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VITAMINA B 12

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
 
 Vannucchi, Helio
 Cobalamina (vitamina B12) / Helio Vannucchi, Thaís
Helena Monteiro, Paula Lumy Takeuchi. -- 2. ed. --
São Paulo : ILSI Brasil-International Life Sciences
Institute do Brasil, 2017. -- (Série de publicações
ILSI Brasil : funções plenamente reconhecidas de
nutrientes ; v. 13)
 Bibliografia.
 
 1. Ingestão de nutrientes 2. Nutrição 3. Nutrição -
 Necessidades 4. Saúde - Promoção 5. Vitaminas na 
 nutrição humana I. Monteiro, Thaís Helena.
 II. Takeuchi, Paula Lumy. III. Título. IV. Série.
17-05893 CDD-613.2
Índices para catálogo sistemático:
1. Alimentos : Nutrientes : Nutrição aplicada : 
 Promoção da saúde 613.2
 © 2017 ILSI Brasil - International Life Sciences Institute do Brasil
ILSI BRASIL
INTERNATIONAL LIFE SCIENCES INSTITUTE DO BRASIL
 Rua Hungria, 664 — conj.113
01455-904 — São Paulo — SP — Brasil
Tel./Fax: 55 (11) 3035-5585 e-mail: ilsibr@ilsi.org.br
© 2017 ILSI Brasil International Life Sciences Institute do Brasil
Esta publicação foi possível graças ao apoio da Força-Tarefa de 
Alimentos Fortificados e Suplementos, subordinada ao Comitê 
de Nutrição e este ao Conselho Científico e de Administração 
do ILSI Brasil.
Segundo o estatuto do ILSI Brasil, no mínimo 50% de seu 
Conselho Científico e de Administração deve ser composto 
por representantes de universidades, institutos e órgãos públicos, 
sendo os demais membros representantes de empresas 
associadas.
Na página 33, encontra-se a lista dos membros do Conselho 
Científico e de Administração do ILSI Brasil e na página 35, 
as empresas mantenedoras da Força-Tarefa de Alimentos 
Fortificados e Suplementos em 2017.
Para mais informações, entre em contato com o ILSI Brasil
pelo telefone (11) 3035-5585 ou pelo e-mail: ilsibr@ilsi.org.br
As afirmações e opiniões expressas nesta publicação são de responsabilidade 
dos autores, não refletindo, necessariamente, as do ILSI Brasil. Além disso, a 
eventual menção de determinadas sociedades comerciais, marcas ou nomes 
comerciais de produtos não implica endosso pelo ILSI Brasil.
4
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
Autores:
Helio Vannucchi 
Departamento de Nutrição da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP.
Thaís Helena Monteiro 
Nutricionista.
Departamento de Nutrição da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP.
Paula Lumy Takeuchi 
Bióloga.
Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP.
 
6
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
7
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
ÍNDICE
Introdução
1. Estrutura
2. Metabolismo
3. Funções
4. Avaliação do estado nutricional de cobalamina
5. Deficiência de cobalamina
 5.1. Mecanismos
 5.2. Quadro clínico
 5.1. Uso clínico 
6. Recomendações
7. Toxidade
8. Fontes
9. Consumo no Brasil
10. Referências bibliográficas
11. Conselho científico e de administração do ILSI Brasil 
12. Empresas mantenedoras da Força-Tarefa de Alimentos Fortificados e Suplementos
9
10
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12
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15
15
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Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
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Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
INTRODUÇÃO
Em 1959, a cobalamina teve sua função bioquímica, bem como sua função como co-
enzima, estabelecida, e, em 1963, descobriu-se sua atuação como cofator na reação de 
síntese da metionina a partir da metilação da homocisteína. 
Estabeleceu-se, enfim, as interações metabólicas da vitamina B12 com o ácido fólico, 
e sua associação com a anemia megaloblástica. Em 1973, Woodward e colaboradores 
conseguiram desenvolver a síntese total da cobalamina.
Em 1925, Whipple e Robscheit-Robbins demonstraram em experimentos com cães que 
a doença poderia ser curada a partir da ingestão de grandes quantidades de fígado. 
Em 1926, Fueron Minot e Murphy partiram desta observação e descreveram a eficá-
cia da alimentação com fígado no tratamento da anemia perniciosa, o que rendeu o 
primeiro Prêmio Nobel a esses pesquisadores. 
Em continuidade à história de descobertas, outros pesquisadores sugeriram como 
causa da anemia a incapacidade de completar alguns mecanismos essenciais da di-
gestão gástrica, uma vez que certos tipos da anemia só poderiam ser tratados a partir 
de doses de vitamina B12 injetável. 
Em 1929, Castle foi quem primeiro descreveu a existência de um fator secretado pelas 
células parietais do estômago, o fator intrínseco, necessário para corrigir a anemia 
perniciosa e que agia em conjunto a um fator extrínseco, obtido a partir do fígado.
A busca por um princípio ativo no fígado culminou com o isolamento e a cristalização 
da vitamina B12 em 1948 por Rickes, Smith e Parker. Em 1964, o segundo Prêmio Nobel 
da história da cobalamina foi destinado a Dorothy Hodgkin, por determinar a estrutura 
química cristalina da vitamina a partir de cristalografia por raios- X.
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Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
1. ESTRUTURA
A cobalamina é uma substância complexa formada por um átomo de cobalto situado 
dentro de um anel de corrina, formando um anel tetrapirrólico (Figura 1), de fórmula 
molecular C63H88CoN14O14P. 
O íon cobalto pode ser ligado variavelmente a grupamentos de metila, 5´desoxi-
adenosil, hidróxi ou ciano, dando origem às diferentes formas da vitamina: metil-
cobalamina, desoxiadenosil-cobalamina, hidroxi-cobalamina e ciano-cobalamina 
respectivamente, sendo as duas primeiras suas formas coenzimáticas.
Figura 1. Estrutura Química da Vitamina B12.
Fonte: Contreras (2005).
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Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
2. METABOLISMO
A vitamina B12 é sintetizada exclusivamente por microrganismos, como as bactérias. 
A cianocobalamina estável precisa ser convertida em coenzimas ativas no organismo. 
Essas coenzimas ativas são a metil-cobalamina e a desoxiadenosil-cobalamina, es-
senciais para o crescimento celular e a replicação.
A cobalamina ingerida pela dieta chega ao estômago, onde consegue ser libertada 
da união com suas proteínas alimentares a partir da ação do ácido gástrico e da pep-
sina, para depois ligar-se a outras proteínas, a proteína R e a haptocorrina, proceden-
tes da saliva e do suco gástrico. 
As células parietais gástricas secretam uma glicoproteína indispensável à absorção 
da vitamina B12, que é o fator intrínseco. 
Na presença de pH ácido e de enzimas proteolíticas pancreáticas (tripsina), ocorre 
liberação da cobalamina da proteína salivar e ligação ao fator intrínseco. 
O complexo cobalamina-fator intrínseco atinge o íleo, onde interage com receptores 
específicos da mucosa ileal, ocorrendo, finalmente, a sua absorção, facilitada pela 
secreção de bicarbonato pelo pâncreas, propiciando um meio básico. 
Portanto, a absorção dessa vitamina depende do funcionamento adequado do es-
tômago, pâncreas e íleo terminal.
A entrada de cobalamina na célula da mucosa intestinal é feita a partir de um 
mecanismo saturável que permite que apenas uma quantidade determinada pro-
veniente da dieta possa ser aproveitada, sendo aproximadamente de 1 a 1,5 mcg 
por refeição. 
Em presença de doses maiores, a absorção é por difusão passiva e não saturável. 
Se a ingestão pela dieta é próxima aos níveis fisiológicos, a absorção pode chegar 
a 60% da quantidade total ingerida, porém diminui para menos de 10% quando a 
ingestão é muito superior.
Após absorvida pela mucosa ileal, a vitamina B12 torna-se livre do fator intrínseco e 
é captada pela transcobalamina II (TCII), uma beta-globulina que faz o transporte da 
vitamina pelo sangue até os tecidos. 
12
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
A vitamina transportada pela transcobalamina II é rapidamente depurada do plasma 
pelostecidos, principalmente pelo fígado, via sistema porta. 
O complexo vitamina-TCII interage com receptores celulares e pode converter-se em 
duas coenzimas, uma citosólica e outra mitocondrial. 
Uma vez no espaço intracelular, a cobalamina é submetida à ação de redutases e, na sua 
forma reduzida, pode seguir duas vias: na mitocôndria, onde origina a desoxiadenosil-
cobalamina, a qual se une à metilmalonil-CoA mutase, ou no citoplasma, onde forma a 
metilcobalamina, que atua em conjunto com a metionina sintetase. 
A transcobalamina I é a responsável pelo transporte da cobalamina metilada. Ambas 
as formas constituem 95% do total de vitamina corporal.
O conteúdo corporal de cobalamina é estimado em 2,5 a 3,9 mg, e o fígado, prin-
cipal sítio de armazenamento, detém cerca de 50% a 90% do conteúdo total de co-
balamina do organismo. A vitamina é armazenada após degradação por proteases 
e transformação em suas coenzimas ativas adenosil-cobalamina e metil-cobalamina.
A excreção é feita pelo trato gastrointestinal, rins e pele. Aproximadamente 3 mcg 
de cobalamina são secretados diariamente na bile, havendo reabsorção de cerca de 
metade da quantidade secretada. 
A excreção da cobalamina é feita via apoptose celular para o interior do trato gastrin-
testinal, nos rins e na pele, sendo, portanto, excessivamente lenta. 
Após a gastrectomia total, que reduz a zero a absorção de cobalamina, há deficiên-
cia de cobalamina suficiente para produzir anemia megaloblástica após um período 
de quatro a sete anos, por causa da lentidão na excreção da cobalamina, aliada à 
existência da circulação êntero-hepática e da demanda diária mínima dessa vitamina 
pelo organismo.
3. FUNÇÕES
A cobalamina participa como cofator para duas enzimas: a metilmalonil-Coa redutase 
e a metionina sintetase. A primeira está envolvida no metabolismo dos aminoácidos, 
do colesterol, da timina e dos ácidos graxos. 
A segunda participa da remetilação da homocisteína em metionina, etapa em que há 
a ligação entre o metabolismo do folato e da cobalamina (Figura 2), regenerando o 
tetra-hidrofolato por meio de reação de desmetilação. 
13
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
As duas coenzimas ativas, desoxiadenosil-cobalamina e metil-cobalamina, são 
necessárias para a conversão do metilmalonil-CoA em succinil-CoA, que é es-
sencial para o metabolismo de lipídeos e carboidratos, assim como para a síntese 
de metionina. 
Dessa forma, também está envolvida na síntese de DNA e RNA, pois a síntese de 
metionina é essencial para o metabolismo de aminoácidos, para a síntese de purinas 
e pirimidinas, para várias reações de metilação e ainda para a retenção intracelular 
de ácido fólico.
Figura 2. Interação metabólica entre ácido fólico e cobalamina.
Fonte: Adaptado de Litwack (2008). 
Legenda: SAM: S-adenosilmetionina; MTRR: metionina sintase redutase; MTR: me-
tionina sintase; THF: tetrahidrofolato; DHF: dihidrofolato; MTHFR: metileno tetrahi-
drofolato redutase; dUMP: deoxiuridina monofosfato; dTMP: deoxitimidina mono-
fosfato; Cob(I): forma reduzida da vitamina B12; Cob(II): forma oxidada da vitamina 
B12; B6: Piridoxina.
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Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
4. AVALIAÇÃO DO ESTADO 
NUTRICIONAL DE COBALAMINA
Antes de estabelecido o quadro clínico de deficiência de vitamina B12, são conhe-
cidos quatro estágios diferentes de balanço negativo: primeiro, a depleção sérica, 
detectada a partir da diminuição da transcobalamina II; segundo, a depleção celular, 
com redução da haptocorrina e da vitamina B12 nas hemácias; terceiro, a deficiência 
bioquímica, com consequente diminuição na velocidade de síntese do DNA e eleva-
ção da homocisteína e do ácido metilmalônico séricos; e por último, deficiência clínica, 
como a anemia megaloblástica.
Os níveis séricos normais de cobalamina variam de 200 pg/mL a 900 pg/mL. 
Níveis abaixo de 150 pg/mL indicam deficiência, e abaixo de 100 pg/mL deficiência grave. 
Porém, a análise do ácido metilmalônico e da homocisteína, ambos substratos das 
duas enzimas dependentes de cobalamina, permite avaliar a deficiência da vitamina 
intracelular. 
O ácido metilmalônico aumenta na deficiência de vitamina B12, porém não na de fo-
lato, o que permite diferenciar a anemia perniciosa dentre as anemias macrocíticas. 
Concentrações séricas de ácido metilmalônico maiores que 1 umol/L sugerem a de-
ficiência, podendo alcançar de 50 umol/L a 100 umol/L, sendo que os níveis normais 
variam de 0,1 umol/L a 0,4 umol/L.
A homocisteína encontra-se elevada na deficiência de cobalamina, folato e piridoxina, 
e em pacientes que apresentam erros inatos do metabolismo de enzimas associadas à 
homocisteína, portanto não se trata de um exame específico. 
Os valores de referência normais para a população com menos de 60 anos variam 
de 6 umol/L a 12 umol/L para o sexo feminino e de 8 umol/L a 14 umol/L para o sexo 
masculino.
Cerca de 10% a 20% da cobalamina sérica encontra-se ligada à transcobalamina II, 
e o restante à haptocorrina. Quando ocorre deficiência de transcobalamina II (níveis 
menores que 15 pmol/L), a cobalamina pode apresentar-se com níveis séricos nor-
mais, embora ocorra deficiência em nível tecidual.
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Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
5. DEFICIÊNCIA DE COBALAMINA
A ingestão diminuída raramente causa a deficiência, com exceção dos vegetarianos 
restritos. A maioria dos casos de deficiência refere-se às síndromes de má absorção 
que podem resultar em anemia perniciosa, insuficiência pancreática, gastrite atrófica, 
crescimento excessivo de bactérias no intestino delgado ou doença ileal. 
Anemia megaloblástica ou alterações megaloblásticas em outros epitélios são resul-
tados de deficiência prolongada. 
Complicações hematológicas, psíquicas e neurológicas podem ocorrer indepen-
dentemente, e a deficiência também está envolvida com defeitos do tubo neural.
O estudo realizado por Zong et al. (2016) identificou que níveis baixos de vitamina B12 
estavam associados ao agravamento do estado periodontal dos dentes e a uma taxa 
aumentada de perda de dentes. 
Portanto, este estudo pode fornecer um indício de que a saúde periodontal é um 
indicador sensível do mau estado nutricional.
5.1 Mecanismos
A deficiência de cobalamina raramente é de origem alimentar, com exceção dos 
vegetarianos restritos, os quais apresentam deficiência dessa vitamina por falha na 
ingestão de alimentos fontes. 
Os idosos, especialmente os institucionalizados, desenvolvem deficiência funcional 
de vitamina B12, não sendo totalmente relacionada à deficiência alimentar e sendo 
ainda pouco compreendida. 
Possivelmente estaria relacionada ao desenvolvimento progressivo de atrofia gástri-
ca de origem genética, comum a partir dos 50 anos, que diminui a capacidade de 
absorção da vitamina de origem dietética.
Várias doenças intestinais podem interferir na absorção de cobalamina. Acloridria 
gástrica e diminuição da secreção de fator intrínseco decorrentes de gastrite atró-
fica (anemia perniciosa) ou gastrectomia acarretam frequentemente deficiência de 
vitamina B12. 
A anemia perniciosa é a principal causa de deficiência de cobalamina no clima tem-
perado, sendo uma doença comumente encontrada na população idosa. 
16
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
Anticorpos contra fator intrínseco e contra o complexo cobalamina-fator intrínseco 
podem estar envolvidos no defeito da absorção da vitamina B12. 
Pela grande quantidade de sítios secretores de fator intrínseco existentes, a atro-
fia gástrica sozinha não deve ser responsável pela ocorrência de deficiência de 
cobalamina. 
Dificilmente a quantidade de fator intrínseco poderia cair abaixo de um nível 
crítico, mostrando que os anticorpos são necessários para que haja deficiência de 
cobalamina. Desordens pancreáticas provocam deficiência de cobalamina pela 
diminuição nasecreção de proteases necessárias à absorção de vitamina B12. 
A síndrome de Zollinger-Ellison (tumor secretor de gastrina) pode acarretar defeitos 
na absorção de cobalamina por acidificação do intestino delgado.
Especialmente em idosos, pode haver infestação do lúmen intestinal por bactérias 
colônicas em decorrência de uma conexão anormal entre o cólon e o intestino del-
gado, estagnação em divertículos, alças cegas ou estreitamentos, levando a uma 
competição pela vitamina B12 entre as células intestinais e os microrganismos, culmi-
nando em deficiência de cobalamina. 
A parasitose intestinal pode dificultar a absorção ileal de cobalamina.
A deficiência de cobalamina é comum entre pacientes com síndrome da imunodeficiên-
cia adquirida. Acredita-se que exista uma falha na absorção do complexo cobalamina-
fator intrínseco pela mucosa ileal desses pacientes. 
Outros defeitos absortivos podem ser causados por doenças ou procedimentos 
cirúrgicos que interfiram diretamente sobre a mucosa ileal. Enterite regional, doença 
de Wipple e tuberculose são exemplos de alterações ileais cursando com deficiência 
de vitamina B12.
Desordens hereditárias raras, como a deficiência congênita de transcobalamina II, ou 
defeitos que acarretam falhas no metabolismo da cobalamina, estão implicados em 
estados de deficiência de vitamina B12.
5.2 Quadro clínico
O epitélio gastrointestinal, que apresenta rápida proliferação, manifesta várias alterações 
em decorrência da deficiência de vitamina B12. 
A glossite, caracterizada por língua despapilada (lisa), avermelhada e dolorosa, é um 
sinal proeminente e cursa com prejuízo do paladar. Pode haver anorexia, náuseas, 
vômitos, dispepsia, diarreia e, menos frequentemente, perda de peso. 
17
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
Ocorre má absorção em virtude da megaloblastose existente no epitélio do intestino 
delgado.
Quanto às manifestações hematológicas, os sintomas são habitualmente insidiosos 
e caracterizados por fraqueza, adinamia, dispneia aos esforços, palpitações, tontura, 
zumbido e vertigem. 
A anemia pode precipitar um quadro de angina ou de insuficiência cardíaca, po-
dendo ser notada a presença de cardiomegalia e sopro sístólico no bordo esternal 
esquerdo. Pode haver icterícia discreta em decorrência da elevada renovação dos 
eritrócitos na medula.
A deficiência de vitamina B12 leva a um quadro de deficiência intracelular de folato, e 
por esse motivo provoca anemia megaloblástica morfologicamente idêntica à provo-
cada pela deficiência de folato. 
Há elevação do volume corpuscular médio das hemácias (>100 fl) associada a diver-
sas alterações morfológicas no sangue periférico e na medula óssea acometendo as 
três séries celulares. Na série vermelha há anisocitose, poiquilocitose acentuada e 
macroovalócitos. 
Os leucócitos encontram-se com os seus núcleos hipersegmentados. Na série mega-
cariocítica, há surgimento de plaquetas bizarras e malformadas. Raramente pode 
ocorrer púrpura devido à plaquetopenia.
A anemia megaloblástica resulta em eritropoiese ineficaz, com intensa destruição 
dos precursores eritrocitários antes da liberação para a corrente sanguínea. Ocorre 
baixa incorporação do ferro aos eritrócitos, resultando em ferro corável abundante 
na medula óssea. 
A medula óssea mostra-se hipercelular com diminuição da relação mieloide/eritroide. 
Os precursores eritrocitários estão aumentados de tamanho, exibindo assincronismo 
núcleo-citoplasma. A cromatina nuclear encontra-se dispersa e cora-se com dificuldade. 
Os granulócitos exibem faixas gigantes e metamielócitos. A série megacariocítica 
encontra-se diminuída e com alterações em sua morfologia.
As manifestações neurológicas relacionadas à deficiência de cobalamina incluem 
edema de células neuronais mielinizadas, desmielinização (geralmente no cordão es-
pinhal), degeneração axônica e morte neuronal, observadas nos nervos periféricos, 
na medula óssea e no córtex cerebral, acarretando lesões irreversíveis. 
18
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
O quadro clínico pode cursar com parestesias em mãos e pés, diminuição da sensibi-
lidade vibratória e de posição segmentar, fraqueza muscular, instabilidade da marcha 
(prejuízo da propriocepção), ataxia, diminuição dos reflexos tendinosos profundos, 
perda de visão central, delirium, depressão e perda de memória. 
O paciente pode apresentar-se com quadro alucinatório e estado psicótico franco 
(“loucura megaloblástica”). As manifestações neurológicas podem acometer o paci-
ente sem alterações hematológicas, sendo esse quadro comum na população idosa. 
Esses pacientes cursam com várias alterações neuropsiquiátricas, incluindo neuropa-
tias periféricas, distúrbios da marcha, déficit cognitivo e sintomas psiquiátricos sem 
anormalidades hematológicas. 
Ocorre uma deficiência de cobalamina em nível tecidual, por vezes com níveis séricos 
de vitamina B12 normais, mas invariavelmente com elevação dos níveis séricos de 
ácido metilmalônico. A deficiência de cobalamina deve, portanto, ser suspeitada em 
idosos com alterações neuropsiquiátricas, mesmo na ausência de anemia.
A deficiência de cobalamina também está relacionada à elevação dos níveis séricos 
de homocisteína, pois a metabolização da homocisteína é um processo dependente 
de vitamina B12. 
A elevação da homocisteína tem sido implicada em diversos estudos como fator de 
risco independente para aterogênese e doenças cardiovasculares e para o desen-
volvimento de demência do tipo Alzheimer e do tipo vascular. 
Há correlação na literatura médica entre hiper-homocisteinemia e acidente vascular 
cerebral, estenose carotídea, doença ateroesclerótica coronária e mortalidade car-
diovascular (Figura 3).
A carência de cobalamina na dieta durante período de gestação pode ser uma causa 
grave de retardo na mielinização do sistema nervoso do feto. Se em concentrações 
baixas, ainda pode estar relacionada à presença de anomalias neurológicas, bem 
como a não conversão de homocisteína a metionina, com consequente acúmulo da 
primeira no plasma.
O teste de Schilling mede a capacidade de absorção da cobalamina e é baseado no 
fato de que a cobalamina só é encontrada livre no plasma após toda a proteína de 
ligação estar saturada e depois que toda a cobalamina livre é filtrada pelos glomérulos. 
O paciente recebe 1.000 mcg de cianocobalamina via intramuscular, responsável 
pela saturação das proteínas transportadoras e uma dose de cobalamina marcada 
por via oral. 
19
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
A proporção da vitamina marcada, que é excretada na urina de 24 horas, fornece 
uma medida da absorção de cobalamina. Em uma etapa seguinte, quando o teste é 
anormal, é administrada a cobalamina marcada ligada ao fator intrínseco. 
Dessa forma, é possível avaliar se o defeito é por deficiência do fator intrínseco, ocor-
rendo normalização da absorção.
O teste tem valor limitado por apresentar grande número de exames falsamente 
normais. Possíveis explicações para esse fato seriam uma deficiência de absorção da 
cobalamina ligada aos alimentos, uma dieta pobre em cobalamina ou desordens no 
metabolismo da cobalamina.
Figura 3. Possíveis implicações da hiper-homocisteinemia.
Fonte: Brattström & Wilcken (2000).
5.3 Uso clínico
Em situações clínicas de hipovitaminose, a vitamina B12 pode ser administrada por 
via oral, intramuscular ou subcutânea, não devendo ser administrada por via endo-
venosa pelo risco de anafilaxia. A administração por via oral é suficiente nos estados 
de deficiência de origem alimentar, desde que não haja alterações hematológicas e 
neurológicas proeminentes; ainda assim, corre-se o risco de defeitos na absorção por 
deficiência de fator intrínseco ou alteração ileal associados. 
20
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
A preparação de escolha consiste, portanto,em cianocobalamina por via intramus-
cular ou subcutânea profunda. A administração de hidróxi-cobalamina pode resultar 
em formação de anticorpos contra o complexo vitamina B12-transcobalamina II.
O tratamento deve ser iniciado com 100 mcg/dia por uma semana, com espaça-
mento entre as doses, objetivando a administração de 2.000 mcg nas primeiras seis 
semanas. Em seguida, recomenda-se uma dose de manutenção de 100 mcg mensal 
pelo resto da vida do paciente. 
A administração de doses acima de 100 mcg cursa com depuração do excesso de 
vitamina por meio da urina, não acarretando maiores incrementos na retenção da 
vitamina pelo organismo.
A melhora dos sintomas é evidente em horas ou dias. A morfologia da medula ós-
sea começa a normalizar-se após algumas horas e a resposta no sangue periférico é 
notada após alguns dias. A melhora dos sintomas neurológicos pode demorar vários 
meses para ser evidenciada e as alterações, dependendo da gravidade, podem ser 
irreversíveis.
Nas situações clínicas em que não há deficiência, a cianocobalamina pode ser usa-
da profilaticamente em indivíduos com elevada probabilidade de desenvolver defi-
ciência, como em vegetarianos restritos, gastrectomizados e portadores de certas 
afecções do intestino delgado.
A vitamina B12 tem sido usada em uma série de condições clínicas, como paralisia fa-
cial periférica, neuralgia do trigêmeo, esclerose múltipla, desordens psiquiátricas, e, 
frequentemente, como fortificante para indivíduos com fadiga crônica. Em nenhuma 
dessas condições há evidência de real benefício na utilização da cobalamina.
A alta prevalência de deficiência de vitamina B12 e folato observada em idosos indica 
uma particular necessidade de vigilância para a deficiência dessas vitaminas.
6. RECOMENDAÇÕES
A necessidade diária de cobalamina é estimada entre 0,4 mcg a 2,8 mcg/dia que 
devem ser obtidos por meio da ingestão de alimentos de origem animal na dieta. 
As necessidades alimentares da cianocobalamina estão aumentadas nos idosos, na 
gestação e na lactação (Tabela 1).
21
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
Tabela 1. Ingestão recomendada de cobalamina (mcg/dia).
Legenda: Estágio de vida representa a população dividida por faixa etária em meses 
(m) e anos; NAS/USDA: National Academy of Science, United States Department of 
Agriculture; FAO/OMS: Food and Agriculture Organization of the United Nations, 
Organização Mundial da Saúde; CODEX: Codex Alimentarius Commission; ANVISA: 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Um estudo realizado por Paul e Brady (2017) mostrou que o suplemento com 
qualquer uma das formas bioidênticas naturais de vitamina B12 (metilcobalamina, 
hidroxicobalamina e/ou adenosilcobalamina) é preferido em vez da utilização de 
cianocobalamina devido às suas biodisponibilidades e seguranças superiores. 
Para a maioria da população, todas as formas de vitamina B12 provavelmente podem 
ter biodisponibilidades e efeitos fisiológicos semelhantes. 
Assim, faz sentido empregar a forma menos cara da vitamina, tal como a metil-
cobalamina. Indivíduos com polimorfismos de nucleotídeos únicos que afetam a 
assimilação de vitamina B12 podem aumentar os seus níveis mais eficientemente 
com uma ou mais formas particulares desta vitamina. 
No entanto, como esses tipos de polimorfismos não são relatados atualmente em 
testes comerciais, os indivíduos podem requerer uma abordagem de tentativa 
Masculino Feminino
0,4 0,4 0,4 0,4
0,5 0,5 0,5 0,5
1 – 3 0,9 0,9 0,9 0,9
4 – 8 1,2 1,2 1,2 1,2
1,8 1,8 1,8 1,8
14 – 18 2,4 2,4
2,4 2,4
14 – 18 2,6
19 – 30 2,6
31 – 50 2,6
14 – 18 2,8
19 – 30 2,8
31 – 50 2,8
-
-
2,6
2,8
Estágio de Vida
1
2,42,4
Adolescentes, 
Adultos, Idosos
51 – 70 2,4 2,4
– 50 2,4 2,4
Crianças -
-
7 – 12m
FAO/OMS CODEX ANVISANAS/USDA
1º ano 0 – 6m
9 – 13
19 – 30 2,4 2,4
> 70
31
Gravidez
Lactação
2,6-
- 2,8
22
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
e erro, complementando com uma forma específica de vitamina B12 por vez, ou 
podem simplesmente usar um suplemento com uma combinação das três for-
mas naturais da vitamina que estão comercialmente disponíveis para uma melhor 
chance de alcançar resultados clínicos mais rápidos. 
Essa abordagem pode ou não compensar polimorfismos genéticos envolvendo o 
metabolismo da vitamina B12 e vias relacionadas.
7. TOXICIDADE
Não há relato de toxicidade pelo uso de cobalamina (Tabela 2). Deve-se ter cuidado 
em não administrá-la por via intravenosa, pois há relato de anafilaxia, conforme ex-
posto no item 5.3.
Tabela 2. Limite superior tolerável de ingestão de cobalamina (mcg/dia).
Legenda: Estágio de vida representa a população dividida por faixa etária em meses 
(m) e anos; NAS/USDA: National Academy of Science, United States Department of 
Agriculture; ND: não determinado.
NAS/USDA
1 – 3
4 – 8
14 – 18
31 – 50
14 – 18
19 – 50
14 – 18
19 – 50
Estágio de Vida
1º ano 0 – 6m
7 – 12m
Crianças
ND
ND
Maculino e 
Feminino
9 – 13
19 – 70
> 70
Gravidez
ND
ND
Lactação ND
23
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
8. FONTES
Os microrganismos são as últimas fontes naturais de vitamina B12 existentes. A coba-
lamina, após ser produzida pelas bactérias, é incorporada aos tecidos animais pela 
ingestão de alimentos contaminados ou pela ruminação. 
Ocorre síntese por microrganismos presentes no cólon, mas a vitamina não pode ser 
absorvida por meio dessa via. Os seres humanos, portanto, dependem da ingestão 
da vitamina pela dieta de origem animal, havendo, por isso, desenvolvimento de 
deficiência de cobalamina em vegetarianos restritos. 
As fontes usuais de cobalamina são peixes, mariscos, carnes, ovos (gema), leite e 
derivados (Tabela 3). A fervura da carne pode levar a perdas de até 30% na água. 
Durante a secagem de alguns alimentos, a cobalamina pode ser convertida a formas 
análogas inativas.
Tabela 3. Teor 
de cobalamina 
em alimentos.
Fonte: (1)KRAUSE 
(2002); (2)HANDS 
(2000).
Alimento Porção Teor de cobalamina (mcg/porção de alimento)
Bife de fígado cozido(2) 100 gramas 112
Mariscos no vapor(2) 100 gramas 99
Fígado de frango cozido(2) 100 gramas 19
Coração cozido(2) 100 gramas 14
Ostras, cruas(1) 84 gramas 13,61
Arenque cozido(2) 100 gramas 10
Caranguejo cozido (2) 100 gramas 9
Truta cozida(2) 100 gramas 5
Salmão cozido(2) 100 gramas 2,8
Atum, enlatado, em água(1) 84 gramas 2,54
Carne bovina cozida(2) 100 gramas 2,5
Carneiro cozido(2) 100 gramas 2,4
Camarão cozido(2) 100 gramas 1,5
Linguado, assado(1) 84 gramas 1,16
Leite desnatado(2) 245 gramas 0,93
Leite integral (2% de gordura)(2) 245 gramas 0,87
Salsicha alemã, carne bovina(1) 1 unidade 0,88
Queijo cottage(2) 28,4 gramas 0,8
Costeleta de porco, assada(1) 98 gramas 0,74
Ovo(1) 1 unidade 0,5
Queijo, tipo Edam(1) 28 gramas 0,44
Frango cozido (carne clara)(2) 100 gramas 0,36
Frango cozido (carne escura)(2) 100 gramas 0,32
Sorvete, baunilha(1) ½ xícara 0,26
Queijo cheddar (2) 28,4 gramas 0,24
Iogurte, semidesnatado(1) 1 xícara 0,24
24
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
9. CONSUMO NO BRASIL
As pesquisas de avaliação do consumo alimentar da população brasileira em relação 
à cobalamina surgiram a partir da década de 90 do século XX, e demonstram um risco 
de inadequação particularmente a partir do início do século XXI.
Dois estudos na década de 90 realizados nas regiões metropolitanas de Curitiba, 
Porto Alegre, São Paulo e Recife, que utilizaram como metodologia a pesquisa de 
orçamentos familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 
demonstraram uma ingestão média da população brasileira adulta de 2,62 mcg/dia 
(desvio-padrão 1,34) (BLEIL, 2004; FAGANELLO, 2002).
Os estudos a partir do início do século XXI possuemgrandes variações entre si con-
forme as metodologias de avaliação de consumo alimentar utilizadas, encontrando-se 
risco de inadequação do consumo especialmente nas pesquisas que se basearam na 
metodologia da POF. Três estudos, que utilizaram a POF nas cinco regiões do Brasil, 
segundo extratos socioeconômicos e regiões urbanas e rurais, demonstraram um con-
sumo médio de 1,14 mcg/dia (DP 0,45) (CAROBA, 2007; MORATO, 2007; ENES, 2005). 
Um estudo na cidade de São Paulo, que utilizou o questionário de frequência alimen-
tar (QFA), demonstrou um consumo mediano de 3,50 mcg/dia (ALMEIDA, 2007). Um 
estudo em São João da Boa Vista que utilizou o QFA em conjunto ao recordatório de 
24 horas (R24h) referiu consumo médio de 2,70 mcg/dia (DP 2,10) (ABREU, 2003). Dois 
estudos, um na região rural do Mato Grosso do Sul e outro na cidade de São Paulo, 
ambos utilizando o R24h, relataram, respectivamente, consumo médio de 4,38 mcg/dia 
(DP 0,56) e inadequação de 40% para os homens e 45% para as mulheres (ILSI, 2008; 
FIETZ, 2007). 
Por fim, um estudo na cidade de São Paulo a partir do registro alimentar de três dias 
referiu 3,02 mcg/dia (DP 1,24) (MORIMOTO et al, 2006). Dentre esses estudos, os ho-
mens possuem ingestão pouco maior em relação às mulheres, de 4,20 mcg/dia (DP 0,81) 
contra 3,15 (DP 0,66) mcg/dia. Mulheres no período gestacional, cuja recomendação de 
ingestão aumenta, não apresentam risco de consumo baixo pelos estudos avaliados, 
com média de 4,19 mcg/dia (DP 0,55) (PEREIRA et al, 2006; VISNADI, 2004).
Entre a população brasileira situada na faixa etária de 6 a 19 anos, cinco estudos desde 
o início do século XXI realizados nas cidades de Campinas, Brasília, Piedade, São Paulo 
e dois municípios de cada um dos cinco Estados: Pará, Piauí, Goiás, Minas Gerais e 
Santa Catarina, demonstraram uma ingestão média de 3,94 mcg/dia (DP 1,12) (SOUSA 
et al, 2008; DANELON, 2007; NEUMANN, 2007; PEGOLO, 2005; RIBEIRO, 2005). Meni-
nos possuem um consumo pouco maior em relação às meninas, 4,45 mcg/dia (DP 1,07) 
contra 3,37 (DP 0,92) mcg/dia.
25
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
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32
Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil
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Presidente do Conselho Científico 
e de Administração
- Dr. Franco Lajolo (FCF - USP)
 
Presidente
- Ary Bucione (DuPont)
 
Diretoria
- Adriana Matarazzo (Danone Ltda.)
- Alexandre Novachi (Mead Johnson)
- Elizabeth Vargas (Unilever)
- Dr. Helio Vannucchi (FMUSP - RP)
- Káthia Schmider (Nestlé)
- Dra. Maria Cecília Toledo (UNICAMP)
- Dr. Mauro Fisberg (UNIFESP)
- Dr. Paulo Stringheta (Universidade 
 Federal de Viçosa)
DIRETORIA/CONSELHO
Vice-Presidente do Conselho 
Científico e de Administração 
- Dr. Flavio Zambrone (IBTOX)
 
Diretor Financeiro
- Ilton Azevedo (Coca-Cola)
 
Diretora Executiva
- Flavia Franciscato Cozzolino Goldfinger
 
Conselho Científico e de Administração
- Alexandre Novachi (Mead Johnson)
- Amanda Poldi (Cargill)
- Ary Bucione (DuPont)
- Dra. Bernadette Franco (Fac. Ciências 
 Farmacêuticas/USP)
- Dr. Carlos Nogueira-de-Almeida 
 (Faculdade de Medicina/USP-RP)
- Cristiana Leslie Corrêa (IBTOX)
- Dra. Deise M. F. Capalbo (EMBRAPA)
- Elizabeth Vargas (Univeler)
- Dr. Felix Reyes (Fac. Eng. Alimentos/
 UNICAMP)
- Dr. Flávio Zambrone (IBTOX)
- Dr. Franco Lajolo (Fac. Ciências 
 Farmacêuticas/USP)
- Dr. Helio Vannucchi (Faculdade de 
 Medicina/USP-RP)
- Ilton Azevedo (Coca-Cola)
- Dra. Ione Lemonica (UNESP/Botucatu)
- Kathia Schimder (Nestlé Brasil Ltda.)
- Luiz Henrique Fernandes (Pfizer)
- Dra. Maria Cecília Toledo (Fac. Eng. 
 Alimentos/UNICAMP)
- Mariela Weingarten Berezovsky (Danone)
- Dr. Mauro Fisberg (UNIFESP)
- Othon Abrahão (Futuragene)
- Dr. Paulo Stringheta (Universidade 
 Federal de Viçosa)
- Dr. Robespierre Ribeiro (Sec. do Estado 
 de Minas Gerais)
- Dra. Silvia Maria Franciscato Cozzolino 
 (FCF-USP)
- Taiana Trovão (Mondelez)
- Tatiana da Costa Raposo Pires (Herbalife)
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Empresas Mantenedoras da
Força-Tarefa Alimentos Fortificados e 
Suplementos 2017
Ajinomoto do Brasil
Amway do Brasil
BASF S/A
Danone Ltda.
DSM Produtos Nutricionais Brasil S.A.
Herbalife International do Brasil Ltda.
Kerry do Brasil
Pfizer Consumer Healthcare
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