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CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL Produção textual avaliativa pertinente ao Estágio Curricular Obrigatório vidual

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GIRLAINE KEUCILENE SILVA
CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL 
Produção textual avaliativa pertinente ao Estágio Curricular Obrigatório I 
PALMARES 
2018
GIRLAINE KEUCILENE SILVA
CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL
Produção textual avaliativa pertinente ao Estágio Curricular Obrigatório I 
					
	Relatório de Estagio I apresentado á - 	UNOPAR.
						
PALMARES / 2018
1.1. Contextualização Histórica
O estágio curricular foi realizado na Secretária da Assistência Social, do município Joaquim Nabuco que fica localizado na R. CEL AUSTICLINIO Número 110 Cidade JOAQUIM NABUCO UF PE CEP 55535-000 Representante Francisca Márcia Lima Pereira Cargo SECRETÁRIA DE ASSISTÊNCIA a Razão Social da SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE JOAQUIM NABUCO CNPJ 01736500000159 Telefone (81) 3682-1156 
A Base econômica do município ainda é a agroindústria canavieira, porém em termos de ocupação de pessoas, as principais atividades econômicas são, a agropecuária e o comércio. De acordo com o IBGE, a atividade agrícola do município JOAQUIM NABUCO consiste no cultivo de: Abacaxi, banana, batata-doce, cana-de-açúcar, fava, feijão, laranja, mamona, mandioca, manga e milho, já a pecuária, conta com os seguintes rebanhos (cabeças): Bovinos; Suínos; Eqüinos; Ovinos; Caprinos; Aves: galinhas, (IBGE, 2007-2008). 
1.1– Identificação da Instituição:
A Secretaria de Assistência Social do município Joaquim Nabuco foi fundada no dia 30 de abril de 1993, conforme a constituição Federal de 1988, as ações e serviços públicos de assistência integram uma rede regionalizada e hierarquizada. Tem como prioridade desenvolver e garantir o cumprimento das políticas publica sociais, a proteção da família e seus vínculos através de projetos, visitas, acompanhamento, para que não ocorra o rompimento de vínculos familiares, através também de comprometimento, qualidade, cidadania, ética. É garantir a confiabilidade e responsabilidade social.
1.2. Estrutura Organizacional:
A secretária Municipal de assistência social, é composto por 12 funcionários, encerrou o ano de 2017 com quatro unidades em funcionamento e mais uma equipe habilitada, totalizando 100% de cobertura, a unidade principal de assistência social. Aos programas existentes são:
CRAS- Centro de referencia da Assistência Social
CREAS- Centro de referencia especial da Assistência Social
PETI- Programa de erradicação do trabalho infantil
MÃE CORUJA- Programa de acompanhamento de gestantes do município
BOLSA FAMÍLIA- Programa do governo federal de transferência de renda
PROJOVEM- Programa socioeducativo para jovens com cadastro em programas sociais
2. OBJETIVO INSTITUCIONAL 
Tem como objetivo promover a inclusão social, reduzir as desigualdades e garantir o acesso aos programas, serviços e benefícios socioassistenciais promovendo o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. Avaliar o impacto das políticas sociais e seus benefícios sobre a realidade sócio-econômica da população atendida. Para isso a Secretaria Municipal de Assistência Social conta com profissionais das áreas de Serviço Social, Psicologia, educação, entre outras, as quais complementam as ações da rede de proteção social básica (CRAS) e especial de média e alta complexidade (CREAS) consolidando o Sistema Único da Assistência Social – SUAS.
	
2.1. Natureza dos Programas e Projetos:
Possui ainda núcleo de assistência social que, de acordo com o organograma da Secretária Municipal de assistência social, abrange todos os programas, o mapa das ações, CRAS, CREAS, e os demais programas. O município também dispõe de Coordenações em cada projeto, além de semanalmente cada coordenação envia o numero de atendidos, programas que cada um for inserido, os dados gerais, para ser feito um mapa das ações no município, e onde precisa ser mais trabalhado bem como os sistemas de informações sobre as ações feitas, num relatório geral
2.2– Políticas Sociais
	Todas as políticas sociais são executadas com os profissionais, em conjunto com a secretaria de assistência social do município, tendo caráter descentralizador, atendendo as demandas de forma articulada com os órgãos competentes
2.3 - Recursos Financeiros:
	Os recursos financeiros são provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, dos Municípios como este previsto na lei no art.195, da Constituição Federal de 1988 aonde o departamento de administração e financeiro da assistência social da unidade da Secretaria Municipal, responsável pela gestão
3. ÂMBITO INSTITUCIONAL
2.1. Característica da População: 
	
	Cidadãos e grupos que se encontram em situação de vulnerabilidade social, decorrente da pobreza, fragilização de vínculos afetivos e de pertencimento social, privação como ausência de renda, precário ou nulo aos serviços públicos.
	A população deste centro de referencia são as que vivem em situações de vulnerabilidade social, que tem os seus direitos violados. Percebemos que e um público muito carente que vive em condições precárias de moradia e saneamento, não possui emprego, família. As pessoas que estão nesta situação tornam-se excluídos, sendo impossibilitados de partilhar dos bens e recursos oferecidos pela sociedade, fazendo com que essa pessoa seja abandonada. 
3.2. Processo decisório: 
	O trabalho desenvolvido pela Secretaria de Assistência Social, pelo responsável e secretário geral da Assistência Social do município, e posteriormente pelas equipes de cada programa e serviço. Recebemos todo apoio pelo gestor municipal, todas as condições necessárias para a realização das atividades da secretaria, pois, trata-se de uma secretaria, a qual tem como missão a Implantação de rede. O maior desafio é a mudança de gestão a cada política, visto que por ser um município pequeno todo envolvimento ocorre dentro da política, para a equipe todas essas dificuldades foram paulatinamente trabalhadas e superadas, com o apoio do gestor e comprometimento da equipe, e a dedicação de cada funcionário envolvido.
3.3. Relação demanda/ cobertura do atendimento: 
	A demanda dos serviços vem através de denuncias aonde se e feito a investigação para validação dos fatos se mediante os fatos analisados se acionam órgãos competentes Conselho tutelar, Delegacia de Policia Civil, Hospital Regional dos palmares, Ministério publico e Poder Judiciário juntamente com o assistente social e sua equipe para dar inicio aos atendimentos individualizados e para os possíveis encaminhamentos dentro da lei de proteção aos abusos dos direitos que foram violados.
é mandada tambem por essa rede que faz parte da secretaria de assistência social, quando existe um problema na saúde que seja relacionado aos serviços de assistência eles encaminham, do mesmo jeito na educação, e muitas vezes as pessoas procuram o CRAS, CREAS, Conselho Tutelar para fazerem denuncia anônimo, e daí chega demanda também, fazendo assim uma cobertura completa do município, pois os órgãos citados cobrem todo o município.
3.5- Cotidiano do exercício profissional: 
	O Serviço Social tem o grande desafio de superar as práticas conservadoras que imprimiram a identidade assistencialista à profissão por muitas décadas. Na defesa do livre exercício profissional, também insurge a necessidade de fortalecer os espaços de debate como: conselhos gestores, conferências de serviços públicos, audiências populares, congressos e movimentos populares onde os assistentes sociais, gestores, trabalhadores e a população usuária discutem a efetividade dos serviços públicos e a sua melhoria.
O desenvolvimento dos processos de Gestão Social requisita conhecimentos construídos a partir de uma visão de totalidade. Evidenciam-se no processo formação profissional que muitos são os fatores que implicam na gestão das políticas sociais e seus desdobramentos até o nível operacional, logo serequer muito mais que conhecimento teórico.
Yamamoto no artigo de sua autoria, Projeto Profissional, Espaços Ocupacionais e Trabalho do Assistente Social na Atualidade (2002) afirma:
“Pensar o projeto profissional supõe articular essa dupla dimensão: de um lado, as condições macros societárias que estabelecem o terreno sócio histórico em que se exerce a profissão, seus limites e possibilidades; e, de outro lado, as respostas técnico-profissionais e ético-políticas dos agentes profissionais nesse contexto, que traduzem.
	Logo, no exercício profissional o assistente social deve objetivar desenvolver essa habilidade de leitura dos aspectos políticos, econômicos que condicionam o espaço de atuação da instituição e a possibilidade de intervenção real do profissional da assistência. Valer-se do debate, como espaço democrático, na busca pela definição e delimitação das idéias que se comporão o projeto profissional e explicitar a capacidade de compreensão da realidade, clarificando sobre o posicionamento político da equipe e da importância da coesão do grupo.
3.6. Relação profissional de trabalho com os demais atores institucionais: 
O objeto institucional da instituição Serviço Social é muito discutido ao longo da sua história. Weisshaupt formula a hipótese de que o objeto institucional do Serviço Social será algo como a cidadania efetiva da população, entendida como o uso adequado dos aparatos de Estado ao longo do tempo (WEISSHAUPT, 1988: 70). O assistente social tem a função política de mediar às relações entre a população e o Estado e as políticas sociais no usufruto de seus aparatos.
	As ações profissionais dos assistentes sociais estão em constantes mudanças; nesse sentido, sua intervenção deve ser compreendida na dinamicidade da história, sendo polarizada pelo antagonismo de classe. “[...] esse solo histórico movente [...] atribui novos contornos ao mercado profissional de trabalho, diversificando os espaços ocupacionais [...]” (IAMAMOTO, 2009, p. 343-344). 
As relações entre o assistente social, o usuário e seu objeto da prática estão submetidos a limites organizacionais e institucionais, e situados em um dado contexto histórico. Sua autonomia fica sujeita às relações de propriedade, saber e poder entre os atores; fica limitada pelo ponto de vista da racionalidade da organização, da legitimidade da instituição e da articulação “contextual” que determina o lugar do Serviço Social na divisão sociotécnica do trabalho. Desta forma, o assistente social se queixa que suas dificuldades estão ligadas a uma deficiência teórica no período de formação, que não permite dar conta da complexidade da prática, e desloca sua queixa para questões técnicas. 
O assistente social tem a função política de mediar as relações entre a população e o Estado no usufruto de seus aparatos. Âmbito Institucional compreende as relações e práticas sociais concretas que sustentam o objeto institucional. Seu único limite real são os limites de soberania de outras instituições sobre estas práticas sociais. Toda instituição tende a ampliar seu âmbito de ação, e se estenderia indefinidamente até esbarrar com o âmbito de outras instituições, de modo que o âmbito de uma instituição é definido pela história das lutas de sua institucionalização, no conflito com outras instituições. 
3.7. Dimensão ético política: 
	E segundo lugar em empregador do Serviço Social são as empresas privadas que requerem as ações do assistente social, para as mediações das relações entre funcionários e patronato, como entidades que resgatam o perfil filantrópico da assistência social, uma vez que; 
[...] o Estado deixa de prestar serviços diretos á população e passa a
estabelecer parcerias com organizações sociais e comunitárias, incluindo-se aí as fundações e institutos empresariais que, atualizando seu discurso, convertem a assistência social e a filantropia privadas para a linguagem do capital – agregar valor ao negócio, responsabilidade social das empresas, ética empresarial são alguns dos termos que passam a ser recorrentes (RAICHELIS, 2009, p.385). 
A atuação do Serviço Social na Secretaria de Assistência Social está direcionada, inicialmente, à articulação das políticas públicas no âmbito local, estadual e federal, com vistas à adoção de um novo modelo de gestão que privilegie uma atuação coordenada com vistas ao desenvolvimento de ações estruturadoras para o município. No entanto, um desafio está posto, vencer o conservadorismo e o assistencialismo, ainda presentes na execução de tais políticas, e que são as primeiras buscadas por usuários desse serviço, não entendendo os seus direitos reais.
Conforme Yamamoto (2003), o Assistente Social tem sido, historicamente, um dos agentes profissionais que implementam políticas sociais, especialmente, políticas públicas. O compromisso dos Assistentes Sociais com a qualidade dos serviços oferecidos está explicito tanto na Lei que regulariza a profissão Lei n° 8.662/93, bem como no Código de Ética Profissional.
O estagio obteve o equivalente há 150 horas aulas, as atividades realizadas formam diversas, a principio, observação de execução profissional, visita domiciliar, palestras e vídeos educativos, preenchimento de formulários e encaminhamentos para o INSS, coletas de dados sobre a empresa, levantamento sobre a história da empresa e observação do exercício profissional, e a integralidade das ações feitas na empresa.
REFERÊNCIAS
Batista, M. H. & Matos, T. G. R. (2008). Centro de Referência da Assistência Social-CRAS: uma proposta libertadora ou Assistencialista? [Resumo]. In 9 Congresso Internacional de Psicologia Social de laLiberación (pp. 1-10). San Cristobal de las Casas. 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2006b). Proteção básica do SUAS: orientações técnicas para o Centro de Referência da Assistência Social-CRAS. Brasília, BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Guia de Orientação Técnica – SUAS n.º1 – Proteção Social Básica de Assistência Social. Brasília, DF, 2005.
SPOSATI, Aldaíza. Contribuição para a Construção do Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Revista Serviço Social e Sociedade, n.º 78, 2004.

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