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UNIDADE VI - CRIMES CONTRA OS IDOSOS

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Direito do Idoso
Dos Crimes contra os Idosos
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. Tercius Zychan de Moraes
Revisão Textual:
Prof. Ms. Fatima Furlan
5
• A aplicação da Lei Processual Penal e o Estatuto do Idoso
• Normas de Proteção no Código Penal
• Legislação Especial
Nesta unidade vamos tratar da proteção penal dada pelo Estatuto do Idoso quando o crime 
é praticado contra aquele que se enquadre nesta condição.
Veremos os tipos penais próprios que foram criados pelo Estatuto e a mudança na legislação 
penal vigente quando a vítima do ato criminoso é uma pessoa idosa.
Em caso de dúvida, estaremos em contato permanente com você por meio do ambiente 
virtual de aprendizagem, o Blackboard.
Vamos abordar:
 » A aplicação da Lei Processual Penal e o Estatuto do Idoso;
 » Os Crimes Contra o Idoso;
 » As normas contidas no Código Penal relativa às atitudes contra o idoso.
 » As normas contidas no Código Penal relativa à proteção penal do idoso.
 » Conhecer esses tipos penais específicos permite enxergar o alcance 
pretendido pelo estatuto.
Dos Crimes contra os Idosos
6
Unidade: Dos Crimes contra os Idosos
Contextualização
Com o intuito de consolidar a proteção ao idoso diante de atos reprováveis, o legislador criou 
uma série de tipos penais específicos com objetivo de inibir condutas delituosas, criando desta 
forma uma proteção singular ao idoso, aplicando quando possível, na ação penal, o rito mais 
célere da Lei nº 9099/95. Reflita sobre as principais circunstâncias que fizeram com que a lei 
sedimentasse essa proteção.
7
A aplicação da Lei Processual Penal e o Estatuto do Idoso
Como vimos em aula anterior, o Estatuto do Idoso estabeleceu uma série de regras de direito 
processual, com o objetivo de garantir ao idoso uma justa facilidade, uma preferência, para 
acessar o Poder Judiciário, garantindo que seus direitos sejam efetivamente respeitados.
Entre essas garantias trataremos sobre a criação de varas especializadas e exclusivas (artigo 
70), prioridade na tramitação dos processos, procedimentos e na execução de atos e diligências 
judiciais onde o idoso é parte ou interveniente (artigo 71), prioridade na tramitação dos 
processos e procedimentos administrativos (artigo 71, § 3º), atuação obrigatória do Ministério 
Público como custos legis (artigo 75), quando não for parte, sob pena de nulidade (artigo 77), 
além da previsão da Ação Civil Pública (artigos. 81 e 82), da Ação Coletiva (artigos. 81 e 82) e 
do Inquérito Civil (artigo 92).
Enfatizando o objetivo da norma, fica evidente que o legislador procurou garantir às pessoas 
idosas, em razão de sua condição física, e de sua expectativa de vida inferior às pessoas mais 
jovens, maior celeridade e meios processuais mais eficazes para defendê-las.
Ou seja, a expectativa desse tratamento diferenciado almeja que a normas matérias ligadas às 
pessoas idosas, efetivamente produzam o efeito desejado, na defesa dos interesses ali tutelados.
Juntamente com as normas processuais penais instituídas pelo Estatuto do Idoso, outras 
normas substanciais foram inseridas no Título VI – Dos Crimes, estabelecendo novos tipos 
penais, circunstâncias agravantes, qualificadoras, bem como outros institutos criminais.
Uma questão relevante, que merece total apreço, é o disposto no artigo 94 do Estatuto, cuja 
natureza jurídica tem um caráter misto, ao tratar de temas relativos ao direito penal e processual 
penal, sobretudo quando preconiza a aplicação das regras da Lei n.º 9.099/95 (Juizados 
Especiais) aos crimes previstos no Estatuto para os quais a pena máxima não ultrapassa 4 
(quatro) anos.
Art. 94. Aos crimes previstos nesta Lei, cuja pena máxima privativa de 
liberdade não ultrapasse 4 (quatro) anos, aplica-se o procedimento previsto 
na Lei 9.099, de 26 de setembro de 1995, e, subsidiariamente, no que couber, 
as disposições do Código Penal e do Código de Processo Penal.
Desta forma, o Estatuto do Idoso, promove um tratamento diferenciado na tutela do bem 
jurídico ligado à pessoa idosa, ou seja, a dignidade, para tanto, o Estatuto adota tipos penais 
próprios, emprestando interpretação na própria sistemática desta norma jurídica, dando, assim, 
uma tutela própria na proteção à pessoa idosa, garantindo-lhe certa hierarquia superior ante 
outras tutelas jurídicas.
8
Unidade: Dos Crimes contra os Idosos
Dos Crimes contra o Idoso
Uma das principais características do Estatuto do Idoso, com relação à delimitação de tipos 
penais contra condutas atentatórias à dignidade da pessoa idosa, teve por escopo, muito mais 
do que inibir condutas contra o idoso e de impor penas muitíssimo severas aos infratores, mas 
sim gerar uma consciência de respeito e amparo.
É sabido que a disseminação de uma doutrina delimitando a proteção integral à pessoa idosa 
modificou alguns tipos penais constantes no Código Penal, os quais passaram alcançar uma 
proteção especial ao idoso, são as denominadas modificações legislativas que deram ensejo a 
denomina de novatio legis (nova lei - incriminadora).
Desta maneira quanto à “questão” da existência de tipos penais específicos, ou também 
denominados de tipos penais autônomos, delimita-se um conjunto de pilares do microssistema 
de proteção ao maior de 60 anos. 
Assim, a tutela da vida, integridade corporal, saúde, liberdade, honra, imagem e patrimônio do 
idoso é a razão desses tipos penais, ou seja, seu interesse e objetivo, os quais estudaremos a seguir.
Mas, antes mesmo de começar é importante enfatizar que a proteção à pessoa idosa pelo 
Estatuto, mais precisamente em seu artigo 95 determina que os crimes definidos pelo mando 
estatal são apurados mediante ação penal pública incondicionada e, portanto, não se aplicam 
às regras do Código Penal descritas nos artigos. 181 e 182 .
Lei nº 10.741, de 2003 – Estatuto do Idoso
Dos Crimes em Espécie
Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública 
incondicionada, não lhes aplicando os arts. 181 e 182 do Código Penal.
Título II Dos Crimes Contra O Patrimônio (Código Penal)
Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos 
neste título, em prejuízo: (Vide Lei nº 10.741, de 2003)
I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;
II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou 
ilegítimo, seja civil ou natural.
Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto 
neste título é cometido em prejuízo: (Vide Lei nº 10.741, de 2003)
I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;
II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;
III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.
9
Antes de tratarmos especificamente sobre os tipos penais descritos no Estatuto do Idoso, 
é importante destacar a questão referente à aplicação das denominadas circunstâncias que 
agravam a pena, quando dos crimes praticados em desfavor de uma pessoa idosa, o que 
implica em apreciar estas mencionadas condutas típicas as circunstâncias agravantes genéricas, 
inseridas atualmente no Código Penal.
Assim, quando for vitima da ação delituosa uma pessoa idosa, será imputada ao autor uma 
pena maior:
Art. 61 (Código Penal) - São circunstâncias que sempre agravam a pena, 
quando não constituem ou qualificam o crime:
II – ter o agente cometido o crime:
h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher 
grávida;
Vamos tratar agora dos tipos penais aplicáveis na proteção das pessoas idosas (idade igual 
ou superior a 60 anos), segundo a Lei nº 10.741, de 2003, também conhecida como o Estatuto 
do Idoso.
Discriminação por Motivo de Idade
Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso às 
operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por 
qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, 
pormotivo de idade:
Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.
§ 1º. Na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar, menosprezar 
ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo.
§ 2º. A pena será aumentada de 1/3 (um terço) se a vítima se encontrar 
sob os cuidados ou responsabilidade do agente.
Como se vê o objeto jurídico (a proteção da lei) determinado pelo ordenamento jurídico é a 
tutela dos direitos da pessoa idosa, no particular aspecto da proteção à sua liberdade individual 
(artigo 10, § 1º), necessária ao exercício da cidadania.
Art. 10. É obrigação do Estado e da sociedade, assegurar à pessoa idosa a 
liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos 
civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição e nas leis.
§ 1º O direito à liberdade compreende, entre outros, os seguintes aspectos:
Quanto ao sujeito ativo (o que pratica a conduta prevista na lei - autor) determinado pratica 
o presente delito, poderá ser qualquer pessoa, entretanto o sujeito passivo deve ter a qualidade 
prevista na lei, que seja a idade igual ou superior a 60 anos.
10
Unidade: Dos Crimes contra os Idosos
O tipo objetivo delimita a conduta de discriminar, no sentido de impedir, dificultar a realização 
por parte do idoso das seguintes realizações:
 » operações bancárias;
 » utilização dos meios de transporte;
 » direito de contratar;
 » exercício da cidadania.
Assemelham-se à conduta discriminação a de desdenhar, humilhar e menosprezar o idoso, 
por qualquer motivo, neste caso o agente responderá pelas mesmas penas do artigo 96 caput.
A questão desta equiparação normativa enseja uma interpretação à discriminação vinculada, 
associada à condição da pessoa idosa, ou seja, com idade igual ou superior a 60 anos.
Além do que a vontade do agente, ou seja, o elemento subjetivo do tipo é prejudicar ou agir 
contra o idoso, por sua condição de ser mais velho.
Quanto ao momento da consumação, este ocorre na efetiva discriminação, pela prática das 
condutas típicas, sendo aumentada a pena se o agente for quem cuida ou quem se responsabiliza 
pelo idoso.
Omissão de Socorro a Idoso
Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem 
risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar 
sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro 
de autoridade pública:
Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.
Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão 
resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
O objetivo jurídico da lei nesse dispositivo refere-se à cautela da preservação da incolumidade 
do idoso (condição de estar livre de perigo ou dano, ileso), na mesma condição que se prevê o 
tipo similar no Código Penal (Omissão de Socorro artigo135 CP).
O objetivo é de exigir solidariedade de quem pode prestá-la. 
A lei não imprime qualquer condição para o sujeito ativo, de tal modo que essa conduta 
possa ser praticada por qualquer pessoa, tal situação não coincide com o sujeito passivo que 
deve ser especificamente pessoa idosa (idade igual ou superior a 60 anos).
O tipo subjetivo permite que existam condutas que sejam puramente omissivas: deixar de 
prestar, recusar ou não pedir assistência ao idoso.
No entanto, podem existir ações comissivas como: retardar ou dificultar sua assistência. 
Existe a possibilidade de a pena ser aumentada no caso da ação ou omissão causar lesão 
corporal ou morte do idoso ou caso o agente tenha o dever jurídico de atender o idoso (ex. 
enfermeiro, médico, cuidadora etc.).
11
Abandono de Idoso
Art. 98. Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de 
longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas, 
quando obrigado por lei ou mandado:
Pena – detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos e multa.
O objeto jurídico tutelado pela lei está afeto à preservação da vida ou da saúde de pessoa 
idosa, impedindo o desamparo e o desprezo dos mais experientes.
O sujeito ativo (o agente que pratica a conduta) é qualquer pessoa, mas para ser sujeito 
passivo (vítima) é exigida a qualidade de idoso (idade igual ou superior a 60 anos).
O elemento objetivo exige uma conduta omissiva (deixar de fazer): deixar de prover as 
necessidades básicas do idoso, esta conduta comissiva implica abandono, repudio, ou desamparo. 
O crime delimita o local de execução, mas sua enumeração é exemplificativa atingindo 
qualquer local congênere a um hospital ou uma casa de saúde, no entanto, colocar, por exemplo, 
a pessoa idosa “na rua” pode tipificar outro crime.
Maus-Tratos a Idoso
Art. 99. Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do 
idoso, submetendo-o a condições desumanas ou degradantes ou privando-o 
de alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo, ou 
sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado:
Pena – detenção de 2 (dois) meses a 1 (um) ano e multa.
§ 1º Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
§ 2º Se resulta a morte:
Pena – reclusão de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.
Aqui também o objeto jurídico tutelado pela lei está afeto à preservação da vida ou da 
saúde de pessoa idosa, e com relação, sujeito ativo e passivo, aplica-se neste caso os mesmos 
comentários do artigo anterior, já analisado. No entanto, o que deve ser destacado nesse 
dispositivo está relacionado à conduta do agente, ou seja, de “expor a perigo”, periclitar, colocar 
em risco o idoso. Desta forma, o crime consuma-se quando da submissão do idoso a condições 
degradantes, mediante a privação de alimentos e cuidados indispensáveis para manutenção de 
sua vida; e também se a pessoa idosa for sujeita ao trabalho excessivo ou inadequado.
O delito em questão admite qualificadoras quando dos maus tratos resultar lesão corporal 
de natureza grave ou morte.
12
Unidade: Dos Crimes contra os Idosos
Outros Crimes
Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) 
ano e multa:
I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo 
de idade;
II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;
III – recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar 
assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa;
IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução 
de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;
V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à 
propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo 
Ministério Público.
O presente tipo penal descreve a possibilidade de punição quando a limitação de acesso da 
pessoa idosa os direitos que lhe faz jus, para tanto implica a conduta que pode variar entre 6 
meses a 1 ano de reclusão e multa.
Importante destacar que o autor do tipo penal do artigo 100 do Estatuto pode se valer da 
denominada transação penal ou qualquer outro acordo efetivado nos juizados especiais, pelo 
menor potencial ofensivo retratado no artigo.
No artigo 101, a pena aplicada é cabível ao agente que pratica dolosamente estas condutas:
Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a 
execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou 
interveniente o idoso:
Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.
Neste artigo, a aplicação da pena só é cabível ao agente que pratica dolosamente as condutas 
descritas no tipo penal, ou seja, os verbos descritos neste dispositivo.
Como pode se denotar pelo artigo 101, a ordem objeto da conduta descrita deve ser emanada 
por autoridade do Poder Judiciário, em qualquer tipo de ação, mas cujo sujeito ativo seja pessoa 
jurídica da Administração Pública.
O elemento objetivo do tipo,ou seja, o verbo é deixar de cumprir, desobedecer ou não 
realizar a determinação judicial. 
O significado de retardar é o de demorar, adiar, atrasar a realização do que foi ordenado 
judicialmente. 
Frustrar é aplicado no sentido de impedir que aconteça, ou seja, não propiciar o resultado 
esperado.
13
Disposições Finais e Transitórias
Art. 109. Impedir ou embaraçar ato do representante do Ministério 
Público ou de qualquer outro agente fiscalizador:
Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.
O mencionado artigo visa à proteção de órgão fiscalizador, seja ele inclusive o Ministério 
Público ou outra autoridade, 
Art. 102. Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão ou 
qualquer outro rendimento do idoso, dando-lhes aplicação diversa da 
de sua finalidade:
Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa.
Nesse crime, o que o caracteriza é a repulsa mediante a indignação que a conduta causa. O 
tipo penal trata do vilipendio ao patrimônio do idoso e seu sustento.
Desta forma, a intenção, concretiza-se por meio de ação ou de omissão do agente, com o 
intuito de modificar a propriedade e a posse dos valores destinados ao idoso, fazendo com que 
a vítima não tenha condições de utilizar os recursos a que tem direito. 
Ao presente delito existe a possibilidade de se associar à conduta outros dispositivos do 
Código Penal, como o delito de estelionato.
Nesse caso, o Ministério Público ofertará a denúncia com base nos dados fáticos que a 
situação apresentar.
Com relação à proteção do patrimônio da pessoa idosa, existe no Estatuto a previsão de 
outro dispositivo no qual o crime, o qual descreve à conduta de apropriação de patrimônio, mas 
que pode ser associado ao contido no parágrafo anteriormente descrito que pode ser estudado 
em paralelo com o tipo penal anterior – e que estamos tratando no art. 104 do Estatuto:
Art. 104. Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a 
benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro 
documento com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento 
de dívida:
Pena – detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa.
Quando o idoso possui compromissos financeiros a serem pagos, pode ocorrer a situação 
de um interessado ficar em poder do cartão bancário ou outro documento do idoso. Esse fato 
é corriqueiro e leva a saques forçados, apropriação de dinheiro, uso indevido, coação, entre 
outras condutas praticadas contra o maior de sessenta anos. O crime é simplesmente “reter” o 
cartão ou documento. A intenção é ter acesso ao valor destinado ao idoso, razão pela qual o 
Ministério Público é o guardião desse tipo de ação penal.
Mais um tipo penal que procura danificar o patrimônio do idoso, bem como a sua integridade 
tem previsão no artigo 103 do Estatuto:
14
Unidade: Dos Crimes contra os Idosos
Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como 
abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de 
atendimento:
Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.
No caso em tela, o abrigo do idoso em entidade de assistência é recusado porque se pretende 
ter acesso aos bens e patrimônio do maior de sessenta anos, por concessão de uma procuração 
ao dirigente ou responsável pela unidade.
Fica claro que o sujeito ativo aqui, trata-se do responsável pelo estabelecimento, valendo 
ressaltar que a consumação do delito se dá pela simples negativa ao acolhimento ou a 
permanência do idoso em abrigo.
Para este tipo basta, tão somente, a simples negativa, no ato omissivo ou comissivo, para a 
consumação se operar.
Vejamos agora os artigos 106, 107 e 108 do Estatuto: 
Art. 106. Induzir a pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar 
procuração para fins de administração de bens ou deles dispor livremente:
Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.
Art. 107. Coagir, de qualquer modo, o idoso a doar, contratar, testar ou 
outorgar procuração:
Pena – reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.
Art. 108. Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento 
de seus atos, sem a devida representação legal:
Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.
Todos esses tipos penais envolvem a conduta de fazer com que o idoso seja forçado a abrir 
mão da administração de seu patrimônio para pessoas interessadas em transferir a titularidade 
dos bens do maior de sessenta anos. Desta forma, esses crimes deixam evidências materiais 
precisas, uma vez que o idoso é afastado da possibilidade de gerir seus atos legais por si somente.
Depreciação Injuriosa
Art. 105. Exibir ou veicular, por qualquer meio de comunicação, 
informações ou imagens depreciativas ou injuriosas à pessoa do idoso:
Pena – detenção de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.
O delito de depreciação injuriosa objetiva combater prejuízos no tocante à imagem do idoso, 
coibindo condutas que atentem contra a dignidade e respeito para com os maiores de sessenta anos. 
Está consumado o tipo penal mesmo que tais práticas sejam veiculadas através de propaganda.
15
Como exemplo vamos ler o caso a seguir que ocorreu no ano de 2005:
Cervejaria discrimina idoso 
Tenho 37 anos de idade e venho pedir proteção. Não sabia a quem recorrer. Então pensei se 
o Conar poderia me ajudar, ou com palavras de esclarecimento ou por meio de ação efetiva. 
Enfim, preciso de proteção. Em dezembro de 2004, estava em frente à televisão quando me 
deparei com uma propaganda repugnante e desagradável, que me deixou perplexo e indignado. 
Refiro-me ao novo anúncio da “Cervejaria XXXX”, em que dois rapazes estão andando por 
uma cidade desolada, quando um deles diz: “Tá quente aqui”. Nesse momento, várias mulheres 
idosas surgem de todos os lados, indo em direção a eles. Senhoras em cadeiras de rodas, 
andadores, mancando. Uma das mulheres diz: “Vem gatinho vem! Vem pra mim!”.
Os rapazes então começam a correr, fugindo das mulheres, como se foge de uma grande 
ameaça, até que encontram um freezer da “Cervejaria XXXX” e pulam dentro dele. Vão parar 
numa praia cheia de gente bonita e jovem. Lá, encontram a cantora XXXX. Ela está vestida 
de biquíni, servindo a cerveja, brindando com amigas numa mesa, num clima de alegria e 
descontração. Os dois rapazes, então, aliviados, ficam sentados em cadeiras de praia, cercado 
por “belas” mulheres de biquínis multicoloridos tomando a “cerveja do gozo”. A propaganda 
termina com Ivete pronunciando o slogan da campanha: “Quanto mais nova, mais gostosa”. 
A propaganda é de profundo mau gosto, demonstrando o famigerado preconceito etário: 
o que é velho é ruim e nojento, o que é novo é bom e gostoso. O pior do anúncio é mostrar 
pessoas idosas, resvalando para a discriminação silenciosa, na qual o velho deve ser trocado 
pelo novo. A identidade social do idoso é fundamentada na relação de constrangimento. Por 
assim dizer, o que é jovem é belo e bom, enquanto o que é velho é ruim e feio. 
Sentimento vexatório.
Como cidadão, respaldado na Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994, § 3º, a qual determina 
que “todo cidadão tem o dever de denunciar à autoridade competente qualquer forma de 
negligência ou desrespeito ao idoso”, venho solicitar ações cabíveis para eliminar esse tipo de 
propaganda intolerante que afasta cada vez mais a ideia de idosos saudáveis, alegres, livres.
A fim de extirpar da sociedade esse tipo de discriminação, cada vez mais limitante dos espaços 
de liberdade às pessoas acima de 60 anos, venho solicitar providências acerca desse anúncio, 
com base no Estatuto do Idoso – Lei nº 10.741 de 1º de outubro de 2003, Capítulo II Art.10º, 
que determina: 
“É obrigação do Estado e da sociedade, assegurar à pessoa idosa a liberdade, o respeito 
e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos civis, políticos, individuais e sociais, 
garantidos na Constituição e nas leis.”
 · § 2º. “O direito ao respeitoconsiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e 
moral, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, de valores, 
ideias e crenças, dos espaços e dos objetos pessoais.”
 · § 3º. “É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a saldo de qualquer 
tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.”
16
Unidade: Dos Crimes contra os Idosos
O anúncio explora o estereótipo de mulheres idosas em busca de sexo com rapazes, gerando 
sentimento vexatório e imagem constrangedora.
É crime
Não podemos aceitar como bem afirmava Simone De Beauvoir, a “conspiração do silêncio”, 
numa época em que a situação do país não é lisonjeira – para estabelecer um paralelo entre 
jovens e idosos, num verdadeiro desrespeito, com um pretenso humor, discutível – à dignidade 
da imagem do idoso.
Todos nós estamos em processo contínuo de envelhecimento. Não podemos deixar a situação 
ficar pior do que já está. Precisamos de melhor imagem dos idosos. Não podemos esquecer que 
seremos o sexto país com maior número de pessoas acima de 60 anos.
De acordo com o Estatuto do Idoso, desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar a 
pessoa idosa, por qualquer motivo, é crime. Portanto, para me sentir protegido, tenho o direito 
como cidadão de aguardar resposta sincera e digna. 
Normas de Proteção no Código Penal
O Estatuto do Idoso além de definir tipos penais próprios na garantia das pessoas idosas, 
também promoveu algumas modificações acerca de tipificações em crimes explicitados no atual 
Código Penal Brasileiro.
Citemos algumas dessas ampliações:
Homicídio – matar alguém: Art. 121. § 4º - No caso do homicídio culposo, a pena será 
aumentada de 1/3 (um terço), quando o crime resulta de inobservância de regra técnica de 
profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura 
diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o 
homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor 
de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.
 » Abandono de incapaz – Art. 133. Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, 
guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos 
riscos resultantes do abandono: Pena - detenção, de seis meses a três anos. Aumento de 
pena § 3º - As penas cominadas neste artigo aumentam-se de um terço: III – se a vítima 
é maior de 60 (sessenta) anos.
 » Injúria – Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo lhe a dignidade ou o decoro: Pena 
- detenção, de um a seis meses, ou multa. § 3o Se a injúria consiste na utilização de 
elementos referentes à raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou 
portadora de deficiência: Pena - reclusão de um a três anos e multa.
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 » Sequestro e cárcere privado – Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante 
sequestro ou cárcere privado: Pena - reclusão, de um a três anos. § 1º - A pena é de 
reclusão, de dois a cinco anos: I - se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge ou 
companheiro do agente ou maior de 60 (sessenta) anos; II - se o crime é praticado 
mediante internação da vítima em casa de saúde ou hospital.
 » Extorsão mediante sequestro – Art. 159 - Sequestrar pessoa com o fim de obter, 
para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate: Pena 
- reclusão, de oito a quinze anos. § 1o Se o sequestro dura mais de 24 (vinte e quatro) 
horas, se o sequestrado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o 
crime é cometido por bando ou quadrilha. Pena - reclusão, de doze a vinte anos.
 » Abandono material – Art. 244. Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência 
do cônjuge, ou de filho menor de 18 (dezoito) anos ou inapto para o trabalho, ou de 
ascendente inválido ou maior de 60 (sessenta) anos, não lhes proporcionando os recursos 
necessários ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, 
fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, 
gravemente enfermo: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa, de uma a dez 
vezes o maior salário mínimo vigente no País”
Legislação Especial
Quanto à proteção penal da pessoa idosa, existe a previsão em outras normas da legislação 
extravagante. 
Na Lei das Contravenções Penais (Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941) foi 
alterado o tipo da seguinte contravenção:
Vias de Fato - Art. 21. Praticar vias de fato contra alguém: Pena – prisão simples, de quinze 
dias a três meses, ou multa, de cem mil réis a um conto de réis, se o fato não constituem crime. 
Parágrafo único. Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) até a metade se a vítima é maior de 60 
(sessenta) anos”.
Outra lei importantíssima é a Lei de Tortura (Lei nº 9.455, de 7 de abril de 1997), que 
também concede atenção especial ao idoso:
 » Tortura – Art. 1º Constitui crime de tortura: I – constranger alguém com emprego de 
violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental: a) com o fim 
de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; b) para 
provocar ação ou omissão de natureza criminosa; c) em razão de discriminação racial ou 
religiosa; II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de 
violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar 
castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. Pena - reclusão, de dois a oito anos. § 1º 
Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a 
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Unidade: Dos Crimes contra os Idosos
sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não 
resultante de medida legal.§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: II – se o 
crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior 
de 60 (sessenta) anos,
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Material Complementar
Para darmos continuidade ao estudo sobre o Direito do Idoso, é fundamental ampliarmos 
nosso conhecimento frente aos atos de violência, física ou moral que estão sujeitos os idosos.
Amplie as informações sobre o tema, visitando o site mencionado abaixo na rede mundial de 
computadores, para isso clique no seguinte link:
Material postado sobre Maus tratos impostos a Pessoa Idoso:
• https://www.youtube.com/watch?v=MDxnTefnwxM
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Unidade: Dos Crimes contra os Idosos
Referências
 BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 
DF: Senado, 1988.
_______ Lei nº 8.842, de 4º de jan de 1994. Dispõe sobre o Estatuto do idoso e dá outras 
providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 22 fev. 2013.
_______ Lei nº 10.741, de 1º de out de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do idoso e dá 
outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 22 fev. 2013.
Dias, Marcus Vinícius de Viveiros. Lei n.º 10.741/03 – Estatuto do Idoso, Aspectos Penais 
precípuos. Disponível na Internet: <http://www.advocaciaconsultoria.com.br/penal/estatidoso.
htm>.Acesso em:15Mar14.
BULOS, Uadi Lâmego. Curso de Direito Constitucional. 2ª ed. Saraiva, 2008
JESUS, Damásio Evangelista de. Notas críticas a algumas disposições criminais do 
Estatuto do Idoso – Lei n. 10.741, de 1º de outubro de 2003. Revista do Ministério Público, 
Porto Alegre, n.52, p.231-234, jan/abr/2004.
MALTEMPI, Maria Ângela Cabanilha de Souza. Envelhecimento populacional. 2010. 
Disponível em: <http://www.unitoledo.br/anexos/paginas/106- envelhecimento%20populacional.
pdf>. Acesso em: 15 fev14.
MAZZILLI, Hugo Nigro. O Ministério Público e as Pessoas Idosas – A defesa dos interesses 
difusos em juízo, meio ambiente, consumidor, patrimônio cultural, patrimônio público e outros 
interesses. 15ª ed. Editora: Saraiva. 
MORAES,Alexandre. Direito Constitucional. 29ª ed. São Paulo: Atlas. 2013.
NERY JUNIOR, Nelson e NERY, Rosa Maria Andrade Código de Processo Civil Comentado e 
legislação processual civil extravagante em vigor, 4ª edição, editora RT.
PALMA, L. T. S.; SCHONS, C. R. (Org.). Conversando com Nara Costa Rodrigues: sobre 
gerontologia social. 2. ed. Passo Fundo: UPF. 2000.
PERES, Ana Paula Ariston Barion.. Proteção aos Idosos. Editora: editora: Juruá, Curitiba, 2007.
SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais, 10ª ed. 2009.
RODRIGUES, Nara da Costa. Política Nacional do Idoso – retrospectiva histórica. Porto 
Alegre: Estudos interdisciplinares sobre o envelhecimento. , 2001 v. 3
RULLI NETO, A. Proteção Legal do Idoso no Brasil. São Paulo: Fiúza Editores, 2003. p. 119
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Anotações
www.cruzeirodosulvirtual.com.br
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Rua Galvão Bueno, 868
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