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ART 25 DIREITO PENAL (LEGÍTIMA DEFESA)

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DIREITO PENAL 
 
ART. 25 - ​Legítima defesa 
 
“Entende-se em legítima defesa quem, usando           
moderadamente os meios necessários, repele injusta           
agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem” 
 
● São os requisitos da legítima defesa: ​a) a reação a uma                     
agressão atual ou iminente e injusta; b) a defesa de um                     
direito próprio ou alheio; c) a moderação no emprego                 
dos meios necessários à repulsa; e d) o elemento                 
subjetivo. 
● Assim sendo, a legítima defesa nada mais é do que a                     
ação praticada pelo agente para repelir (a) injusta               
agressão (b) a si ou a terceiro, utilizando-se dos meios                   
necessários com (c) moderação.  
● Elemento subjetivo: vontade de se defender ou             
defender direito alheio. O agente precisa ter o animus                 
defendendi no momento da ação. Se o agente               
desconhecia a agressão que estava por vir e age com                   
intuito de causar mal ao agressor, não haverá exclusão                 
da ilicitude da conduta, pois haverá mero caso de                 
coincidência. 
 
 
ex​. A polícia Federal concluiu que os policiais militares que                   
entraram em confronto com integrantes do Movimento dos               
Trabalhadores Rurais sem terras (MST), em quedas do               
Iguaçu, no oeste do Paraná, agiram em legítima defesa. A                   
conclusão faz parte do inquérito policial federal que               
investiga o enfrentamento ocorrido no dia 7 de abril, quando                   
dois sem terras morreram e ao menos seis ficaram feridos.                   
Em nota, a PF diz que foram ouvidos 28 pessoas, feitas                     
perícias em veículos, além da simulação do confronto e a                   
necropsia no corpo dos dois mortos. “Concluiu-se que a                 
ação policial resultou da utilização proporcional do uso da                 
força em legítima defesa, não tendo sido detectado excesso                 
por parte dos policiais envolvidos”, aponta o documento. O                 
inquérito, que será encaminhado ao Ministério Público             
Estadual (MP-PR) em quedas do Iguaçu, relata ainda que                 
nenhuma integrante do MST foi indiciado, já que nenhuma                 
outra pessoa portava “armas de fogo no momento do                 
confronto, exceto dois integrantes que vieram a falecer no                 
local” e os policiais. Detalhes sobre que foi apurado pela PF                     
devem ser informados pelo delegado responsável pelo caso               
em uma coletiva de imprensa marcada para 1 7h na                   
delegacia de Cascavel. Ao G1 a assessoria de imprensa do                   
MST informou que os advogados que atuam no caso ainda                   
não receberam o resultado do inquérito e que por isso não                     
devem se pronunciar por enquanto. Investigações o caso               
também é investigado internamente pela Polícia Militar e               
pela Polícia Civil, cujo inquérito foi encaminhado no dia 15 de                     
abril incompleto ao Ministério Público (MP-PR), que o               
devolveu e solicitou mais informações. Na época a delegada                 
Ana Karine Palodetto declarou que, pela falta de depoimento                 
de alguns sem-terra que foram intimados e não               
compareceram à delegacia, não foi possível definir de quem                 
partiu o primeiro tiro. Tanto o s policiais como os sem -terra                       
garantem que foram vítimas de uma emboscada, mas               
divergem nas versões. Enquanto um dos integrantes do MST                 
ferido e detidos no mesmo dia do confronto diz que a polícia                       
foi a primeira a atirar, outro afirma ter partido dos próprios                     
sem-terra o primeiro disparo. Esta é a mesma versão                 
defendida pelo advogado do MST Claudemir Torrente Lima,               
o qual acrescenta inclusive que os acampados foram               
atingidos pelas cotas. O confronto ocorreu na Linha               
Fazendinha próximo ao acampamento Dom Tomás Balduíno,             
quando policiais ambientais disseram ter sido acionados             
para atender um suposto princípio de incêndio na área de                   
reflorestamento da Araupel. Na época, o acampamento             
reunia 2,5 mil famílias. A partir dos estudos realizados sobre                   
causas excludentes de ilicitude, indaga-se: 
b) os policiais militares somente poderiam alegar legítima               
defesa ou também seria possível a legação de estado de                   
necessidade ou estrito cumprimento do dever 
legal? Responda de forma objetiva e fundamentada 
 
Legítima defesa, pois o policial não poderia alegar estado                 
de necessidade, para fugir do confronto por medo, visto que                   
estava de serviço.

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