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CLAUDIENE GONÇALVES RA 21338902, DANILO MARQUES RA 21138902, PALOMA WOJAHN RA 21331020, PEDRO IZÉIS RA 21169063, VINICIUS MIRANDA DA COSTA RA 20607588 MANEJO E PROTOCOLO DE ORDENHA São Paulo 2020 Importância do manejo e protocolo de ordenha Leite de qualidade é aquele definido pela segurança de quem o consome, não veiculando doenças com características de zoonoses nem bactérias patogênicas, possuindo reduzida contagem de células bacterianas (CCS) e reduzida contagem bacteriana (CBT), além de não conter resíduos de medicamentos. O mesmo leite deve conter em sua composição adequada de proteína, gordura, lactose... preservando suas características de gosto, cheiro e cor. A alta produção bem como a produção de leite com qualidade é o objetivo entre os produtores do Brasil. Assim, gerando ganhos econômicos e de produtividade a toda a cadeia leiteira, garantido qualidade e segurança deste alimento para o consumidor. Para elaboração de um treinamento para melhorar o manejo e protocolo de ordenha aos associados da COOPERLEITE, buscou-se saber e entender mais sobre os sistemas e as necessidades e resultados dos produtores, a fim de orienta-los quanto ao manejo. A orientação deste é importante pois impacta diretamente a produção e qualidade do leite, e é na ordenha que todos os esforços atribuídos nos manejos das vacas serão resultados em leite, na sua quantidade e qualidade, tornando o momento da ordenha crucial para atividade de leite. Uma vez que uma ordenha malfeita ou o uso incorreto da ordenhadeira podem resultar em uma diminuição da produtividade e rentabilidade, baixando produção, e reduzindo a qualidade do leite, podendo elevar casos de mastite entre os animais ocasionando maior custo de produção. No entanto para a realização da ordenha de maneira adequada, a mesma deve ser praticada por pessoas capacitadas e instruídas de acordo com o manejo de higiene ideal para cada tipo de ordenha, tendo paciência e cuidado com os animais a fim de evitar estresse nas vacas e com a finalidade de garantir um produto de qualidade. Vale destacar que as vacas leiteiras são animais que gostam de rotinas, tanto para alimentação, descanso como ordenha. As instalações devem ser adequadas, acomodando os animais, mantendo-os tranquilos e trazendo segurança ao ordenhador. Fonte: Revista leite integral, 2017 Tipos de ordenha Dentre os tipos de ordenha temos a manual e a mecanizada. Ordenha manual: o leite é retirado manualmente pelo ordenhador que deve estar com as mãos limpas e higienizadas, com o balde de coleta limpo e seco. O leite é extraído pelas mãos do ordenador e armazenado primeiramente em um balde, seguido de transferência para o taro ou balde, sendo coado e por fim é levado ao tanque resfriador tipo expansão. O tempo entre a ordenha e a transferência para o tanque resfriador deve ser o mínimo possível. Este manejo é utilizado em caso de pequena produção e quantidade de vacas limitada, uma vez que exige maior cuidado e trabalho por parte do ordenhador. Aos proprietários que não possuem tanque resfriador, há opções de tanques coletivos. Uma vez que os tanques de imersão foram proibidos pela normativa do governo federal, para garantir a qualidade do leite até a chegada a indústria. Para alguns animais utiliza-se a peia durante a ordenha, evitando acidentes com o ordenhador e com que o animal derrube o balde. Devido a características raciais, algumas raças precisam ter o bezerro ao pé para liberar o leite, este é o caso de raças zebuínas, como Nelore, Gir, entre outras. Vacas com origem europeia não necessitam deste manejo, por serem adeptas a produção de leite as quais não precisam necessariamente do bezerro ao pé, é o caso das vacas das raças Holandesas e Jersey. Figura 2: vaca de raça zebuína com bezerro ao pé. Fonte: Fazenda Cabeceira do Prata , 2017 Figura 3: vaca holandesa sendo ordenhada. Fonte: CPT cursos Ordenha mecânica: A ordenha mecânica destaca-se pela alta produtividade relacionada com uma menor mão de obra, gera um conforto às vacas dado pelas teteras e uma extração mais rápida do leite. Figura 4: posicionamento das teteras em ordenha mecânica Fonte: Funep, 2014 A ordenha mecânica tem subdivisões como: 1. Balde ao pé: este é um sistema onde as vacas são ordenhadas individualmente e o leite é depositado em um recipiente/taro para depois ser transferido ao tanque de refrigeração. O sistema de bezerro ao pé é o mesmo do manual, para vacas de origem europeia este manejo não é necessário, pois nestes animais a liberação do leite dá-se pela liberação de ocitocina, estimulado na limpeza das tetas, entre outros fatores como som da ordenha. Já para vacas de origem zebuína é essencial o manejo com o bezerro ao pé do animal, sendo que se não o tiver precisa-se intervir com medicamento para que este animal solte o leite. Figura 5: ordenha no sistema balde ao pé Fonte: Braga, Rondon 2020 Figura 6: manejo com vaca de origem zebuína Fonte: CPT cursos 2. Ordenha em linha: este modelo é mais utilizado em salas de ordenha onde a ordenhadeira é canalizada, podendo ser com linha de leite ou a vácuo, neste modelo o leite é conduzido dos coletores para o reservatorio/resfriadores de sistema pré-resfriamento ou de expansão. A ordenha pode conter extratores, os quais regulados retiram as teteras das vacas automaticamente, possibilitando auxiliar os operadores. Ou o modelo convencional onde o operador coloca e retira a tetera da vaca manualmente. E neste modelo há quatro tipos básicos de salas de ordenha como a espinha de peixe, paralela, tandem e carrossel. Figura 7: sala de ordenha em sistema carrossel Fonte: fazenda Gimenez, 2020 Figura 8: sala de ordenha sistema espinha de peixe Fonte: GEA, 2020 Figura 9: sala de ordenha em sistema Tandem Fonte: GEA, 2020 Figura 10: sala de ordenha sistema paralela Fonte: AgriExpo Planejamento de sequência de ordenha O ideal seria realizar a separação das vacas por lotes, este sistema foi criado para evitar transmissão de mastite. Porém por conta do manejo nem sempre é possível, então aconselha-se o uso de um recipiente com iodo ou produto desinfetante que não agride o animal, mas que mate as bactérias ali presente, e que se realiza o enxague das teteras antes de passar de uma vaca para a outra. -Formação linha de ordenha: 1º vacas primíparas (aquelas que pariram pela primeira vez e não tiveram caso de mastite.), em 2º vacas pluríparas (sem incidência de mastite), em 3º vacas que ja tiveram mastite, mas foram curadas, 4º vacas com mastite subclínica e 5º vacas com mastite clínica. Quanto a sala de espera, deve-se manter um ambiente limpo, com sombra, bebedouros, ventiladores e aspersores, mantendo poucas vacas e pouco tempo de espera. Realizar a condução dos animais sem agressões pois facilita a descida do leite (redução do estresse – conceito de bem-estar). Intervalo de Frequência e Ordenhas O intervalo de frequência das ordenhas vária de acordo com a produção dos animais, sendo o ideal de um intervalo de 8 a 12 horas entre ordenhas com 1 a 3 ordenhas por dia. Para vacas de alto potencial de produção indicasse de 2 a 3 ordenhas diárias, mantendo assim a pressão intramamária sempre baixa. Se viável estabelecer este intervalo entre as ordenhas, como disponibilidade de mão de obra a fim de condicionar horários, por conta da rotina dos animais. Protocolo de ordenha: Pré-dipping e limpeza dos tetos: Para a limpeza dos tetos recomenda-se o uso do pré-dipping para desinfecção dos tetos, a base de iodo, acido lático, clorexidina, entre outros semelhante que seja germicida e que não cause danos à saúde do animal. Estes produtos têm custo, mas deve-se levar em conta que seu custo é muito inferior ao custo por mastite. Basta realizar a imersão dos tetos no produto,puro ou diluído, de acordo com o fabricante. A lavagem dos tetos deve ser evitada, uma vez que se houver necessidade de uso, faze-la com o uso de mangueiras, com água potável e de baixa pressão. Evitando molhar as partes altas do úbere, uma vez que pode escorrer água com resíduos e bactérias para os tetos novamente. Figura 11: Pré dipping Fonte: Launer química, 2018 Para remoção do produto recomenda-se o uso de toalhas de papel descartáveis para cada vaca, evitando até mesmo a utilização do mesmo papel para mais de 1 teto, uma vez que a glândula mamária é independente e a vaca pode ter mastite em apenas 1 teto, e se fazer uso deste mesmo papel em um teto contaminado, as chances de contágio para outros tetos são altas. No caso de ordenha com o bezerro no pé característico para vacas de origem zebuínas, é fundamental fazer com que o bezerro sugue todos os tetos para estimular a saída do leite para então higienizar com pré dipping e papel toalha, depois disto colocar as teteras. Ao optar pelo uso de papel toalha descartável, evita-se a contaminação do leite com desinfetante e o contágio de uma vaca para outra, casou houver algum caso de mastite, além de auxiliar no deslizamento das teteras. Após o pré- dipping, é recomendado a retirada dos primeiros jatos 3-4 (em vacas sem bezerros) com caneca telada, de fundo preto ou até mesmo ao chão caso for escuro para identificar uma possível mastite clínica. O reflexo de decida do leite da vaca é iniciado assim que os tetos estejam limpos e secos. Pós-dipping Após a ordenha é importante o uso do pós-dipping, este sela o teto, prevenindo para que a vaca não adquira novas infecções intramamárias. O pós dipping é feito atraves da imersão da superfície completa dos tetos em solução iodada, proporção de iodo, com 0,7% a 1,0%, ou clorexidina, em 0,5% a 1,0%, cloro em 0,3% a 0,5% ou outro semelhante com ação e uso liberado para pós dipping. No pós ordenha o esfíncter dos tetos ainda permanece aberto por cerca de 1h30min. Neste período é indicado que as vacas permaneçam em pé para evitar os riscos de contaminação do ambiente até que se feche completamente o esfíncter dos tetos, sendo uma alternativa o fornecimento de alimentos logo seguinte à ordenha. Figura 12: pós dipping de solução iodada Fonte: EMBRAPA, 2011 Durante a ordenha é importante a observação e checagem dos uberes, se o leite foi extraido, ou se há calor ou esta mais rigido que o normal, pois este pode ser um sinal de mastite, ou que o leite não foi bem extraido. É importante também a observação dos primeiros jatos de leite se há a presença de grumus, ou aspecto de leite aguado ou talhado, estes primeiros jatos devem ser descaratado em uma caneca de fundo preto ou no chão escuro da sala de ordenha, e lavado posteriormente. Armazenamento: O leite deve ser filtrado, e posteriormente resfriado em resfriadores em uma sala separada e limpa, em ordenha mecânica canalizada há um filtro interno na tubulação o qual deve ser trocado todo dia. A refrigeração rapida após ordenha é essencial para manter a qualidade do leite, prevenindo a multiplicação de bactérias. O leite deve ser refrigerado em uma temperatura em torno de 3 a 4 Cº em resfriadores até a coleta por parte da industria/cooperativa. Mastite A mastite é um dos fatores que mais geram prejuízos na cadeia leiteira, ela caracteriza-se pela infecção das glândulas mamarias, causada por bactérias, fungos, vírus, entre outros. Ambiente, micro-organismos e até mesmo erro de manejo são as causas ais frequentes. Além de gerar prejuízos, pois diminui a qualidade do leite, e a entrada de medicamento para o tratamento impede sua venda, a mastite também pode ocasionar a perda do quarto mamário, descarte precoce ou até mesmo a morte do animal. Fatores que podem predispor a vaca à mastite é a demora para o início da ordenha, intervalos desiguais na frequência das ordenhas, ordenhas incompletas, ordenha mecânica sob pressão errada ou uso inadequado, possível ineficiência da higienização de seus tetos, o uso compartilhado do mesmo material entre tetos e vacas diferentes por exemplo o uso de mesma ou única toalha para secar os tetos das vacas, ambiente inadequado com proliferação de micro-organismos, com muita umidade e/ou barro/esterco. No manejo da ordenha, se realizado os procedimentos de pré e pós dipping, consegue diminuir a colonização microbiana do teto, e realizando o descarte dos primeiros jatos dos tetos consegue-se ter noção da qualidade daquele leite, podendo identificar mastites clínicas ou subclínicas. Para a identificação da mastite utiliza-se o copo de fundo preto, ou até mesmo o piso preto, pois consegue-se ver os grumos, este característico de mastite clínica, onde percebe-se alteração no leite e/ou úbere do animal, posteriormente a caneca e/ou piso deve ser lavado, para evitar contaminação. Já a mastite subclínica, precisa realizar testes, como o do kit CMT para diagnostica-la. Figura 13: teste da caneca/copo de fundo preto para identificação de grumos. Fonte: CPT cursos Figura 14: teste CMT para mastite subclínica. Fonte: EMBRAPA A higiene aplicada no manejo influencia fortemente nos níveis de CBT e CCS, e consequentemente a qualidade de leite. Por essa razão, é imprescindível que haja tantos procedimentos de limpeza durante todo o processo da ordenha, uma vez que possui alta carga de micro-organismos que afetam a contagem de células bacterianas. Leite de vacas com sinais clínicos de mastite tem que ser descartado. Se possível realizar o sistema de formação da primeira linha e subsequentes da ordenha, ou o uso de algum desinfetante na tetera entre a ordenha de cada vaca, assim evita-se de transmitir mastite de uma vaca para outra. A utilização de equipamentos de proteção como botas e luvas é um ponto essencial, e o uso de produtos de higiene e limpeza adequados. Em torno de 98% da contagem de células somaticas no leite vem de celulas sanguineas brancas, as quais entram no leite pela resposta da invasão bacteriana no úbere. E esta alta contagem esta relacionada a diminuição da qualidade do protudo e consequentemente gerando prejuizos ao produtor. O controle da CCS não ocorre a curto prazo, precisa-se de implementação de um programa sanitário adequado, o tratamento das vacas infectadas e acompanhamento individual de animais do rebanho, a partir disto nota-se a importância do manejo sanitário correto. Quanto ao tratamento quando o quadro é de mastite cronica, é efetuado o tratamento terapeutico com auxilio e recomendação veterinária, e seu tratamento é longo quando se precisa realizar por exemplo o uso de antibioticos, e este leite deve ser descartado. Higienização dos Utensílios A higienização dos utensílios é fundamental tanto para controle de CCS e CBT, como para qualidade do leite a ser comercializado. É essencial a limpeza dos baldes, canecas, sistemas de ordenha, e todo o material que é utilizado para a ordenha. Ate mesmo os de armazenamentos, tudo isso implica na qualidade do leite. A higiene também deve ser feita pelo ordenhador, como a limpeza correta das mãos e uso de luvas e avental se possivel. Os utensílios e sistemas de ordenha devem ser lavados com detergente alcalino ou semelhante, para uma higienização completa. O uso de água quente é um ponto a mais para uma melhor higienização quando possível, isto após a remoção de residuos do leite e enxague com agua em temperatura ambiente dos canos em que passam o leite. Em alguns casos como da ordenha mecânica, normalmente é realizado uma limpeza com detergente ácido de 2 a 3 vezes na semana para remover residuos e minerais presentes nos canos e sistema de ordenha. Dieta A dieta dos animais deve estar equilibrada e de acordo com a manutenção do bem-estar, produção e vida do animal. Para assim juntamente com um programa de manejo elevar produção e qualidade do leite. BonificaçãoAos produtores que aderirem a programas de manejo sanitario e protocolo de ordenha haverá uma bonificação por parte da industria, quanto aos seus resultados. Figura 15 : tabela de bonificação. Fonte: COOPERLEITE, 2020 CONCLUSÃO Contudo, o objetivo da COOPERLEITE é levar a todos associados, o conhecimento e incentivo à implementação de manejo e protocolo de ordenha com métodos a fim de controle de CCS e CBT, consequentemente com a elevação de niveis de sólidos no leite implicando em sua qualidade e produção aos associados da COOPERLEITE, levando ganhos a todos as cadeias produtivas. Vale lembrar que a prevenção é mais eficiente tanto pela produtividade quanto ao custo de manutenção e/ou tratamento para curar os casos como de mastite. REFERÊNCIAS CUCKI, Dra. Thalita, 2020. Criação e produção animal. BOAS PRATICAS AGROPECUARIAS,2016, 2º edição Disponivel em: http://gadoholandes.com/jornal/wp-content/uploads/2016/07/MANUAL-BOAS- PRATICAS-AGROPECUARIAS.pdf LOPES, Bastos Luciano. Mastite bovina. EMBRAPA. Disponivel em :https://www.embrapa.br/documents/1354377/1743406/Mastite+Bovina.pdf/a63 da9a0-e6a1-4e57-aa49-4047216b46fe?version=1.0 DIARIO OFICIAL DA UNIÃO, 2018. Instrução normativa nº77, disponivel em: http://www.in.gov.br/materia/- /asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/52750141/do1-2018-11-30- instrucao-normativa-n-77-de-26-de-novembro-de-2018-52749887 MILKPOINT, 2013. Manejo de ordenha adequado garante maior lucratividade. disponivel em: https://www.milkpoint.com.br/empresas/novidades-parceiros/manejo-de- ordenha-adequado-garante-maior-lucratividade-82639n.aspx http://gadoholandes.com/jornal/wp-content/uploads/2016/07/MANUAL-BOAS-PRATICAS-AGROPECUARIAS.pdf http://gadoholandes.com/jornal/wp-content/uploads/2016/07/MANUAL-BOAS-PRATICAS-AGROPECUARIAS.pdf https://www.embrapa.br/documents/1354377/1743406/Mastite+Bovina.pdf/a63da9a0-e6a1-4e57-aa49-4047216b46fe?version=1.0 https://www.embrapa.br/documents/1354377/1743406/Mastite+Bovina.pdf/a63da9a0-e6a1-4e57-aa49-4047216b46fe?version=1.0 http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/52750141/do1-2018-11-30-instrucao-normativa-n-77-de-26-de-novembro-de-2018-52749887 http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/52750141/do1-2018-11-30-instrucao-normativa-n-77-de-26-de-novembro-de-2018-52749887 http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/52750141/do1-2018-11-30-instrucao-normativa-n-77-de-26-de-novembro-de-2018-52749887 https://www.milkpoint.com.br/empresas/novidades-parceiros/manejo-de-ordenha-adequado-garante-maior-lucratividade-82639n.aspx https://www.milkpoint.com.br/empresas/novidades-parceiros/manejo-de-ordenha-adequado-garante-maior-lucratividade-82639n.aspx
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