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CONFLITOS ÉTICOS - SIGILO

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O SIGILO DO PROFISSIONAL DE PSICOLOGIA FRENTE A QUESTÕES RELACIONADAS AO SUICÍDIO E HOMICÍDIO
Carolina Oliveira Bomfim1, Irla Silva dos Santos Oliveira2, Jaciara Araújo dos Santos 3 Keilane de Oliveira Rodrigues Nascimento4, Rillen dos Santos Martins5, Valéria dos Santos Martins6; Amanda Felipe de Oliveira Brandão7.
1 2 3 4 5 6 Discentes do curso de Psicologia da FAI Faculdade Irecê. 
Carolinaobomfim97@gmail.com
irla.oliveira99@gmail.com
Jaciaraujo2015@gmail.com
keilane118@hotmail.com
ryllenmarttins@gmail.com
7 Docente do curso de Psicologia da FAI Faculdade Irecê.
RESUMO
	A lida do profissional de Psicologia com questões que envolvam casos ou ameaças de morte por algum fator externo ainda fomenta inúmeras especulações vinculadas às questões éticas que permeiam esse âmbito. Numa discussão entre a prática clínica e o Código de Ética Profissional é estabelecida de maneira indireta algumas reflexões sobre como o psicólogo pode conduzir essa situação, bem como os aspectos que envolvem a quebra do sigilo no contexto profissional. Diante dessa compreensão o trabalho apresenta uma reflexão referente a relação entre a psicologia e a ética, ressaltando a importância de uma postura profissional ampla frente ao sigilo relacionado a situações que envolvam suicídios e/ou homicídios, no intento de elucidar uma análise sobre os desafios e as questões éticas que permeiam essa temática.
		
Palavras-chave: Psicologia; Ética; Suicídio; homicídio.
INTRODUÇÃO
	Os relatos apresentados nesse trabalho são advindos das pesquisas bibliográficas relacionadas às questões éticas que permeiam a atuação do profissional de psicologia, bem como seus desafios e conjuntos de reflexões frente a situações que envolvam denúncias ou anúncios de homicídio e/ou suicídio no contexto clínico.
	As discussões referentes a suicídio e homicídio tem se tornado cada vez mais frequentes em meio a população, visto que segundo a Organização Mundial de Saúde (2018) muitas mortes decorrentes de fatores externos ocorrem por impulso, num momento de crise, com isso o debate se direciona à causa dessas crises, aos elementos psicossociais que rodeiam essa questão.
	Mediante a isso é viável analisar os efeitos da modernidade no psiquismo dos indivíduos, por mais que eventos suicidas e homicidas ocorram desde os primórdios da humanidade, é preciso traçar uma compreensão dentro do momento em que estes estão inseridos. Segundo Bauman (2001) a modernidade está marcada pelo imediatismo e fluidez em sua organização, mediante a isso, o ser humano se torna incapaz de respeitar seus limites, não havendo tempo para estreitar os relacionamentos, visto que, Durkheim (1897) mesmo inserido em outra época, sugeriu que os vínculos sociais, são um fator de proteção importante no que se refere a mortes não decorrentes de doenças.
 Assim, é necessário compreender que os conflitos resultantes das relações estabelecidas na sociedade contemporânea como, tentativa falha de ser perfeito e estar devidamente adequado a um padrão para ser aceito, que por sua vez viabiliza sentimentos de desespero e angústia, bem como a exaustão psíquica devido ao estresse de um dia de trabalho ou conflitos familiares, são agentes agravantes para que sintomas de ansiedade, depressão e estresse apareçam, visto que segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (2014), estes são considerados alguns dos fatores que podem desencadear tanto os comportamentos suicidas quanto homicidas. 
Dessa forma, a prática psicológica surge com o intuito de minimizar esse tipo de situação, bem como auxiliar para que os indivíduos estejam psicologicamente saudáveis. No entanto durante esse processo, o psicólogo pode se deparar com alguns desafios éticos relacionados principalmente ao sigilo dos relatos advindos do paciente no que se refere a suicídio e/ou homicídio. Mediante a isso para desenvolver uma intervenção eficaz é necessário que o psicólogo atue priorizando os princípios éticos que se vinculam à sua atuação e respeitando as opções do paciente, sendo essa uma questão que fomenta muitas discussões e divergências tanto entre os profissionais quanto em meio a sociedade. 
Assim, este trabalho tem como objetivo trazer discussões saudáveis sobre essa temática, estimulando o desenvolvimento de um comportamento ético dos docentes diante de uma situação que necessitaria haver a quebra do sigilo profissional devido ao anúncio de suicídio ou denúncia de homicídio, viabilizando a construção de mais conhecimento a respeito das questões éticas envolvidas na prática do psicólogo.
		
METODOLOGIA
Este trabalho desenvolveu-se com base em estudos bibliográficos e consultas a artigos acessados eletronicamente em sites de cunho científico relacionados ao tema proposto, bem como a consulta das resoluções do Conselho Federal de Psicologia referentes ao sigilo profissional, tendo o Código de Ética Profissional do Psicólogo como um agente norteador do desenvolvimento do trabalho.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
	Os casos de suicídio e homicídio tem se intensificado no Brasil sendo as causas de mortes mais frequentes no país de acordo com a Organização Mundial da Saúde (2018), mediante a isso, as demandas para o profissional de psicologia nesse âmbito também resultou num aumento significativo, visto que a maioria dos aspectos suicidas e homicidas se vincula aos conflitos subjetivos do ser humano (BAUMAN, 2001), que por sua vez se constitui como um dos objetos de estudo da psicologia.
Contudo, na sociedade contemporânea os discursos sobre a morte ainda são tidos como um grande tabu, visto que as pessoas desejam cada vez menos falar explicitamente sobre um tema tão delicado e por vezes conflituoso como este. No entanto, para que haja uma compreensão efetiva sobre esse tema é de suma importância esclarecê-lo através da informação (BTESHE, 2013). 
 	Destarte, a Associação Brasileira de Psiquiatria (2014) caracteriza o suicídio como morte voluntária que se manifesta de diversas maneiras, tais como, ideação, planos, gestos e ato, devido a variados fatores situacionais e psicossociais relacionados a uma saúde mental adoecida, tornando-se uma grande questão de saúde pública em todos os países. Mediante a essa compreensão, o Conselho Federal de Psicologia (2013), caracteriza o suicídio bem como o homicídio por morte devido a fatores externos, ou seja, não decorrente de doenças. Tais pontos são tidos como fenômenos presentes durante toda a história da humanidade, que se efetua em todas as culturas, sendo considerados os desfechos de uma série de fatores acumulados e embutidos na história do indivíduo. 
A partir disso, segundo Kóvacs (2012) inicia-se uma série de discussões envolvendo o papel dos profissionais de saúde frente a essas demandas, visto que o trabalho dos mesmos tem como objetivo a melhora da qualidade de vida das pessoas. O psicólogo em especial, depara-se cotidianamente com conflitos éticos e morais em seu contexto profissional, especificamente por atuar com vidas humanas, o que de antemão já o insere em relações, a partir disso emerge a necessidade de agir conscientemente mediante a demanda do outro (PASSOS, 2007), visto que diante de um anúncio relacionado ao suicídio ou homicídio de um paciente os questionamentos sobre como proceder surgem de maneira intensa. 
Mediante a esses debates as implicações éticas aparecem como o principal aspecto que o psicólogo precisa se apropriar para que sua prática se estabeleça da maneira adequada. De acordo com Cortella (2015), a ética se caracteriza por um conjunto de valores e princípios que orientam as atitudes dos indivíduos em sociedade, não podendo ser desvinculada do conceito de moral, que por sua vez é a prática desses valores cotidianamente.
 A partir dessa compreensão, é possível perceber que a incorporação de tais pontos perpassa pelo crivo pessoal do sujeito, considerando então os valores adquiridos mediante o contato do indivíduo com os grupos sociais que contribuíram para o desenvolvimento de sua personalidade, tais como a família sendo a instituiçãode origem e destino, a escola sendo a instituição formal de educação, a instituição religiosa e etc (CORTELLA, 2015).
Trazendo essa questão para o âmbito do profissional de psicologia, é exigido que o mesmo possua competências técnicas e teóricas bem como capacidade emocional e uma postura ética frente às situações, para que haja um melhor desempenho de sua atuação. Visto que a sociedade moderna é dotada de individualismo, egoísmo e comportamentos corruptos, uma ética profissional se impôs a fim de reduzir tais comportamentos que desvalorizam a prática dessa profissão (PASSOS, 2007).
 	Passos (2007) enfatiza a importância na hora da escolha da profissão, se a mesma acontecer baseada em dinheiro o profissional tende a não ser ético ao exercê-la. Outro ponto importante é que este profissional tendo em vista que atenderá pessoas, não pode acomodar-se, é necessário buscar conhecimento constantemente, pois como se sabe as informações se atualiza em um ritmo acelerado. 
Como citado anteriormente, o profissional precisa ter competência teórica e técnica, como também emocional, pois se o psicólogo não estiver emocionalmente bem ele não terá condição de atingir a eficácia que se espera de todo profissional, pois este não é somente responsável em executar seu trabalho, mas sim pelas consequências que esta implicara na vida do sujeito, com isto Passos (2007) salienta que o profissional que se dispõem em exerce tais profissões sem está devidamente capacitado, não corresponde a confiança nele depositada, ou seja, ele está se comportando de maneira antiética. 
Mediante a essa compreensão, foi considerado a elaboração de um Código de Ética Profissional do Psicólogo (CEPP) para restringir as questões éticas à prática da psicologia , que funciona como um código de conduta, abarcando referenciais de ações que contribuirão para que o psicólogo aja socialmente, ou seja, agir a partir de um pensamento coletivo ao invés de individual, com relação tanto aos profissionais de Psicologia como também a sociedade como um todo. Além disso, uma conduta baseada em tais referenciais e o próprio CEPP em si, serão cruciais para construção da identidade profissional. (AMENDOLA, 2014)
No entanto, apesar de o CEPP possuir caráter normativo e ser responsável por regular a profissão, apontando os aspectos do proceder íntegro do profissional de Psicologia, (AMENDOLA, 2014) estabelecer normas não é o seu objetivo fundamental, mas promover auto-reflexão ao psicólogo no que diz respeito às suas responsabilidades profissionais, contribuindo, dessa maneira, para a consolidação do reconhecimento social da área. (CEPP, 2014)
A pauta do CEPP está baseada, primeiramente, na Declaração Universal dos Direitos Humanos, ou seja, cada regimento procura, antes de tudo, resguardar os direitos humanos. Outro fator para o qual se atenta é o exercício digno da profissão, no qual, o psicólogo, além de atuar com responsabilidade, buscando sempre aprimorar o seu conhecimento, deve também fazê-lo de maneira contextualizada, em outras palavras, deve conhecer e agir conforme os âmbitos social, econômico e político no qual está inserido (CEPP, 2014).
Dessa forma, é possível compreender que estar ciente sobre o conteúdo do Código de Ética é fundamental para que o profissional de psicologia atue de maneira adequada, principalmente em relação ao sigilo, que é um dos problemas mais discutidos em âmbito profissional, visto que nem sempre o paciente permite a quebra desse sigilo profissional, no entanto o artigo 9º do Código de ética profissional do Psicólogo de 11\2014 diz que: “é dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional”. Por esse motivo no que se refere ao sigilo é dever do psicólogo mantê-lo e informar o paciente sobre essa questão. 
Em contrapartida, o artigo 10°, contempla situações de quebra de sigilo. Esta previsão é usualmente realizada em casos de ideação suicida do paciente. O parágrafo único diz que “em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o psicólogo devera restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias”. Dessa forma a quebra do sigilo poderá ser efetuada, de maneira que o profissional esteja sempre atento aos princípios do Código de ética, tendo em vista que o paciente deva ser o que menos sofra prejuízos, tomando todos os cuidados necessários para que a sua vida seja resguardada visando não comprometer os aspectos positivos da saúde mental do paciente.
Vale ressaltar que é sugerido o acompanhamento psicológico não apenas com o indivíduo que possui ideações suicidas como também com a sua família, é necessário que o vínculo entre o profissional e os envolvidos seja estabelecido de maneira efetiva, para que o trabalho seja realizado em conjunto sujeito/família.
Diante disso, é possível perceber que as discussões que envolvem a questão da quebra de sigilo profissional ainda é fonte de muitas divergências, o Código de Ética permite a quebra de sigilo, porém não especifica o contexto, deixando para o psicólogo decidir baseando-se em suas convicções éticas e morais a melhor maneira de conduzir a situação. A problemática se instaura a medida que, alguns profissionais irão defender a possibilidade da quebra do sigilo, outros alegam que tal ato foge da ética e coloca em risco a integridade da profissão e a confiabilidade dos sujeitos frente às informações passadas, levando em conta que podem ser compartilhadas com terceiros (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2013).
Dessa forma, segundo Romaro (2013) questionamentos a cerca da quebra de sigilo devem ser feitas para que assim possa entrar em um consenso do que pode ser feito. Essas são questões que não se resolvem com facilidade e necessitam de uma maior atenção e análise criteriosa dos componentes envolvidos. É necessária uma reflexão sobre o tema, visto que é de livre escolha de cada profissional analisar os fatos e decidir por assim dizer as medidas a serem tomadas, é importante se pensar até aonde os limites desse sigilo é viável, e o quanto a inflexibilidade na quebra deste pode afetar o sujeito/paciente e outros.
 Além disso, o sigilo diante de um caso de suicídio ou homicídio pode ser considerado uma omissão de socorro por colocar em risco tanto a vida do sujeito como de outras pessoas, podendo ser caracterizado como crime pelo Código Penal no Art. 135 que adverte “deixar de prestar assistência a pessoas em situação de risco é crime, podendo ter pena de um a seis meses ou multa, podendo ser aumentada caso ocorra lesão corporal de natureza grave ou resultar em morte.”
Diante dos argumentos supracitados, é possível observar que essa é uma questão que não compreende uma resolução completa, visto que a conclusão sobre a efetividade de se quebrar ou não o sigilo irá variar mediante a conduta de cada profissional, ressaltando que antes dele ser psicólogo, ele se configura como uma pessoa que possui seu próprio repertório de comportamentos éticos e morais advindos de sua experiência pessoal e que o influencia diretamente em sua atuação.
CONCLUSÃO
O presente trabalho apresentou um conteúdo sobre o sigilo em casos de suicídio e/ou homicídio, mostrando as características da prática do psicólogo frente a essas situações que se encontram presentes no dia-a-dia da profissão. A grande frequência destes acontecimentos mostra a complexidade do tema e a sensibilidade que cabe ao profissional possuir em relação às práticas interventivas na resolução destas questões. 
Partindo desse pressuposto, os debates éticos que envolvem essa temática são baseados no Código de Ética Profissional do Psicólogo, que por sua vez norteia a atuação do profissional através de algumas normas estabelecidas que dão margem a reflexões individuais sobre o que é necessário ser feito diante de determinadas situações, vale ressaltar que a tomada de decisão sobre a quebra do sigilo perpassa muitas vezes pelo crivo pessoal do psicólogo, vistoque o Código de ética não se restringe a uma situação específica para que o sigilo seja quebrado, apenas orienta que o psicólogo forneça apenas as informações cabíveis sem expor seu cliente (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2013).
De maneira geral é de suma importância que discussões sejam fomentadas, a fim de que haja um maior conhecimento sobre a atuação do psicólogo frente a questões que envolvam risco de morte, no intento de elucidar tanto para o profissional quanto para o paciente as resoluções que mais se adequam a esse contexto, lembrando-se de que a integridade do paciente necessita ser sempre mantida, para que a intervenção do profissional com o mesmo seja efetuada de maneira que haja o mínimo possível de prejuízo.
REFERÊNCIAS
AMENDOLA, Marcia F. História da construção do Código de Ética Profissional do Psicólogo. Estudos e Pesquisas em Psicologia. Vol. 14. Rio de Janeiro, agosto de 2014. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA. Suicídio: informando para prevenir / Associação Brasileira de Psiquiatria, Comissão de Estudos e Prevenção de Suicídio. – Brasília: CFM/ABP, 2014.
BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. 
BRASIL. Código penal e Constituição Federal (1988). 45. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 55
BTESHE, M. Experiência, narrativa e práticas infocomunicacionais: sobre o cuidado no comportamento suicida. Tese de Doutorado, Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Osvaldo Cruz (FIOCRUZ), Rio de Janeiro, 2013.
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO. Conselho Federal Psicologia. Brasília, 2014.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Nota técnica de orientação profissional em casos de violência contra a mulher: casos para a quebra do sigilo profissional. – CFP, 2016. Disponível em https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2016/11/Nota-tecnica-de-orientacao-profissional-para-casos-de-violencia-contra-a-mulher3.pdf
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. O Suicídio e os Desafios para a Psicologia / Conselho Federal de Psicologia. - Brasília: CFP, 2013.
CORTELLA, Mario S. Educação, convivência e ética: audácia e esperança. Editora Cortez, São Paulo, 2015.
DURKHEIM, E. O suicídio: estudo de sociologia (1987). São Paulo, Martins Fontes, Ed. Ltda, 2000.
KÓVACS, Maria Júlia; ZANA, Augusta R. O. O Psicólogo e o atendimento a pacientes com ideação ou tentativa de suicídio. Estudos e Pesquisas em Psicologia, Rio de Janeiro, 16 fev. 2012.
OMS. Organização mundial de saúde. 800.000 pessoas cometem suicídio todos os anos. Canadá, OMS, 2018. Disponível em https://news.un.org/en/story/2018/09/1018761
PASSOS, Elizete. Ética e psicologia: teoria e prática. 1ª Ed. São Paulo, Vetor, 2007.
ROMARO, Rita. Ética na Psicologia. Rio de Janeiro: Vozes, 2013
TRISOTTO, S; PRADO FILHO, K. Psicologia Ética e formação de postura profissional. Psicologia Argumento, Curitiba, v.21, n.34, 2003.

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