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cima do pé do paciente ele roda a tíbia internamente a 15º para avaliar a integridade do LCA e lesões periféricas que envolvem principalmente a cápsula ântero-lateral e o ligamento colateral lateral. Em rotação lateral, o terapeuta também traciona anteriormente à tíbia observando se o lado externo do platô tibial torna-se mais anteriorizado, isso significa lesão do LCA e lesão periférica associada envolvendo principalmente a cápsula ântero-medial. Sinais e sintomas: igualmente no teste de gaveta anterior, no teste de slocum o paciente sentirá apenas leve desconforto e sensação de deslocamento. 70 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores TESTE DE ESTRESSE EM VARO OU BOCEJO Fonte: (Barros Filho & Lech, 2001) Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal. Descrição do teste: o terapeuta mantém a mão no lado medial do joelho e com a outra mão localizada na altura do tornozelo exerce uma ação no sentido medial tentando abrir a interlinha articular do joelho. O teste deverá ser efetuado a 0o e a 30º para melhor verificar a frouxidão ou lesão ligamentar. Sinais e sintomas: em caso de lesão do ligamento colateral lateral a interlinha lateral demonstrará uma abertura ou “bocejo” pronunciado. O paciente não sentirá dor ao teste. TESTE DE ESTRESSE EM VALGO OU BOCEJO Fonte: (Barros Filho & Lech, 2001) Posição do paciente: idem ao teste anterior 71 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Descrição do teste: o terapeuta coloca uma das mãos no lado lateral da articulação do joelho e com a outra mão segurando no nível de tornozelo exerce uma força no sentido lateral. A abertura da interlinha articular demonstra frouxidão ou lesão do ligamento colateral medial. Sinais e sintomas: abertura da interlinha articular a 0o indica lesão tanto das fibras superficiais como as fibras profundas do ligamento colateral medial e a abertura aos 30º indica lesão somente das fibras superficiais. TESTE DO PIVO-SHIFT OU McINTOSH Fonte: (Barros Filho & Lech, 2001) Posição do teste: paciente em decúbito dorsal com o joelho a ser testado em extensão completa. Descrição do teste: o terapeuta realiza uma rotação interna da perna do paciente e ao mesmo tempo realiza uma flexão e um estresse em valgo do joelho do paciente. Em aproximadamente 25 a 30º de flexão, ocorrerá um ressalto súbito e o terapeuta sentirá que o platô tibial lateral irá descer. Esse achado é sinal positivo 72 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores para ruptura do LCA. Continuando o teste o terapeuta observará que à medida que aumenta a flexão a tíbia se reduzirá subitamente. Sinais e sintomas: o paciente não sentirá dor apenas a sensação de frouxidão ligamentar e instabilidade. TESTE DE JERK-TEST OU TESTE DO RESSALTO Fonte: (Barros Filho & Lech, 2001) Posição do paciente: idem ao teste anterior. Descrição do teste: o terapeuta coloca o membro inferior do paciente com 90º de flexão do joelho e rotação interna da tíbia e com uma das mãos impõe um estresse em valgo sobre o joelho. A partir dessa posição realiza uma extensão lenta e progressiva até o momento em que se nota um repentino ressalto articular, ou seja, ocorrerá uma subluxação ântero-lateral do joelho em caso de lesão do LCA e que se manterá subluxado até a extensão completa. Sinais e sintomas: o paciente não sentirá dor apenas a sensação de frouxidão ligamentar e instabilidade. 73 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores TESTE DO PIVO-SHIF REVERSO OU TESTE DE JAKOB Fonte: (Reider, 2001) Posição do paciente: decúbito dorsal com o joelho a ser testado flexionado a 80º e o pé apoiado na cintura do terapeuta e com a tíbia em rotação externa. Descrição do teste: o terapeuta flexiona o joelho do paciente passivamente até 80º com a tíbia rodada externamente e a coxa em adução e rotação interna. Em pacientes com instabilidade rotatória póstero-lateral, essa posição provocará a subluxação posterior do platô tibial lateral em relação ao côndilo femoral lateral. Prosseguindo ao teste o terapeuta realiza uma extensão do joelho, repousando o pé contra o seu corpo a fim de proporcionar uma carga axial e um valgo sobre o joelho. Em mais ou menos 20º ocorrerá uma redução do platô tibial lateral a partir de sua posição de subluxação posterior ocorrendo um ressalto. Sinais e sintomas: o paciente não sentirá dor apenas a sensação de frouxidão ligamentar e instabilidade. 74 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores TESTE DE GODFREY OU 90º SAG TEST Fonte: (Reider, 2001) Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal com ambos os joelhos em flexão de 90º. Descrição do teste: o terapeuta segurando ambos os calcanhares do paciente observará a presença de um degrau ou deslocamento posterior da tíbia em casos de ruptura do ligamento cruzado posterior (LCP). Sinais e sintomas: o paciente não sentirá dor apenas a sensação de frouxidão ligamentar e instabilidade. TESTE DA GAVETA ATIVA DO QUADRÍCEPS Fonte: (Reider, 2001) 75 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 76 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal com o joelho a ser testado flexionado a 90º e com o pé em contato com a maca durante todo o teste. Descrição do teste: o terapeuta instrui ao paciente para que realize uma extensão do joelho com o pé em contato constante com a maca para servir de atrito. O terapeuta poderá ainda fornecer uma leve resistência ao movimento, percebendo durante o trajeto que a contração do quadríceps levará a tíbia de uma posição subluxada posteriormente para uma anteriorização, ou seja, uma redução enquanto o quadríceps estiver sendo contraído. Sinais e sintomas: o paciente não sentirá dor apenas a sensação de frouxidão ligamentar e instabilidade. TESTES MENISCAIS As lesões meniscais são muito freqüentes na clínica de reabilitação e que envolvem, geralmente, pacientes jovens atletas e não atletas. O mecanismo mais comum é a tensão rotatória sobre a perna que suporta o peso. A lesão do menisco exige a flexão e extensão do joelho combinada com uma rotação inadequada quando a perna está fixada ao solo. O menisco medial em formato mais em “C” é freqüentemente mais lesado (3:1) do que o menisco lateral, em formato mais em “O”. Abaixo os principais testes especiais para analisar a integridade meniscal. TESTE DE McMURRAY 77 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Fonte: (Barros Filho & Lech, 2001)