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Política Monetária e Definições Econômicas

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POLÍTICA MONETÁRIA
Erika Akemi Kimura Reis
Maio - 2017
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BASE MONETÁRIA 
Base Monetária (B): é o agregado monetário e básico inclui o papel-moeda emitido pelo governo em poder do público (PMPP) e o volume de reservas mantidos pelos bancos comerciais (R).
 
B = PMPP + R
Fonte: Banco do Brasil 
É o passivo monetário do Banco Central, também conhecido como emissão primária de moeda. Inclui o total de cédulas e moedas em circulação e os recursos da conta "Reservas Bancárias". É a principal variável de política monetária, refletindo o resultado líquido de todas as operações ativas e passivas do Banco Central. Fatores condicionantes: Refere-se às fontes de criação (emissão de moeda pelo Banco Central) ou destruição (recolhimento de moeda pelo Banco Central) de moeda primária (base monetária). Toda operação/intervenção do Banco Central que resulta em entrega de papel-moeda e/ou crédito em contas de "Reservas Bancárias" significa expansão monetária (criação de moeda) e é apresentada com sinal positivo. Ao contrário, toda operação/intervenção do Banco Central que resulta em recebimento e/ou débito em contas de "Reservas Bancárias“ significa contração monetária e é apresentada com sinal negativo. Deve-se ressaltar a diferença entre fabricação e emissão de moeda: a fabricação é um processo fabril de cédulas e moedas e a emissão é um processo econômico que resulta em crescimento da oferta monetária, tanto física (cédulas e moedas) quanto escritural (Reservas Bancárias).
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Responsável pelo controle da oferta de moeda (dinheiro) na economia, ou seja, meio de estabilizar e controlar os níveis de preço para garantir a liquidez ideal (equilíbrio) do sistema do País. 
Para controlar a moeda e a taxa de juros, as autoridades monetárias se utilizam dos instrumentos de política monetária, diretos e indiretos:
Recolhimento Compulsório 
Supervisão / Fiscalização (moral) 
Operações com Títulos Públicos 
Redesconto Bancário 
POLÍTICA MONETÁRIA 
Regulamentação da Moeda e do Crédito 
Autoridades Monetárias: Conselho Monetário Nacional – CMN e Banco Central do Brasil. 
Existem outras Autorizadas de apoio. 
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TAXA DE JUROS 
A taxa de juros tem um papel estratégico nas decisões dos mais variados agentes econômicos. 
Para as empresas, as decisões quanto à compra de máquinas, equipamentos, aumentos ou diminuição de estoques, de matérias-primas ou de bens finais, e de montantes de capital de giro serão determinadas não só pelo nível atual, mas também pelas expectativas quanto aos níveis futuros das taxas de juros. 
Se as expectativas quanto à trajetória das taxas de juros se tornarem pessimistas, as empresas deverão manter níveis baixos de estoques e mesmo de capital de giro, uma vez que o custo de manutenção desses ativos poderá ser extremamente oneroso no futuro. 
O nível da taxa de juros também vai afetar as decisões de investimento (implantação, ampliação, bens de capital) se as taxas estiverem elevadas, isso inviabilizará muitos projetos de investimentos, optando por aplicar seus recursos no mercado financeiro. 
Atualmente, estão em vigor as seguintes modalidades de depósitos compulsórios:
 Recolhimento Compulsório sobre Recursos à Vista
 Recolhimento Compulsório sobre Recursos a Prazo
 Encaixe Obrigatório sobre Recursos de Depósitos de Poupança
 Recolhimento Compulsório sobre Recursos de Depósitos e de Garantias Realizadas; e
 Exigibilidade Adicional sobre Depósitos (recursos a prazo e depósitos de poupança)
Existem, além desses, três tipos de recolhimentos compulsórios que atualmente estão com alíquotas iguais a zero:
 Recolhimento Compulsório sobre Concessão de Aval, Fiança ou Outras Garantias em Operações de Empréstimos/financiamentos entre Pessoas Físicas ou Jurídicas não
Financeiras;
 Recolhimento Compulsório sobre Operações Ativas e Passivas; e
 Recolhimento Compulsório sobre Posição Vendida de Câmbio. Além dos recolhimentos compulsórios, há outros tipos de recolhimentos obrigatórios
realizados no Banco Central. São eles:
 depósitos decorrentes de insuficiência no direcionamento para operações de financiamento imobiliário dos recursos captados em depósitos de poupança;
 decorrentes de insuficiência no direcionamento dos recursos captados em depósitos à vista para operações de crédito destinadas à população de baixa renda e a
microempreendedores; e
 decorrentes de insuficiência no direcionamento para crédito rural. 
Os depósitos compulsórios são contabilizados em subcontas exclusivas do título contábil Reservas Bancárias. O sítio do BCB fornece informações sobre cada modalidade de compulsório (alíquota, deduções, remuneração, base normativa etc.)
Em geral, durante o período de cálculo (conjunto de dias úteis em que se dá a formação da exigibilidade e que pode abranger uma ou duas semanas), apura-se a média aritmética dos saldos dos valores sujeitos a recolhimento (VSR). Desse resultado, são subtraídas deduções, de modo que se encontre a base de cálculo, sobre a qual é aplicada a respectiva alíquota. Eventualmente, para obtenção da exigibilidades, podem ser consideradas outras deduções ou reduções7 . A exigibilidade então apurada deve ser cumprida ao longo de um conjunto de dias úteis, que pode ser de uma ou duas semanas, denominado período de movimentação. As informações utilizadas para cálculo dos compulsórios são prestadas pelas instituições financeiras, para cada dia útil dos períodos de cálculo, nos prazos estabelecidos pelo Banco Central. A prestação ou a alteração dessas informações fora desses prazos sujeita as instituições ao pagamento de multa. O não cumprimento das exigibilidades das diversas modalidades sujeita as instituições ao pagamento de custo financeiro apurado em razão do valor da deficiência verificada. 
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BASE MONETÁRIA E AGREGADOS MONETÁRIOS 
A oferta de moeda é medida quantitativamente por agregados monetários, geralmente conforme a liquidez. Os agregados monetários são:
M1: papel moeda em poder do público + depósitos à vista.
M2: M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança + títulos emitidos por instituições depositárias.
M3: M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações compromissadas registradas no Selic.
M4: M3 + títulos públicos de alta liquidez.
Meios de Pagamento Restritos:
Meios de Pagamento Ampliados:
Poupança Financeira 
De acordo com a liquidez (capacidade de converter um ativo em dinheiro sem que haja perda de valor)
M1
O primeiro meio de pagamento é o M1, que por definição compreende dois tipos principais de moeda:
Papel moeda em poder do público
Depósitos à vista
O papel moeda em poder do público é o dinheiro emitido pelo Banco Central menos as reservas bancárias, ou seja, aquelas que ficam nos caixas dos bancos. Já os depósitos a vista são realizados nos Bancos comerciais¸ que são os únicos autorizados pelo BC a receber este tipo de depósito.
Bancos comerciais são instituições financeiras (privadas ou públicas) que objetivam o financiamento de curto e médio prazo das empresas que movem a economia de um país (indústria, comércio, serviços).
Ele também pode emprestar dinheiro para pessoas físicas tal como servir de conta corrente para elas e ainda oferecer investimentos básicos, como a poupança.
M2
Diferente do M1 que é considerado um meio de pagamento restrito, o M2 é um meio de pagamento ampliado. Sua composição corresponde a quatro componentes:
O M1
Depósitos especiais remunerados
Depósitos de poupança
Títulos emitidos
No M2, encontram-se os depósitos a prazo, ou seja, depósitos com propósitos específicos de investimento com o objetivo de retorno financeiro. O M2 compreende depósitos para investimentos, fundos de aplicações financeiras e fundos de renda fixa de curto prazo.
Em geral, os componentes do M2 possuem alta liquidez e são realizadas no mercado interno por instituições depositárias (realizam multiplicação de crédito, como os bancos comerciais).
M3
O M3, assim como o seu meio anterior compreende seus antecessores somados a uma característica própria, sendo
composto por:
M1
M2
Quotas de fundos de renda fixa
Operações compromissadas na SELIC.
As quotas de fundos de renda fixa são participações que os investidores podem adquirir para se beneficiar dos rendimentos de um fundo de investimentos, neste caso, em investimentos de renda fixa.
Já as operações compromissadas na SELIC são operações interbancárias na qual os bancos realizam empréstimos de dinheiro por 1 dia. O banco X empresta para o banco Y uma quantia de dinheiro. Como garantia de crédito, o banco Y dá ao banco X diversos títulos públicos para compor o valor do empréstimo, porém o banco Y se compromete a recomprar estes títulos públicos no início do próximo dia. Esse movimento interbancário é conhecido como operação compromissada e são registradas na SELIC.
Essas operações são realizadas, uma vez que ao fim do , cada banco tem que ter uma certa quantia de dinheiro no caixa. Quando um banco não tem dinheiro no seu caixa, ele solicita aos outros bancos que tem sobrando um empréstimo para compor sua cota.
M4
Por fim, porém não menos importante, o M4 é a soma de todos os meios anteriores mais os títulos públicos de alta liquidez.
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BASE MONETÁRIA AMPLIADA 
Base Monetária Ampliada - O conceito amplo de base monetária foi introduzido no Plano Real com o pressuposto de que agregados mais amplos sejam melhor correlacionados com os preços na economia brasileira, visto que mais perfeitamente captam a substitutibilidade entre a moeda, em seu conceito mais restrito, e os demais ativos financeiros. Inclui, além da base restrita, os principais passivos do Banco Central e do Tesouro Nacional (compulsórios e títulos federais).
Fonte: Banco do Brasil 
É o passivo monetário do Banco Central, também conhecido como emissão primária de moeda. Inclui o total de cédulas e moedas em circulação e os recursos da conta "Reservas Bancárias". É a principal variável de política monetária, refletindo o resultado líquido de todas as operações ativas e passivas do Banco Central. Fatores condicionantes: Refere-se às fontes de criação (emissão de moeda pelo Banco Central) ou destruição (recolhimento de moeda pelo Banco Central) de moeda primária (base monetária). Toda operação/intervenção do Banco Central que resulta em entrega de papel-moeda e/ou crédito em contas de "Reservas Bancárias" significa expansão monetária (criação de moeda) e é apresentada com sinal positivo. Ao contrário, toda operação/intervenção do Banco Central que resulta em recebimento e/ou débito em contas de "Reservas Bancárias“ significa contração monetária e é apresentada com sinal negativo. Deve-se ressaltar a diferença entre fabricação e emissão de moeda: a fabricação é um processo fabril de cédulas e moedas e a emissão é um processo econômico que resulta em crescimento da oferta monetária, tanto física (cédulas e moedas) quanto escritural (Reservas Bancárias).
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AGREGADOS MONETÁRIOS 
Fonte: Banco do Brasil 
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Responsável pelo controle da oferta de moeda (dinheiro) na economia, ou seja, meio de estabilizar e controlar os níveis de preço para garantir a liquidez ideal (equilíbrio) do sistema do País. 
Para controlar a moeda e a taxa de juros, as autoridades monetárias se utilizam dos instrumentos de política monetária, diretos e indiretos:
Recolhimento Compulsório 
Supervisão / Fiscalização (moral) 
Operações com Títulos Públicos 
Redesconto Bancário 
POLÍTICA MONETÁRIA 
Regulamentação da Moeda e do Crédito 
Autoridades Monetárias: Conselho Monetário Nacional – CMN e Banco Central do Brasil. 
Existem outras Autorizadas de apoio. 
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Os consumidores por sua vez, exercerão um maior poder de compra à medida que as taxas de juros diminuírem, e o contrário se as taxas de juros aumentarem. Desse modo, se as autoridades governamentais optam por uma redução do nível da demanda, a taxa de juros tem um importante papel, pois a determinação de seu patamar acabará por influenciar o volume de consumo, notadamente de bens de consumo duráveis, por parte das famílias. 
Além de representar um aumento do custo do financiamento de bens de consumo, taxas de juros elevadas fazem com que as pessoas passem a preferir poupança a consumo, dirigem sua renda não gasta para o mercado financeiro. 
TAXA DE JUROS 
Os consumidores também podem trabalhar com expectativas da trajetória da taxa de juros, entretanto, essa avaliação é mais comum nas empresas. A resposta do consumidor é mais imediata à política adotada no momento pelas autoridades monetárias. 
Atualmente, estão em vigor as seguintes modalidades de depósitos compulsórios:
 Recolhimento Compulsório sobre Recursos à Vista
 Recolhimento Compulsório sobre Recursos a Prazo
 Encaixe Obrigatório sobre Recursos de Depósitos de Poupança
 Recolhimento Compulsório sobre Recursos de Depósitos e de Garantias Realizadas; e
 Exigibilidade Adicional sobre Depósitos (recursos a prazo e depósitos de poupança)
Existem, além desses, três tipos de recolhimentos compulsórios que atualmente estão com alíquotas iguais a zero:
 Recolhimento Compulsório sobre Concessão de Aval, Fiança ou Outras Garantias em Operações de Empréstimos/financiamentos entre Pessoas Físicas ou Jurídicas não
Financeiras;
 Recolhimento Compulsório sobre Operações Ativas e Passivas; e
 Recolhimento Compulsório sobre Posição Vendida de Câmbio. Além dos recolhimentos compulsórios, há outros tipos de recolhimentos obrigatórios
realizados no Banco Central. São eles:
 depósitos decorrentes de insuficiência no direcionamento para operações de financiamento imobiliário dos recursos captados em depósitos de poupança;
 decorrentes de insuficiência no direcionamento dos recursos captados em depósitos à vista para operações de crédito destinadas à população de baixa renda e a
microempreendedores; e
 decorrentes de insuficiência no direcionamento para crédito rural. 
Os depósitos compulsórios são contabilizados em subcontas exclusivas do título contábil Reservas Bancárias. O sítio do BCB fornece informações sobre cada modalidade de compulsório (alíquota, deduções, remuneração, base normativa etc.)
Em geral, durante o período de cálculo (conjunto de dias úteis em que se dá a formação da exigibilidade e que pode abranger uma ou duas semanas), apura-se a média aritmética dos saldos dos valores sujeitos a recolhimento (VSR). Desse resultado, são subtraídas deduções, de modo que se encontre a base de cálculo, sobre a qual é aplicada a respectiva alíquota. Eventualmente, para obtenção da exigibilidades, podem ser consideradas outras deduções ou reduções7 . A exigibilidade então apurada deve ser cumprida ao longo de um conjunto de dias úteis, que pode ser de uma ou duas semanas, denominado período de movimentação. As informações utilizadas para cálculo dos compulsórios são prestadas pelas instituições financeiras, para cada dia útil dos períodos de cálculo, nos prazos estabelecidos pelo Banco Central. A prestação ou a alteração dessas informações fora desses prazos sujeita as instituições ao pagamento de multa. O não cumprimento das exigibilidades das diversas modalidades sujeita as instituições ao pagamento de custo financeiro apurado em razão do valor da deficiência verificada. 
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A taxa SELIC, instrumento primário de política monetária do Copom, é a taxa de juros média que incide sobre os financiamentos diários com prazo de um dia útil (overnight), lastreados por títulos públicos registrados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC). 
O Copom estabelece a meta para a taxa Selic e cabe à mesa de operações do mercado aberto do BCB manter a taxa Selic diária próxima à meta. 
Possibilidade de estabelecimento do viés de taxa de juros (de elevação ou de redução).
SELIC
Essa sigla nada mais é que um sistema computadorizado utilizado pelo governo, a cargo do Banco Central do Brasil, para que haja controle na emissão, compra e venda de títulos.
A Taxa Selic é obtida pelo cálculo da taxa média ponderada dos juros praticados pelas instituições financeiras. A seguir você descobrirá como até mesmo o seu emprego
pode sofrer influência com a movimentação desta taxa.
Como funciona a Taxa Selic?
Tudo começa com uma necessidade do governo em ter dinheiro para pagar suas próprias dívidas e fazer investimentos.
Ou seja, para construir estradas, hospitais, escolas, investir na segurança e na saúde da população, o governo irá precisar de impostos. Apesar do principal meio de arrecadação ser este, existe outra maneira de arrecadar dinheiro, que é através do Tesouro Nacional.
Para isso a secretaria do tesouro emite Títulos Públicos com essa mesma função: conseguir recursos para o governo. Além disso, captar dinheiro permite que o governo antecipe a receita de impostos.
É como se o governo antecipasse o valor que vai lhe cobrar no ajuste do IRPF em abril do ano que vem, por exemplo.
A grande maioria desses títulos do tesouro é comprada por grandes bancos. Por lei todo banco é obrigado a depositar uma porcentagem de seus depósitos em uma conta no Banco Central. Esta medida é necessária para controlar o excesso de dinheiro em circulação na economia e evitar um aumento descontrolado da inflação.
Devido as milhões de operações bancárias realizadas diariamente, é comum os bancos chegarem ao final do dia com a porcentagem maior ou menor do que deveriam ter na conta do Banco Central. Como os bancos são obrigados a respeitá-la, eles se vêem obrigados a pegar empréstimos com outros bancos para cumprirem a lei.
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A taxa Selic é a média de juros que o governo brasileiro paga por empréstimos tomados dos bancos. Quando a Selic aumenta, os bancos preferem emprestar ao governo, porque paga bem. Já quando a Selic cai, os bancos são "empurrados" para emprestar dinheiro ao consumidor e conseguir um lucro maior. Assim, quanto maior a Selic, mais "caro" fica o crédito que os bancos oferecem aos consumidores, já que há menos dinheiro disponível.
SELIC
O governo usa essa taxa como instrumento para controlar a inflação. Se a Selic é alta, há menos dinheiro circulando e menos procura por produtos e serviços à venda. Se a demanda é menor, os preços caem.
A Selic também ajuda a controlar a entrada de investimentos estrangeiros. Quem investe em títulos brasileiros ganha com os juros altos, o que faz entrar mais dinheiro no país. Quanto mais dólares entram no país, menor a cotação dessa moeda por aqui.
Essa sigla nada mais é que um sistema computadorizado utilizado pelo governo, a cargo do Banco Central do Brasil, para que haja controle na emissão, compra e venda de títulos.
A Taxa Selic é obtida pelo cálculo da taxa média ponderada dos juros praticados pelas instituições financeiras. A seguir você descobrirá como até mesmo o seu emprego pode sofrer influência com a movimentação desta taxa.
Como funciona a Taxa Selic?
Tudo começa com uma necessidade do governo em ter dinheiro para pagar suas próprias dívidas e fazer investimentos.
Ou seja, para construir estradas, hospitais, escolas, investir na segurança e na saúde da população, o governo irá precisar de impostos. Apesar do principal meio de arrecadação ser este, existe outra maneira de arrecadar dinheiro, que é através do Tesouro Nacional.
Para isso a secretaria do tesouro emite Títulos Públicos com essa mesma função: conseguir recursos para o governo. Além disso, captar dinheiro permite que o governo antecipe a receita de impostos.
É como se o governo antecipasse o valor que vai lhe cobrar no ajuste do IRPF em abril do ano que vem, por exemplo.
A grande maioria desses títulos do tesouro é comprada por grandes bancos. Por lei todo banco é obrigado a depositar uma porcentagem de seus depósitos em uma conta no Banco Central. Esta medida é necessária para controlar o excesso de dinheiro em circulação na economia e evitar um aumento descontrolado da inflação.
Devido as milhões de operações bancárias realizadas diariamente, é comum os bancos chegarem ao final do dia com a porcentagem maior ou menor do que deveriam ter na conta do Banco Central. Como os bancos são obrigados a respeitá-la, eles se vêem obrigados a pegar empréstimos com outros bancos para cumprirem a lei.
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Os juros altos diminuem o consumo, o que prejudica as vendas e as empresas. Se as empresas não crescem, há mais desemprego, e a economia encolhe. Além disso, o investimento estrangeiro que entra no país por causa dos juros altos é especulativo. Esse dinheiro pode sair daqui a qualquer momento; é diferente do capital que entra para construir uma fábrica ou melhorar uma empresa.
SELIC
É a Selic que dá a medida das outras taxas de juros usadas no país: do cheque especial, do crediário, dos cartões de crédito, da poupança. É a partir dela que os bancos calculam quanto cobrarão de juros para conceder um empréstimo. Quanto menor a Selic, mais "barato" fica para o consumidor fazer um empréstimo ou comprar a prazo.
Mas essa relação não é direta. Quando o Banco Central reduz a Selic, essa queda demora a chegar ao consumidor. Isso acontece porque os bancos também cobram, em forma de juros, impostos (IOF), inadimplência, seus custos e seu lucro. Essa diferença entre o que o banco paga ao tomar um empréstimo e o que ele cobra ao conceder um empréstimo é o chamado "spread bancário".
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SELIC
O Gráfico abaixo mostra o comportamento da meta da taxa Selic desde 1996 até julho de 2016.
Desde 30 de junho de 2015, a meta para a taxa Selic está estável em 14,25% ao ano.
TAXA SELIC ATUAL
11,25%
A maior taxa SELIC que o Brasil já teve, desde 1996 foi de 45%, entre 05/03/1999 e 24/03/1999. A menor taxa de juros da economia é a TJLP.
 
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SELIC
A maior taxa SELIC que o Brasil já teve, desde 1996 foi de 45%, entre 05/03/1999 e 24/03/1999. A menor taxa de juros da economia é a TJLP.
 
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Responsável pelo controle da oferta de moeda (dinheiro) na economia, ou seja, meio de estabilizar e controlar os níveis de preço para garantir a liquidez ideal (equilíbrio) do sistema do País. 
Para controlar a moeda e a taxa de juros, as autoridades monetárias se utilizam dos instrumentos de política monetária, diretos e indiretos:
Recolhimento Compulsório 
Supervisão / Fiscalização (moral) 
Operações com Títulos Públicos 
Redesconto Bancário 
POLÍTICA MONETÁRIA 
Regulamentação da Moeda e do Crédito 
Autoridades Monetárias: Conselho Monetário Nacional – CMN e Banco Central do Brasil. 
Existem outras Autorizadas de apoio. 
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RECOLHIMENTO COMPULSÓRIO 
OU 
DEPÓSITO COMPULSÓRIO 
São recolhimentos obrigatórios de recursos que as instituições financeiras fazem no Banco Central do Brasil. São considerados instrumentos de política monetária, mas são utilizados, também, como instrumentos de preservação da estabilidade financeira. 
Os depósitos compulsórios produzem os seguintes efeitos sobre as condições monetárias:
Influenciam o multiplicador monetário, ampliando ou reduzindo o volume de recursos que os bancos podem transformar em crédito para a economia e, dessa forma, controlam a expansão dos agregados monetários;
Levam a demanda previsível por reservas bancárias, o que assegura mais eficiência ao Banco Central em sua atuação no mercado monetário. 
Recolhimento compulsório é um dos instrumentos de Política Monetária utilizado pelo Governo para aquecer a economia. É um depósito obrigatório feito pelos bancos comerciais junto ao Banco Central.
 
Parte de todos depósitos que são efetuados à vista pela população junto aos bancos comerciais vão para o Banco Central. O Banco Central fixa esta taxa de recolhimento. Esta taxa é variável, de acordo com os interesses do Governo em acelerar ou não a economia.
 
O recolhimento compulsório tem por finalidade aumentar ou diminuir a circulação de moeda no País. Quando o Governo precisa diminuir a circulação de moedas no país, o Banco Central aumenta a taxa do compulsório, pois desta forma os bancos comerciais terão menos crédito disponível para população, portanto, a economia acaba encolhendo.
 
Ocorre o inverso quando o Governo precisa aumentar a circulação de moedas no país. A taxa do compulsório diminui e com isso os bancos comerciais fazem
um depósito menor junto ao Banco Central. Desta maneira, os bancos comerciais ficam com mais moeda disponível, consequentemente aumentam suas linhas de crédito. Com mais dinheiro em circulação, há o aumento de consumo e a economia tende a crescer. 
 
Os bancos comerciais podem fazer transferências voluntárias, porém, o depósito compulsório é obrigatório.
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Depósitos compulsórios ou reservas obrigatórias: os bancos comerciais, além de possuírem os chamados encaixes técnicos (o caixa cos bancos comerciais), são obrigados a depositar no Banco Central um percentual determinado por este sobre os depósitos à vista. 
O Banco Central ao aumentar ou diminuir o percentual do depósito compulsório influi diretamente no volume ofertado de empréstimo bancários (e, portanto, na criação de depósitos ou moeda escritural). 
Além da conta de depósitos compulsórios, os bancos comerciais mantém no Banco Central uma conta de depósitos voluntários (ou reservas livres), em que são lançados os cheques de compensação entre bancos. 
RECOLHIMENTO COMPULSÓRIO OU DEPÓSITO COMPULSÓRIO 
São recolhimentos obrigatórios de recursos que as instituições financeiras fazem no Banco Central do Brasil. São considerados instrumentos de política monetária, mas são utilizados, também, como instrumentos de preservação da estabilidade financeira. 
Os depósitos compulsórios produzem os seguintes efeitos sobre as condições monetárias:
Influenciam o multiplicador monetário, ampliando ou reduzindo o volume de recursos que os bancos podem transformar em crédito para a economia e, dessa forma, controlam a expansão dos agregados monetários;
Levam a demanda previsível por reservas bancárias, o que assegura mais eficiência ao Banco Central em sua atuação no mercado monetário. 
Recolhimento compulsório é um dos instrumentos de Política Monetária utilizado pelo Governo para aquecer a economia. É um depósito obrigatório feito pelos bancos comerciais junto ao Banco Central.
 
Parte de todos depósitos que são efetuados à vista pela população junto aos bancos comerciais vão para o Banco Central. O Banco Central fixa esta taxa de recolhimento. Esta taxa é variável, de acordo com os interesses do Governo em acelerar ou não a economia.
 
O recolhimento compulsório tem por finalidade aumentar ou diminuir a circulação de moeda no País. Quando o Governo precisa diminuir a circulação de moedas no país, o Banco Central aumenta a taxa do compulsório, pois desta forma os bancos comerciais terão menos crédito disponível para população, portanto, a economia acaba encolhendo.
 
Ocorre o inverso quando o Governo precisa aumentar a circulação de moedas no país. A taxa do compulsório diminui e com isso os bancos comerciais fazem um depósito menor junto ao Banco Central. Desta maneira, os bancos comerciais ficam com mais moeda disponível, consequentemente aumentam suas linhas de crédito. Com mais dinheiro em circulação, há o aumento de consumo e a economia tende a crescer. 
 
Os bancos comerciais podem fazer transferências voluntárias, porém, o depósito compulsório é obrigatório.
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RECOLHIMENTO COMPULSÓRIO OU DEPÓSITO COMPULSÓRIO 
Os depósitos compulsórios são recolhimentos obrigatórios de recursos que as instituições financeiras fazem no Banco Central do Brasil (BCB). São considerados instrumentos de política monetária, mas são utilizados também como instrumentos de preservação da estabilidade financeira. Os depósitos compulsórios produzem os seguintes efeitos sobre as condições monetárias: 
influenciam o multiplicador monetário, ampliando ou reduzindo o volume de recursos que os bancos podem transformar em crédito para a economia e, dessa forma, controlam a expansão dos agregados monetários;
levam a demanda previsível por reservas bancárias, o que assegura mais eficiência ao Banco Central em sua atuação no mercado monetário.
No Brasil, os percentuais de recolhimento do depósito compulsório têm sido definidos pelo Banco Central com o intuito de preservar a estabilidade e a solidez do Sistema Financeiro Nacional, permitindo crescimento sustentado do crédito. Os efeitos dos recolhimentos compulsórios são considerados pelo Copom, ao proceder às decisões de política monetária.
São recolhimentos obrigatórios de recursos que as instituições financeiras fazem no Banco Central do Brasil. São considerados instrumentos de política monetária, mas são utilizados, também, como instrumentos de preservação da estabilidade financeira. 
Os depósitos compulsórios produzem os seguintes efeitos sobre as condições monetárias:
Influenciam o multiplicador monetário, ampliando ou reduzindo o volume de recursos que os bancos podem transformar em crédito para a economia e, dessa forma, controlam a expansão dos agregados monetários;
Levam a demanda previsível por reservas bancárias, o que assegura mais eficiência ao Banco Central em sua atuação no mercado monetário. 
Recolhimento compulsório é um dos instrumentos de Política Monetária utilizado pelo Governo para aquecer a economia. É um depósito obrigatório feito pelos bancos comerciais junto ao Banco Central.
 
Parte de todos depósitos que são efetuados à vista pela população junto aos bancos comerciais vão para o Banco Central. O Banco Central fixa esta taxa de recolhimento. Esta taxa é variável, de acordo com os interesses do Governo em acelerar ou não a economia.
 
O recolhimento compulsório tem por finalidade aumentar ou diminuir a circulação de moeda no País. Quando o Governo precisa diminuir a circulação de moedas no país, o Banco Central aumenta a taxa do compulsório, pois desta forma os bancos comerciais terão menos crédito disponível para população, portanto, a economia acaba encolhendo.
 
Ocorre o inverso quando o Governo precisa aumentar a circulação de moedas no país. A taxa do compulsório diminui e com isso os bancos comerciais fazem um depósito menor junto ao Banco Central. Desta maneira, os bancos comerciais ficam com mais moeda disponível, consequentemente aumentam suas linhas de crédito. Com mais dinheiro em circulação, há o aumento de consumo e a economia tende a crescer. 
 
Os bancos comerciais podem fazer transferências voluntárias, porém, o depósito compulsório é obrigatório.
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O efeito de criação múltipla de depósito à vista e, portanto, de meios de pagamento pode ser visualizado na Tabela abaixo:
Banco
Depósito à Vista
Reserva dos bancoscomerciais (40%)
Empréstimos
A
100.000
40.000
60.000
B
60.000
24.000
36.000
C
36.000
14.400
21.600
D
21.600
8.640
12.960
E
12.960
5.184
7.776
Demaisbancos somados
19.440
7,776
11.664
TOTAL
250.000
100.000
150.000
MULTIPLICADOR MONETÁRIO 
Atualmente, estão em vigor as seguintes modalidades de depósitos compulsórios:
 Recolhimento Compulsório sobre Recursos à Vista
 Recolhimento Compulsório sobre Recursos a Prazo
 Encaixe Obrigatório sobre Recursos de Depósitos de Poupança
 Recolhimento Compulsório sobre Recursos de Depósitos e de Garantias Realizadas; e
 Exigibilidade Adicional sobre Depósitos (recursos a prazo e depósitos de poupança)
Existem, além desses, três tipos de recolhimentos compulsórios que atualmente estão com alíquotas iguais a zero:
 Recolhimento Compulsório sobre Concessão de Aval, Fiança ou Outras Garantias em Operações de Empréstimos/financiamentos entre Pessoas Físicas ou Jurídicas não
Financeiras;
 Recolhimento Compulsório sobre Operações Ativas e Passivas; e
 Recolhimento Compulsório sobre Posição Vendida de Câmbio. Além dos recolhimentos compulsórios, há outros tipos de recolhimentos obrigatórios
realizados no Banco Central. São eles:
 depósitos decorrentes de insuficiência no direcionamento para operações de financiamento imobiliário dos recursos captados em depósitos de poupança;
 decorrentes de insuficiência no direcionamento dos recursos captados em depósitos à vista para operações de crédito destinadas à população de baixa renda e a
microempreendedores; e
 decorrentes de insuficiência no direcionamento para crédito rural. 
Os depósitos compulsórios
são contabilizados em subcontas exclusivas do título contábil Reservas Bancárias. O sítio do BCB fornece informações sobre cada modalidade de compulsório (alíquota, deduções, remuneração, base normativa etc.)
Em geral, durante o período de cálculo (conjunto de dias úteis em que se dá a formação da exigibilidade e que pode abranger uma ou duas semanas), apura-se a média aritmética dos saldos dos valores sujeitos a recolhimento (VSR). Desse resultado, são subtraídas deduções, de modo que se encontre a base de cálculo, sobre a qual é aplicada a respectiva alíquota. Eventualmente, para obtenção da exigibilidades, podem ser consideradas outras deduções ou reduções7 . A exigibilidade então apurada deve ser cumprida ao longo de um conjunto de dias úteis, que pode ser de uma ou duas semanas, denominado período de movimentação. As informações utilizadas para cálculo dos compulsórios são prestadas pelas instituições financeiras, para cada dia útil dos períodos de cálculo, nos prazos estabelecidos pelo Banco Central. A prestação ou a alteração dessas informações fora desses prazos sujeita as instituições ao pagamento de multa. O não cumprimento das exigibilidades das diversas modalidades sujeita as instituições ao pagamento de custo financeiro apurado em razão do valor da deficiência verificada. 
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Supõe-se que:
a emissão primária da moeda pelo Banco Central é de $ 100.000, sendo essa quantidade de moeda entregue ao público.
As pessoas depositam todos o dinheiro nos bancos comerciais para movimentá-lo por meio de cheques (por simplificação, supõe-se que nesse processo, o público não retém essa moeda adicional).
Os bancos precisam manter em reserva técnicas, compulsórias e voluntárias, 40% dos depósitos. 
Os bancos retém apenas o necessário para cobrir as reservas e emprestarão os recursos remanescentes. 
A oferta inicial de moeda manual de até $ 100.000 transformou-se em uma oferta total de moeda escritural (depósito à vista) de $ 250.000. 
O efeito multiplicador da moeda escritural é dado por uma progressão geométrica decrescente. De uma forma mais simples, ele é dado pelo inverso da porcentagem da reserva bancária.
MULTIPLICADOR MONETÁRIO 
Atualmente, estão em vigor as seguintes modalidades de depósitos compulsórios:
 Recolhimento Compulsório sobre Recursos à Vista
 Recolhimento Compulsório sobre Recursos a Prazo
 Encaixe Obrigatório sobre Recursos de Depósitos de Poupança
 Recolhimento Compulsório sobre Recursos de Depósitos e de Garantias Realizadas; e
 Exigibilidade Adicional sobre Depósitos (recursos a prazo e depósitos de poupança)
Existem, além desses, três tipos de recolhimentos compulsórios que atualmente estão com alíquotas iguais a zero:
 Recolhimento Compulsório sobre Concessão de Aval, Fiança ou Outras Garantias em Operações de Empréstimos/financiamentos entre Pessoas Físicas ou Jurídicas não
Financeiras;
 Recolhimento Compulsório sobre Operações Ativas e Passivas; e
 Recolhimento Compulsório sobre Posição Vendida de Câmbio. Além dos recolhimentos compulsórios, há outros tipos de recolhimentos obrigatórios
realizados no Banco Central. São eles:
 depósitos decorrentes de insuficiência no direcionamento para operações de financiamento imobiliário dos recursos captados em depósitos de poupança;
 decorrentes de insuficiência no direcionamento dos recursos captados em depósitos à vista para operações de crédito destinadas à população de baixa renda e a
microempreendedores; e
 decorrentes de insuficiência no direcionamento para crédito rural. 
Os depósitos compulsórios são contabilizados em subcontas exclusivas do título contábil Reservas Bancárias. O sítio do BCB fornece informações sobre cada modalidade de compulsório (alíquota, deduções, remuneração, base normativa etc.)
Em geral, durante o período de cálculo (conjunto de dias úteis em que se dá a formação da exigibilidade e que pode abranger uma ou duas semanas), apura-se a média aritmética dos saldos dos valores sujeitos a recolhimento (VSR). Desse resultado, são subtraídas deduções, de modo que se encontre a base de cálculo, sobre a qual é aplicada a respectiva alíquota. Eventualmente, para obtenção da exigibilidades, podem ser consideradas outras deduções ou reduções7 . A exigibilidade então apurada deve ser cumprida ao longo de um conjunto de dias úteis, que pode ser de uma ou duas semanas, denominado período de movimentação. As informações utilizadas para cálculo dos compulsórios são prestadas pelas instituições financeiras, para cada dia útil dos períodos de cálculo, nos prazos estabelecidos pelo Banco Central. A prestação ou a alteração dessas informações fora desses prazos sujeita as instituições ao pagamento de multa. O não cumprimento das exigibilidades das diversas modalidades sujeita as instituições ao pagamento de custo financeiro apurado em razão do valor da deficiência verificada. 
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Sendo:
P = saldo da moeda em poder do público
R = total das reservas bancárias 
D = saldo dos depósitos à vista
M = saldo dos meios de pagamento = P + D
B = saldo da base monetária = P + R
E sabendo que os meios de pagamento são um múltiplo da base monetária 
M = m.B
O multiplicador da base monetária é dado pela fórmula:
m = M/B
MULTIPLICADOR MONETÁRIO 
Atualmente, estão em vigor as seguintes modalidades de depósitos compulsórios:
 Recolhimento Compulsório sobre Recursos à Vista
 Recolhimento Compulsório sobre Recursos a Prazo
 Encaixe Obrigatório sobre Recursos de Depósitos de Poupança
 Recolhimento Compulsório sobre Recursos de Depósitos e de Garantias Realizadas; e
 Exigibilidade Adicional sobre Depósitos (recursos a prazo e depósitos de poupança)
Existem, além desses, três tipos de recolhimentos compulsórios que atualmente estão com alíquotas iguais a zero:
 Recolhimento Compulsório sobre Concessão de Aval, Fiança ou Outras Garantias em Operações de Empréstimos/financiamentos entre Pessoas Físicas ou Jurídicas não
Financeiras;
 Recolhimento Compulsório sobre Operações Ativas e Passivas; e
 Recolhimento Compulsório sobre Posição Vendida de Câmbio. Além dos recolhimentos compulsórios, há outros tipos de recolhimentos obrigatórios
realizados no Banco Central. São eles:
 depósitos decorrentes de insuficiência no direcionamento para operações de financiamento imobiliário dos recursos captados em depósitos de poupança;
 decorrentes de insuficiência no direcionamento dos recursos captados em depósitos à vista para operações de crédito destinadas à população de baixa renda e a
microempreendedores; e
 decorrentes de insuficiência no direcionamento para crédito rural. 
Os depósitos compulsórios são contabilizados em subcontas exclusivas do título contábil Reservas Bancárias. O sítio do BCB fornece informações sobre cada modalidade de compulsório (alíquota, deduções, remuneração, base normativa etc.)
Em geral, durante o período de cálculo (conjunto de dias úteis em que se dá a formação da exigibilidade e que pode abranger uma ou duas semanas), apura-se a média aritmética dos saldos dos valores sujeitos a recolhimento (VSR). Desse resultado, são subtraídas deduções, de modo que se encontre a base de cálculo, sobre a qual é aplicada a respectiva alíquota. Eventualmente, para obtenção da exigibilidades, podem ser consideradas outras deduções ou reduções7 . A exigibilidade então apurada deve ser cumprida ao longo de um conjunto de dias úteis, que pode ser de uma ou duas semanas, denominado período de movimentação. As informações utilizadas para cálculo dos compulsórios são prestadas pelas instituições financeiras, para cada dia útil dos períodos de cálculo, nos prazos estabelecidos pelo Banco Central. A prestação ou a alteração dessas informações fora desses prazos sujeita as instituições ao pagamento de multa. O não cumprimento das exigibilidades das diversas modalidades sujeita as instituições ao pagamento de custo financeiro apurado em razão do valor da deficiência verificada. 
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Há uma relação inversa entre o multiplicador e as taxas de retenção de moeda pelo
público e de reservas bancárias. A decisão do público de reter mais moeda em seu poder, não depositando nos bancos comerciais, bem como o aumento da taxa de reservas requeridas pelos bancos comerciais (um amento no compulsório), diminui a quantidade disponível de recursos na rede bancária para os bancos emprestarem. 
MULTIPLICADOR MONETÁRIO 
O multiplicador monetário não tem nenhuma relação com o multiplicador keynesiano de gastos. O multiplicador monetário se refere ao mecanismo de multiplicação de moeda (meios de pagamento), enquanto o multiplicador keynesiano diz respeito ao efeito dos gastos sobre o nível de renda (não na moeda), refletindo um efeito na produção real de bens e serviços. 
Atualmente, estão em vigor as seguintes modalidades de depósitos compulsórios:
 Recolhimento Compulsório sobre Recursos à Vista
 Recolhimento Compulsório sobre Recursos a Prazo
 Encaixe Obrigatório sobre Recursos de Depósitos de Poupança
 Recolhimento Compulsório sobre Recursos de Depósitos e de Garantias Realizadas; e
 Exigibilidade Adicional sobre Depósitos (recursos a prazo e depósitos de poupança)
Existem, além desses, três tipos de recolhimentos compulsórios que atualmente estão com alíquotas iguais a zero:
 Recolhimento Compulsório sobre Concessão de Aval, Fiança ou Outras Garantias em Operações de Empréstimos/financiamentos entre Pessoas Físicas ou Jurídicas não
Financeiras;
 Recolhimento Compulsório sobre Operações Ativas e Passivas; e
 Recolhimento Compulsório sobre Posição Vendida de Câmbio. Além dos recolhimentos compulsórios, há outros tipos de recolhimentos obrigatórios
realizados no Banco Central. São eles:
 depósitos decorrentes de insuficiência no direcionamento para operações de financiamento imobiliário dos recursos captados em depósitos de poupança;
 decorrentes de insuficiência no direcionamento dos recursos captados em depósitos à vista para operações de crédito destinadas à população de baixa renda e a
microempreendedores; e
 decorrentes de insuficiência no direcionamento para crédito rural. 
Os depósitos compulsórios são contabilizados em subcontas exclusivas do título contábil Reservas Bancárias. O sítio do BCB fornece informações sobre cada modalidade de compulsório (alíquota, deduções, remuneração, base normativa etc.)
Em geral, durante o período de cálculo (conjunto de dias úteis em que se dá a formação da exigibilidade e que pode abranger uma ou duas semanas), apura-se a média aritmética dos saldos dos valores sujeitos a recolhimento (VSR). Desse resultado, são subtraídas deduções, de modo que se encontre a base de cálculo, sobre a qual é aplicada a respectiva alíquota. Eventualmente, para obtenção da exigibilidades, podem ser consideradas outras deduções ou reduções7 . A exigibilidade então apurada deve ser cumprida ao longo de um conjunto de dias úteis, que pode ser de uma ou duas semanas, denominado período de movimentação. As informações utilizadas para cálculo dos compulsórios são prestadas pelas instituições financeiras, para cada dia útil dos períodos de cálculo, nos prazos estabelecidos pelo Banco Central. A prestação ou a alteração dessas informações fora desses prazos sujeita as instituições ao pagamento de multa. O não cumprimento das exigibilidades das diversas modalidades sujeita as instituições ao pagamento de custo financeiro apurado em razão do valor da deficiência verificada. 
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RECOLHIMENTO COMPULSÓRIO OU DEPÓSITO COMPULSÓRIO 
Os depósitos compulsórios são recolhimentos obrigatórios de recursos que as instituições financeiras fazem no Banco Central do Brasil (BCB). São considerados instrumentos de política monetária, mas são utilizados também como instrumentos de preservação da estabilidade financeira. Os depósitos compulsórios produzem os seguintes efeitos sobre as condições monetárias: 
influenciam o multiplicador monetário, ampliando ou reduzindo o volume de recursos que os bancos podem transformar em crédito para a economia e, dessa forma, controlam a expansão dos agregados monetários;
levam a demanda previsível por reservas bancárias, o que assegura mais eficiência ao Banco Central em sua atuação no mercado monetário.
No Brasil, os percentuais de recolhimento do depósito compulsório têm sido definidos pelo Banco Central com o intuito de preservar a estabilidade e a solidez do Sistema Financeiro Nacional, permitindo crescimento sustentado do crédito. Os efeitos dos recolhimentos compulsórios são considerados pelo Copom, ao proceder às decisões de política monetária.
São recolhimentos obrigatórios de recursos que as instituições financeiras fazem no Banco Central do Brasil. São considerados instrumentos de política monetária, mas são utilizados, também, como instrumentos de preservação da estabilidade financeira. 
Os depósitos compulsórios produzem os seguintes efeitos sobre as condições monetárias:
Influenciam o multiplicador monetário, ampliando ou reduzindo o volume de recursos que os bancos podem transformar em crédito para a economia e, dessa forma, controlam a expansão dos agregados monetários;
Levam a demanda previsível por reservas bancárias, o que assegura mais eficiência ao Banco Central em sua atuação no mercado monetário. 
Recolhimento compulsório é um dos instrumentos de Política Monetária utilizado pelo Governo para aquecer a economia. É um depósito obrigatório feito pelos bancos comerciais junto ao Banco Central.
 
Parte de todos depósitos que são efetuados à vista pela população junto aos bancos comerciais vão para o Banco Central. O Banco Central fixa esta taxa de recolhimento. Esta taxa é variável, de acordo com os interesses do Governo em acelerar ou não a economia.
 
O recolhimento compulsório tem por finalidade aumentar ou diminuir a circulação de moeda no País. Quando o Governo precisa diminuir a circulação de moedas no país, o Banco Central aumenta a taxa do compulsório, pois desta forma os bancos comerciais terão menos crédito disponível para população, portanto, a economia acaba encolhendo.
 
Ocorre o inverso quando o Governo precisa aumentar a circulação de moedas no país. A taxa do compulsório diminui e com isso os bancos comerciais fazem um depósito menor junto ao Banco Central. Desta maneira, os bancos comerciais ficam com mais moeda disponível, consequentemente aumentam suas linhas de crédito. Com mais dinheiro em circulação, há o aumento de consumo e a economia tende a crescer. 
 
Os bancos comerciais podem fazer transferências voluntárias, porém, o depósito compulsório é obrigatório.
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RECOLHIMENTO COMPULSÓRIO OU DEPÓSITO COMPULSÓRIO 
Modalidade de Depósito Compulsório: 
Recolhimento Compulsório sobre Recursos à Vista
Recolhimento Compulsório sobre Recursos a Prazo
Encaixe Obrigatório sobre Recursos de Depósitos de Poupança
Metodologia de Cálculo 
Atualmente, estão em vigor as seguintes modalidades de depósitos compulsórios:
 Recolhimento Compulsório sobre Recursos à Vista
 Recolhimento Compulsório sobre Recursos a Prazo
 Encaixe Obrigatório sobre Recursos de Depósitos de Poupança
 Recolhimento Compulsório sobre Recursos de Depósitos e de Garantias Realizadas; e
 Exigibilidade Adicional sobre Depósitos (recursos a prazo e depósitos de poupança)
Existem, além desses, três tipos de recolhimentos compulsórios que atualmente estão com alíquotas iguais a zero:
 Recolhimento Compulsório sobre Concessão de Aval, Fiança ou Outras Garantias em Operações de Empréstimos/financiamentos entre Pessoas Físicas ou Jurídicas não
Financeiras;
 Recolhimento Compulsório sobre Operações Ativas e Passivas; e
 Recolhimento Compulsório sobre Posição Vendida de Câmbio. Além dos recolhimentos compulsórios, há outros tipos de recolhimentos obrigatórios
realizados no Banco Central. São eles:
 depósitos decorrentes de insuficiência no direcionamento para operações de financiamento imobiliário dos recursos captados em depósitos de poupança;
 decorrentes de insuficiência no direcionamento dos recursos captados em depósitos à vista para operações de crédito destinadas
à população de baixa renda e a
microempreendedores; e
 decorrentes de insuficiência no direcionamento para crédito rural. 
Os depósitos compulsórios são contabilizados em subcontas exclusivas do título contábil Reservas Bancárias. O sítio do BCB fornece informações sobre cada modalidade de compulsório (alíquota, deduções, remuneração, base normativa etc.)
Em geral, durante o período de cálculo (conjunto de dias úteis em que se dá a formação da exigibilidade e que pode abranger uma ou duas semanas), apura-se a média aritmética dos saldos dos valores sujeitos a recolhimento (VSR). Desse resultado, são subtraídas deduções, de modo que se encontre a base de cálculo, sobre a qual é aplicada a respectiva alíquota. Eventualmente, para obtenção da exigibilidades, podem ser consideradas outras deduções ou reduções7 . A exigibilidade então apurada deve ser cumprida ao longo de um conjunto de dias úteis, que pode ser de uma ou duas semanas, denominado período de movimentação. As informações utilizadas para cálculo dos compulsórios são prestadas pelas instituições financeiras, para cada dia útil dos períodos de cálculo, nos prazos estabelecidos pelo Banco Central. A prestação ou a alteração dessas informações fora desses prazos sujeita as instituições ao pagamento de multa. O não cumprimento das exigibilidades das diversas modalidades sujeita as instituições ao pagamento de custo financeiro apurado em razão do valor da deficiência verificada. 
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Compulsório na Crise de 2008: 
RECOLHIMENTO COMPULSÓRIO OU DEPÓSITO COMPULSÓRIO 
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SALDO TOTAL RECOLHIDO POR MODALIDADE: 
RECOLHIMENTO COMPULSÓRIO OU DEPÓSITO COMPULSÓRIO 
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Responsável pelo controle da oferta de moeda (dinheiro) na economia, ou seja, meio de estabilizar e controlar os níveis de preço para garantir a liquidez ideal (equilíbrio) do sistema do País. 
Para controlar a moeda e a taxa de juros, as autoridades monetárias se utilizam dos instrumentos de política monetária, diretos e indiretos:
Recolhimento Compulsório 
Supervisão / Fiscalização (moral) 
Operações com Títulos Públicos 
Redesconto Bancário 
POLÍTICA MONETÁRIA 
Regulamentação da Moeda e do Crédito 
Autoridades Monetárias: Conselho Monetário Nacional – CMN e Banco Central do Brasil. 
Existem outras Autorizadas de apoio. 
30
REDESCONTO BANCÁRIO 
Liberação de recursos pelo Banco Central aos bancos comerciais, que podem ser empréstimos ou redesconto de títulos. 
Redescontos de Liquidez que são empréstimos para os bancos comerciais cobrirem eventual débito na compensação de cheques. 
Redescontos especiais ou seletivos que são empréstimos autorizados pelo Banco Central visando beneficiar setores específicos. 
Quando o Banco Central tem por necessidade retirar dinheiro do mercado, as taxas de juros concedidas para estes empréstimos são altas, desestimulando os bancos comerciais a tomá-los. Desta forma, os bancos comerciais que precisam cumprir com suas necessidades imediatas, enxugam as linhas de crédito, disponibilizando menos crédito ao mercado, com isso a economia desacelera.
São recolhimentos obrigatórios de recursos que as instituições financeiras fazem no Banco Central do Brasil. São considerados instrumentos de política monetária, mas são utilizados, também, como instrumentos de preservação da estabilidade financeira. 
Os depósitos compulsórios produzem os seguintes efeitos sobre as condições monetárias:
Influenciam o multiplicador monetário, ampliando ou reduzindo o volume de recursos que os bancos podem transformar em crédito para a economia e, dessa forma, controlam a expansão dos agregados monetários;
Levam a demanda previsível por reservas bancárias, o que assegura mais eficiência ao Banco Central em sua atuação no mercado monetário. 
Recolhimento compulsório é um dos instrumentos de Política Monetária utilizado pelo Governo para aquecer a economia. É um depósito obrigatório feito pelos bancos comerciais junto ao Banco Central.
 
Parte de todos depósitos que são efetuados à vista pela população junto aos bancos comerciais vão para o Banco Central. O Banco Central fixa esta taxa de recolhimento. Esta taxa é variável, de acordo com os interesses do Governo em acelerar ou não a economia.
 
O recolhimento compulsório tem por finalidade aumentar ou diminuir a circulação de moeda no País. Quando o Governo precisa diminuir a circulação de moedas no país, o Banco Central aumenta a taxa do compulsório, pois desta forma os bancos comerciais terão menos crédito disponível para população, portanto, a economia acaba encolhendo.
 
Ocorre o inverso quando o Governo precisa aumentar a circulação de moedas no país. A taxa do compulsório diminui e com isso os bancos comerciais fazem um depósito menor junto ao Banco Central. Desta maneira, os bancos comerciais ficam com mais moeda disponível, consequentemente aumentam suas linhas de crédito. Com mais dinheiro em circulação, há o aumento de consumo e a economia tende a crescer. 
 
Os bancos comerciais podem fazer transferências voluntárias, porém, o depósito compulsório é obrigatório.
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Responsável pelo controle da oferta de moeda (dinheiro) na economia, ou seja, meio de estabilizar e controlar os níveis de preço para garantir a liquidez ideal (equilíbrio) do sistema do País. 
Para controlar a moeda e a taxa de juros, as autoridades monetárias se utilizam dos instrumentos de política monetária, diretos e indiretos:
Recolhimento Compulsório 
Supervisão / Fiscalização (moral) 
Operações com Títulos Públicos 
Redesconto Bancário 
POLÍTICA MONETÁRIA 
Regulamentação da Moeda e do Crédito 
Autoridades Monetárias: Conselho Monetário Nacional – CMN e Banco Central do Brasil. 
Existem outras Autorizadas de apoio. 
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Responsável pelo controle da oferta de moeda (dinheiro) na economia, ou seja, meio de estabilizar e controlar os níveis de preço para garantir a liquidez ideal (equilíbrio) do sistema do País. 
Para controlar a moeda e a taxa de juros, as autoridades monetárias se utilizam dos instrumentos de política monetária, diretos e indiretos:
Recolhimento Compulsório 
Supervisão / Fiscalização (moral) 
Operações com Títulos Públicos 
Regulamentação da Moeda e do Crédito 
Redesconto Bancário 
POLÍTICA MONETÁRIA 
Autoridades Monetárias: Conselho Monetário Nacional – CMN e Banco Central do Brasil. 
Existem outras Autorizadas de apoio. 
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Além dos demais instrumentos típicos da política econômica, o Banco Central pode afetar o fluxo de moeda pela regulamentação da moeda e do crédito, por exemplo, fixando a taxa de juros SELIC, a taxa de juros de redesconto, a taxa de juros de longo prazo (TJLP), ou com medidas macroprudenciais, que envolvem a exigência de capital próprio dos bancos, cobertura de crédito e fixação prazos para o crédito ao consumidor. A fixação da taxa do compulsório também é considerada um tipo de medida macroprudencial 
Embora não seja incluída explicitamente como instrumento de política monetária, a taxa de juros SELIC é a principal variável de controle da política monetária. Ela é determinada muito mais em função de objetivos gerais de política econômica, como o acompanhamento do nível de emprego e da taxa de inflação, do que de operações específicas do mercado financeiro. 
REGULAMENTAÇÃO DA MOEDA E DO CRÉDITO 
São recolhimentos obrigatórios de recursos que as instituições financeiras fazem no Banco Central do Brasil. São considerados instrumentos de política monetária, mas são utilizados, também, como instrumentos de preservação da estabilidade financeira. 
Os depósitos compulsórios produzem os seguintes efeitos sobre as condições monetárias:
Influenciam o multiplicador monetário, ampliando ou reduzindo o volume de recursos que os bancos podem transformar em crédito para a economia e, dessa forma, controlam a expansão dos agregados monetários;
Levam a demanda previsível por reservas bancárias, o que assegura mais eficiência ao Banco Central em sua atuação no mercado monetário. 
Recolhimento compulsório é um dos instrumentos de Política Monetária utilizado
pelo Governo para aquecer a economia. É um depósito obrigatório feito pelos bancos comerciais junto ao Banco Central.
 
Parte de todos depósitos que são efetuados à vista pela população junto aos bancos comerciais vão para o Banco Central. O Banco Central fixa esta taxa de recolhimento. Esta taxa é variável, de acordo com os interesses do Governo em acelerar ou não a economia.
 
O recolhimento compulsório tem por finalidade aumentar ou diminuir a circulação de moeda no País. Quando o Governo precisa diminuir a circulação de moedas no país, o Banco Central aumenta a taxa do compulsório, pois desta forma os bancos comerciais terão menos crédito disponível para população, portanto, a economia acaba encolhendo.
 
Ocorre o inverso quando o Governo precisa aumentar a circulação de moedas no país. A taxa do compulsório diminui e com isso os bancos comerciais fazem um depósito menor junto ao Banco Central. Desta maneira, os bancos comerciais ficam com mais moeda disponível, consequentemente aumentam suas linhas de crédito. Com mais dinheiro em circulação, há o aumento de consumo e a economia tende a crescer. 
 
Os bancos comerciais podem fazer transferências voluntárias, porém, o depósito compulsório é obrigatório.
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Responsável pelo controle da oferta de moeda (dinheiro) na economia, ou seja, meio de estabilizar e controlar os níveis de preço para garantir a liquidez ideal (equilíbrio) do sistema do País. 
Para controlar a moeda e a taxa de juros, as autoridades monetárias se utilizam dos instrumentos de política monetária, diretos e indiretos:
Recolhimento Compulsório 
Supervisão / Fiscalização (moral) 
Operações com Títulos Públicos 
Regulamentação da Moeda e do Crédito 
Redesconto Bancário 
POLÍTICA MONETÁRIA 
Autoridades Monetárias: Conselho Monetário Nacional – CMN e Banco Central do Brasil. 
Existem outras Autorizadas de apoio. 
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A supervisão e fiscalização se tornou uma função dos bancos centrais, em que os objetivos de segurança e eficiência são promovidos pelo monitoramento dos sistemas existentes ou planejados, pela avaliação deles contra esses objetivos e, quando necessário, pela indução a mudanças. Entretanto, esse desenvolvimento na natureza da vigilância tem sido rápido e a função agora é reconhecida como uma das principais responsabilidades dos bancos centrais.
SUPERVISÃO / FISCALIZAÇÃO 
Existem, por exemplo, formas de pressionar os bancos para que ofereçam linhas de crédito para pequenos empresários e pessoas de baixa renda. Uma delas seria através da persuasão moral implícita, onde o Banco Central influencia a atuação dos bancos por meio de pressão para que o sistema bancário possa ser mais acessível. Uma outra forma seria por meio de leis sobre divulgação financeira.
São recolhimentos obrigatórios de recursos que as instituições financeiras fazem no Banco Central do Brasil. São considerados instrumentos de política monetária, mas são utilizados, também, como instrumentos de preservação da estabilidade financeira. 
Os depósitos compulsórios produzem os seguintes efeitos sobre as condições monetárias:
Influenciam o multiplicador monetário, ampliando ou reduzindo o volume de recursos que os bancos podem transformar em crédito para a economia e, dessa forma, controlam a expansão dos agregados monetários;
Levam a demanda previsível por reservas bancárias, o que assegura mais eficiência ao Banco Central em sua atuação no mercado monetário. 
Recolhimento compulsório é um dos instrumentos de Política Monetária utilizado pelo Governo para aquecer a economia. É um depósito obrigatório feito pelos bancos comerciais junto ao Banco Central.
 
Parte de todos depósitos que são efetuados à vista pela população junto aos bancos comerciais vão para o Banco Central. O Banco Central fixa esta taxa de recolhimento. Esta taxa é variável, de acordo com os interesses do Governo em acelerar ou não a economia.
 
O recolhimento compulsório tem por finalidade aumentar ou diminuir a circulação de moeda no País. Quando o Governo precisa diminuir a circulação de moedas no país, o Banco Central aumenta a taxa do compulsório, pois desta forma os bancos comerciais terão menos crédito disponível para população, portanto, a economia acaba encolhendo.
 
Ocorre o inverso quando o Governo precisa aumentar a circulação de moedas no país. A taxa do compulsório diminui e com isso os bancos comerciais fazem um depósito menor junto ao Banco Central. Desta maneira, os bancos comerciais ficam com mais moeda disponível, consequentemente aumentam suas linhas de crédito. Com mais dinheiro em circulação, há o aumento de consumo e a economia tende a crescer. 
 
Os bancos comerciais podem fazer transferências voluntárias, porém, o depósito compulsório é obrigatório.
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