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04/05/2017 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FEB CURSO ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES BÁSICA Prof. Paulo Roberto Moreira Monteiro SUMÁRIO: 1. INTRODUÇÃO 2. CLASSIFICAÇÃO 3. MATERIAL ▪ 3.1 TIJOLOS/BLOCOS CERÂMICOS ▪ 3.2 BLOCOS DE CONCRETO ▪ 3.3 BLOCOS SÍLICO-CALCÁRIOS ▪ 3.4 BLOCOS DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADOS ▪ 3.5 BLOCOS DE SOLO-CIMENTO ▪ 3.6 TIJOLOS DE VIDRO 4. EXIGÊNCIAS GERAIS 5. RECEBIMENTO / INSPEÇÃO / ARMAZENAMENTO 6. TÉCNICAS DE EXECUÇÃO ▪ 6.1. PRAZOS MÍNIMOS PARA INÍCIO ▪ 6.2. PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE PARA RECEBER A ALVENARIA ▪ 6.3. MARCAÇÃO DA ALVENARIA ▪ 6.4. ELEVAÇÃO DA ALVENARIA ▪ 6.5. EXECUÇÃO DO RESPALDO 2 1- INTRODUÇÃO: São ALICERCES, muros ou paredes, feitos com uma enorme variedade de materiais à disposição no mercado : 3 1- INTRODUÇÃO: São alicerces, MUROS ou paredes, feitos com uma enorme variedade de materiais à disposição no mercado : 4 1- INTRODUÇÃO: São alicerces, muros ou PAREDES, feitos com uma enorme variedade de materiais à disposição no mercado : 5 1- INTRODUÇÃO: São alicerces, muros ou paredes, feitos com uma enorme variedade de materiais à disposição no mercado : Pedras naturais 6 04/05/2017 2 1- INTRODUÇÃO: São alicerces, muros ou paredes, feitos com uma enorme variedade de materiais à disposição no mercado : Pedras naturais Blocos e tijolos cerâmicos 7 1- INTRODUÇÃO: São alicerces, muros ou paredes, feitos com uma enorme variedade de materiais à disposição no mercado : Pedras naturais Blocos e tijolos cerâmicos Blocos de concreto 8 1- INTRODUÇÃO: São alicerces, muros ou paredes, feitos com uma enorme variedade de materiais à disposição no mercado : Pedras naturais Blocos e tijolos cerâmicos Blocos de concreto Blocos sílico-calcários 9 1- INTRODUÇÃO: São alicerces, muros ou paredes, feitos com uma enorme variedade de materiais à disposição no mercado : Pedras naturais Blocos e tijolos cerâmicos Blocos de concreto Blocos sílico-calcários Blocos de concreto celular 10 1- INTRODUÇÃO: São alicerces, muros ou paredes, feitos com uma enorme variedade de materiais à disposição no mercado : Pedras naturais Blocos e tijolos cerâmicos Blocos de concreto Blocos sílico-calcários Blocos de concreto celular Tijolos de vidro 11 1- INTRODUÇÃO: São alicerces, muros ou paredes, feitos com uma enorme variedade de materiais à disposição no mercado : Pedras naturais Blocos e tijolos cerâmicos Blocos de concreto Blocos sílico-calcários Blocos de concreto celular Tijolos de vidro Tijolos de solo-cimento, etc. 12 04/05/2017 3 1- INTRODUÇÃO: A escolha da unidade de alvenaria deve ser feita buscando o atendimento às exigências pré-estabelecidas (qualidade). considerando: Natureza do material Peso próprio Dimensões e formatos Disposição dos furos Textura Propriedades físicas (porosidade, capilaridade, propriedades térmicas, propriedades acústicas, etc.) Propriedades mecânicas (resistências, módulo de elasticidade, coeficiente de Poisson, tenacidade, etc.) 13 1- INTRODUÇÃO: Principais considerações: 14 1- INTRODUÇÃO: Principais considerações: Durabilidade de acordo com a função que irão desempenhar 15 1- INTRODUÇÃO: Principais considerações: Durabilidade de acordo com a função que irão desempenhar Ação de agentes agressivos Biológico Maresia Químicos Etc. 16 1- INTRODUÇÃO: Principais considerações: Durabilidade de acordo com a função que irão desempenhar Ação de agentes agressivos Precisão dimensional 17 1- INTRODUÇÃO: Principais considerações: Durabilidade de acordo com a função que irão desempenhar Ação de agentes agressivos Precisão dimensional Estabilidade dimensional 18 04/05/2017 4 1- INTRODUÇÃO: Assentados com ou SEM ARGAMASSA: 19 2- CLASSIFICAÇÃO: Finalidade e Disposição EXTERNAS (Perimetrais) COMUM DIVISA 20 2- CLASSIFICAÇÃO: Finalidade e Disposição INTERNAS (Divisórias) COMUM CORTA-FOGO 21 2- CLASSIFICAÇÃO: Ponto de vista ESTÁTICO PORTANTES (autoportante; alvenaria estrutural) Recebem esforços próprios e de praticamente toda a edificação. È a estrutura principal. 22 2- CLASSIFICAÇÃO: Ponto de vista ESTÁTICO FECHAMENTO (DE VEDAÇÃO) Também recebem esforços 23 2- CLASSIFICAÇÃO: Ponto de vista da ESPESSURA SIMPLES (elemento único) ▪ cutelo ▪ ½ tijolo ▪ 1 tijolo ▪ 1 ½ tijolo ▪ 2 tijolos 24 04/05/2017 5 2- CLASSIFICAÇÃO: Ponto de vista da ESPESSURA COMPOSTA (elemento único) ▪ Sistema Eckert ▪ Mistas 25 3- Material: TIJOLOS/BLOCOS CERÂMICOS Produção Podem ser prensados ou extrudados (caso mais frequente) Barro queimado. 26 3- MATERIAL: TIJOLOS/BLOCOS CERÂMICOS Características Tijolos maciços: podem ser extrudados ou prensados 27 3- MATERIAL: TIJOLOS/BLOCOS CERÂMICOS Características Tijolos maciços: podem ser extrudados ou prensados Blocos vazados: são extrudados - 2, 4, 6, 8, 21 furos. 28 3- MATERIAL: TIJOLOS/BLOCOS CERÂMICOS Características Resistência à compressão: de 1 a 10 MPa (mín.: 2,5 MPa). Peso de até 131 kg/m2. Detêm 90% do mercado brasileiro de blocos. 29 3- MATERIAL: TIJOLOS/BLOCOS CERÂMICOS Características Blocos com dimensões modulares e submodulares (meio; compensadores) 30 04/05/2017 6 3- MATERIAL: TIJOLOS/BLOCOS CERÂMICOS Características Blocos com formatos diversos (tipo canaleta e para instalações elétricas e hidráulicas) 31 3- Material: BLOCOS DE CONCRETO Produção Mistura de cimento, areia, pedrisco e água. Traço Genérico 32 3- Material: BLOCOS DE CONCRETO Produção Fabricado com agregado normal ou leve. De 1ª ou RECICLADOS 33 3- Material: BLOCOS DE CONCRETO Produção Vibro-prensa para moldagem e compactação. 34 3- Material: BLOCOS DE CONCRETO Produção Cura úmida a vapor durante tempo padronizado. Exigem rigoroso controle da cura * 35 3- Material: BLOCOS DE CONCRETO Produção Cura úmida a vapor durante tempo padronizado. Exigem rigoroso controle da cura * 36 04/05/2017 7 3- Material: BLOCOS DE CONCRETO Características Resistência mínima à compressão de 2,5 MPa para blocos de vedação. Isolamento acústico: deve variar de 40 dB para blocos de 9 cm de espessura sem revestimento a 46 dB para blocos de 14 cm de espessura com revestimento. Peso de até 156 kg/m². 37 3- Material: BLOCOS DE CONCRETO Características Resistência mínima à compressãode 2,5 MPa para blocos de vedação. Isolamento acústico: deve variar de 40 dB para blocos de 9 cm de espessura sem revestimento a 46 dB para blocos de 14 cm de espessura com revestimento. Peso de até 156 kg/m². Adotando 1,4 ton/m³ ; Alvenaria e=14cm (1.400/0,14) Peso de 196 kg/m² 38 3- Material: BLOCOS DE CONCRETO Características Resistência mínima à compressão de 2,5 MPa para blocos de vedação. Isolamento acústico: deve variar de 40 dB para blocos de 9 cm de espessura sem revestimento a 46 dB para blocos de 14 cm de espessura com revestimento. Peso de até 156 kg/m². Adotando 1,4 ton/m³ ; Alvenaria e=14cm (1.400/0,14) Peso de 196 kg/m² Baixo isolamento térmico* 39 40 3- Material: BLOCOS DE CONCRETO Problemas mais comuns Causado na maioria por retração durante a secagem. Falta de esquadro. Fragilidade (Fck baixo) Variações dimensionais Falta de planicidade da superfície 41 3- Material: BLOCOS DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADOS Produção Cimento, cal, areia e alumínio em pó (agente expansor). 42 04/05/2017 8 3- Material: BLOCOS DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADOS Produção Autoclave: pressão de 10 atm e 180ºC de temperatura. Rigoroso controle da cura para evitar retração por secagem excessiva e consequente fissuração. 43 3- Material: BLOCOS DE CONCRETO CELULAR Características Contém bolhas de ar de dimensões milimétricas, homogêneas e uniformemente distribuídas. A textura é suave. Peso 60% menor que os blocos cerâmicos (500 kg/m3): estruturas mais esbeltas e menor consumo de aço e menor carga nas fundações.* 44 3- Material: BLOCOS DE CONCRETO CELULAR Características Maior produtividade devido a dimensão dos blocos (até 40x60x19 cm) Maior produtividade devido maior leveza (peso de até 75 kg/m2) (*t) Regularidade de dimensões: possibilitam fina camada de revestimento 45 3- Material: BLOCOS DE CONCRETO CELULAR Características Isolante térmico e acústico; alta resistência ao fogo (incombustível). Resistência à compressão: 2,5 Mpa aos 28 dias. 46 3- Material: BLOCOS DE CONCRETO CELULAR Características Pode ser cortado com serrote de dentes largos; pode ser furado, lixado e pregado com ferramentas comuns. Exigem cuidados maiores no manuseio e armazenagem. Siporex www.siporex.com.br 47 3- Material: BLOCOS DE CONCRETO CELULAR 48 04/05/2017 9 3- Material: BLOCOS DE CONCRETO CELULAR 49 3- Material: BLOCOS SÍLICO-CALCÁRIOS Produção Mistura de cal virgem, areia fina quartzosa e água Prensagem em moldes (alta pressão). 50 Colocação em autoclaves e cura sob alta pressão de vapor (16 atm, 200ºC, 5h): forma hidrossilicato de cálcio (C-S-H). 3- Material: BLOCOS SÍLICO-CALCÁRIOS Características Material bem compactado Resistência à compressão varia entre 4,5 e 15 MPa. Alta precisão nas dimensões. Arestas bem definidas. 51 3- Material: BLOCOS SÍLICO-CALCÁRIOS Características 70% dos blocos na Alemanha são sílico calcários. Diversos países da Europa, Rússia, Canadá, México e EUA. Brasil produzidos pela Prensil desde 1976, para alvenaria estrutural. Não existe norma brasileira* 52 3- Material: BLOCOS DE SOLO CIMENTO Produção Mistura de solo arenoso + cimento + água em betoneira. As proporções desta mistura determinam a resistência dos tijolos 53 3- Material: BLOCOS DE SOLO CIMENTO Produção Solo ideal é aquele constituído de 50% a 70% de areia, restante argila). Solo próximo a produção / utilização Prensagem em moldes. (geralmente manual) 54 04/05/2017 10 3- Material: BLOCOS DE SOLO CIMENTO Concebido para habitações populares.* 55 3- Material: BLOCOS DE SOLO CIMENTO Produção Cura: processo essencial para garantir qualidade. A cura deve ser úmida, e é indispensável nos primeiros 7 dias. Exigem rigoroso controle da cura para evitar retração por secagem. 56 3- Material: BLOCOS DE SOLO-CIMENTO Produção Podem ser acrescentados aditivos impermeabilizantes, cimento refratário, óxido de ferro (pigmento para colorir). 57 3- Material: BLOCOS DE SOLO-CIMENTO Características Capacidade térmica e acústica. Alvenaria de tijolos à vista. Dispensa outros revestimentos.* 58 3- Material: BLOCOS DE SOLO-CIMENTO Características P/ blocos vazados, as instalações hidráulica e elétrica podem ser feitas por dentro dos furos. 59 3- Material: BLOCOS DE SOLO-CIMENTO Características Tijolos assentados com cola. (ou argamassa cimento, cal e areia) Confere maior produtividade no canteiro de obras.** 60 04/05/2017 11 3- Material: BLOCOS DE SOLO-CIMENTO Características Tijolos assentados com cola. (ou argamassa cimento, cal e areia) Confere maior produtividade no canteiro de obras.** 61 3- Material: BLOCOS DE SOLO-CIMENTO Características Blocos modulados, blocos de encaixe, blocos canaleta. 62 3- Material: TIJOLOS DE VIDRO Produção Fundição de duas partes de vidro a altas temperaturas. O resfriamento do vidro fundido faz a pressão interna do ar reduzir. 63 3- Material: TIJOLOS DE VIDRO Características Peças ocas, estanques, preenchidas com ar rarefeito. Bom isolamento térmico e acústico. Várias colorações. 64 3- Material: TIJOLOS DE VIDRO Características Permite iluminação natural Grande uso decorativo 65 5- Recebimento / Inspeção / Armazenamento 5.1 - Blocos cerâmicos para vedação Todos os lotes devem ser inspecionados Cada caminhão = 1 lote 66 04/05/2017 12 5- Recebimento / Inspeção / Armazenamento 5.1 - Blocos cerâmicos para vedação 67 Verificação Visual: 24 unid./lote Trincas, Quebras, Superfícies irregulares e Deformações, Não uniformidade de cor 5- Recebimento / Inspeção / Armazenamento 5.1 - Blocos cerâmicos para vedação 68 desvio máximo:3 mm Desvio de esquadro: desvio máximo:3 mm Planeza das faces 5- Recebimento / Inspeção / Armazenamento 5.1 - Blocos cerâmicos para vedação 69 Queima: Som vibrante indica boa queima; som abafado indica bloco mal cozido 5- Recebimento / Inspeção / Armazenamento 5.1 - Blocos cerâmicos para vedação 70 Queima: Som vibrante indica boa queima; som abafado indica bloco mal cozido Imersão em água por 4h : Desmanche ou esfarelamento indicam queima ruim 5- Recebimento / Inspeção / Armazenamento 5.1 - Blocos cerâmicos para vedação 71 Armazenamento em Pilhas <2m Próximo ao guincho Sem umidade Excessiva 5- Recebimento / Inspeção / Armazenamento5.2 - Blocos de concreto para vedação 72 Verificação Visual: (20 blocos) Trincas, Fraturas, Superfícies e arestas irregulares, Deformações, Falta homogeneidade 04/05/2017 13 5- Recebimento / Inspeção / Armazenamento 5.2 - Blocos de concreto para vedação 73 Verificação Visual SE for Bloco Aparente: Pequenas lascas Imperfeições superficiais 5- Recebimento / Inspeção / Armazenamento 5.2 - Blocos de concreto para vedação 74 Dimensões: As 3 dimensões em 10 blocos do lote. Desvio máx.= +3mm; - 2mm Espessura na região mais estreita mín.=15 mm 5- Recebimento / Inspeção / Armazenamento 5.2 - Blocos de concreto para vedação 75 Dimensões: As 3 dimensões em 10 blocos do lote. Desvio máx.= +3mm; - 2mm Espessura na região mais estreita mín.=15 mm 5- Recebimento / Inspeção / Armazenamento 5.2 - Blocos de concreto para vedação 76 Armazenamento em Pilhas <1,5m Próximo ao guincho Cobertos 5- Recebimento / Inspeção / Armazenamento 5.2 - Blocos de concreto para vedação 77 Cobertos 5- Recebimento / Inspeção / Armazenamento 5.3 - Critérios para ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO do lote 78 Peças defeituosas ≤ 2 = aceitação Peças defeituosas > 2 = 2a amostra (A2) No blocos defeituosos (A1 + A2) ≤ 6 = aceitação No blocos defeituosos (A1 + A2) ≥ 6 = LOTE REJEITADO ▪ OBS.: Ou todos os blocos devem ser inspecionados e separados 04/05/2017 14 6- TÉCNICAS DE EXECUÇÃO 6.1 - Prazos mínimos para início: 79 Concretagem do pavimento executada há, pelo menos, 45 dias. Retirada total do escoramento da laje do pavimento há, pelo menos, 15 dias. Ter sido retirado completamente o escoramento da laje do pavimento superior. Realização de chapisco há, pelo menos, 3 dias 6- TÉCNICAS DE EXECUÇÃO 6.1 – Prazos mínimos para início: 80 6- TÉCNICAS DE EXECUÇÃO 6.1 – Prazos mínimos para início: 81 6- TÉCNICAS DE EXECUÇÃO Etapas do método executivo: 82 6.2 - Preparação da superfície 6.3 - Marcação da alvenaria 6.4 - Elevação da alvenaria 6.5 - Execução do respaldo 6.2 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 83 Limpeza da base (simples) Lavagem (água) e escovação (escova de aço) da superfície de concreto Chapisco do concreto que ficará em contato com a alvenaria 3 dias antes (3 tipos de chapisco).* 6.2 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 84 CHAPISCO CONVENCIONAL Argamassa de cimento e areia grossa (Traço 1:3 ou 1:4) Aplicação tradicional com colher de pedreiro, Desperdício elevado Pouco utilizado 04/05/2017 15 6.2 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 85 CHAPISCO ROLADO Argamassa de cimento e areia média, (Traço 1:4,5) Adicionar resina PVA à água (1:6) Aplicação com rolo para textura (2 a 3 demãos). Espes. =5 mm Industrializado*, saco 20Kg (consumo ≈ 1,2 kg/m²) 6.2 – PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE EM PILAR EM FUNDO DE VIGA 86 6.2 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 87 CHAPISCO COM ARGAMASSA COLANTE Argamassa colante, Industrializada. Preparo de acordo com recomendações do fabricante Aplicação com desempenadeira dentada 6.2 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 88 MARCAÇÃO DO ALINHAMENTO 6.2 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 89 MARCAÇÃO DO ALINHAMENTO 6.2 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 90 MARCAÇÃO DO ALINHAMENTO 04/05/2017 16 6.2 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 91 MARCAÇÃO DO ALINHAMENTO 6.2 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 92 MARCAÇÃO DO ALINHAMENTO 6.2 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 93 MARCAÇÃO DO ALINHAMENTO 6.2 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 94 MARCAÇÃO DO ALINHAMENTO 6.2 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 95 MARCAÇÃO DO ALINHAMENTO 6.2 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 96 DEFINIÇÃO DA GALGA (galgar = subir; escalonar) Marcar as FIADAS com Nível de mangueira ou Ap. de nível a laser, 04/05/2017 17 6.2 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 97 Marcar FIADAS nos Pilares ou com auxílio do escantilhão. 6.2 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 98 Marcar FIADAS nos Pilares ou com auxílio do escantilhão. 6.2 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 99 LIGAÇÃO ALVENARIA + ESTRUTURAS (concreto ou outro) Dispositivos de amarração da alvenaria aos pilares 6.2 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 100 LIGAÇÃO ALVENARIA + ESTRUTURAS (concreto ou outro) “Ferros-cabelo” – aço CA-50 Ø5mm chumbado no pilar, a cada 2 fiadas 6.2 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 101 LIGAÇÃO ALVENARIA + ESTRUTURAS (concreto ou outro) Tela soldada aparafusada ao pilar, a cada 2 fiadas 6.3 - MARCAÇÃO DA ALVENARIA 102 1ª FIADA Molhar o alinhamento Assentamento de blocos ou tijolos de extremidade (massa 20mm) 04/05/2017 18 6.4 - ELEVAÇÃO DA ALVENARIA 103 Assentamentos dos blocos intermediários (massa 20mm) Iniciar a 2ª fiada com ½ bloco 3ª fiada = 1ª fiada; 4ª fiada = 2ª fiada,... 6.4 - ELEVAÇÃO DA ALVENARIA 104 Equipamentos auxiliares na execução das alvenaria 6.4 - ELEVAÇÃO DA ALVENARIA 105 Equipamentos auxiliares na execução das alvenaria 6.4 - ELEVAÇÃO DA ALVENARIA 106 Equipamentos auxiliares na execução das alvenaria 6.4 - ELEVAÇÃO DA ALVENARIA 107 Equipamentos auxiliares na execução das alvenaria 6.4 - ELEVAÇÃO DA ALVENARIA 108 Equipamentos auxiliares na execução das alvenaria GABARITOS DE PORTAS 04/05/2017 19 6.4 - ELEVAÇÃO DA ALVENARIA 109 Equipamentos auxiliares na execução das alvenaria GABARITOS DE JANELAS 6.4 - ELEVAÇÃO DA ALVENARIA 110 Argamassa de assentamento Juntas horizontais = 10 mm Pouco espessas: mau desempenho do conjunto pela redução da capacidade de absorver deformações. Mínimo = 8mm. Muito espessas: causam queda na resistência mecânica da alvenaria e maior consumo de argamassa. Máximo = 18 mm. 6.4 - ELEVAÇÃO DA ALVENARIA 111 Argamassa de assentamento 6.4 - ELEVAÇÃO DA ALVENARIA 112 Equipamentos para aplicação de argamassa “colher” 6.4 - ELEVAÇÃO DA ALVENARIA 113 Equipamentos p/ aplicação de argamassa “bisnaga” 6.4 - ELEVAÇÃO DA ALVENARIA 114 Equipamentos para aplicação de argamassa “paleta” 04/05/2017 20 6.4 - ELEVAÇÃO DA ALVENARIA 115 Equipamentos p/ aplicação de argamassa “meia cana” 6.5 - Exigências Gerais Resistência mecânica Durabilidade Estanqueidade Isolamento térmico Isolamento acústico Resistência ao fogo 116 6.5 - Exigências Gerais Resistência mecânica As alvenarias de vedação não têm função estrutural, mas estão sujeitas as seguintes cargas acidentais: Deformações da estrutura de concreto Recalques de fundações Movimentações térmicas, Cargas de ventos* 117 6.5 - Exigências Gerais Resistência mecânica Dimensões das paredes devem ser limitadas tanto na direção do seu comprimento como na direçãoda sua altura. Essa limitação é imposta por elementos ditos contraventantes: a) na direção do comprimento da parede: pilares e paredes transversais, sendo as ligações com paredes transversais executadas juntas em amarração; b) na direção da altura da parede: vigas e lajes. 118 6.5 - Exigências Gerais Alturas e distâncias máximas entre elementos contraventantes 119 6.5 - Exigências Gerais Juntas de controle Servem para evitar fissuras causadas por movimentações térmicas e higroscópicas da alvenaria, e por retração por secagem da argamassa de assentamento. 120 04/05/2017 21 6.5 - Exigências Gerais Juntas de controle Ligação: fios de aço Ø = 4,2 ou 5 mm, nas juntas horizontais ímpares, passando 30 cm para cada lado da junta. Preenchimento com selante (acrílico, silicone, polissulfetos) 121 6.5 - Exigências Gerais Encontro entre paredes L, T ou Cruz O objetivo é evitar destacamento entre panos de alvenaria (fissuras), por meio de amarração. 122 6.5 - Exigências Gerais Encontro entre paredes O ideal é a utilização de blocos especiais. 123 6.5 - Exigências Gerais Encontro entre paredes Utilizar ferros ou telas metálicas nas juntas de assentamento 124 6.5 - Exigências Gerais Encontro entre paredes Utilizar ferros ou telas metálicas nas juntas de assentamento 125 6.6- RESPALDO É a região de encontro entre a alvenaria e a estrutura do pavimento superior. 126 04/05/2017 22 6.6- RESPALDO Nesta região, podem ocorrer fissuras por: Retração da argamassa de assentamento; Transmissão de esforços da estrutura à alvenaria Deve-se esperar o maior tempo possível para executar o respaldo. 127 6.6- RESPALDO São 3 situações possíveis quanto à interação alvenaria/estrutura: 1. A alvenaria funciona como travamento da estrutura 2. A alvenaria não funciona como travamento da estrutura, mas a estrutura que a envolve é deformável 3. A alvenaria não funciona como travamento da estrutura e a estrutura que a envolve é pouco deformável 128 6.6- RESPALDO 6.6.1 - Alvenaria funciona como travamento da estrutura É necessária uma ligação efetiva e rígida entre alvenaria e estrutura. A alvenaria estará submetida a tensões elevadas, e devem resistir a essas tensões. Soluções: Encunhamento ou Argamassa expansiva. 129 6.6- RESPALDO 6.6.1 – Encunhamento Feito com tijolos maciços a 45º ou com cunhas de concreto pré-fabricadas. Deixar um espaço mínimo de 15 cm entre estrutura e alvenaria. 130 6.6- RESPALDO 6.6.1 - Encunhamento 131 6.6- RESPALDO 6.6.1 – Preenchimento com argamassa expansiva Deixar um espaço mínimo de 2 a 3 cm entre estrutura e alvenaria. Essa técnica pode gerar concentração de tensões em alguns pontos e problemas à alvenaria. 132 04/05/2017 23 6.6- RESPALDO 6.6.2 - A alvenaria não funciona como travamento da estrutura, mas a estrutura que a envolve é deformável Exemplos: pórticos de grande vão, lajes cogumelo, estruturas em balanço, etc. Solução: Preenchimento com material deformável. 133 6.6- RESPALDO 6.6.2 - A alvenaria não funciona como travamento da estrutura, mas a estrutura que a envolve é deformável Material deformável. Argamassa rica em cal e pobre em cimento (ex: 1:3:12) Espuma de PU. 134 6.6- RESPALDO 6.6.3 - A alvenaria não funciona como travamento e a estrutura que a envolve é pouco deformável Solução: preenchimento com a própria argamassa de assentamento. 135 6.6- RESPALDO O ideal é que o respaldo seja feito de cima para baixo após 14 dias da elevação da parede do último pavimento. Caso não seja possível realizar dessa forma devido ao planejamento da obra, recomenda-se respaldar em grupos de três pavimentos, de cima para baixo, estando três pavimentos acima com alvenaria já elevada. O pavimento térreo e o 1º pavimento só podem ser respaldados ao final do serviço de respaldo. 136 6.6- RESPALDO 137 6.7- REGIÃO DAS ABERTURAS Devem ser reforçadas com VERGAS e CONTRAVERGAS 138 04/05/2017 24 6.7- REGIÃO DAS ABERTURAS Caso a altura da abertura atinja a face inferior da viga ou laje, a verga é desnecessária. 139 6.7- REGIÃO DAS ABERTURAS As vergas e contravergas devem estender-se no mínimo 20 cm além da abertura. 140 Recomendável: Para aberturas superiores a 2,4 metros, a verga deve ser calculada como uma viga. 6.7- REGIÃO DAS ABERTURAS No caso de aberturas sucessivas, com distanciamento inferior a 60 cm, deve-se executar uma verga contínua. 141 6.7- REGIÃO DAS ABERTURAS Tipos de verga e contraverga. 1. Moldagem no local com fôrmas de madeira 2. Distribuição de barras de aço na junta de argamassa 3. Moldagem no local com blocos tipo canaleta 4. Pré-fabricação de vergas e contravergas 142 6.7- REGIÃO DAS ABERTURAS Tipos de verga e contraverga. 1. Moldagem no local com fôrmas de madeira 143 6.7- REGIÃO DAS ABERTURAS Tipos de verga e contraverga. 2. Distribuição de barras de aço na junta de argamassa 144 04/05/2017 25 6.7- REGIÃO DAS ABERTURAS Tipos de verga e contraverga. 2. Distribuição de barras de aço na junta de argamassa 145 6.7- REGIÃO DAS ABERTURAS Tipos de verga e contraverga. 3. Moldagem no local com blocos tipo canaleta Com duas barras de aço CA-50 Ø = 6,3 mm e preenchimento com concreto fck 15 MPa 146 6.7- REGIÃO DAS ABERTURAS Tipos de verga e contraverga. 4. Pré-fabricação de vergas e contravergas 147 6.7- REGIÃO DAS ABERTURAS Tipos de verga e contraverga. 4. Pré-fabricação de vergas e contravergas 148 6.8 - CUIDADOS PARA EVITAR FISSURAÇÃO NO ÚLTIMO PAVIMENTO 149 6.8 - CUIDADOS PARA EVITAR FISSURAÇÃO NO ÚLTIMO PAVIMENTO 150 04/05/2017 26 6.8 - CUIDADOS PARA EVITAR FISSURAÇÃO NO ÚLTIMO PAVIMENTO 151 6.9 - CUIDADOS DIVERSOS NA ELEVAÇÃO DAS ALVENARIAS Blocos secos de alta absorção devem ser umedecidos antes do assentamento Paredes apoiadas em vigas ou lajes contínuas devem ser elevadas simultaneamente em todos os vãos. Correções no nível e no prumo dos blocos devem ser feitas imediatamente após o assentamento. 152 6.9 - CUIDADOS DIVERSOS NA ELEVAÇÃO DAS ALVENARIAS Em alvenarias de tijolos/blocos à vista, o friso na junta deve ser feito entre 1 e 2 horas após o assentamento Se a junta entre alvenaria e pilar for maior que 3 cm, a mesma deve ser preenchida com microconcreto. O não preenchimento das juntas verticais leva a uma redução da resistência da alvenaria a esforços laterais e a uma redução do isolamento acústico.153 6.10 - MEDIDAS PARA RACIONALIZAÇÃO Projeto de Elevação de Alvenaria 154 6.10 - MEDIDAS PARA RACIONALIZAÇÃO Projeto para transporte dos blocos e execução da alvenaria. Estoque organizado dos blocos. 155 6.10 - MEDIDAS PARA RACIONALIZAÇÃO 156 04/05/2017 27 6.10 - MEDIDAS PARA RACIONALIZAÇÃO Blocos moduláveis e seccionáveis 157 6.10 - MEDIDAS PARA RACIONALIZAÇÃO Ferramentas especiais para execução 158 LORDSLEEM JR., Alberto Casado. Execução e inspeção de alvenaria racionalizada. São Paulo: O Nome da Rosa, 2000, 103p. THOMAZ, Ercio; HELENE, Paulo. Qualidade no projeto e na execução de alvenaria estrutural e de alvenarias de vedação em edifícios. São Paulo: EPUSP, 2000. (BT/PCC/252) Revista TÉCHNE. Blocos em carreira. São Paulo: PINI, No.64, julho 2002, p.30-35. Revista TÉCHNE. Como construir alvenaria de blocos de vidro. São Paulo: PINI, No.64, julho 2002, p.76-79. 159
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