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SUS - Organização de politíca da saúde

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PLANEJASUS
Aula 1: Antecedentes Históricos do SUS
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Síntese dos Problemas atuais do SUS
“Áreas- problemas”
Infraestrutura
Organização dos Seviços
Gestão
Financiamento
Modelo de atenção
Visão Geral
Instabilidade e insuficiência do financiamento público;
Distribuição desigual dos recursos e da infra-estrutura;
Acesso insuficiente (universalização excludente);
Baixa eficácia;
Qualidade insatisfatória;
Ineficiência na gestão dos recursos;
Humanização precária (desrespeito ao cidadão e consumidor; autoritário; maus tratos)
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Documento pactuado na reunião da Comissão
Intergestores Tripartite do dia 26 de janeiro de 2006
e aprovado na reunião do Conselho Nacional de
Saúde do dia 09 de fevereiro de 2006.
 2003/2004
Seminário para construção
de consensos do CONASS
 (Carta de Sergipe)
Compreensão da necessidade
de mudança no processo 
normativo do SUS
PACTO PELA SAÚDE
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Principais Aspectos do Pacto
 Substituição do atual processo de habilitação pela adesão solidária aos Termos de Compromisso de Gestão
 Regionalização solidária e cooperativa como eixo estruturante do processo de Descentralização
 Integração das várias formas de repasse dos recursos federais
Unificação dos vários pactos hoje existentes 
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PACTO PELA VIDA 
PRIORIDADES: 
Implantação da política nacional da pessoa idosa; 
Controle do câncer de colo de útero e de mama;
Redução da mortalidade materna e infantil;
Fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergentes e endemias (dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza);
Instituir a política nacional de promoção da saúde, com ênfase na adoção de hábitos saudáveis, de forma a internalizar a responsabilidade individual da prática de atividade física regular, alimentação saudável e combate ao tabagismo. Portaria no. 687/2006;
Fortalecimento da atenção primária à saúde - consolidar e qualificar a estratégia da saúde da família como modelo de atenção primária à saúde
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 PACTO EM DEFESA DO SUS
PRIORIDADES
Implementar um projeto permanente de mobilização social com a finalidade de:
mostrar a saúde como direito de cidadania;
regulamentação da EC 29;
incremento de recursos orçamentários;
aprovação do orçamento do SUS (das três esferas de gestão, explicitando o compromisso de cada uma delas). 
Divulgar a carta dos direitos dos usuários do SUS
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PACTO DE GESTÃO
PG
Regionalização
Planejamento e
Programação
Descentralização
Gestão do Trabalho
Educação na
Saúde
Participação e
Controle Social
Regulação
Financiamento
A. DIRETRIZES
B. RESPONSABILIDADES SANITÁRIAS
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PLANEJASUS
Aula 2: A Importância do Planejamento na Gestão do SUS
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Sumário
A importância do planejamento 
Antecedentes: Lei Orgânica e Descentralização
Instrumentos de Gestão no SUS
Planejamento de Saúde no SUS: rumo à institucionalização
Situação atual: os desafios da prática PLANEJASUS
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Anos 90: Descentralização - Municipalização
Leis Orgânicas (8080/90 e 8142/90)
NOBs 91, 93 e 96
Conferências Nacionais de Saúde
Planos Municipais de Saúde
Intensificação do Planejamento e programação em Distritos Sanitários
 Desenvolvimento do planejamento de saúde na esfera municipal (Secretarias Municipais de Saúde) 
Antecedentes
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Instrumentos de Planejamento do Governo
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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
AGENDA ESTADUAL DE SAÚDE
PLANO ESTADUAL DE SAÚDE
	-QUADRO DE METAS
RELATÓRIO DE GESTÃO
PLANO PLURIANUAL (LDO/LOA)
PLANO DIRETOR DE REGIONALIZAÇÃO
 - PLANO DIRETOR DE INVESTIMENTOS
 - PROGRAMAÇÃO PACTUADA INTEGRADA
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INSTRUMENTOS DE GESTÃO EM SAÚDE 
São os mecanismos que garantem o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) em todos os seus níveis.
Os Instrumentos de Gestão em Saúde contribuem para:
a articulação entre os diversos gestores do SUS, nas três esferas de governo;
 o aprimoramento da qualidade e o monitoramento contínuo do desempenho dos gestores;
 a tomada de decisão a partir de um diagnóstico analítico;
 e o fortalecimento da capacidade de planejamento e de organização dos sistemas estaduais, regionais e municipais de saúde
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FLUXO DO PLANEJAMENTO / SUS
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ETAPA NACIONAL
MS, ouvido o CNS, CIT, tendo por base PPA, Pacto CONASS e outras informações prepara a AGENDA NACIONAL DE SAÚDE
ETAPA ESTADUAL
SES, ouvido o CES, CIB, tendo por base as diretrizes de Governo do Estado em Saúde, prepara a AGENDA ESTADUAL DE SAÚDE
ETAPA MUNICIPAL
SES, ouvido o CMS tendo por base as diretrizes de governo para a saúde e outras informações prepara a AGENDA MUNICIPAL DE SAÚDE
MS
Analisa Q. METAS dos Estados
Encaminha CIT e CNS
Elabora Q. METAS nacional
CIT  CNS
Analisam, corrigem, etc.
SES
Analisa Q. Metas Municipais,
Encaminha a CIB e CES e depois ao MS,
Elabora Q. METAS do Estado
CIB CES
Analisam, corrigem, e aprovam QM municipais
Devolve ao GEstor
SMS
Analisa AGENDA ESTADUAL
Formula PLANO MUNICIPAL
Encaminha ao CMS (PLANO COMPLETO) e à SES (apenas o QUADRO METAS)
CMS
Analisa, corrige PLANO MUNICIPAL
MS
Analisa RG dos Estados
Encaminha ao CIT e ao CNS
Elabora RG nacional
CIT  CNS
Analisam, corrigem, aprovam RG nacional
SES
Analisa RG dos Municipais,
Encaminha a CIB e ao CES e depois ao MS,
Elabora RG do Estado
CIB CES
Analisam, corrigem, e aprovam RG estadual
SMS
Elabora RELATÓRIO DE GESTÃO tendo como base o Q. METAS municipais (ano subseqüente)
Encaminha ao CMS e depois à SES
CMS
Analisa, corrige, aprova municipal...
AGENDA DE SAÚDE
PLANO DE SAÚDE
RELATÓRIO DE GESTÃO
Destaca-se o 
QUADRO DE
METAS
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Planejamento de Saúde no SUS: rumo à institucionalização (3 níveis)
Planos de Ação do governo federal
Planos Estaduais de Saúde 
Planejamento Municipal em Saúde (acompanhando o processo de municipalização normativa – NOB 93 e 96)
Programação Pactuada Integrada- PPI (mecanismo de negociação em torno da oferta-consumo de serviços)
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Planejamento no SUS
Descentralização normativa (NOBS/NOAS)
Falta de coordenação entre planejamento e programação (PES/PMS, PPI)
Programas verticais e estratégias de mudança do modelo assistencial (PACS/PSF)
Programação local: ações programáticas dirigidas a problemas e grupos em territórios específicos
 Institucionalização incompleta
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Momento atual: desafios e perspectivas
Consolidação da institucionalização do planejamento nos três níveis de gestão do SUS
PlanejaSUS 
Sistema de planejamento: “articulação das 3 esferas de gestão, com definição de objetivos que confiram direcionalidade ao SUS”
Processo de planejamento: “desenvolvido em cada esfera contemplando as peculiaridades, necessidades e realidades loco-regionais” 
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Por que revalorizar o planejamento no contexto atual de construção do SUS? 
Opção estratégica para o estabelecimento de compromissos com a consolidação do SUS
Reduzir a dependência da vontade política dos gestores
 Necessidade de construção de consensos políticos e da montagem de um processo contínuo de monitoramento
Pactos pela Saúde
 pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão
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PlanejaSUS
2. Objetivos => coordenar o processo de planejamento no âmbito do SUS
Pactuação de diretrizes gerais para o processo de planejamento no âmbito do SUS;
Formulação de metodologias unificadas e modelos de instrumentos básicos do processo de planejamento, englobando o monitoramento e a avaliação, que traduzam as diretrizes do SUS, com capacidade de adaptação às particularidades de cada esfera administrativa;
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Implementação e difusão de uma cultura de planejamento que integre e qualifique as ações do SUS entre as três esferas de governo e subsidie a tomada de decisão por parte de seus gestores;
Promoção da integração do processo de planejamento e orçamento no âmbito do SUS, bem como da intersetorialidade deste Sistema, de forma articulada com as diversas etapas do ciclo de planejamento;Monitoramento e avaliação do processo de planejamento, das ações implementadas e dos resultados alcançados, de modo a fortalecer o PlanejaSUS e a contribuir para a transparência do processo de gestão do SUS.
PlanejaSUS
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PlanejaSUS
3. Organização 
Pacto de Gestão (Item 4 Anexo II)
Portarias:
2006 => 3085 e 3332
2007 => 376, 1229 e 1510 
Comitê de Operacionalização
Portaria n 251/06
Comissão Intergestores Tripartite
Grupo de Planejamento
Câmara técnica
Instância Consultiva 
do Planejasus
Instancia Deliberativa 
do Planejasus
Arcabouço Jurídico 
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PlanejaSUS
Grupo de Planejamento
É vinculado à câmara técnica da CIT, sendo integrado pelos seguintes representantes:
Subsecretaria de Planejamento e Orçamento da Secretaria Executiva;
 CONASS;
 CONASEMS
Comitê de Operacionalização
É integrado por dirigentes e técnicos das áreas de planejamento das três esferas de governo
15 representantes titulares (10 das SES e SMS) 5 da esfera federal 
 
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PlanejaSUS
3.Instrumentos
Plano de Saúde
	É o instrumento que apresenta as intenções e os resultados a serem buscados no período de quatro anos, os quais são expressos em objetivos, diretrizes e metas. É a definição das políticas de saúde numa determinada esfera de gestão. É a base para a execução, o acompanhamento, a avaliação e a gestão do sistema de saúde.
Programação Anual de Saúde
	É o instrumento que operacionaliza as intenções expressas no Plano de Saúde. Nela são detalhadas as ações,as metas e os recursos financeiros que operacionalizam o respectivo Plano, assim como apresentados os indicadores para a avaliação (a partir dos objetivos, das diretrizes e das metas do Plano de Saúde).
Relatório Anual de Gestão
	É o instrumento que apresenta os resultados alcançados, apurados com base no conjunto de indicadores, que foram indicados na Programação para acompanhar o cumprimento das metas nela fixadas.
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Adoção de necessidades de saúde da população como critério para o planejamento
Revisão e integração dos instrumentos de planejamento em cada esfera de gestão e no SUS como um todo
Institucionalização do planejamento como instrumento de gestão do SUS, aí incluído o monitoramento e a avaliação;
Cooperação entre as 3 esferas de gestão para o fortalecimento do processo de planejamento no SUS.
Acordos firmados no âmbito do PlanejaSUS
PlanejaSUS
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PLANEJASUS
Aula 3: Planejamento Estratégico Situacional
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Sumário
Planejamento: definição, objetivos e função
Antecedentes do Planejamento em Saúde na AL
Vertentes do enfoque estratégico
Planejamento estratégico situacional (PES)
Planejamento situacional em saúde – o processo metodológico 
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Conceitos Básicos
O conceito de Planejamento
Planejamento Estratégico Situacional
“Cálculo” que precede e preside a ação
“Arte” de governar em situações de poder compartido
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O que o planejamento é
O planejamento é um instrumento de gestão que promove o desenvolvimento institucional;
planejar é uma atitude permanente da organização e do administrador;
A riqueza do planejamento está no processo em si de planejar; (Tancredi, Barrios e Ferreira, 1999).
Plano – formalização de um documento-compromisso, que afirma objetivos e metas a serem alcançados e o custo da sua execução.
Planejamento Estratégico Situacional
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Planificação de sistemas de saúde – antecedentes.
O método CENDES-OPS (1965)
Propósito: implementar a noção de eficiência;
Objeto: ações e serviços de saúde
Características gerais do método: análise diagnóstica e de custos.
Delimitação de unidades geográficas (local)
Caracterização do “nível de saúde” da população: morbimortalidade (danos) e fatores determinantes
Levantamento da disponibilidade de recursos sócio sanitários para intervenção e análise do seu comportamento no tempo
Prognóstico (hipóteses em função das ações programadas) 
Planejamento Estratégico Situacional
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O método CPPS (1975)
Propósito
Objeto: sistemas de serviços de saúde
deslocamento do microeconômico para o político.
Características gerais do método:
Diagnóstico – IO – Prop. Preliminares – estratégia – Formalização do Plano.
Sistema de serviços de saúde: níveis político (autoridades), técnico-administrativo e técnico-operacional
Relações sistema-usuários: acessibilidade, cobertura, efetividade e satisfação
Planejamento Estratégico Situacional
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II. Planejamento Estratégico Situacional
Vertentes do enfoque estratégico
Planificação estratégica: diagnósticos administrativo, estratégico e ideológico (Testa);
SPT 2000 e administração estratégica em SILOS – OPS; 
Planejamento Estratégico Situacional - PES (Matus) – planejamento em espaço de poder compartido.
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Planejamento Estratégico Situacional
 Fundamentos do enfoque situacional
 Conceitos Básicos
 Proposta Metodológica PES
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Conceitos Básicos
O conceito de Planejamento
O conceito de Problema
O conceito de Situação
O Triângulo de Governo
O Triângulo de Ferro da Gestão
Planejamento Estratégico Situacional
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Conceito de Planejamento “Planejamento é uma ferramenta democrática de liberdade.” Carlos Matus. Planejar significa pensar antes de agir, pensar sistematicamente, com método; explicar cada uma das possibilidades e analisar suas respectivas vantagens e desvantagens; propor-se objetivos. É projetar-se para o futuro.
Planejamento Estratégico Situacional
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Conceitos Básicos
O conceito de Problema
Planejamento Estratégico Situacional
Classificação
Bem estruturados, quase-estruturados e mal-estruturados
Finais ou Intermediários
Atuais ou Potenciais
É uma discrepância entre a realidade constatada ou simulada e uma norma aceita ou criada como referência para um determinado ator social.
Distância entre O que é e O que deveria ser
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Problema (s), tipologia de problemas
Ator(es) social(is): mapeamento de atores
Situação inicial e Situação objetivo trajetórias de situações
Análise de situação, fluxograma situacional
Planejamento Estratégico Situacional
O conceito de Situação
Conceitos Básicos
Conjunto de Problemas, desde a perspectiva dos atores sociais interessados em intervir sobre uma determinada realidade
Elementos
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O Triângulo de Governo
Projeto de governo (do ator) 
Governabilidade (da situação)
Capacidade de governo (do ator que planifica): perícia, práticas e organização
Planejamento Estratégico Situacional
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O Triângulo de Ferro da Gestão
A Formação da Agenda do Dirigente
A Petição e Prestação de Contas por Desempenho
A Gerência por Operações
Planejamento Estratégico Situacional
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Os 4 momentos do PES
Explicativo: o que é, o que tende a ser?
	 (Análise da situação inicial)
 Normativo: o que deve ser? 
	(Desenho da SO, Programa Direcional)
Estratégico: o que fazer? Com quem? Como? Para que? (Análise de viabilidade)
Tático-operacional: fazendo .... 
 	(Condução do processo de operacionalização dos módulos do Plano)
Planejamento Estratégico Situacional
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Seleção de Problemas Planejar supõe sempre uma seleção de problemas, sobretudo no planejamento de curto e médio prazo, quando nos dispomos a racionalizar a utilização de recursos escassos visando à maior eficácia possível.
Planejamento Estratégico Situacional
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II. Planejamento Estratégico Situacional
PASSOS DO MAPP
Passo 1: Identificação e Protocolo de 
 seleção de problemas 
Passo 2: Identificação do ator
Passo 3: Descrição do problema
Passo 4: Análise de causas e
 conseqüências 
 Passo 5: Árvore do Problema
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II. Planejamento Estratégico Situacional
Passo 6: Seleção de Nós Críticos
 
Passo 7: Plano Dual de Ação: OP e 
 DOP
Passo 8: Avaliação de operações: 
 Relação Recursos - Produtos 
 - Resultados
Passo 9: Programação de Atividades
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II. Planejamento EstratégicoSituacional
Passo 10: Orçamento das Ações
Passo 11: Análise de viabilidade do 
 Plano: Interesse e valor
 matriz de motivações e 
 recursos críticos. 
Passo 12: Construção da Trajetória
Passo 13: Desenho do Sistema de 
 Cobrança e Prestação de 
 Contas.
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II. Planejamento Estratégico Situacional
Identificar e selecionar problemas – aplicando critérios para escolha de prioridades.
O dimensionamento dos problemas – indicadores de avaliação da situação inicial.
Fixação de Objetivos, Metas e Prazos sobre prioridades indicadas.
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PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE
Elementos constituintes do Plano:
 Caracterização do município – aspectos físicos, geográficos, históricos.
 Descrição de aspectos sócio-demográficos e epidemiológico – pirâmide etária, renda, escolaridade, principais causas de morbi-mortalidade.
 Oferta de serviços de infraestrutura – cobertura de rede de abastecimento de água, rede de esgoto, eletricidade, transporte urbano.
 Caracterização do Sistema de Saúde – serviços e ações, gestão e controle social.
 Definição de Prioridades e Objetivos.
 Projeção de Cenários.
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ASIS
Definição:
	É a identificação, descrição, priorização e explicação dos Problemas de Saúde da população
Objetivo
Identificar necessidades sociais de saúde 
Determinar prioridades de Ação
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ASIS - Identificação
Caracterização da População:
Variáveis Demográficas
Número de habitantes com distribuição por sexo, idade e local de residência (urbano/rural), fluxos de migração,...
Sócio-Econômicas
(Renda, inserção no mercado de trabalho, ocupação, condições de vida,...)
Culturais
(Grau de instrução, hábitos, comportamentos,...)
Políticas
(desejos, interesses, necessidades e demandas)
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Caracterização das Condições de Vida:
Condições Ambientais
Abastecimento de água, coleta de lixo e dejetos, esgotamento sanitário, condições de habitação, acesso a transporte, segurança e lazer)
Características dos Sujeitos
Nível educacional, inserção no mercado de trabalho, tipo de ocupação, nível de renda, formas de organização social, religiosa e política
ASIS - Identificação
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Caracterização do Perfil Epidemiológico
Indicadores de Morbidade
Indicadores de Mortalidade
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
ASIS - Identificação
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Modelo de Determinação Social da Saúde
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ASIS - Descrição
Descrição dos Problemas:
O quê? (Problema)
Quando? (Atual ou Potencial)
Onde? (territorialização)
Quem? (que indivíduos ou grupos sociais)
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ASIS - Priorização
Definição
A determinação de prioridades é a escolha de Problemas e Ações aos quais se concederá um investimento maior em termos de intensidade das intervenções.
Qual a importância da determinação de prioridades?
Quem determina as prioridades?
Como se determina prioridades?
Articulação Racionalidades técnica e política
Critérios Objetivos: Magnitude, Transcendência, Vulnerabilidade e Custos (CENDES/OPS)
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II. Planejamento Estratégico Situacional
CAUSAS
As causas são fatos ou situações insatisfatórias que contribuem na geração, manutenção e evolução dos sintomas dos problema. As causas são de natureza variada, relacionam-se umas com outras (relação de causalidade) e tem diferentes graus de impacto sobre os sintomas
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II. Planejamento Estratégico Situacional
PROBLEMA : Grande número de óbitos entre menores de 1 ano no município A 
ATOR: Secretario Municipal de Saúde 
CAUSAS
Existência de muitos casos de diarréia;
Existência de muitos casos de diarréia;
Muitos casos de desnutrição entre as crianças do município;
 Alto índice de desemprego na região;
 Grande número de mães analfabetas;
.......
MARCADORES
d1= Elevado coeficiente de mortalidade infantil
CMI de 33/1000 NV 
 
CONSEQÜÊNCIAS
1. Perda de credibilidade dos serviços;
2. Desmotivação dos profissionais;
3. Insatisfação dos usuários do sistema.
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II. Planejamento Estratégico Situacional
CARACTERÍSTICAS DE UMA AÇÃO 
É um âmbito de atividade organizada com responsáveis bem definidos para seu desenho, execução , avaliação e controle
Utiliza e combina variáveis sob o controle do ator
É uma unidade desagregável em submódulos chamados ações, atividades e tarefas
É uma unidade modular flexível cujo desenho, dimensões e formas de articulação com outros módulos é ajustável segundo os cenários do plano e a mudança situacional.
Não é uma recomendação ou um critério de ação ou de priorização
Emprega uma variedade de recursos escassos (poder, conhecimento, recursos econômicos, etc) para gerar uma variedade de produtos (políticos, econômicos, cognitivos, etc) que provocam uma multiplicidade de resultados.
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II. Planejamento Estratégico Situacional
Avaliação das Ações:
A cada ação devem corresponder Produtos e Resultados.
Produto – bem ou serviço entregue a comunidade que deverá contribuir para um determinado resultado
Resultado – impacto final de uma determinada ação sobre a realidade, expressa mudança em marcadores de saúde.
Cada Produto ou resultado deve estar vinculado a uma meta e um indicador.
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II. Planejamento Estratégico Situacional
A Análise de viabilidade considera as condições favoráveis e desfavoráveis, tanto no ambiente interno quanto externo.
Na Análise de Viabilidade do plano considerar como variáveis as dimensões Financeira, Técnico-operacional e Político-institucional.
Financeira– Diz respeito à disponibilidade de recursos financeiros, investimentos em recursos físicos, contratação de pessoal, aquisição de bens e serviços.
Técnico-operacional – acúmulo de conhecimento e experiência suficiente para gerenciamento e execução de um projeto de ação.
Político-institucional– refere-se ao apoio ou oposição de atores relevantes ao desenvolvimento de cada uma das ações contidas no plano (recursos de poder). 
A análise deve indicar a decisão estratégica para potencializar as condições favoráveis e minimizar o impacto das condições desfavoráveis.
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II. Planejamento Estratégico Situacional
 ORÇAMENTO DAS AÇÕES
O plano deve ser orçamentado para conhecer seu custo e determinar as contribuições que cada um deve fazer para operacionalizar as operações que precisarem recursos financeiros, trabalho comunitário ou aporte de equipamentos. Deve-se indicar o montante de recursos total e as fontes de financiamento próprias e externas. 
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Processo de programação
Programação de ações 
Ações finalísticas e ações estratégicas
Ações de saúde (promoção, prevenção e recuperação)
Ações político-gerenciais e organizativas
Ações programáticas
Segundo problemas específicos
Segundo grupos sociais específicos
Segundo áreas territoriais especificas
Processo de programação
Elaboração de módulos operacionais
Planejamento Situacional em Saúde
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Programação Operativa 
É o processo de transformação dos objetivos em metas, na seleção de tecnologias e na programação das ações
Definição de metas => quantificação dos objetivos a serem alcançados num prazo determinado
Definição de conhecimentos e tecnologias => determinação do tipo de ações e serviços a serem desenvolvidos para o alcance dos objetivos e das metas
 Programação das Ações => Implica:
A organização de tempo e espaço das ações que serão realizadas;
A definição dos responsáveis, recursos envolvidos e prazos de execução das atividades.
Gerenciamento da Execução
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Módulo Operacional 
É a programação da intervenção sobre cada problema priorizado
É constituído por um conjunto de atividades e tarefas a serem executadas para o alcance dos objetivos definidos
A sistematização do módulo operacional pode ser feito através de uma matriz
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II. Planejamento Estratégico Situacional
PROGRAMAÇÃO DE ATIVIDADES
Atividades
São grupos de tarefas necessárias para produzir certa porção do produto.
Tarefas
São os trabalhos que devem ser feitos paraconstruir cada parte do produto das operações. 
Responsáveis
São os indivíduos que estão obrigados a executar as atividades e a prestar contas pelos produtos e cumprimento de prazos perante o responsável da operação. 
Prazo
É o tempo ou data de execução da atividade e/ou tarefa.
Condições
Referem-se aos pré-requisitos que devem cumprir-se para viabilizar a execução da atividade e a obtenção do produto esperado. 
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RELATÓRIO DE GESTÃO
 Os Relatórios de Gestão têm como finalidade a sistematização e a divulgação de informações sobre os resultados obtidos e sobre a probidade dos gestores do SUS, funcionando como prestação de contas, uma vez que estabelece correlação entre as metas, os resultados e a aplicação de recursos.
Outra função importante é fornecer subsídios para a avaliação e para a confecção das Agendas de Saúde e, conseqüentemente, para a elaboração e revisão dos Planos de Saúde subseqüentes, ou seja, o Relatório de Gestão é responsável pela retroalimentação do sistema de planejamento em saúde. 
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RELATÓRIO DE GESTÃO
Estrutura do Relatório deve conter:
◊ Apresentação da instituição e suas unidades;
◊ Descrição dos problemas priorizados e das ações propostas.
◊ Apuração dos resultados, expressos nos indicadores (Quadro de Metas);
◊ Análise da execução da programação (física e financeira);
◊ Recomendações (revisão de indicadores, metas, objetivos).
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PLANEJASUS
Aula 4: Formulação de políticas, planos e programas de saúde
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Sumário
Formulação de Políticas de Saúde
Imagem Objetivo / Situação Objetivo
Elaboração de proposições políticas
Definição da Situação Objetivo
Desenho de cenários, formulação de objetivos, análise de coerência
 Análise de factibilidade e viabilidade das proposições
Formalização das políticas
Desenho das Estratégias de Ação
Gerenciamento das Operações
Módulo Operacional
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As decisões da política referida à saúde são as políticas de saúde. Seu alcance deriva de competência da autoridade que as estabelecem. Ainda que referida aos meios, a finalidade última das políticas deve ser a obtenção de um melhor estado de saúde para a população. 
Quando entre as decisões políticas se inclui a de planificar os serviços de saúde, está dada a condição inicial para a existência de um processo de planificação A formulação de políticas é pois um componente essencial e primário do processo de planificação. 
Decisão Política, Planificação e Formulação
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 Planejamento é um ato político que define:
Para onde ir
O que fazer
Como fazer
O planejamento pode sobrepor os limites da institucionalidade vigente propondo ruptura ou substituição do sistema político.
O planejamento é um instrumento de ação social
Quem planeja deve conhecer: política e a relação político / técnica 
Planejamento Político
 As políticas são suscetíveis a tratamentos metodológicos para sua formulação
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CONCEITO (CPPS/OPS, 1975) - A formulação de políticas de saúde corresponde ao processo mediante o qual a autoridade política estabelece os objetivos gerais que pretende alcançar e os meios através dos quais se deverá atuar para lográ-los, assim como a enunciação de ambos em termos claros e precisos. 
IMPORTÂNCIA - Necessidade de políticas bem formuladas para que o desenvolvimento das ações adquira solidez e coerência e para que a planificação traduza essas decisões em planos, projetos, programas que coordenem e conduzam sua execução. (CPPS, 1975) 
A Formulação de Políticas
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Esquema Geral de Formulação de Políticas 
IO
Formulação das
Proposições
Análise das
Proposições
Desenho de
Estratégia
Formalização 
de Políticas
Inclui as análises de factibilidade,
 coerência e a fixação de prioridades
Planos, Normas, Decretos
Leis, Portarias,.....
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 Identificação dos problemas => definição dos objetivos 
 Seleção da solução => problemas insolúveis não merecem ser discutidos
 Eleição das prioridades => critério político
 Construção das prioridades políticas => orienta ação futura 
Processo de elaboração de proposições políticas
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Formulação de Políticas de Saúde
Imagem – Objetivo 
Indica uma situação ideal / futura o que se pretende alcançar.
Situação Objetivo
Refere-se aos resultados que se pretende alcançar partindo de uma situação inicial existente.
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Definição da Situação Objetivo
Após a identificação, descrição, priorização e análise dos Problemas de Saúde devem ser estabelecidos os Objetivos a serem alcançados, considerando-se as diretrizes estratégicas da intervenção, ou seja, os propósitos de manutenção, mudança ou transformação das intervenções que estão sendo realizadas.
A avaliação das ações e dos serviços que estão sendo realizados integra a explicação dos Problemas
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Definição da Situação Objetivo
Desenho dos Cenários – identificação de tendências não controladas no âmbito local (estado / município). Análise de informações de natureza política, econômica e social.
Formulação dos Objetivos – É o norte que orienta o desenho das estratégias e deve ser definido para curto, médio e longo prazo.
Objetivos relativos aos resultados => em termos da situação epidemiológica ou social da população;
Objetivos relacionados produtos => ações e serviços que serão implantados/ implementados para intervir sobre os problemas.
Objetivos relacionados ao processo=> mudanças no processo de prestação de ações e serviços de saúde.
Análise de Coerência – presume a possibilidade de aceitação ou rejeição das proposições.
Coerência Interna => Grau de afinidade dos objetivos definidos com a política da esfera de governo correspondente.
Coerência Externa => Grau de afinidade dos objetivos definidos com as diretrizes políticas (estadual / nacional)
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