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Superovulação

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Superovulação, TE em bovinos.
Algumas vantagens do TE é o controle de doenças onde algumas fêmeas serão muito bem avaliadas antes e depois do procedimento, aumento de produção o que leva o índice maior para gado de corte e muito usado em épocas mais quentes onde a vaca não tem capacitação para aguentar por estresse térmico e atinge IA levando a mau sucesso. 
Programa de TE é mais caro, mais trabalhoso, mas tem potencial para resultados muito altos e a fazenda deve conter no mínimo padrões adequados pra ter esse procedimento.
Receptora é a boa mãe enquanto a doadora deve conter boa genética e índices zootécnicos.
Protocolo de superovulação
A prostaglandina é aplicada para fazer luteólise, já se ela ovulou em uma das datas. 
TETF (transferência de embrião em tempo fixo), para que o protocolo não seja dependente de observação de cio que muitas vezes não é concreto. 
Na superovulação terá desenvolvimento de vários folículos chegando á dominante, vários deles vão ovular e vários chegaram ao corpo lúteo. No ultrassom são identificáveis vários folículos, depois que a fêmeas ovula ela terá vários corpos lúteos.
O implante vaginal é utilizado nesse método de protocolo de tempo fixo.
hCG tem função de LH para induzir a ovulação.
Para a colheita de embrião é necessário obrigatoriamente que a fazenda tenha um laboratório bem estruturado, sonda de Follen onde vai lavar o útero com soluções que pode ser soro fisiológico e soro fetal bovino com solução tamponada de fosfato em bovinos. Sempre o liquido que será injetado na fêmea deve estar a 37C para conforto da fêmea e não levar a choque o embrião. 
Prende a doadora no tronco, faz a higienização, aplica anestesia epidural e se inicia a lavagem onde se coloca a sonda de Follen com uma guia condutora que se tem duas saídas e na ponta, onde uma delas se aplica 10mg de ar para encher o balonete onde servira para travar a saída do útero, para que o liquido não volte. Isso é o sistema fechado, significa que todo o liquido aplicado para dentro do útero fique somente do útero pela trava e depois é retirado e não o liquido volte pela cervix e escorra como era o sistema aberto, a diferença entre os sistemas é que o fechado é mais seguro e evita perda de embrião como poderia ocorrer no aberto já que o liquido escorreria. 
Assim que o útero estiver repleto de liquido, se fecha a mangueira massageia o útero o tempo que achar necessário para que os embriões se desprendam da parede, abre o sistema novamente e o liquido sai caindo em um filtro, onde será separado os embriões do liquido. E assim sucessivamente, para saber se todos os embriões foram retirados deve se haver um acompanhamento desde o inicio com ultrassonografia para identificar a quantidade de folículos cresceram, quantos ovularam e quantos embriões formados, e quando chegar à colheita você já ter uma estimativa e comparar com a quantidade que foi recolhida. Caso por exemplo na estimativa tinham 10 embriões e só saiu 7, isso quer dizer que ainda tem 3 para serem recolhidos então se faz uma nova lavagem. 
Após a colheita começa a separação do embrião, para isso usamos uma lupa mesmo separando o embrião das demais células que estão misturadas por conta do liquido que veio do útero. Então se retira com uma pipeta e passa para uma nova lamina limpa e higienizada para se classificar os embriões, que podem ser classificados por qualidade e estrutura ou fase de desenvolvimento.
Podemos recolher desde oocisto não fecundado até todas as faces, normalmente pegamos os de fase blastocisto, blastocisto inicial, às vezes mórulas e às vezes blastocisto expandido. 
Na imagem acima o blastocisto inicial encontra o embrião perfeito para o TE, onde ela esta com a zona pelúcida redondinha e as células homogêneas. O blastocisto ainda é um embrião muito bom, mas a massa celular não é totalmente homogênea, encontra se células em extrusão, mas é uma ótima opção ainda. O blastocisto expandido já não se encontra tão desenvolvido, sua cor já se encontra mais escura com muitas células extrusada (perdida). E o blastocisto eclodido está já degenerado, não se encontra mais na zona pelúcida e não tem o desenvolvimento adequado.
Para a injeção do embrião na fêmea é necessário que o embrião seja colocado em uma palheta como a de IA, coloca um pouco da solução utilizada na lavagem, o embrião deve se encontrar no meio da paleta com dois espaços paralelos a ele de ar para que não haja movimentação e faz a aplicação parecido com a IA, diferenciando o posicionamento onde desta vez se deve ir mais longe, até o corno uterino e logo mais pra frente fazer diagnostico de gestação. 
Questões.
Você é contratado para produzir embriões pela técnica de TE em fêmeas de gado de corte de elite, portanto ao chegar á fazenda o primeiro passo será a seleção das vacas que serão as doadoras dos embriões e as que serão as receptoras. Quais destes critérios você utilizará nessa seleção?
A receptora deve ter ciclo estral regular e bons índices zootécnicos
A doadora deve ter ciclo estral regular e bom escore corporal
A receptora deve ser livre de doenças e ter boa genética
A doadora deve ser livre de doenças e ter boa habilidade materna
A receptora deve ter o mesmo porte da doadora e ser registrada na associação de criadores.
Você é contratado para produzir embriões pela técnica de TE em fêmeas de gado de corte e de leite, depois da seleção das vacas que serão as doadoras dos embriões e as que serão as receptoras, você deve começar o tratamento hormonal de superovulação nas doadoras e de sincronização nas receptoras. No que consiste esse tratamento?
A receptora deverá receber o hormônio eCG (gonadotrofina coriônica equina) no D9
A receptora deverá receber 8 injeções com doses decrescentes de FSH a partir do D9
A doadora deverá receber dose única de FSH no D9
A doadora deverá receber 8 doses decrescentes de FSH a partir do D9
A doadora será superovulada com hCG
Após 7 dias de inseminação artificial das 5 vacas doadoras selecionadas em um programa de TE você vai a fazenda para fazer a colheita transcervical dos embriões. Você obteve no total 25 embriões de grau l, total 25 embriões de grau ll, 3 de grau lll e 7 de grau IV. Quais serão transferidos e por quê?
Todos os embriões serão transferidos, já que todos são viáveis. 
Só serão transferidos os embriões de grau l, pois os outros não são viáveis.
Os embriões de grau lV serão descartados, pois são inviáveis, e serão transderidos os de grau l e ll e lll.
Os embriões de grau lll e lV serão descartados, pois são inviáveis, já que possuem zona pelúcida rompida.
Só serão transferidos os embriões de grau l e ll, já que os blastômeros são homogêneos.
Em um programa de TE em vacas, a colheita de embriões das vacas doadoras deve ser realizado entre o dia 6 e 8 após a inseminação artificial das doadoras. A técnica utilizada na colheita consiste em:
Sedar a vaca presa no tronco e fazer anestesia epidural, para posteriormente realizar a colheita pelo método cirúrgico. 
Prender a vaca no tronco e realizar a colheita pelo método transcervical, utilizando o sistema fechado.
Sedar a vaca presa no tronco e fazer anestesia epidural, realizar a colheita pelo método transcervical, utilizando o sistema aberto.
Prender a vaca no tronco e realizar a colheita pelo método transcervical, utilizando o sistema aberto.
Sedar a vaca presa no tronco e fazer anestesia epidural, realizar a colheita pelo método transcervical utilizando o sistema fechado.
A importância básica da TE para a produção animal consiste na possibilidade de uma fêmea produzir um numero de descendente muito superior ao que seria possível obter fisiologicamente durante sua vida reprodutiva. Em relação a esta técnica podemos afirmar:
Trata se de uma importante ferramenta para o melhoramento zootécnico, pois acelera e confere maior precisão no processo de seleção animal.
É uma técnica utilizada primordialmente na pecuária leiteira.
Podem ser colhidos, transferidos e comercializados embriões em vários estágios, comomórula, blastocisto e blastocisto eclodido.
As receptoras devem receber embriões no corpo do útero, pelo método transcervical.
A resposta das doadoras aos tratamentos superovulatórios é homogênea e previsível. 
A superovulação é uma ferramenta importante par aumentar as taxas de recuperação embrionária nas espécies domestica. Sabe se que em éguas essa biotecnologia foi muito estudada, mas não possui resultados muitos satisfatórios, a respeito disso assinale a alternativa correta:
O estradiol e a inibina, sintetizados pelo folículo dominante são apontados como causa de declínio da concentração plasmática do FSH, o que leva ao não desenvolvimento dos folículos subordinados.
O folículo selecionado não possui correlação com o estimulo gonadotrófico e o maior numero de receptores nas células da granulosa estimulam seu desenvolvimento e maturação final.
A progesterona pode ser utilizada para causar múltiplas ovulações nas éguas, com a utilização de dispositivos intravaginais, após a sua remoção haverá um grande aporte das gonadotrofinas levando a ovulações duplas.
O EPE provoca uma alta taxa de ovulações nas éguas, porém as taxas de ovulação/embrião são ruins, fato pode ser explicado pela anatomia uterina desta espécie.
Os protocolos devem iniciar antes da divergência folicular, onde ainda não há a dominância folicular e os melhores resultados ocorrem com apenas uma aplicação dos fármacos.
Com o passar do tempo há diferenças e mudanças no trato reprodutivo das fêmeas. Assinale alterativa que melhor define o uso de éguas velhas em programas de TE.
São melhores doadoras de embriões as éguas que possuem histórico de obtenção de prenhez e perda embrionária tardia em anos anteriores.
Prefere se trabalhar com éguas que possuem estro mais prolongado para facilitar o momento da inseminação artificial.
Pensando em éguas velhas com problemas a melhor opção é trabalhar com éguas com endometrite aguda e estros prolongados.
Não trabalha se com éguas velhas por apresentarem deficiência de LH quando comparadas a éguas jovens adultas.
Éguas velhas não se enquadram como doadoras de embrião por não estarem mais aptas a reproduzir, por isso se tornam receptoras.
Uns dos pilares da transferência de embriões são as receptoras. A respeito disso assinale a alternativa correta.
São éguas com o trato reprodutivo apto a gestar e alto valor zootécnico.
Devem estar entre D3 e D9 pós-inseminação para receber embriões de D7 e D8 na maioria das vezes.
Podem ser avaliadas previamente ao inicio do programa de TE por meio de palpação, ultrassom, vaginoscopia, exame microbiológico e até mesmo histológico (biopsia). 
O ultrassom é ferramenta utilizada especialmente para o controle do ciclo estral e detecção da ovulação, não sendo necessário no momento da transferência de embrião.
Os embriões coletados em D7 e D8 devem ser inovulados em receptoras que estejam na mesma fase e dia do ciclo estral da doadora.
Uma das etapas de transferência de embriões é a colheita dos embriões que podem estar em diversas fases de desenvolvimento. A respeito desta etapa, assinale alternativa correta:
O método cirúrgico consiste na incisão do flanco e acesso ao útero fazendo assim a lavagem do mesmo e retirado do embrião em estágios iniciais de desenvolvimento.
A colheita não cirúrgica em éguas é feita a partir do dia seis pós-inseminação com sêmen fresco já que os embriões das éguas migram para o útero por volta do dia cinco ou seis.
Os lavados uterinos em éguas devem ser unilaterais como o praticado em vacas, assim a variação da recuperação embrionária não terá influencia da fertilidade da doadora.
O numero de lavados em éguas é uma escolha do técnico mas pode proceder até cinco lavados por ainda há chance de se obter embriões mesmo que com baixa taxa.
A colheita de embriões em éguas é feita entre D7 e D8 para que se obtenha blastocisto ou blastocisto expandido, pois a chance destes passarem e serem perdido pelo filtro são menores do que se fossem mórulas.
A transferência de embriões é um ramo da biotecnologia aplicada para a maioria das espécies domesticas, objetivando aumentar o numero de produtos nascidos de fêmeas geneticamente superiores. Com base nisso, assinale alternativa correta:
Na transferência de embriões em equinos, a experiência do técnico e a utilização de superovulação são essenciais para a obtenção de bons resultados.
As avaliações morfológicas e classificação dos embriões baseiam se principalmente na forma, tamanho, extensões e degenerações e o percentual de embriões anormais e ovócitos não fecundados é acima de 20%, considerando alto.
Para sincronizar receptora e doadora pode se utilizar prostaglandinas associadas ou não ao GnRH e HCG ou até mesmo o uso de progesterona (menos utilizado).
Para a inovulação e deposito do embrião na receptora pode ser utilizadas pipetas de inseminação ou aplicadores (inovuladores) e se deposita o embrião no corno uterino próximo ao ovário que possui corpo lúteo.
A égua é fotoperiodo dependente e em condições normais iriamos reproduzir as éguas apenas na primavera e verão, mas a TE possibilita a fecundação e reprodução fora desta época.

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