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Relatório Ordenha

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
CAMPUS FLORESTAL
LAURA DE SOUZA DETONI – 3173
RELATÓRIO
VISITA TÉCNICA NA ORDENHA
FLORESTAL/MG
OUTUBRO/2017
INTRODUÇÃO
Durante o conteúdo programático da disciplina de Matérias primas agropecuárias foi elaborada a proposta da visita técnica ao setor de ordenha da Universidade Federal de Viçosa- Florestal com o intuito de ampliar os conhecimentos sobre matérias primas de origem animal. Por meio deste, será apresentado todas as etapas envolvidas no processo de ordenha, bem como procedimentos e também pontos críticos. 
OBJETIVOS
Aprimorar os conhecimentos sobre matérias primas de origem vegetal, especificamente o leite, compreender as etapas de produção do mesmo e analisar de forma criteriosas pontos críticos do setor e das etapas de ordenha. 
DESENVOLVIMENTO
Durante a aula de Matérias primas Agropecuária tivemos a oportunidade de fazer uma visita técnica ao setor de ordenha da Universidade Federal de Viçosa- Florestal. Lá, fomos apresentados a todas as informações referentes a ordenha, bem como locais e dados sobre a produção do leite. São 160 vagas a disposição para a produção, estando em lactação em média 50 animais de raças variadas, sendo entre elas puras e mestiças. O manejo é semi-intensivo, ou seja, o animal fica confinado e recebe como alimento silagem mais ração e também no pasto onde se alimenta de capim. A refeição no cocho é oferecida duas vezes ao dia, após as ordenhas. 
A ordenha é feita num sistema espinha de peixe, onde o ordenhador fica num nível abaixo dos animais de forma a auxiliar durante os processos de colocação de teteiras, higienizado dos tetos, entre outros. São feitas duas ordenhas por dia, quanto mais ordenhas, mais a vaga é estimulada, o ideal é que as mesmas sejam feitas no maior intervalo de tempo possível, para que o leite não se acumule no úbere. A média de leite por vaca no setor de ordenha da universidade é de 14 litros por dia. 
Procedimento da ordenha:
Os animais são acompanhados do pasto até área de confinamento pré ordenha, onde poderão defecar. Logo em seguida são levadas para o local de ordenha, os tetos são limpos com água e sabão. Inicia-se o pré dipping com solução iodada (sanitização pré ordenha). Em seguida faz o teste da caneca com fundo preto para verificar presença de mastite. Se nada for detectado as teteiras são acopladas. É permanecem em torno de 3 a 5 min por vaca (Ou até se observar o fim do fluxo de leite pelo sistema de teteiras). Então as teteiras podem ser retiradas e o pós dipping é feito com solução iodada para fechar o esfíncter. Aos animais é oferecido silagem e ração no cocho para que eles não se deitem e com isso não ocorra a entrada de microrganismos no esfíncter em processo de fechamento. 
A linha de leite é esgotada e ocorre a lavagem do sistema. Utiliza-se detergente sem espuma. Usa inicialmente um detergente alcalino com água morna para facilitar a solubilizado da gordura e a retirada da mesma, em seguida utiliza um detergente ácido para remoção de minerais. O leite vai para um tanque de refrigeração com capacidade para 3 mil litros, onde a temperatura chega a 5 graus. 
CONCLUSÃO
A vista pode acrescentar inúmeros conhecimentos, além de compreender melhor toda a cadeia produtiva do leite. Alguns pontos críticos foram identificados, são eles:
Local de ordenha aberto com teto alto: Fica claro que a entrada de sujeira é facilitada nessa circunstância, o ideal seria a colocação de forro e janelas, permitindo um local fechado ao mesmo tempo arejado;
O local de pré ordenha, onde os animais ficam à vontade para defecar, e também o pasto, ficam num nível superior ao local de ordenha: O fluxo de sujeira favorece a contaminação do leite, o ideal seria a ordenha ficar mais elevada e os locais mais propensos a contaminação nos andarem mais abaixo;
Mistura de leite quente e leite frio no tanque de resfriamento: O leite é armazenado no tanque, porém, toda vez que ocorre a ordenha, o leite quente que saiu do animal (em torno de 45 graus) entra em contato com o leite já frio, o que ocorre um choque térmico. O ideal seria resfriar o leite quente, antes de misturá-los;
Mastite: A incidência é de 2 vacas por semana com mastite, o que é alto. O ideal seria reavaliar os pontos críticos anteriores, bem como a higienização do processo.