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Aula 11 - Glicólise, Ciclo de Krebs e Cadeia Transp. de Elétrons (1)

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Metabolismo dos Carboidratos
Glicólise – Ciclo de Krebs – Cadeia Transportadora de Elétrons
Prof. Dr. Orleâncio G. R. de Azevedo, Ph.D.
Histórico
Em 1860, primeiros estudos com Louis Pasteur sobre a fermentação nos microrganismos.
Em 1940 foi descrita com detalhes por
Otto Meyerhof 
Luis Leloir
Definição
É uma sequência metabólica composta dez reações catalisadas por enzimas no citosol 
A glicose é oxidada produzindo 
2 moléculas de piruvato
2 moléculas de ATP 
2 NADH+, que serão introduzidos na cadeia respiratória ou na fermentação.
A glicólise é uma das principais rotas para geração de ATP nas células e está presente em todos os tipos de tecidos
Glicólise
É uma via metabólica utilizada por todas as células do corpo, para extrair a energia contida na molécula da glicose, e gerar duas moléculas de lactato
A glicólise se constitui na etapa inicial no processo da oxidação completa dos carboidratos
Glicólise
É uma rota central quase universal do catabolismo da glicose
A glicólise é a única fonte de energia metabólica em alguns tecidos de mamíferos e tipos celulares (hemácias, medula renal, cérebro e esperma, por exemplo)
Glicose fosfato isomerase
Hexoquinase
Aldolase
Fosforutoquinase
1ª Reação
Na primeira reação ocorre a fosforilação da glicose gerando Glicose 6 fosfato (gasto de 1 ATP)
2ª Reação
Na segunda reação ocorre a isomerização da glicose 6 fosfato gerando frutose 6 fosfato
3ª Reação
Na terceira reação ocorre a fosforilação da glicose 6 fosfato gerando frutose 1,6 difosfato (gasto de 1 ATP)
4ª Reação
Na quarta reação ocorre a clivagem da frutose 1,6 difosfato gerando 2 molécula com 3 carbonos o gliceraldeído 3 fosfato e a diidroxicetona fosfato
5ª Reação
Na quinta reação ocorre a isomerização da diidroxicetona fosfato gerando uma molécula de
gliceraldeído 3 fosfato
6ª Reação
Na sexta reação ocorre a oxidação e isomerização do gliceraldeído 3 fosfato gerando 1,3 difosfoglicerato
7ª Reação
Na sétima reação ocorre a transferência de um grupo fosfato do 1,3 difosfoglicerato para uma molecula de ADP formando ATP e 3, fosfoglicerato
8ª Reação
Na oitava reação ocorre a isomerização do 3, fosfoglicerato em 2, fosfoglicerato
9ª Reação
Na nona reação ocorre a desidratação do 2, fosfoglicerato gerando o fosfoenolpiruvato e água
10ª Reação
Na décima reação ocorre a transferência de um grupo fosfato para o ADP gerando piruvato e ATP
Reação Global
Glicose + 2 NAD+ + 2 ADP + 2 Pi 2 NADH + 2 piruvato + 2 ATP + 2 H2O
Possíveis Sequências da Via Glicolítica
Condições aeróbicas
Ciclo de Krebs
Condições anaeróbicas
Glicólise anaeróbica
A reação de quebra da glicose tem possibilidade de ser realizada de modo inverso sendo assim chamada e gliconeogênese
Vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=00jbG_cfGuQ
Catabolismo
Anabolismo
Ciclo de Krebs
Ciclo de Krebs
Também conhecido como ciclo do ácido tricarboxílico
É uma sequencia circular é uma sequência circular de oito reações que ocorre na matriz mitocondrial
Nessas reações, os grupos acetil (que provêm dos dois piruvatos da glicose) são degradados em duas moléculas de gás carbônico, ao mesmo tempo que quatro elétrons são transferidos para três NAD e um FAD, e uma molécula de ATP é formada
Evento inicial para ocorrência do Ciclo de Krebs
1ª Reação
Na primeira reação ocorre uma reação entre o Acetil CoA e o oxaloacetato gerando o citrato
2ª reação
Na segunda reação ocorre uma reação de isomerização do citrato gerando isocitrato
3ª Reação
Na terceira reação ocorre a primeira oxidação na qual ocorre a produção do alfa-cetoglutarato por ação de uma enzima desidrogenase
4ª Reação	
Na quarta reação ocorre a segunda oxidação na qual ocorre a produção do succinil CoA e CO2
5ª Reação
Na quinta reação ocorre a hidrolise do succinil CoA catalisado pela enzima succinil CoA sintetase, gerando succinato e CoA SH e ATP 
6ª Reação
Na sexta reação o succinato é oxidado a fumarato sendo essa reação catalisada pela enzima succinato desidrogenase
7ª Reação
Na sétima reação ocorre a formaçãco o L-malato por meio de uma reação de hidratação catalisada pela enzima fumarase
8ª Reação
Na oitava reação ocorre a oxidação do L-malato com a regeneração do oxaloacetato do por meio da enzima malato desidrogenase
Reações do Ciclo de Krebs
Reações individuaisdo Ciclo de Krebs
Enzimas participantes
Acetil-CoA+oxaloacetato+ H2OCitrato+CoA-SH
Citratosintetase
CitratoIsocitrato
Aconitase
Isocitrato+ NAD+ α-cetoglutarato+ NADH + CO2 + H+
Isocitratodesidrogenase
α-cetoglutarato+ NAD++CoA-SHSuccinil-CoA+ NADH + CO2 + H+
α-cetoglutaratodesidrogenase
Succinil-CoA+ GDP +PiSuccinato+ GTP +CoA-SH
SuccinilCoAsintetase
Succinato+ FADFumarato+ FADH2
Succinatodesidrogenase
Fumarato+ H2OMalato
Fumarase
L-Malato+ NAD+oxaloacetato+ NADH + H+
Malatodesidrogenase
Via Alternativa – Via do Glioxilato
Reação ocorre nos Glioxissomos em vegetais e bactérias
Via Alternativa – Via do Glioxilato
Síntese de ATP no Ciclo
Cadeia Transportadora de Elétrons
Cadeia Transportadora de Elétrons
Também conhecida como cadeia respiratória é a etapa final da quebra da glicose
Ocorre nas cristas mitocondriais
É a etapa na qual ocorre a maior produção de ATP por meio da fosforilação oxidativa
Estrutura da Mitocôndria
Panorama Geral
Função do 1º Complexo de Citocromo
Quando o NAD+ se reduz, formando NADH, nas reações de desidrogenação, há a passagem imediata dos elétrons, que foram retirados do substrato, para o complexo protéico denominado Complexo da NADH-desidrogenase ou Complexo I, que é composto por mais de 25 flavoproteínas fixas na matriz mitocondrial que comunicam a matriz com o espaço intermembrana
Função do 2º Complexo de Citocromo
O complexo II ou Complexo Succinato-ubiquinona, é uma única enzima fixa na crista mitocondrial mas que não comunica a matriz com o espaço intermembrana. Esta enzima é a succinato-desidrogenase que participa da 6a reação do Ciclo de Krebs.
Função do 3º Complexo de Citocromos
Quando os elétrons atravessam o complexo I e são transferidos até a ubiquinona, há a um fluxo de um próton que atravessa a matriz em direção ao espaço intermembrana. Com esta passagem do próton, os elétrons são transportados para o complexo III, denominado, também de Complexo dos Citocromos bc1 ou Ubiquinona–citocromo c oxidorredutase.
Função do 3º Complexo de Citocromo
O complexo IV contém os citocromos a e a3 que possuem um grupamento heme (com um átomo de ferro) e estão ligados a uma proteína transmembrana que conecta a matriz com o espaço intermembrana e possui dois átomos de cobre que possibilita o transporte de elétrons para o aceptor final, o oxigênio (O2).
Quando os elétrons atravessam este complexo IV, gera-se um terceiro fluxo de um próton da matriz para o espaço intermembrana, com os elétrons sendo transferidos para o oxigênio, que se reduz formando água. 
Panorama Geral
Fluxo eletrônico
Cadeia Transportadora de Elétrons
Principais eventos da CTE
As moléculas de NADH e de FADH2, anteriormente formadas (Glicólise e Ciclo de Krebs), transferem seus elétrons que para as proteínas chamadas de citocromos da cadeia transportadora de elétrons.
Ao passar de um aceptor para o outro ocorre a liberação de energia (reação exergônica)
Energia esta que vai ser utilizada na síntese de moléculas de ATP, a partir de ADP+Pi e calor
Transferência de Elétrons
Para cada NADH  3 ATP’s
Para cada FADH2  2 ATP’s
Por fim os elétrons são transferidos ao aceptor final (oxigênio) captando 2 prótons (H+)
1 NADH2 + ½ O2 + 3 ADP + 3Pi 1 H2O + 3 ATP + 1 NAD
1 FADH2 + ½ O2 + 2 ADP + 2Pi 1 H2O + 2 ATP + 1 FAD

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