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RAIVA EM BOVINOS – SISTEMA NERVOSO CENTRAL Acadêmicos: Carolina andréa fedrizzi, Eduardo Thomas santos, Gustavo FRANCISCO BIEGER, LAURA PEDRONI RAMOS, MARIA FERNANDA DE ARAUJO PEREIRA Introdução Zoonose do gênero lyssavirus; Pode ser transmitida de várias formas; Principal forma de transmissão na América do Sul: morcego Desmodus rotundus; Equinos e bovinos são os mais afetados no Brasil. INTRODUÇÃO Introdução Pode apresentar-se de duas formas: FORMA FURIOSA: lesões em partes do cérebro. É mais comum em caninos; FORMA PARALÍTICA: lesões na medula espinhal, tronco encefálico e cerebelo. É mais comum em bovinos; INTRODUÇÃO PRINCIPAIS SINAIS CLÍNICOS: Incoordenação; Paralisia de membros pélvicos e torácicos; Decúbito esternal e lateral; Morte. MATERIAIS E MÉTODOS 15 casos de bovinos; Corte longitudinal: cada metade do encéfalo fixado em formol 10%; 12 cortes transversais; Processados para histologia e corados com hematoxilina e eosina (HE); Técnicas de IHQ (imuno-histoquímica) para raiva. MATERIAIS E MÉTODOS Revelação: cromógeno vermelho por 5min ou até atingir a cor vermelho-tijolo; Lâminas contra-coradas com hematoxilina de Harris por 1min; Observação em microscópio quanto à intensidade e distribuição das marcações: 0 – ausente; 1 – leve; 2 – moderado; 3 – acentuado. MATERIAIS E MÉTODOS Um caso confirmado por IFD (imunofluorescência direta), inoculação intracerebral em camundongo e IHQ (imuno-histoquímica) serviram como controle positivos; Nenhuma amostra foi positiva para herpesvírus bovino tipo 5 (BoHV5). RESULTADOS 15 casos estudados; Bovinos com idades de 4 meses a 8 anos (média de 3 anos e 7 meses); Apenas 2 casos não foram testados porbbb IFD (imunofluorescência direta); Período clínico: 3 a 7 dias; RESULTADOS Manifestações Clínicas: Incoordenação motora (9/15); Movimentos de pedalagem (9/15); Paresia e paralisia dos membros pélvicos (8/15); Decúbito lateral (8/15) e esternal (7/15); Opistótono (5/15); Morte (15/15); Sialorréia (7/15); Agressividade (3/15); Nistagismo (1/15). RESULTADOS Doenças encontradas: Meningoencefalite; Gangliolite; Em 86,6% (13/15) dos casos foram observados corpúsculos de inclusão intracitoplasmáticos eosinofílicos (corpúsculo de Negri) nos neurônios do gânglio trigêmio e neurônios do cérebro. https://www.youtube.com/watch?v=xDo-oGatG20 Patogênese do vírus da raiva Patogênese do vírus da raiva Mordida de um animal raivoso; Multiplicação do vírus nas células dos músculos estriados no local; Feixes neuromusculares e placas motoras e terminais são locais para a entrada do vírus no sistema nervoso; Órgão terminal olfatório: células neuroepiteliais entram em contato direto com a superfície corpórea e estendem-se ao bulbo olfatório do cérebro; O vírus chega ao cérebro de forma passiva dentro dos neurônios: ME → Cérebro; Resposta imune é mínima; Ao chegar no SNC, ocorre a onde de infecção neuronal e disfunção neuronal. Patogênese do vírus da raiva Lesões primárias produzidas no SNC; Disseminação a partir do local da contaminação por nervos periféricos; Tempo de dissiminação: varia conforme local da mordida; Gravidade e local da lesão determinam se será quadro de irritação ou paralítica; Muitos casos encontram-se entre as duas formas; A paralisia inicia na parte posterior do animal, seguida por sinais graves mania que persistem até a morte. Patogênese do vírus da raiva Destruição dos neurônios espinhais causam a paralisia; Quando o vírus chega ao cérebro causa manias, excitações e convulsões; Sinais clínicos incluindo salivação, paralisia vesical e do ânus e aumento de libido sugerem envolvimento do sistema nervoso autônomo e glândulas endócrinas; A morte, normalmente, ocorre por paralisia respiratória; Também há inclusões virais em quase todos os neurônios do cérebro, ME e gânglios (mas nenhumas nas células de suporte do SNC) Patogênese do vírus da raiva O vírus atinge glândulas salivares e outros órgãos; Pode-se encontrar o vírus no leite, alguns órgãos e fetos, mas não pode ser demonstrado no sangue. Patogênese do vírus da raiva Doença fatal; O diagnóstico da raiva é um dos mais difíceis; Raramente um animal infectado apresenta sinais clínicos; Probabilidade de exposição humana; Vacinação é a melhor forma de prevenção. OBRIGADO!
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