Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FACULDADE DO MARANHÃO CURSO SERVIÇO SOCIAL LEILTO MELO DA SILVA VIOLÊNCIA FINANCEIRA CONTRA A PESSOA IDOSA VITORINO FREIRE 2018 LEILTO MELO DA SILVA VIOLÊNCIA FINANCEIRA CONTRA A PESSOA IDOSA Monografia apresentada a Faculdade do Maranhão - FACAM, como requisito para a obtenção do grau de Bacharel em Serviço Social Orientadora: Profª. VITORINO FREIRE 2018 LEILTO MELO DA SILVA VIOLÊNCIA FINANCEIRA CONTRA A PESSOA IDOSA Monografia apresentada a Faculdade do Maranhão - FACAM, como requisito para a obtenção do grau de Bacharel em Serviço Social. Orientadora: Profª. BANCA EXAMINADORA ___________________________________________ Profª Orientadora ___________________________________________ 2º Examinador/a ___________________________________________ 3º Examinador/a A velhice é um estado de repouso e de liberdade no que respeita aos sentidos. Quando a violência das paixões se relaxa e o seu ardor arrefece, ficamos libertos de uma multidão de furiosos tiranos. Platão Dedico esse trabalho aos meus pais, e a minha filha que são a razão da minha vida. AGRADECIMENTOS A Deus que fielmente ampara seus filhos; Aos meus pais que não mediram esforços para me ajudar nessa jornada; A minha filha Maria Eloah; E a todos que direto ou indiretamente contribuíram com a realização desse trabalho. RESUMO O presente trabalho intitulado: VIOLÊNCIA FINANCEIRA CONTRA A PESSOA IDOSA, tem como objetivo demonstrar que idosos de todas as classes sociais estão propícios a sofrer de abusos financeiros, o que antes era restrito a famílias de muitas posses, hoje atinge também as classes menos privilegiadas da população, onde traz sequelas catastróficas para a vida dos idosos. Mostrar que apesar dos idosos terem direitos que deveriam ser preservados pela sua família, sociedade e Estado, muitas das vezes esses direitos são infringidos, desrespeitando de forma imoral o idoso. Os problemas relativos à violência contra os idosos vêm ganhando cada vez mais visibilidade, tendo se tornado uma questão importante para o Estado brasileiro. Diminuir esses índices de violência contra o idoso causada pelas formas mais frequentes, constitui um grande desafio para as políticas públicas brasileiras. Nesta perspectiva, a gravidade e a abrangência do fenômeno exige que todos participem ativamente deste movimento. O crescente fenômeno da violência social contra os idosos na contemporaneidade, o abuso financeiro, advém de familiares e da sociedade capitalista. Precisamos olhar esta situação exploratória vivida por muitos aposentados e pensionistas, que, além de não poderem usufruir dos seus vencimentos, têm, muitas vezes, seus nomes escritos no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) em virtude do acúmulo de compras no comércio em seus nomes, como também o crescente número de empréstimos a eles concedido. Esta problemática, como se pode observar, é fonte de sofrimento para o idoso mediante sua exclusão social, iniciada, geralmente, na família. Diante da complexidade dessa realidade social, fazem-se necessários o surgimento de novos olhares, ou seja, uma rede de ação conjunta. Trata-se de envolver as famílias o estado e a sociedade, estimulando o compromisso e a responsabilidade de todos na preservação dos direitos das pessoas idosas. Para atingir os objetivos destes trabalho optamos por um estudo bibliográfico, na qual se destaca os seguintes autores Minayo, Brandão, Medeiros, Oliveira, Faleiros, Beltrão e Massarolo. (COLOCAR O SOBRENOME DOS PRINCIPAIS AUTORES DESTACADOS NO TEU TCC),que enriquece a discussão teórica do tema proposto Palavras-chave: Violência. Pessoas Idosas. Abuso Financeiro. ABSTRACT The problems related to violence against the elderly have been gaining more and more visibility, becoming an important issue for the Brazilian State. Reducing these rates of violence against the elderly caused by the most frequent forms constitutes a major challenge for Brazilian public policies. In this perspective, the gravity and comprehensiveness of the phenomenon requires that everyone actively participate in this movement. The growing phenomenon of social violence against the elderly in contemporary times, financial abuse, comes from family and capitalist society. We need to look at this exploratory situation experienced by many retirees and pensioners, who, in addition to not being able to enjoy their salaries, often have their names written in the Credit Protection Service (SPC) due to the accumulation of commercial purchases in their names, as well as the increasing number of loans granted to them. This problem, as can be observed, is a source of suffering for the elderly through their social exclusion, usually initiated in the family. Faced with the complexity of this social reality, it is necessary to create new perspectives, that is, a network of joint action. It involves involving families, the state and society, stimulating the commitment and responsibility of all in preserving the rights of the elderly. Keywords: Violence. Old people. Financial Abuse. SUMÁRIO FIZ MUDANÇAS NA ORDEM DO SUMÁRIO PARA SEGUIR UMA SEQUENCIA DE RACIONIO DO TEMA. 1. INTRODUÇÃO 2. ENVELHECIMENTO E SOCIEDADE BRASILEIRA 2.1. CONCEITUANDO O ENVELHECIMENTO 2.2 O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO IDOSA NO BRASIL 2.3. POLITICAS PÚBLICAS PARA A POPULAÇÃO IDOSA BRASILEIRA 3. VIOLÊNCIA FINANCEIRA E A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS DO IDOSO 3.1. CONCEITUANDO VIOLÊNCIA A PESSOA IDOSA 3.2. VIOLÊNCIA FINANCEIRA CONTRA A PESSOA IDOSA 4 A INTERVENÇÃO E A PREVENÇÃO DAS PRÁTICAS DE VIOLÊNCIA FINANCEIRA CONTRA A PESSOA IDOSA 4.1 A AÇÃO DA FAMÍLIA 4.2 A AÇÃO DO ESTADO 4.3. PRÁTICAS ASSISTENCIAIS DESTINADAS A PESSOA IDOSA: FAMILIA E ESTADO 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS Comentado [D1]: FORMATAR OSUMÁRIO CORRETAMENTE. OS SUBTITULOS SÃO COM FONTE MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS Comentado [D2]: EU HAVIA SUGERIDO NA ÚLTIMA ORIENTAÇÃO ESSA ESTUTURA, VOCÊ NÃOSEGIU POR QUE?? SUGIRO QUE FIQUE OS SEGUINTES CAPÍTULOS 3. VIOLÊNCIA FINANCEIRA E A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS DO IDOSO 3.1 CONCEITUANDO VIOLÊNCIA A PESSOA IDOSA ESCREVER SOBRE O CONCEITO DE VIOLÊNCIA A PI UTILIZANDO CITAÇÃO DIRETA E INDIRETA(AUTORES MINAYO E FALEIROS) 3.2 VIOLÊNCIA FINANCEIRA CONTRA A PESSSOA IDOSA 4. A INTERVENÇÃO E A PREVENÇÃO DAS PRATICAS DE VIOLÊNCIA FINANCEIRA CONTRA A PESSOA IDOSA 4.1 A AÇÃO DA FAMÍLIA 4.2 A AÇÃO DO ESTADO 1. INTRODUÇÃO A violência financeira contra a pessoa idosa é um problema que se agrava e se estende, gradativamente nos dias atuais. O idoso se torna uma vítima fácil, por, muitas vezes, depender de seus familiares em diversos aspectos, seja nos cuidados da saúde, nas relações sociais, na dependência financeira ou até mesmo pela simples convivência familiar. O abuso financeiro contra o idoso representa uma grave violação de seus direitos como cidadão, demonstrando assim, o retrocesso da evolução social quanto às afirmaçõesdos direitos humanos, pois as mudanças ocorrem constantemente no país e no mundo. Sendo que a violência doméstica é a que mais contraria os princípios desses direitos que resguardam e protegem a pessoa idosa prevista no ordenamento jurídico internacional e brasileiro. Nesse cenário têm sido crescentes os casos de denúncia de violência contra idosos, em sua maioria ocasionada pela própria família, que desconhece as variadas facetas do envelhecimento e as garantias legais designadas a essa parcela da população. As causas do aumento da violência são diversas e vão desde conflitos interpessoais índices de vulnerabilidade social, alterações na estrutura familiar e suas novas configurações até a impunidade oficial, omissão do poder público ao deixar de cumprir o que está determinado em lei no que diz respeito à garantia dos direitos humanos dos idosos. As violências e os maus tratos contra os idosos se referem aos abusos físicos, psicológicos, sexuais, abandono, negligências e abusos financeiros, todas elas são formas de agressão que muitas vezes passam despercebidas. Para a realização deste TCC, considerando que a delimitação do problema – violência financeira contra o idoso representa uma questão pouco explorada, optamos pela pesquisa social qualitativa, como metodologia procedemos a um levantamento bibliográfico, que consiste em uma busca de referenciais e conteúdos em sites científicos, livros e periódicos a respeito do assunto em questão. Este trabalho monográfico tem como objetivo compreender as causas da violência financeira contra a pessoa idosa, e identificar os elementos de combate a violência contra o idoso e como eles podem ser acionados pela sociedade em defesa da pessoa idosa. Este trabalho está estruturado em cinco capítulos. Sendo o primeiro a Introdução. No segundo capítulo apresentamos a discussão sobre o envelhecimento na sociedade brasileira, destacamos o conceito de envelhecimento e como isso tem que ser repensado nos dias atuais, apresentaremos o crescimento da população idosa brasileira, trazendo a reflexão sobre as politicas públicas voltadas a pessoa idosa. No terceiro capítulo enfatizamos a violência financeira e a violação dos direitos do idoso, destacando o empréstimo consignado e as leis que protegem o idoso contra essa pratica, assim como destacamos o Estatuto do Idoso como principal mecanismo legal de proteção. O quarto capítulo procuramos demonstrar como intervir nas suspeitas ou práticas de violência contra o idoso, com destaque ao papel da famílias e do Estado através das suas instituições socioassistenciais. Por fim as Considerações finais. 2. ENVELHECIMENTO E SOCIEDADE BRASILEIRA 2.1 Conceituando o envelhecimento A velhice tem sido pensada, quase sempre, como um processo degenerativo, oposto a qualquer progresso, como se nessa etapa da vida deixasse de existir o potencial de desenvolvimento humano. O estereótipo tradicional da velhice é o de pessoas doentes, incapazes, dependentes, demenciadas, rabugentas, impotentes, um problema e ônus para a sociedade. Envelhecer é um processo, inerente a todos os seres humanos, que se inicia na concepção e perpassa todos os dias de nossas vidas. A cada instante tornamo- nos mais velhos que no instante anterior. Todos envelhecemos e, os mais jovens, um dia, serão os idosos de seu tempo. Esse processo pode resultar em duas situações- limite: uma com excelente qualidade de vida e outra com qualidade de vida muito ruim. Entre esses dois extremos, diversas situações intermediárias. Em qual extremo vamos chegar depende de inúmeras variáveis, algumas pertencentes a nós mesmos como indivíduos e, as demais, dependentes da sociedade e do meio em que vivemos. O recente interesse sobre o tema está vinculado ao acelerado crescimento nas proporções de idosos em quase todos os países do mundo, e no Brasil não poderia ser diferente. Esse fenômeno quantitativo repercute nas formas de visibilidade social desse grupo etário e na expressão de suas necessidades. Há um fenômeno paradoxal, em que o envelhecimento populacional é visto, de um lado, como conquista da humanidade e, de outro, como um problema, com enormes demandas para a sociedade, como a aposentadoria, a epidemia de doenças crônicas com suas sequelas e complicações, a necessidade de oferta aumentada de serviços sociais e de saúde, a necessidade de cuidados de longa duração e assim por diante. Há um "desinvestimento" político e social na pessoa do idoso. A maioria das culturas tende a separar esses indivíduos, segregá-los e, real ou simbolicamente, a desejar sua morte (Minayo, 2003). A população idosa constitui um grupo enorme e heterogêneo de brasileiros, sendo que cada um envelhece a seu modo. Mas, socialmente a diversidade também é muito grande: viver nas cidades ou nas regiões rurais, pertencer à determinada classe social, ser do gênero feminino ou masculino, possuir ou não um bom nível educacional, ser autônomo ou depender de outras pessoas financeiramente, por problemas de saúde ou por outras deficiências são algumas das mais importantes diferenças. (MINAYO apud SDH, 2013, p.17) Comentado [D3]: 2. ENVELHECIMENTO E SOCIEDADE BRASILEIRA 2.1. CONCEITUANDO O ENVELHECIMENTO 2.2 O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO IDOSA NO BRASIL 2.3. POLITICAS PÚBLICAS PARA A POPULAÇÃO IDOSA BRASILEIRA Quando se fala em violência contra as pessoas idosas, pensa-se imediatamente na violência física, mas esta não é a única, pois há inúmeras formas de violência, veladas e mascaradas. A violência também pode manifestar-se como psicológica, econômica, moral, sexual, pode ser familiar, social, institucional, estrutural e pode resultar de atos de omissão e negligência. Muitas vezes não a reconhecemos, pois, os idosos têm importância menor num mundo que valoriza o vigor e a beleza da juventude. Sem perceber, tornamos os idosos cidadãos de segunda classe. Mesmo com leis avançadas, seu descumprimento desqualifica sua importância como cidadãos: "Apesar da existência do Estatuto do Idoso, os idosos continuam a ter seus direitos desrespeitados, sendo tratados, por vezes, como crianças ou pessoas incapazes". Edgar Morin (1999) não separa os conceitos de envelhecimento, idoso e velhice, pelo contrário, ele correlaciona-os. Segundo ele o envelhecimento é um processo de mudanças biológicas, psicológicas e sociais que vão ocorrendo ao longo da vida; o idoso aparece em sequência do envelhecimento. Geralmente é especificado pelo tempo cronológico, mas existem questões físicas, funcionais, mentais e de saúde que podem influenciar, ou seja, é a sua existência físico-temporal; a velhice é a última fase do processo de envelhecimento (nascer, viver e morrer). É um conceito abstrato, sendo impossível delimitá-la em tempo ou em características. Segundo Morin, A velhice e a morte estão inscritas na herança genética humana e que são: “coisas normais e naturais, porque uma e outra são universais e não sofrem qualquer exceção entre os ‘mortais’” (MORIN, 1997, p. 320). Pessoas idosas não querem mais do que as outras: desejam equidade, um direito humano. Querem um tratamento digno, independentemente de sexo, raça, origem étnica, deficiência, situação econômica. É necessário mudar atitudes, práticas e políticas, para concretizar as potencialidades do envelhecimento, favorecendo-o como digno e seguro e criando oportunidades de desenvolvimento pessoal. É fundamental garantir a participação dos idosos na vida econômica, política e social, participação como cidadãos em plenos direitos e desenvolver plenamente seu potencial, mediante acesso a recursos culturais, espirituais, educativos e recreativos. Para eliminar a violência ea discriminação, é preciso valorizar a família, garantir a igualdade entre gêneros e criar mecanismos de proteção social. Deve-se reconhecer as contribuições dos idosos frágeis, doentes e vulneráveis e garantir seus direitos de atenção e segurança, para se construir "uma sociedade para todas as idades", onde mesmo os mais dependentes possam dar alguma contribuição, no mínimo dos exemplos de vida. A longevidade humana apresenta-se atualmente como uma grande conquista histórica e social. Viver a longevidade revela o aumento da vida humana em sua duração cada vez mais temos velhos mais velhos – e também aponta para o crescimento de um número maior de pessoas idosas. Esses dados são indicadores seguros que evidenciam os idosos como compondo um dos grupos que mais cresce na sociedade brasileira. Diante do crescimento populacional do segmento idoso e do aumento do número de anos de vida, impõe-se hoje pensar e analisar a velhice, não como o fim da vida, mas, como uma nova etapa a ser vivida. A nossa sociedade prioriza o novo, destaca a juventude como um valor cultural a ser perseguido por todos e apresenta o futuro como algo próprio que pertence ao jovem. O velho aparece como o oposto do jovem, sem futuro, vivendo de lembranças de uma vida passada já vivida como adulto e jovem. Essa visão da velhice é geradora de representações sociais que a homogeneízam, podendo desenvolver atitudes discriminatória em relação ao segmento idoso. A discriminação presente nos olhares e atitudes manifesta-se nas diversas esferas da vida social – família, trabalho, saúde – criando diferentes formas de violência em relação a pessoa idosa. Nos últimos anos, com o avanço da medicina, os idosos passaram a usufruir de uma maior expectativa de vida. Em consequência disso, há o aumento da população idosa, tanto no Brasil quanto no mundo. Apesar disso, a falta de informação sobre as necessidades particulares dos idosos é um problema que gera preconceito e desrespeito de algumas pessoas com esses cidadãos. Um dos problemas do idoso no Brasil é a falta de cuidados e atenção. Algumas famílias se desfazem dos mesmos, abandonando-os em lares para idosos. Não tendo a família por perto, esses idosos caem em depressão. Além disso, a desvalorização do papel do idoso na sociedade também causa danos psicológicos. Outro grave problema encontrado é o difícil acesso aos planos de saúde, já que nessa fase da vida se fica mais suscetível a doenças e frequenta hospitais com mais frequência. Com o alto risco de doenças graves e mortes, planos de saúde não se “arriscam”, pois, podem ter prejuízos. Apesar do Estatuto do Idoso, que lhe assegura todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, a falta de infraestrutura para esses cidadãos ainda é grande. Com a perda de algumas habilidades que vem com o tempo, é comum idosos se locomoverem de ônibus. Motoristas que não respeitam e passam sem parar, e até mesmo passageiros que não se levantam, mostram como o cidadão brasileiro ainda é desrespeitoso com as pessoas da melhor idade. É importante enfatizar que no interior as circunstâncias são um pouco diferentes dos grandes centros, os idosos são menos assistidos ainda, o que os leva a um isolamento ainda maior, haja vista que, os centros de amparo sequer existem, cidades como Altamira do Maranhão, não oferece estrutura nenhuma para a reabilitação ou laser do idoso, ficando este à mercê dos familiares que na maioria das vezes só querem se apropriarem do benefício recebido pelo mesmo, tirando qualquer direito do direito do idoso e na maioria das vezes usando indevidamente os recursos do benefício para fins próprios. Ao contrário das pessoas citadas acima, algumas valorizam os idosos. Com a criação do Dia Nacional do Idoso, eles puderam se sentir menos deslocados na sociedade. Apesar disso, ainda há muito a se fazer para que o idoso possa realmente ser acolhido por todos os cidadãos no nosso país. Programas do governo para a inclusão do idoso na sociedade, além de campanhas para a conscientização da população, são algumas das muitas soluções para que essas pessoas se sintam importantes, não importando a idade em que estão. 2.2 O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO IDOSA NO BRASIL Ao longo dos anos, aumenta consideravelmente o número de pessoas idosas no Brasil. Um dos fatores que impulsionam essa progressão é o aumento da expectativa de vida da população. Diante disso, surge também um maior número de afecções comumente diagnosticadas na terceira idade, gerando muitas vezes dependência parcial ou total desse idoso, que passa a necessitar de cuidados. Brandão (2009, p. 205), expõe e interroga: Verificamos que o envelhecimento e a longevidade crescente é um fenômeno complexo, exigente, que pede uma atitude interdisciplinar diante das diferentes disciplinas que envolvem o conhecimento do humano. Qual ciência ou disciplina solitária poderia responder a todas as questões que envolvem a vida humana, do nascimento ao inevitável fim? De acordo com o IBGE a população brasileira manteve a tendência de envelhecimento dos últimos anos e ganhou 4,8 milhões de idosos desde 2012, superando a marca dos 30,2 milhões em 2017. Em 2012, a população com 60 anos ou mais era de 25,4 milhões. Os 4,8 milhões de novos idosos em cinco anos correspondem a um crescimento de 18% desse grupo etário, que tem se tornado cada vez mais representativo no Brasil. As mulheres são maioria expressiva nesse grupo, com 16,9 milhões (56% dos idosos), enquanto os homens idosos são 13,3 milhões (44% do grupo). No Maranhão a população com 65 anos ou mais está crescendo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são quase 80 mil idosos a mais nessa faixa etária em 2016 comparado com o ano de 2012. Entre 60 e 64 anos, o estado tinha 212 mil pessoas com esse perfil em 2012. Em 2016, pulou para 235 mil pessoas – dessas, 122 mil são mulheres. Não só no Brasil, mas no mundo todo vem se observando essa tendência de envelhecimento da população nos últimos anos. Ela decorre tanto do aumento da expectativa de vida pela melhoria nas condições de saúde quanto pela questão da taxa de fecundidade, pois o número médio de filhos por mulher vem caindo. Esse é um fenômeno mundial, não só no Brasil. Entre 2012 e 2017, a quantidade de idosos cresceu em todas as unidades da federação, sendo os estados com maior proporção de idosos o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, ambas com 18,6% de suas Comentado [D4]: VOCÊ NÃO TEM DADOS MAIS ATUAIS DO IBGE populações dentro do grupo de 60 anos ou mais. O Amapá, por sua vez, é o estado com menor percentual de idosos, com apenas 7,2% da população. Beauvoir (1990, p. 271): [...] de todos os fenômenos contemporâneos, o menos contestável, o mais certo em sua marcha, o mais fácil de prever com muita antecedência, e, talvez, o de consequências mais pesadas é o envelhecimento da população [...]. O envelhecimento é um processo natural, que acontece de forma individual e gradativa. Com o tempo, ocorrem modificações fisiológicas, bioquímicas e psicológicas no organismo de cada indivíduo, gerando graus distintos de dependência e proporcionando aumento no número de quedas, que na terceira idade é mais frequente do que imaginamos. Segundo o Ministério da Saúde, um terço dos idosos brasileiros sofre uma queda a cada ano. As quedas são, muitas vezes, decorrentes de limitações próprias da idade, como redução da mobilidade, equilíbrio, força e agilidade, decorrentes também do sedentarismo e de doenças típicas da senilidade. As principais consequências das quedas são traumas físicos como fraturas,traumatismo cranioencefálico, e até mesmo o óbito; o trauma psicológico também é frequente, levando a depressão, isolamento social, síndrome da imobilidade, dentre outros. Por ser tão frequente e gerar consequências desastrosas para o idoso e toda família, devemos saber como evitá-las. Os processos de transição demográfica e epidemiológica no Brasil são claramente heterogêneos e estão associados, em grande parte, às desiguais condições sociais observadas no país. A população idosa constitui um grupo bastante diferenciado entre si e em relação aos demais grupos etários, tanto do ponto de vista das condições sociais, quanto dos seus aspectos demográficos e epidemiológicos. Medeiros (2003, p. 121) afirma que: A velhice é um evento complexo, e já havíamos sentido, na nossa vivência acadêmica, que não é um evento que possa ser discutido por apenas uma disciplina. Exige diferentes olhares e, portanto, do ponto de vista metodológico, ele só pode ser trabalhado através da interdisciplinaridade. Essas mudanças refletem diretamente o modo de vida do idoso na magnitude em que este depende da situação econômico-social de familiares. Os acidentes e a violência urbana hoje são apontados como causas de óbitos também em idosos, estatísticas até bem pouco tempo restritas aos jovens. Indicadores culturais, por sua vez, refletem um idoso atualmente muito mais imerso nos acontecimentos sociais, alfabetizados e bem informados. É fato que a educação, a renda, a nutrição e o estilo de vida são potenciais determinantes para a longevidade. Esses fatores estão em geral na dependência dos cuidados de familiares ou mesmo da sociedade. Entretanto, não basta oferecer mais anos de vida ao indivíduo, é necessário que esse prolongamento venha acompanhado de condições dignas de vida. Como já mencionado acima, a expectativa de vida no Brasil subiu, e nesse sentido, podemos dizer que o número de idosos na sociedade também aumentou. Apesar disso, infelizmente os mais velhos ainda enfrentam diversos desafios, os quais precisam ser superados com ajuda dos seus familiares e/ou profissionais treinados e capacitados para ajuda-los. Os mais comuns são: abandono familiar, depois que os filhos crescem e conquistam a independência financeira, é normal que eles saiam da casa de seus pais para poder viver sozinhos. No entanto, em alguns casos, o idoso acaba sendo deixado de lado pelos seus familiares, que não vão mais sequer visitá-los. Estatuto do idoso – Lei 10741/03, de 1° de outubro de 2013, o Art. 3° afirma que: Art. 3º É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. COLOCAR UMA CITAÇÃO DIRETA Existem também as situações em que os idosos são inseridos em casas de repouso, o que não há nenhum problema já que existem instituições que oferecem toda a estrutura necessária para garantir o bem-estar e qualidade de vida dos idosos. Contudo, vale ressaltar que é muito importante que eles recebam visitas de seus familiares constantemente, o que normalmente não acontece. O abandono familiar é um assunto que precisa ser levado muito a sério, pois, nessa fase da vida, as pessoas tendem a ser mais sensíveis emocionalmente e, por isso, é essencial que você dê a atenção necessária para que ela possa se sentir amada e importante. Comentado [D5]: Nós conversamos que você tem que colocar pelo menos uma citação direta em cada página, esta é a terceira vez que chamo atenção sobre isso. Não deixe nenhuma página sem citação, tem que ter. APENAS A INTRODUÇÃO E AS CONSIDERAÇÕES FINAIS NÃO CARECEM DE CITAÇÃO. AS demais TEM QUE TER PELO MENOS UMA EM CADA PÁGINA. Falta de respeito, o respeito é algo que precisa existir para que as pessoas não percam seus limites e não ofendam os outros sempre que bem entenderem. Quando nos referimos aos idosos, essa atenção precisa ser redobrada, tendo em vista que a sociedade atual não tem o costume de respeitá-los como eles merecem. Nesse momento, precisamos destacar que o respeito vai muito além de apenas não obedecer à pessoa idosa. Na verdade, refere-se a dar atenção ao que ela fala, ter paciência quando começam a reclamar de algo e estar disponível sempre quando eles precisarem de algo importante, como levá-los ao médico, por exemplo. Os idosos precisam de atenção e a falta de respeito é uma atitude que pode magoá-los e deixá-los tristes, facilitando o desenvolvimento de quadros de depressão, doença que pode prejudicar a sua qualidade de vida. Toda a população brasileira deve compreender que possuem deveres em relação a uma pessoa idosa e um dos deveres primordiais é respeitar o idoso em todos os aspectos. É de suma importância que o idoso se mantenha informado para que alcance absoluto respeito perante as outras pessoas, ou seja, deve conhecer seus direitos, onde é garantido pelo Estatuto do idoso. Além do respeito, o idoso tem como direito a vida, o atendimento das suas necessidades básicas, a saúde, educação, moradia, justiça, lazer e ao esporte, direitos esses que tem que ser garantidos pela família, sociedade e Estado. Um exemplo dos direitos do idoso é o transporte público, embora os idosos tenham direito à passagem franqueada, eles ainda enfrentam desafios para utilizar os transportes públicos. Principalmente em cidades grandes, nem sempre o motorista e o cobrador costumam dar a atenção devida aos passageiros da terceira idade, alguns costumam ser grosseiros ao ter que passar alguma informação ou prestar algum tipo de ajuda. Sem contar com a enorme dificuldade que há em conseguir um banco para sentar. Apesar dos diversos avisos dentro do ônibus, algumas pessoas não respeitam a lei e não cedem o seu lugar para que o idoso possa sentar. Para solucionar esse tipo de problema, só lhe resta conversar com o idoso e orientá-lo sobre o que ele precisa fazer nesse tipo de situação a fim de evitar futuros transtornos, pois esse tipo de problema vai muito além do seu poder para resolvê-lo completamente. Falta de interação social, a falta de interação social é um mal que compromete a saúde emocional, tornando-se, talvez, um dos maiores desafios enfrentados pelos idosos na sociedade. Não são todas as pessoas que têm paciência para conversar com os mais velhos, por isso, é importante que eles sejam incluídos nos ambientes em que se sintam bem e à vontade para contar suas histórias. É importante que eles participem dos grupos da terceira idade, que normalmente estão presentes em todas as cidades. Nesses locais, eles costumam fazer atividades que trazem a motivação para cuidar melhor de si mesmos. Sem contar que frequentemente participam de bailes, bingos, atividades ao ar livre e muito mais. Isso ajudará o idoso a interagir socialmente e diminuir, em grande escala, os riscos de depressão e ansiedade. Como podemos observar, são muitos os desafios que os idosos enfrentam na sociedade. Muitos avanços já foram conquistados, mas o país ainda tem muito a fazer para garantir os direitos deste segmento da população que, a despeito de qualquer desprezo, se move pelos campos e cidades, faz uso de equipamentos públicos, quer se divertir, tem sonhos, projetos e o direito, nem sempre garantido, de abraçar o tempo como a um amigo, sem medo do que virá. 2.3 .POLITICAS PÚBLICAS PARA A POPULAÇÃO IDOSA BRASILEIRA Apesar de o envelhecimento populacional ser amplamente reconhecido como uma das principais conquistas sociais doséculo XX, reconhece-se, também, que este traz grandes desafios para as políticas públicas. Um dos mais importantes é o de assegurar que o processo de desenvolvimento econômico e social ocorra de forma contínua, com base em princípios capazes de garantir tanto um patamar econômico mínimo para a manutenção da dignidade humana, quanto a equidade entre os grupos etários na partilha dos recursos, direitos e responsabilidades sociais. Nos países desenvolvidos, o envelhecimento populacional ocorreu em um cenário socioeconômico favorável, o que permitiu a expansão dos seus sistemas de proteção social. Nos países em desenvolvimento e, especificamente, no caso brasileiro, o acelerado processo de envelhecimento está ocorrendo em meio a uma conjuntura recessiva e a uma crise fiscal que dificultam a expansão do sistema de proteção social para todos os grupos etários e, em particular, para os idosos. É função das políticas de saúde contribuir para que mais pessoas alcancem idades avançadas com o melhor estado de saúde possível, sendo o envelhecimento ativo e saudável, o principal objetivo. Se considerarmos saúde de forma ampliada, torna-se necessária alguma mudança no contexto atual em direção à produção de um ambiente social e cultural mais favorável para população idosa (BRASIL, 2010, p. 12). Os programas sociais direcionados ao enfrentamento do processo de envelhecimento das populações dos países desenvolvidos começaram a ganhar expressão na década de 1970. Tinham por objetivo a manutenção do papel social dos idosos e/ou a sua reinserção, bem como a prevenção da perda de sua autonomia. A manutenção de sua renda já havia sido equacionada pelos sistemas de seguridade social. No Brasil, como em outros países em desenvolvimento, a questão do envelhecimento populacional soma-se a uma ampla lista de questões sociais não- resolvidas, tais como a pobreza e a exclusão de crescentes contingentes da população, e aos elevados níveis de desigualdade vigentes nessas sociedades Araníbar (2001, p. 60). Pode se dizer que a incorporação, em alguma medida, da questão do envelhecimento populacional na agenda das políticas brasileiras, quer sejam públicas ou por iniciativa da sociedade civil, não é nova. Na verdade, o Brasil é um dos pioneiros na América Latina na implementação de uma política de garantia de renda para a população trabalhadora que culminou com a universalização da seguridade social em 1988. As origens do sistema de proteção social no Brasil remontam ao período colonial, com a criação de instituições de caráter assistencial como a Santa Casa de Misericórdia de Santos. No período imperial, podem ser identificados outros antecedentes do atual sistema como os montepios civis e militares e outras sociedades beneficentes. Em 1888, foi regulamentado o direito à aposentadoria dos empregados dos Correios (Decreto 9.912-A, de 26 de março de 1888). Estes, após 30 anos de serviço e com uma idade mínima de 60 anos, poderiam usufruir de uma aposentadoria. Já as primeiras políticas previdenciárias de iniciativa estatal para trabalhadores do setor privado surgiram no início do século XX, com as leis de criação do seguro de acidentes do trabalho em 1919 e a primeira caixa de aposentadorias e pensões em 1923 (Lei Eloy Chaves) Pasinato (2001) e Oliveira, Beltrão e Médici (1993). Nos anos 1930, o Brasil já contava com uma política de bem-estar social, que incluía previdência social, saúde, educação e habitação. COLOQUE CITAÇÃO DIRETA Embora o objetivo desta seção seja o de considerar o envelhecimento populacional na agenda das políticas públicas brasileiras, não se pode negar que estas são resultados de influências e pressões da sociedade civil, das associações científicas, dos grupos políticos etc. Assim sendo, destacam-se duas iniciativas levadas a cabo nos anos 1960 e que tiveram impacto no desenvolvimento futuro das políticas brasileiras para a população idosa. A primeira delas foi a criação da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia em 1961. Um dos seus objetivos era o de “estimular iniciativas e obras sociais de amparo à velhice e cooperar com outras organizações interessadas em atividades educacionais, assistenciais e de pesquisas relacionadas com a Geriatria e Gerontologia”. A segunda teve início em 1963 por iniciativa do Serviço Social do Comércio (Sesc). Consistiu de um trabalho com um pequeno grupo de comerciários na cidade de São Paulo, preocupados com o desamparo e a solidão entre os idosos. A ação do Sesc revolucionou o trabalho de assistência social ao idoso, sendo decisiva na deflagração de uma política dirigida a esse segmento populacional. Até então, as instituições que cuidavam da população idosa eram apenas voltadas para o atendimento asilar. (COLOQUE A REFERÊNCIA DE ONDE VOCÊ RETIROU ESSE TRECHO) A primeira iniciativa do governo federal na prestação de assistência ao idoso ocorreu em 19748 e consistiu em ações preventivas realizadas em centros sociais do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e da sociedade civil, bem como de internação custodial dos aposentados e pensionistas do INPS a partir de 60 anos. A admissão em instituições era feita considerando o desgaste físico e mental dos idosos, a insuficiência de recursos próprios e familiares e a inexistência de família ou abandono por ela. (COLOQUE A REFERÊNCIA DE ONDE VOCÊ RETIROU ESSE TRECHO) Outra iniciativa do governo federal em prol dos idosos carentes durante os anos 1970 foi a criação de dois tipos de benefícios não-contributivos: as aposentadorias para os trabalhadores rurais e a renda mensal vitalícia (RMV) para os necessitados urbanos e rurais. Seus valores foram estipulados em 50% do salário mínimo, à exceção da aposentadoria por invalidez do trabalhador rural que era de 75% do salário mínimo. A previdência rural era devida ao chefe do domicílio de mais de 65 anos que comprovasse ter trabalhado em atividades rurais. (COLOQUE A REFERÊNCIA DE ONDE VOCÊ RETIROU ESSE TRECHO) COLOCAR CITAÇÃO DIRETA As RMVs, criadas em 1974, foram as primeiras medidas de proteção do portador de deficiência e do idoso necessitado. Estas ocorreram no âmbito da política previdenciária. As principais condições para sua elegibilidade eram: não receber nenhum benefício, ter contribuído por pelo menos 12 meses ou alternativamente ter trabalhado por cinco anos em atividade na época não coberta pela previdência e não auferir renda superior ao valor do benefício. Em 1992, com a fusão dos regimes, as RMVs urbanas e rurais foram agrupadas. Em 1993, com a promulgação da Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), foram criados benefícios assistenciais stricto sensu, os amparos assistenciais. Estes foram, também, derivados dos benefícios de prestação continuada. (COLOQUE A REFERÊNCIA DE ONDE VOCÊ RETIROU ESSE TRECHO) Um primeiro documento do governo federal contendo algumas diretrizes para uma política social para a população idosa foi editado pelo MPAS em 1976. Baseou-se nas conclusões de três seminários regionais realizados em São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza e um nacional. Os seminários objetivaram a identificação das condições de vida do idoso brasileiro e do apoio assistencial existente para atender suas necessidades. (COLOQUE A REFERÊNCIA DE ONDE VOCÊ RETIROU ESSE TRECHO) As principais propostas contidas no documento Política social para o idoso: diretrizes básicas foram, Brasil (2002): implantação de sistema de mobilização comunitária, visando, dentre outros objetivos, à manutenção do idoso na família; revisão de critérios para concessão de subvenções a entidades que abrigam idosos; criação de serviços médicosespecializados para o idoso, incluindo atendimento domiciliar; revisão do sistema previdenciário e preparação para a aposentadoria; formação de recursos humanos para o atendimento de idosos; coleta de produção de informações e análises sobre a situação do idoso pelo Serviço de Processamento de Dados da Previdência e Assistência Social (Dataprev) em parceria com a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dentre outras. (COLOQUE A REFERÊNCIA DE ONDE VOCÊ RETIROU ESSE TRECHO) COLOCAR CITAÇÃO DIRETA No Brasil, segundo Groisman (1999), este processo de institucionalização da velhice se deu no ano de 1890, no Rio de Janeiro, quando foi fundado o Asilo São Luís para a velhice desamparada, momento que marcou o início de uma nova era para a velhice brasileira. Chama-se a atenção para o fato de que até o momento estudado as políticas do governo federal para a população idosa brasileira consistiam no provimento de renda para a população idosa que trabalhou de alguma forma e de assistência social para idosos necessitados e dependentes. A visão que parece ter predominado nas políticas é a de vulnerabilidade e dependência do segmento. Mudanças paulatinas nessa visão foram tomando corpo ao longo dos anos 1980 por influência do debate internacional. O estado, por interferência das políticas públicas, tende a proporcionar qualidade de vida aos seus cidadãos. Consequentemente, as politicas públicas de saúde existem na tentativa de garantir o direito global e completo à saúde. Na constituição de 1988 foi adquirido direito à saúde pelo meio do artigo 196, que diz “ A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco à doença e de outros agravos [...] (contribuição da República Federativa do Brasil de 1988 II saúde . (Silva, 2012). Podemos apontar as seguintes políticas públicas de saúde direcionadas para o cuidado do idoso: Política Nacional do idoso Lei n° 8.842 de 1994; Portaria n° 702, de 2002, que cria o mecanismo de organização e implementação de Redes de Assistência à Saúde do Idoso apresentando como base as conjunções de gestão e a divisão de responsabilidades definida pela Norma Operacional de Assistência a Saúde (NOAS), Estatuto do Idoso Lei n° 10.741 de 2003 e a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) publicada por meio da Portaria GM n° 1395 de 10 de dezembro de 1999, que estabelece as diretrizes essenciais que norteiam a definição ou a redefinição dos programas,, planos, projetos e atividades do setor da atenção integral as pessoas em processo de envelhecimento e a população idosa (camacho, 2010). 3. VIOLÊNCIA FINANCEIRA E A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS DO IDOSO a violência financeira contra as pessoas idosas é definida como qualquer prática que visa a apropriação ilícita do patrimônio de uma pessoa idosa e pode ser realizada por familiares, profissionais e instituições. “Relação desigual de poder, implicando a negação do outro, da diferença, da tolerância e das oportunidades. Como consequência, traduz-se num prejuízo, dano ou sofrimento e infringe o pacto social de convivência, de garantia de direitos e de modo civilizatório fundado nos direitos humanos”. Traduz ainda prejuízos materiais, morais e de identidade para quem dela sofre, que permanece em desvantagens face à estrutura da sociedade. (FALEIROS, 2007: 30). Esta noção de violência é também defendida por Strümpel e Hackl (2008. p. 10), Que propõem que esta integre uma dimensão estrutural, cultural e pessoal. Em termos estruturais, a violência remete para a influência das leis, modo de vida na pobreza e circunstâncias do meio. Em termos culturais, remete para a importância dos valores religiosos, ideologias, imagens negativas da velhice. Em termos pessoais, remete para a motivação, auto-estima, aspectos biográficos e de trajetória de vida. No mundo atual com as facilidades de empréstimos consignados que é destinada a pessoas aposentadas e pensionistas que já possuem uma idade avançada, está É cada vez mais frequente surgirem empresas de empréstimos para aposentados e pensionistas com a proposta de juros baixos e facilidade no pagamento com parcelas a perder de vista, muitas dessas instituições financeiras pagam comissão para seus vendedores a cada empréstimo vendido, onde muitos idosos sem nenhuma instrução acabam caindo na lábia desses vendedores e contratando o empréstimo sem ao menos saber o quanto vai pagar no final ou mesmo sem nenhuma necessidade de contratá-lo, caindo na armadilha de pessoas de má fé que só querem levam vantagem do idoso, muitas vezes fazendo que o mesmo comprometa todo seu salário nessa prática que só vai trazer benefícios as instituições financeiras e um desastre para a vida do idoso e pode durar muitos anos. Muitas das vezes o idoso também é vítima da sua própria família, como irmãos, filhos, netos e sobrinhos que coagem o idoso a pegar empréstimos para o benefício dos familiares e não do idoso, fazendo que o mesmo comprometa boa parte da sua renda com os descontos das Comentado [D6]: Do que você está falando. Escreva o que Faleiros está definindo nessa citação. Antes decolocar a citação você precisa dizer do que se trata. parcelas na sua folha de pagamento, na maior das vezes ultrapassando a margem de 35% que é o que o aposentado ou pensionista pode comprometer da sua renda com consignados, fazendo com que muitas vezes o mesmo passe por dificuldades financeiras e psicológicas por falta desse dinheiro que muitas das vezes já é restrita para compra de alimentos e medicamentos. O que vem sendo muito corriqueiro na vida dos idosos em relação ao consignados, é os idosos serem vítimas de fraudes das instituições financeiras, onde empréstimos consignados são contratados em seu nome sem a sua autorização, o idoso no primeiro momento pode nem perceber o desconto por ser um valor baixo, mas começa a perceber quando esse desconto é frequente, percebendo que foi vítima da fraude do empréstimo consignado. Se fizermos uma breve busca pela internet, reportagens ou até mesmo no site JusBrasil podemos notar o quanto essa prática sem sido frequente em diversos estados no Brasil, centenas de idosos estão sendo vitimizadas por essa prática escabrosa. Por que é cada vez mais frequente as pessoas idosas serem vítimas de violência financeira dos seus familiares? Podemos dar várias respostas, mas a que mais define essa situação é a dependência que o idoso tem diante a sua família, devido a suas limitações decorrentes a idade, apesar da população de idosos está crescendo consideravelmente, ou seja os idosos estão vivendo mais, mas isto não significa que estão envelhecendo com qualidade de vida. De acordo com o Ministério da Saúde, da população de idoso, 30% possui certa limitação para atividades diárias, como tomar remédio, cuidar das finanças, utilizar transporte ou até mesmo fazer compras, o que demostra a fragilidade diante de seus familiares que são seus cuidadores, tornando uma relação de dependência e submissão ao outro, ou seja aceitando tudo aquilo que é imposto, que é o caso do empréstimo consignado. Falamos acima o que leva um idoso ser vítima da violência financeira, agora vamos falar o que causa a violência financeira na visão do transgressor, o mesmo menospreza o idoso, como seus sentimentos, angústias, emoções, autonomia, tomada de decisão entre outras; desconhece ou desrespeita o estatuto do idoso, que estabelece e regula os diretos dos idosos; visão distorcida que os bens e proventos do idoso pertence instantaneamente dos seus familiares ou cuidadores. Violência financeira caracteriza-se pela práticarelacionada à utilização inapropriada da renda e/ou apoderamento do patrimônio de terceiros, neste caso do idoso sem a sua autorização. Exemplos nesta prática são: coagir a assinar documentos sem saber do que se trata, alterar seu testamento; coagir a fazer doações dos seus bens, coagir a assinar procurações ou extrapolar os poderes da mesma; tomar decisões sobre os bens sem o consentimento da pessoa. Muitas das vezes as pessoas que comentem a violência contra o idoso não são punidas, pois a vítima não sabe que está prática se caracteriza como crime, ou por estar numa condição de total dependência do agressor que tem medo de contar a alguém o que está acontecendo ou até mesmo de fazer uma denúncia, por medo do abandono, de sofrer outros tipos de violência ou até mesmo que medo seus agressores sejam penalizados. Para que o idoso não seja vítima de violência financeira e necessário que o mesmo continue tomando as rédeas da vida, prezar pela sua independência, ter autonomia de tomada de decisão sobre todos os aspectos da sua vida e inclusive sobre seus proventos e bens, não deixando que outras pessoas façam isso por ele, dessa força não dará brejos para cair numa possível violência de cunho financeiro. Entretanto, existe casos de idosos que possuem limitações físicas ou até mesmo psicológicas que não conseguem tomar decisões ou até mesmo se locomover para ir até uma instituição financeira para receber seus proventos delegando essa tarefa a uma pessoa que futuramente poderá ser seu agressor. Toda essa parte destacada de VERMELHO É PLAGIO DA INTERNET. REFAÇA ESSA PARTE E COLOQUE CITAÇÃO Segundo a OMS (2003), Declaração Global de Toronto para a Prevenção dos Maus tratos às Pessoas Idosas, de 17 de dezembro de 2002, o maltrato às pessoas idosas é um problema universal. As investigações realizadas até então demonstram a prevalência, tanto no mundo desenvolvido como nos países em desenvolvimento ou em ambos, do agressor como uma pessoa conhecida pela vítima. É dentro do contexto familiar e/ou de onde se provêm os cuidados que ocorre a maioria dos casos de maltrato e abuso financeiro. COLOQUE CITAÇÃO DIRETA A maioria das pessoas idosas já sofreu algum tipo de violência física, patrimonial ou moral em suas vidas, em grande número desses casos, essas violências ocorrem no ambiente familiar, praticadas por parentes mais novos ou cuidadores que se prevalecem da vulnerabilidade da pessoa nessa fase da vida. Visando prevenir todas as formas de violência contra a pessoa idosa, uma grande inovação foi o Estatuto do idoso, que trouxe para o ordenamento jurídico, sob rubrica de tipo penal (crime), a força constritiva do direito penal, várias condutas até então tidas como legais, ou no máximo desrespeitadoras, ou imorais, como por exemplo, o ato de reter o cartão de benefício previdenciário, para garantia de dívida, conduta ainda muito comum no nosso país, mas que passou a ser considerado crime. Todos os crimes previstos no estatuto do idoso são de ação pública incondicionada, o que significa dizer, que uma vez ocorrida o crime e chegada ao conhecimento das autoridades estas são obrigadas a proceder com as devidas investigações, independentemente do querer da vítima. Analisaremos resumidamente em que consiste alguns novo tipos penais e outros aspectos relevantes. DE ONDE VOCÊ RETIROU O CONTEÚDO ABAIXO. COLOQUE A REFERENCIA E FAÇA CITAÇÃO DIRETA Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade: pena – reclusão de 6 (seis) a 1 (um) ano e multa. 1- Na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo. 2 - A pena está aumentada de 1/3 (um terço) se a vítima se encontrar sob cuidados ou responsabilidade do agente (art. 96). Nesse tipo penal o bem jurídico tutelado é a dignidade da pessoa humana. A norma visa combater a violação ao exercício da cidadania. A conduta básica incriminada é a de discriminar, ou seja, fazer uma distinção, fazer diferenciação do idoso das demais pessoas da sociedade por motivo de idade , com a finalidade de impedir ou dificultar o seu direito de exercitar o pleno exercício da sua cidadania .se a discriminação tiver outras finalidades que não as descritas no dispositivo, o fato poderá não ser crime ou mesmo se adequa ao sub-tipo penal previsto no parágrafo primeiro do mesmo artigo, que pune a conduta de desdenhar, humilhar, menosprezar, ou , dependendo da forma, até mesmo outro tipo penal. o autor desse tipo de crime poderá ser qualquer pessoa que no exercício de alguma função pública ou privada tenha a capacidade de decisão e assim recuse o efetivo atendimento idoso por motivo de idade.COLOQUE A REFERENCIA DE ONDE VOCÊ RETIROU ESSE TRECHO Deixar de prestar assistência ao idoso, quando passível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública: pena –detenção de 6 (seis) meses a 1(um) ano e multa, parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se a morte (artigo 97). COLOQUE A REFERENCIA DE ONDE VOCÊ RETIROU ESSE TRECHO COLOQUE CITAÇÃO DIRETA Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandato: pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa (artigo 98). Trata-se de tipo penal que visa a tutela da vida e da saúde da pessoa idosa. Qualquer pessoa pode ser autora desse crime, não exigindo a lei qualquer condição especial, para o seu cometimento, como por exemplo, ser filho, cuidador, etc. Também se observa que a lei não faz exigência no sentido de que a pessoa idosa abandonada esteja anteriormente sob cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, devendo ser observado, para fins de caracterização do crime e se o idoso foi abandonado em um dos locais descritos na lei. COLOQUE A REFERENCIA DE ONDE VOCÊ RETIROU ESSE TRECHO Expor a perigo a integridade e s saúde física ou psíquica do idoso, submetendo-se a condições desumanas ou degradantes ou privando-o de alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo ou sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado: pena de 2 (dois) meses a 1 (um) ano e multa (art.99). COLOQUE A REFERENCIA DE ONDE VOCÊ RETIROU ESSE TRECHO Trata-se de outro tipo penal que tutela claramente a periclitação da saúde e vida da pessoa idosa. Este delito guarda grande simetria com o crime de maus tratos previstos no art.136 do código penal, com a diferença de que neste caso, a vítima é sempre a pessoa idosa. A pena cominada é de detenção de 02 (dois) meses a 01 (ano) e multa .se houver agravantes com resultado de lesão corporal ou morte a pena poderá chegar até a 12 (doze) anos. Constitui crime punível com reclusão de 06 (seis) meses a 01 (um) ano e multa: COLOQUE A REFERENCIA DE ONDE VOCÊ RETIROU ESSE TRECHO Obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade; Negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho; Recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa; Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta lei. Recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveisà propositura da ação civil objeto desta lei, quando requisitado pelo ministério público (art. 100). Nota-se o relevante detalhe de que embora a finalidade precípua da lei em comento seja a proteção ao idoso, para a consumação dos crimes previstos nos incisos 1 e 2, a lei não faz menção ao fato de a vítima ser idoso. Assim, nestes dois crimes, qualquer pessoa que seja impedida de acesso a qualquer cargo público, poderá ser vítima desse crime. Os demais incisos do artigo retornam à sistemática de colocar a pessoa idosa na condição de vítima. Como observado nos comentários acima, os crimes previstos no estatuto do idoso, a exceção dos tipos previstos no artigo 100, incisos 1 e 2, tem em comum o fato de que somente as pessoas consideradas idosas podem ser vítimas deles. Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pressão ou qualquer outro rendimento do idoso, dando-lhes aplicação diversa da sua finalidade. Pena-reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa (art.102) O artigo é de uma modalidade especial de apropriação indébita, que tem como finalidade a proteção do patrimônio do idoso. As condutas são as de apropriar-se de bens, como proventos, pensão ou qualquer outro rendimento do idoso. Lamentavelmente um dos crimes ais frequentes contra as pessoas idosas tende a ser praticadas silenciosamente no próprio ambiente familiar a sua estatística é bastante insignificante pelo fato de na maioria dos casos serem praticados por filhos ou familiares. Deixar de cumprir, retardar ou frustra, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso: Pera- detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa (art. 101). Comentado [D7]: COLOQUE A REFERENCIA DE ONDE VOCÊ RETIROU ESSE TRECHO Crime semelhante ao de desobediência previsto na (art. 330) do código penal, que tem suas condutas nucleares bem especificadas e mais amplas. Tipo penal que visa tutelar o funcionamento e a administração da Justiça. 3.1. Empréstimo consignado O programa de empréstimo consignado a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com desconto na folha de pagamento foi instituído pela Lei n° 10.820, de 17 de dezembro de 2003. Trata-se do planejamento e operacionalização de uma reengenharia política, econômica e social, com grande investimento do marketing em que está estabelecida a aliança entre os aposentados e pensionistas, estado, economia, sociedade e as instituições financeiras. A participação de cada um deles se dá, segundo Faleiros (2005. p.57), da seguinte forma: Aposentados e pensionistas: com a renda garantida advinda da aposentadoria). O estado: com a adoção de medidas políticas. A área econômica e social: com o planejamento da burocracia e auferindo receitas com informações e públicos focalizados. As instituições financeiras: auferindo os lucros. ( VEJA SE AQUI NÃO É CITAÇÃO DIRETA) Para compreender a lógica de implementação do programa de empréstimo consignado a aposentados e pensionistas do INSS, faz-se necessário explicitar, por ordem cronológica, a regulamentação (no âmbito estatal e instituições financeiras), concertado pelas agencias públicas e privadas, buscando adequar a implementação às decisões de acordo com as consequências geradas para o mercado, para as instituições financeiras e para as pessoas idosas. Para o procurador da Assistência Judiciária do Direito Federal, André Moura Soares (2007, p. 02). Para sustentar o crescimento vertiginoso do mercado de empréstimos consignados, valem-se as empresas de fortes estratégias de marketing, exibidas, de forma especial, em propagandas populares de televisão. Para tanto, diversas personalidades aparecem, diariamente, oferecendo facilidades para obtenção de empréstimo, são artistas, esportistas, cantores, apresentadores de programas de auditório etc. A publicidade das empresas é contundente ao afirmar que disponibilizam dinheiro rápido e fácil, sem burocracia, para você fazer o que quiser; que para sua vida ser mais completa basta que se utilizem do crédito; que você sonha e o Banco, mediante a concessão de empréstimo realiza o seu sonho e outras do gênero. Existem três modalidades de empréstimo consignado pelo INSS: Na primeira, a consignação é feita diretamente no benefício previdenciário. O INSS repassa o valor consignado à instituição financeira a qual mantém convênio. É contratada pelo titular do benefício. A segunda modalidade diz respeito à retenção, instituída pela Lei nº 10.953, de 27 de setembro de 2004, em que o INSS repassa o valor integral do benefício para a instituição financeira pagadora do benefício, que retém o valor do desconto. Essa transação só ocorre com os bancos pagadores dos benefícios previdenciários (BRASIL, 2004). A terceira modalidade está prevista na Instrução Normativa do INSS de número17, a qual é realizada com o cartão de crédito que algumas instituições financeiras oferecem aos beneficiários, possibilitando 10% da margem consignável. Torna-se importante visualizar e entender a legislação e instruções normativas prioritárias que embasaram a operacionalização e a implementação do programa de crédito consignado. 3.2. Violência financeira, empréstimo e a legislação A Lei n° 10.820/2003 dispõe sobre a autorização de empréstimo para aposentados e pensionistas com descontos das parcelas nas folhas de pagamento e do programa de concessão de crédito consignado. A concessão é feita diretamente no benefício previdenciário, sendo que o INSS repassa o valor consignado à instituição financeira que mantém convênio com o INSS. Para o procurador Soares (2007, p. 05), A linguagem utilizada pelas instituições financeiras em seus diversos modelos de contrato não é acessível ao público alvo, pessoas carentes, com baixo grau de instrução e, via de regra, aposentados e pensionistas do INSS, o que faz com que seu público alvo tenha avançada faixa etária. Além disso, o tamanho da fonte utilizada (letras muito pequenas, com espaçamento mínimo entre as frases) dificulta a leitura dos mais idosos, via de regra, repito, com baixo grau de escolaridade. Em 2004 essa legislação é complementada com a Lei n°10.953/2004, no qual altera o artigo 6º da Lei n°10.820/2003, e define que os titulares do benefício de aposentadoria poderão autorizar as instituições bancárias para fins de amortização, valores referentes ao pagamento mensal de empréstimos, financiamentos por ela concedidos. Nesse contexto, observa-se uma tomada de decisão e de construção de cenários com adoção de medidas políticas e econômicas concertadas, de aparente concessão de benefícios e privilégios a determinados grupos, com lucros altíssimos para as instituições financeiras, pois o desconto das parcelas são consignados diretamente na folha de pagamento dos aposentados e pensionistas, gerando uma forte movimentação do mercado financeiro e econômico, na maioria das vezes com alívio mediato aos beneficiados, pois dispõe de dinheiro rápido para atender as suas necessidades, entretanto a médio e longo prazos, com graves consequências para a vida das pessoas idosas (FALEIROS, 2005). A reengenharia política vem sendo estruturada e adequada à questão da crise pessoal referente ao endividamento abusivo dos idosos pelo poder institucional, afeto ao gerenciamento e mediação do governo, entre o INSS e as instituições financeiras. Em um primeiro momento, foram estabelecidos acordos, instruções normativas flexíveis em que os bancos envolvidos cobravam taxas de abertura de credito (TAC), taxas de liberação, juros mais variados, sem análise de crédito das pessoas idosas. O sistema de comunicaçãoe marketing das instituições financeiras e do próprio Estado formou uma imagem aos idosos de privilégios e não cumpriram as questões estabelecidas no Estatuto do Idoso e no Código do Consumidor, em que estabelecem que toda medida política que vise lucro deva alertar também para a responsabilidade social. Toda essa situação vem gerando adequações por parte do INSS, do Conselho Nacional de Previdência Social, buscando estipular de alguma forma limite para os juros bancários, o prazo de divisão de parcelas, em contratos assinados entre os idosos e as instituições financeiras, e ainda limites de percentual de acordo como tipo de empréstimo, como forma de resguardar as pessoas que fazem empréstimos (FALEIROS, 2005). Vale salientar que, a violência financeira ocorre em todas as faixas de renda, onde muitos familiares ficam na expectativa dos vencimentos das pessoas idosas para usufruírem, além de imóveis que são tomados, empréstimos realizados para beneficiar-se. Enfim, são inúmeros os meios que utilizam. Trata-se de uma prática, geralmente atribuída a familiares, estelionatários e pessoas inescrupulosas que se valem da fragilidade dos idosos, que são geralmente vítimas invisíveis, pois a sociedade e o poder público muitas vezes são omissos. Nesse sentido, segundo Faleiros (2005), em pesquisa realizada em todas as capitais brasileiras, a violência financeira cabe grande destaque com registro de incidência com um percentual de denúncias de 25% em quatro capitais, com maior expressão em Recife (45,56%) e Cuiabá (38,38%). COLOQUE UMA CITAÇÃO DIRETA Chegamos à conclusão que a violência independe de poder aquisitivo ou do nível de emprego de um modo geral, pois observamos que uma capital do nordeste, teoricamente, um pouco mais pobre e com maior desemprego, como Recife, tem uma expressão de 45,56%, em contra partida uma capital do centro oeste, Cuiabá, com absorção de mão de obra alta também aparece acima da média como 38,38%. Neste sentido, merece destaque o famigerado empréstimo consignado, que para os idosos pouco vale, com a pouco experiência de campo, sempre o empréstimo consignado é o vilão, para o idoso mesmo tem pouco avalia. COLOCAR AQUI O ESTATUTO PREVER SOBRE PUNIÇÃO PARA QUEM COMETE ESSE TIPO DE VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA 4 PREVENÇÃO DAS PRÁTICAS DE VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO NO AMBIENTE FAMILIAR E DE MODO GERAL A prevenção tem como principal objetivo evitar as diversas manifestações da violência contra a pessoa idosa, detectando situações e fatores de risco e a efetiva intervenção nas suas consequências. Para prevenir é preciso ferramentas que subsidiem a prática assistencial cotidiana em busca da melhoria integral da qualidade de vida das pessoas idosas, incluindo a valorização dos riscos e sobretudo a intervenção dos profissionais, preferencialmente quando feita por uma equipe interdisciplinar. COLOCAR CITAÇÃO DIRETA Entre as diversas circunstâncias que podem favorecer a violência contra a pessoa idosa podemos destacar: a dependência em todas as suas formas (física, Comentado [D8]: EU HAVIA SUGERIDO NA ÚLTIMA ORIENTAÇÃO ESSA ESTUTURA, VOCÊ NÃOSEGIU POR QUE?? SUGIRO QUE FIQUE OS SEGUINTES CAPÍTULOS 3. VIOLÊNCIA FINANCEIRA E A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS DO IDOSO 3.1 CONCEITUANDO VIOLÊNCIA A PESSOA IDOSA ESCREVER SOBRE O CONCEITO DE VIOLÊNCIA A PI UTILIZANDO CITAÇÃO DIRETA E INDIRETA(AUTORES MINAYO E FALEIROS) 3.2 VIOLÊNCIA FINANCEIRA CONTRA A PESSSOA IDOSA 4. A INTERVENÇÃO E A PREVENÇÃO DAS PRATICAS DE VIOLÊNCIA FINANCEIRA CONTRA A PESSOA IDOSA 4.1 A AÇÃO DA FAMÍLIA 4.2 A AÇÃO DO ESTADO mental, afetiva, socioeconômica), desestruturação das relações familiares, existência de antecedentes de violência familiar, isolamento social, psicopatologia ou uso de dependências químicas (drogas e álcool), relação desigual de poder entre a vítima e o agressor. COLOCAR CITAÇÃO DIRETA Além das situações anteriores, podemos destacar ainda: comportamento difícil da pessoa idosa, alteração de sono ou incontinência fecal ou urinária que podem causar um estresse muito grande no cuidador. A enumeração de uma série de características pode nos ajudar a ter uma ideia do perfil das pessoas idosas e dos cuidadores com maior risco de situações de violência, tendo-se o cuidado de que eles não sejam fatores de acusações. Quanto a situação de risco associadas a vítima temos: dependência física sem condições de desenvolver suas atividades normais, dependência psíquica, alteração das funções cognitivas, dependência emocional. COLOCAR CITAÇÃO DIRETA Associada a transtornos emocionais: isolamento social associadas ao agressor, estresse e isolamento social do cuidador, problemas econômicos ou dependência econômica da vítima, abuso de drogas, diferentes tipos de transtorno mental, único cuidador. A efetiva implantação da política nacional do idoso (PNI), através da criação de serviços e programas que possam dar maior suporte às famílias para cuidarem dos idosos em seus lares, como por exemplo, a criação de instituições intermediárias de cuidados, como centros ou programas de apoio ao idoso, podem ser uma das alternativas para conter a violência dentro do ambiente familiar e, sobretudo, diminuir os índices de negligências e abandono. O mesmo termina sem solução, submersos em procedimentos obsoletos e demasiadamente lentos para a premência das demandas dos idosos. COLOCAR CITAÇÃO DIRETA Apesar das reconhecidas dificuldades, é o próprio idoso vítima o ponto de partida para o combate a todas as formas de violência familiar e social que o afligem, é ele quem deve disparar, de algum modo, as manifestações exteriores por ajuda e, para tanto, é fundamental que receba apoios e orientações dos profissionais das áreas da assistência a proteção e de seus parentes de boa-fé. A prevenção das práticas de violência do idoso deve ser iniciada pelo Saúde Pública, portanto é necessário que o serviço de assistência social explore a temática da violência no ambiente familiar, através de meios de identificação das causas de riscos que retratam sinal de alerta que indicam a possibilidade de um idoso sofrer violência, para isso é necessário a cooperação social. A percepção de tal acontecimentos proporcionará melhor entendimento sobre a problemática e possibilitará a implementação de medidas de vigilância à saúde e preservação de uma convívio familiar harmônico entre o idoso, seus familiares e cuidadosos. É de suma importância reavaliar e valorizar a o papel do idoso na sociedade, no âmbito social, familiar, econômico e político, e gerar novas oportunidades para que usem suas capacidades em atividades que ocupem o tempo e enobreça sua existência. 4.1 COMO INTERVIR NAS SUSPEITAS OU PRÁTICAS DE VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO: DESAFIO ÉTICO PPROFISSIONAL. O grande desafio encontrado pelos profissionais e o próprio idoso, pelos parentes, cuidadores responsáveis e profissionais da área da proteção social é a aplicação verdadeira das regras, quando a violação dos direitos dos idosos ocorrem no ambiente familiar, muitas vezes ocultadas durante muito tempo até anos. Sabemos que em geral os idosos costumam ser solidários e isolados. Eles podem apresentar depressão e uma baixa estima reforçada por sentimentos de vergonha, culpa e, por consequência a aceitação e negação dos atos de violência que o atingem. COLOCAR CITAÇÃO DIRETA A violência contra o idoso muitas vezes se passa por despercebida pelos profissionais que lhes prestam assistência logo as principais dificuldades encontradas são as da própria vítima em decorrer de vários fatores, como o medo de represálias enovos atos de violência mais graves por parte dos agressores e por sentimento ou por vergonha, ou até mesmo para proteger o próprio agressor, levando-os muitas vezes a optarem pelo silêncio para esconder ou negar as violências que estão sofrendo. COLOCAR CITAÇÃO DIRETA Quando um profissional da área de assistência social ou da saúde constata a existência verídica de situação de violência exposta ou oculta no âmbito familiar, deve- se agir com cautela e muita responsabilidade a fim de evitar maiores riscos à integridade física e psicológica do idoso, nesse caso é acionado a equipe multidisciplinar entre em ação para que seja tomada as medidas cabíveis nessa situação. O caso sendo de grande complexidade, o idoso precisa ter o serviço de proteção, onde lhe é ofertado ao idoso o serviço de acolhimento institucional como casas lares, residências inclusivas, entretanto só pode ser acolhidos idosos que tenham condições de desenvolver suas atividades diárias sozinhas. Sabemos é que este serviço é deficiente nas redes públicas, podendo também afastar o agressor do idoso ou do local de convivência, somente com verdade de cada caso é que se pode dizer e tornar indispensável ações, critérios éticos e profissionais para que se possa evitar maiores danos à pessoa idosa. Nesse sentido a proteção e a vigilância dos profissionais e parentescos de boa-fé tem total importância para o convívio e proteção ao idoso. 4.2. A PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA E O ESTATUTO DO IDOSO Pode se afirmar que o idoso no Brasil, paulatinamente, vem recebendo a atenção que lhe é devida na esfera legal. Não obstante, tem se à frente um desafio muito maior: a socialização das conquistas asseguradas na lei, afim de que a velhice, para a maioria dos brasileiros, não seja uma etapa sem sentido e desprovida de dignidade (VASCONCELOS,1999). Considerando o idoso enquanto um cidadão de direitos, merecedor de dignidade e, portanto, já é suficiente o bastante para que ele seja tratado sem nenhuma distinção, mas é tão notória a discriminação sofrida pelos longevos que o legislador constituinte de 1988 achou necessário tecer dispositivos que deixassem expresso o repúdio à discriminação, externando o merecido respeito que para eles deve ser dirigido através desses dispositivos que delineiam como deve ser o tratamento para com o idoso. Nesse sentido, assegura Moreno (2007, p. 43) que: Apesar de estar prescrito na Carta Magna que será garantida a dignidade humana e a cidadania, na maioria das vezes, o idoso não é tratado como cidadão e a própria Constituição Federal foi obrigada a estabelecer meios legais para que deixasse de ser discriminado e recebesse o tratamento que lhe é devido. É nesse sentido que a nossa Constituição Federal de 1988 diferentemente das Constituições passadas que apenas faziam uma rápida menção aos idosos, por exemplo, a Constituição de 1937, que em seu artigo137, lia-se sobre “a instituição de seguros de velhice, de invalidez, de vida e para os casos de acidentes de trabalho” e a Constituição de 1946 que em seu artigo157 mencionou a aposentadoria por idade, trazem seu espírito, guiada pelo princípio da dignidade e da pessoa humana que a permeia, buscando assegurar direitos fundamentais a todos os seres humanos, o dever de amparar o idoso, dever este que deve ser compartilha do pela família, pela sociedade e pelo Estado nos moldes do seu artigo 230, caput, a seguir descrito: Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem estar e garantindo-lhes o direito à vida. Estatuto do Idoso (2003, p. 09), que diz: É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e a convivência familiar e comunitária. (Art. 3º. Estatuto do Idoso). Fica perfeitamente claro com a leitura do supracitado dispositivo constitucional que há a responsabilidade conjugada de três entes para com o idoso, sendo eles a família, a sociedade e o Estado. Todos esses entes devem atuar conjuntamente como objetivo de conseguir a reinserção do idoso na sociedade, inclusive, se for necessário e se for da vontade do idoso, buscando sua integração no mundo trabalhista, respeitadas, obviamente as limitações de cada um, haja vista que o direito ao trabalho é imperativo para a efetivação do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana e que traz inúmeros benefícios para a vida de quem o realiza. Portanto, a Carta Política de 1988 traz em seu bojo a cidadania, ao lado da dignidade da pessoa humana e do valor social do trabalho, com o valor fundamental da República Federativa do Brasil (art.1º, inciso II, da CF/88). O idoso é ser humano, portanto merece a proteção da sua dignidade assim como toda e qualquer pessoa. Nesse processo de construção da cidadania dos idosos podemos citar o Estatuto do Idoso, documento brasileiro, Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que em seu artigo primeiro estabelece: “Art.1º. É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos” (FARINATTI, 2008, p. 443). Em consonância com a Política Nacional do Idoso (Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994), a qual determina em seu artigo segundo, que considera-se como idoso a pessoa maior de sessenta anos de idade. Pode se dizer que o tema central que permeia todos os artigos do Estatuto do Idoso é o amparo, a assistência e a proteção ao indivíduo em seu processo de envelhecimento e quando já velho. O Estatuto esclarece sobre os deveres das famílias, das instituições, do governo e do cidadão comum em relação aos cuidados e apoio ao idoso. As mudanças sociais ocorridas no mundo industrializado acarretaram alterações na dinâmica da família moderna, refletindo na relação com os idosos (MARTINS; MASSAROLO, 2008, p. 201). Reiterando o já anteriormente colocado, como bem lembrado por Ramos (2004), se os idosos não tiverem consciência de que esses direitos existem e que as autoridades e demais cidadãos devem agir no sentido de afirmá-los, de nada terá adiantado todo o esforço para sua elaboração e vigência. A lei por si só não é capaz de mudar a realidade. Ela necessita da disposição de todos no sentido de cumpri-la. Para a sociedade brasileira, dominada pelo preconceito e pela onda globalizante, o que predomina é o saber que advém do domínio da tecnologia, ficando o conhecimento que é oriundo das experiências vividas relegado ao plano do pouco estimado. Esse contexto precisa ser repensado e modificado, pois se deve fazer o possível para que o conhecimento valorizado atualmente e o conhecimento advindo através de experiências com o passar dos anos detido pelos idosos caminhem lado a lado para o progresso e bem estar do povo brasileiro. COLOCAR CITAÇÃO DIRETA Se faz necessário, portanto, refletir e repensar ações que propiciem qualidade de vida para os idosos, afim de que suas potencialidades e sua sabedoria sejam aproveitadas, não apenas em benefício dos próprios idosos, mas também em benefício da sociedade. Com a nova dinâmica do cuidado aos idosos, demandam-se adaptações das famílias, dos programas governamentais, da sociedade, das instituições e, em especial, da equipe que atende essa população. Demandas essas, claramente contempladas pelo Estatuto do Idoso. Entretanto, torna-se necessário serem debatidas tais necessidades com os profissionais
Compartilhar