e gerenciamento de recursos para poder sobreviver 
num cenário de forte competitividade e economia globalizada. 
 
4.1 Recursos materiais, patrimoniais, humanos, financeiros e tecnológicos 
Para se organizarem a fim de desempenharem de forma satisfatória o papel a que se 
propõe, as empresas precisam organizar seus recursos para o desenvolvimento de suas 
atividades. Dependendo do setor da economia ou de sua natureza, prestação de serviços, 
comércio ou indústria, tais recursos são os mais diversos, que podem ser classificados como 
materiais, patrimoniais, humano, financeiro ou tecnológicos. 
Os recursos materiais se referem às matérias-primas, materiais de expediente, produtos 
acabados em estoque e demais materiais auxiliares. Os recursos humanos são as pessoas 
19 
 
alocadas cada uma em sua área de atuação, contribuindo com sua força de trabalho, talentos e 
ideias para o sucesso da empresa. Os recursos financeiros são os meios que permitem dar a 
partida no negócio: dinheiro em caixa, saldo em contas bancárias, reservas em aplicações 
financeiras e outras. Podem ser recursos próprios, oriundos dos sócios fundadores, ou 
provenientes de empréstimos ou financiamentos junto ao mercado financeiro. Por fim, os 
recursos tecnológicos têm a sua face mais visível nos recursos de informática e softwares nas 
atividades administrativasou de produção, entretanto está presente em inovações em máquinas 
e equipamentos e no parque industrial como um todo. 
Em se tratando da empresa pesquisada, a Votorantim Participações S.A, todos esses 
recursos e organização são preservados. 
Com o objetivo de evitar um trabalho extenso, já que se trata de um grupo, o meu foco 
daqui por diante será em apenas uma empresa, no ramo da Agroindústria (Fibria), para que o 
resultado seja mais claro e sucinto. 
A Companhia e suas controladas pertencem à Votorantim e têm estruturas e custos 
administrativos, gerenciais e operacionais compartilhados. O desenvolvimento tecnológico é 
um dos fatores que contribuem para a liderança da Fibria no mercado de celulose de eucalipto, 
garantindo alta produtividade dos plantios e qualidade superior da celulose produzida. 
O Centro de Tecnologia da Fibria (CT) busca a excelência operacional, a satisfação dos 
clientes e a antecipação das exigências do mercado, sob a ótica da inovação, do 
desenvolvimento sustentável e do atendimento das exigências legais. 
O CT realiza estudos em todas as áreas de atividade da empresa, desde os viveiros de 
produção de mudas até os produtos finais, abrangendo importantes áreas do conhecimento. 
O resultado é a geração de novas tecnologias a serem utilizadas pela empresa em suas 
atividades florestais e industriais, que adicionam valor ao negócio da companhia. 
A cada ano diversos projetos de pesquisa são conduzidos a fim de aprimorar seus 
processos e os seus resultados, sempre em sintonia com a conservação ambiental. 
As pesquisas envolvem áreas como melhoramento genético e genômica, controle de 
pragas e doenças, silvicultura e manejo florestal, fisiologia vegetal e propagação de plantas, 
sustentabilidade ambiental, qualidade da madeira, processo e produto, além de estudos que 
visam o atendimento das demandas de clientes estratégicos. 
No quesito recursos materiais toda a produção da Fibria provém exclusivamente de 
plantios florestais renováveis. A produção de celulose na Fibria é baseada em uma matriz 
energética sustentável, que utiliza recurso natural renovável (madeira e biomassa líquida) e 
combustível menos intensivo em carbono, como o gás natural. Quase toda a energia produzida 
20 
 
na Fibria vem de subprodutos do processo produtivo. 
Em Jacareí, parte da energia é gerada por gás natural, com baixo impacto ambiental. 
Buscando melhorias contínuas, a Unidade trabalha num projeto de reaproveitamento do lodo 
biológico. Esse lodo, resíduo do tratamento de efluentes do processo produtivo, pode ser 
aproveitado para a geração de energia. Seus recursos humanos adotam uma série de iniciativas 
para manter a energia vital de todos os seus profissionais. A empresa conta com uma estrutura 
corporativa adequada ao seu porte, na qual são disseminados os valores, a cultura e uma 
identidade única para todos os seus colaboradores. 
Para estabelecer uma relação responsável e transparente, a Fibria adota um processo de 
avaliação que alcança todos os executivos da companhia, cujo objetivo é adotar as melhores 
práticas existentes nas unidades industriais, florestais e administrativas. 
Esse processo contribui na construção da reputação da Fibria junto a seus principais 
públicos de relacionamento, e estimula a captura de sinergias e o aproveitamento amplo do seu 
quadro de profissionais. 
A valorização e o respeito pelos profissionais é um compromisso constante da empresa. 
O resultado financeiro líquido totalizou despesa de R$ 364 milhões, comparado à receita de R$ 
1.594 milhão em 2.009, explicado principalmente pela receita de variação cambial no mesmo 
ano, que totalizou R$ 2.861 milhões, devido à valorização de 25% do real em relação ao dólar 
no período, comparada com receita de R$ 302 milhões em 2.010. As receitas financeiras 
somaram R$ 510 milhões, e as despesas financeiras, R$ 1.176 milhão. O resultado de variações 
monetárias e cambiais ativas e passivas totalizou uma receita de R$ 302 milhões, devido 
principalmente à valorização de 4% do real no período sobre o estoque da dívida em moeda 
estrangeira. 
Como resultado, o lucro líquido de 2.010 foi de R$ 603 milhões, comparado ao lucro de 
R$ 2.589 milhões no exercício anterior, principalmente devido ao efeito da adoção inicial dos 
CPCs em 2.009. 
A Fibria foi beneficiada por subvenção do Fundo Constitucional de Financiamento do 
Centro-Oeste (FCO) para compra de partes e peças para os processos de caustificação, forno de 
cal e branqueamento da Unidade Três Lagoas (MS). Assinado em dezembro de 2009, o contrato 
tinha um saldo remanescente de R$ 73 milhões em 31 de dezembro de 2010, com vencimento 
final em 2.017. O objetivo desse fundo é contribuir para o desenvolvimento econômico e social 
da Região Centro-Oeste. 
Por ser uma empresa preponderantemente exportadora, a Fibria obteve, na Receita 
Federal do Brasil em 2.010, o benefício fiscal que concede suspensão do PIS/COFINS (9,25%) 
21 
 
nas aquisições de insumos, materiais intermediários, embalagens e respectivos fretes, bem 
como para o ativo imobilizado. 
Em 2.010, os investimentos de capital da Fibria atingiram R$ 1.066 milhão e foram 
alocados como segue: 
No item de recursos tecnológicos a cada ano diversos projetos de pesquisa são 
conduzidos a fim de aprimorar seus processos e os seus resultados, sempre em sintonia com a 
conservação ambiental. 
As pesquisas envolvem áreas como melhoramento genético e genômica, controle de 
pragas e doenças, silvicultura e manejo florestal, fisiologia vegetal e propagação de plantas, 
sustentabilidade ambiental, qualidade da madeira, processo e produto, além de estudos que 
visam o atendimento das demandas de clientes estratégicos. 
 
4.2 Administração de materiais 
A administração de materiais tem por objetivo controlar os fluxos de compras, 
recebimento, controle de qualidade e estoques, otimizando a utilização racional dos insumos e 
materiais auxiliares, zelando pela qualidade dos produtos acabados a serem comercializados, 
níveis de estoque adequados e, sobretudo pela economia do processo, buscando fazer mais com 
menos. 
A Fibria tem suas ferramentas de gestão na área de administração de materiais como 
veremos nos tópicos que tratam especificamente de compras, transporte, produção, estocagem, 
distribuição e atendimento ao cliente. 
 
4.2.1 Planejamento e controle de estoques 
O planejamento do estoque é um item fundamental na administração de materiais. O 
nível de estoque deve estar na medida certa: nem em excesso para não onerar a empresa com 
custos de capital que poderiam estar mais bem aplicados no mercado financeiro e nem em 
quantidades menores que as necessidades da produção para não comprometer o atendimento ao 
cliente e prejudicar vendas com falta de produtos. 
Observamos que a celulose produzida nas Unidades Industriais da Fibria (Aracruz, 
Jacareí e Três Lagoas) está em conformidade com normas internacionais para ser usada na 
fabricação de embalagens de alimentos diversos, conforme parecer emitido pelo instituto de 
certificação alemão Isega, em atendimento às normas da Food and Drug Administration (FDA), 
agência dos Estados Unidos responsável pela regulamentação e pela supervisão da segurança 
em alimentos, medicamentos, cosméticos, entre outros. 
22 
 
A Fibria possui política interna de manuseio de celulose e documento de avaliação de 
segurança do produto (MSDS – Material Safety Data Sheet), esse último identificando o 
acúmulo de poeira na celulose armazenada como o único elemento causador de danos à saúde 
humana (olhos e respiração), ainda que em concentração significativamente menor que o limite 
de exposição. 
No aspecto quantitativo podemos tomarcomo base a declaração da empresa em 
14/05/2.012 onde ela confirmou ter boas perspectivas para o mercado de celulose na Europa e 
na China em 2.012, durante a apresentação dos resultados referentes ao primeiro trimestre de 
2.012, realizada nesta segunda-feira (14). Durante o período, a companhia registrou prejuízo de 
R$ 10 milhões, contra lucro de R$ 389 milhões obtidos no mesmo período do ano passado. 
Segundo Marcelo Castelli, diretor presidente da companhia, as ordens de compras feitas 
à Fibria confirmam que o mercado europeu continua positivo. “A demanda devida à produção 
continua boa e continuará assim pelo menos pelos próximos três meses. Não há estoque na 
Europa como não há no mundo inteiro. Como estamos com estoques apertados, tivemos que 
reduzir os embarques em maio, mas a indústria como um todo está assim”, disse. 
No caso chinês, a Fibria também acredita que a demanda por papel continua boa e 
aponta que não há números oficiais de estoques, mas que por conta de informações de seus 
clientes e da movimentação nos portos, fica claro que não existem estoques de fibra curta no 
país. 
 
4.2.2 Processo de compras 
Num mercado cada vez mais competitivo, o processo de compras não deve apenas se 
limitar ao contato com os fornecedores e à formalização dos pedidos de estoques. É preciso 
comprar bem e com qualidade, aos melhores custos sem comprometer a qualidade, os prazos e 
as operações da empresa. O departamento de compras deve estar atento ao que comprar, quando 
e quanto comprar, como também observar o momento adequado para as reposições. Claro está 
que o setor de Compras deve ter, em tempo real, o controle contábil do estoque para estar atento 
a essas necessidades. 
Baseado nesse contexto a Fibria adota diversas medidas para mitigar o risco de 
contratação de trabalho infantil ou de manutenção de trabalho forçado nas atividades industriais 
e florestais, como consta na Minuta Contratual e no Formulário de Avaliação de 
Responsabilidade Social, em que existe uma declaração que deverá ser assinada pelo fornecedor 
– declaração de não contratação de menores, exceto na condição de aprendiz. 
Outros dois requisitos mandatórios nas contratações são o cumprimento das políticas de 
23 
 
meio ambiente e o dos critérios de segurança no transporte (Programa Estrada Segura) da Fibria. 
Todos os contratos firmados com os fornecedores e demais parceiros de negócios ora são 
acompanhados do Código de Conduta da Fibria, ora fazem menção ao mesmo, o que reforça a 
proibição de qualquer prática discriminatória ou em desacordo com a legislação vigente. O 
documento traz ainda cláusula específica sobre a proteção ao trabalho, rejeitando o trabalho 
escravo e exigindo que sejam cumpridas as legislações trabalhistas e previdenciárias, além de 
observações aos diretos humanos. 
A homologação de fornecedores conforme formulário de avaliação de responsabilidade 
social ocorre a cada dois anos. Em novembro de 2010, apresentamos 590 fornecedores 
homologados, o que equivale a 78,47% da base total de fornecedores da Fibria. 
 
4.2.3 Transporte e produção 
O transporte pode ser um item crítico na administração de materiais e particularmente 
na determinação dos níveis de estoque, e tem impacto no giro e tempo de cobertura. Muitas 
vezes não se atinge um melhor giro por receio de desabastecimento por causa das incertezas e 
contingências do transporte, obrigando o gestor à necessidade de ter um maior tempo de 
cobertura e consequentemente menor giro. Na região amazônica, distante dos grandes centros 
fornecedores e muitas vezes com transporte fluvial e precariedade de estradas, essa realidade 
se impõe nas decisões de compras. 
Adaptando-se à sua realidade o transporte do produto é feito da seguinte maneira: 
Do armazém da Fibria, a celulose é encaminhada à Portocel através do modal rodoviário 
e chegando lá, o produto é descarregado e movimentado através de empilhadeiras com 
capacidade para manuseio dos fardos com o mínimo de avaria possível. Posteriormente, o 
produto é alocado num armazém do próprio porto onde ficará estocado por até 30 dias ou até a 
chegada do navio, dependendo da rotatividade dos embarcadores, onde será embarcado para 
atender aos mercados consumidores externos. Vale ressaltar que toda movimentação no 
terminal portuário é realizada através de empilhadeiras. 
Os fardos de celulose são retirados do armazém portuário e colocados diretamente 
dentro dos porões dos navios, mais especificamente, nas barcaças que são acopladas aos navios 
rebocadores, e devido ao peso dos fardos são utilizadas empilhadeiras de grande porte com 
capacidade para 07 toneladas em movimentações mais longas e com apoio de esteiras rolantes 
para facilitar o carregamento. 
O processo de expedição segue a tramitação alfandegária, conforme legislação 
aduaneira vigente. Outro aspecto que merece destaque é que os navios utilizados para o 
24 
 
transporte de celulose possuem porões em formato de caixas, pois facilitam o empilhamento e 
o descarregamento do produto. 
Ressalta-se que são necessários alguns cuidados para a estocagem, movimentação e 
distribuição da celulose, visando atender aos padrões internacionais, sendo essencial evitar que 
a celulose seja molhada ou sofra algum tipo de contaminação com algum produto. Por isso o 
produto é distribuído em navios abertos, porém sem o contato direto com outros produtos. 
Praticamente toda produção de celulose da Fibria é destinada a atender o mercado 
internacional através do modal marítimo. Inicialmente o produto é encaminhado da fábrica até 
o terminal portuário através de caminhões. Posteriormente a movimentação interna do porto é 
realizada através de empilhadeiras, sendo realizada a leitura dos fardos na recepção da 
armazenagem e posteriormente, é realizada a leitura dos fardos de celulose no embarque no 
navio. 
A Produção é fundamental para o estabelecimento de políticas de administração de 
materiais, com reflexos diretos em compras e estoques. Saber o que produzir, quando produzir 
e como produzir vai dar todo o direcionamento a estes departamentos. Técnicas de ajustamento 
do estoque à produção, como o JIT (Just In Time) da administração japonesa, também 
conhecida como Filosofia Toyota, almejam estoque zero e a eliminação de desperdícios através 
da localização dos fornecedores junto às instalações de produção ou pelo processo de 
internacionalização da fabricação de componentes, solução adotada pela Marcopolo, na 
fabricação de carrocerias de ônibus. O Kanban é outra técnica que busca a melhoria da interface 
produção/estoque/compras pela adequação de layouts e técnicas de engenharia visando “puxar” 
a produção, em vez de “empurrar”. Baseia-se no controle de estoques nas condições descritas 
no item 4.2.1. 
 
5 MATEMÁTICA APLICADA 
5.1 Matemática aplicada à administração da empresa 
A matemática aplicada aos negócios é importante ferramenta de gestão. Podemos, com 
seu uso, determinar custos de estoques, visando seu equilíbrio; custos de produção, custos totais 
médios e marginais de produção, ponto de equilíbrio para otimização do lucro. As funções 
matemáticas e seus respectivos gráficos nos permitem prever comportamentos e calcular 
variáveis que auxiliam na tomada de decisões. 
Não obstante todas as facilidades da tecnologia, que nos dispensam de “fazer contas de 
cabeça” é importante que o gestor domine os princípios da matemática aplicada aos negócios e 
matemática financeira para uma correta utilização dessas ferramentas e a tomada de decisões 
25 
 
com propriedade e qualidade. 
 
6 CONCLUSÃO 
A realização deste trabalho foi de grande proveito para a complementação dos conceitos 
teóricos adquiridos nos livrostexto e nas tele aulas. Ao interagir com uma organização real, 
inserida na realidade que nos cerca, pude apreciar as dificuldades de se implementar de forma 
concreta um plano de negócios e de sua gestão no dia-a-dia. Muitas situações validam os 
conceitos teóricos, outras demonstram sua adaptação aos fatos, mas não resta dúvida que o 
preparo teórico encurta caminhos e evita erros. Embora não tenha sido possível minha visita à 
empresa, onde seria de muito mais valia, acredito que foi possível aumentar meus 
conhecimentos e acrescentar algo satisfatório. 
 
REFERÊNCIAS 
CITROSUCO. Cadeia de valores. Disponível em: http://www.citrosuco.com.br/cadeia-de-
valor/fabrica.html. Acesso em 02 mai. 2019. 
CITROSUCO. Cadeia de valores. Disponível em: http://www.citrosuco.com.br/cadeia-de-
valor/fazenda.html. Acesso em 02 mai. 2019. 
VOTORANTIM CIMENTOS. Informações institucionais. Disponível em: 
https://www.votorantimcimentos.com.br/institucional/unidades/. Acesso em 13 mai. 2019. 
VOTORANTIM ENERGIA. Usinas e parques. Disponível em: 
http://www.venergia.com.br/usinas-e-parques/. Acesso em 13 mai. 2019. 
GRUPO VOTORANTIM. Informações institucionais. Disponível em: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_Votorantim#Empresas_e_institui.C3.A7.C3.B5es. 
Acesso em 20 mai. 2019. 
GRUPO VOTORANTIM. Informações institucionais. Disponível em: 
http://www.votorantim.com.br. Acesso em 20 mai. 2019. 
FIBRIA. Informações institucionais. Disponível em: http://fibria-institucional-
qa.azurewebsites.net/. Acesso em 20 mai. 2019. 
UOL. Revista on-line. Disponível em: http://economia.uol.com.br/ultimas-
noticias/infomoney/2012/05/14/fibria-tem-boas-perspectivas-para-os-mercados-europeu-e-
chines-de-celulose-em-2012.jhtm. Acesso em 20 mai. 2019.

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