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TCC - 2013 FINAL

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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO PROFESSOR JOSE DE SOUZA HERDY
ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
Curso de Ciências Contábeis 
Planejamento Tributário
Comparação Lucro Real x Lucro Presumido
	
		Cíntia Souza da Silva
						 Dayane Cavalcante da Cunha
 Fernanda da Silva Santos
Duque de Caxias
2013
	 Cíntia Souza da Silva
		 	Dayane Cavalcante da Cunha
 Fernanda da Silva Santos
Planejamento Tributário
Comparação Lucro Real x Lucro Presumido
Monografia apresentado no curso de graduação de Ciências Contábeis da UNIGRANRIO, para conclusão do Curso.
Orientação : Francisco José de Araújo. 
						
Duque de Caxias
2013
 RESUMO
No Brasil, as atividades empresariais são tributadas, pela legislação do Imposto de Renda, através de três sistemas de tributação, porém trataremos de duas delas que são: Lucro Real e Lucro Presumido.
Este trabalho de pesquisa procura demonstrar especificamente a apuração do Imposto de Renda e Contribuição Social e mostrar qual o melhor enquadramento para uma determinada empresa prestadora de serviços.
Faremos menções das diferenças e principais vantagens e desvantagens para tomada de decisão. Que tem as seguintes questões como relevância:
- nível de lucratividade (% lucro sobre o faturamento);
- nível de faturamento;
- atividades mais lucrativas x menos lucrativas, dentro da mesma empresa;
- aproveitamento dos créditos do PIS e COFINS;
- possibilidades adicionais de redução tributária no Lucro Real.
Conclusivamente o estudo busca ressaltar que existem muitos pontos relevantes a serem observados e levados em consideração para que a empresa tenha o sucesso esperado.
Palavra Chave : Lucro Real ; Lucro Presumido; Comparativo; Planejamento Tributário.
ABSTRACT
In Brazil , the business activities are taxed by the law of income tax through three systems of taxation, but will deal with two of them being : Taxable Income and Net Assumed .
This research seeks to demonstrate specifically the calculation of Income Tax and Social Contribution and show what the best framework for a particular service provider 
We will mentions the main differences and advantages and disadvantages for decision making . Which has the following issues as relevant :
- Level of profitability ( profit % of revenue) ;
- Level of sales ;
- X more profitable activities less profitable within the same company ;
- Use of PIS and COFINS ;
- Additional possibilities to reduce tax on taxable income .
Conclusively , the study seeks to emphasize that there are many important points to be observed and taken into consideration for the company to have the expected success .
Keyword : Taxable Income ; Presumed Profit ; Comparative ; Tax Planning .
 SUMÁRIO
Capítulo I. INTRODUÇÃO	06
1.1. Problema	06
1.2. Justificativa	07
1.3. Objetivos	07
1.4. Metodologia da Pesquisa	08
1.5. Relevância do Estudo	09
Capítulo II. LUCRO REAL	06
1.1. Livro de Apuração do Lucro Real	06
1.2. Incidência do Imposto de Renda	07
1.3. Incidência da Contribuição Social	07
1.4. Pessoas Jurídicas Obrigadas ao Lucro Real	08
1.5. Formas de Apuração	09
1.6. Prazos de Recolhimento do Imposto	09
1.6.1. Lucro Real Trimestral	09
1.6.2. Lucro Real Anual	09
1.7. Regime de Estimativa	10
1.7.1. Percentuais de Presunção	10
1.7.2. Valores não Inclusos na Receita Bruta	12
1.7.3. Alíquotas	19
1.7.4. Deduções de Incentivos Fiscais	20
1.7.5. Compensação do Imposto Pago ou Retido	26
1.7.6. Diferenças entre o Cálculo do Lucro Real por Estimativa 
e do Lucro Presumido	25
1.7.7. Códigos de Recolhimento (campo 4 DARF) 	26
1.8. Balancetes de Suspensão e Redução	27
1.8.1. Apuração do Lucro Real	28
1.8.1.1. Adições	28
1.8.1.2. Exclusões	31
1.8.2. Escrituração do LALUR	31
 1.8.2.1. Obrigatoriedade do LALUR eletrônico	31
1.8.2.2. Prejuízos Fiscais	32
1.8.3. Prejuízos não operacionais	32
1.8.4. Alíquotas	32
1.9. Escrituração	32
1.10. Exemplos de cálculos Lucro Real Trimestral e Estimativa 	34
1.11. SPED Contábil	38
Capítulo III. LUCRO PRESUMIDO	40
2.1. Periodicidade e Prazo Para o Recolhimento	41
2.2. Alíquota e Base de Cálculo	42
2.2.1. Rendimentos não tributáveis	44
2.3. Imposto apurado em valor inferior a R$ 10,00	44
2.4. Percentuais de Presunção do Lucro Presumido	44
2.5. Regime de Reconhecimento da Receita	47
2.5.1. Regime de Competência	47
2.5.2. Regime de Caixa	47
2.6. Escrituração Fiscal	48
2.7. Impacto na Tributação do PIS e COFINS	48
2.8. Empresa de Serviço com Receita Anual até R$ 120 Mil	49
2.9. Distribuição de Lucros	49
3.0. Compensação de Prejuízos Fiscais	49
Capítulo IV. COMPARAÇÃO LUCRO REAL x LUCRO PRESUMIDO	50
Capítulo V. CONCLUSÃO	60
BIBLIOGRAFIA	63
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1.1 Problema
	Todo o início de ano devido a grande carga tributária do nosso país, as empresas se questionam sobre qual regime de tributação optar, Lucro Real ou Lucro Presumido?
1.2 Justificativa
	As empresas consideram o planejamento tributário de suma importância devido à complexidade da legislação Brasileira e a elevada carga tributária existente em nosso país. Além disso, é considerado um grande influenciador no sucesso ou não do negócio.
1.3 Objetivos
	O Primeiro passo é verificar se a atividade da pessoa jurídica é uma das atividades proibidas de enquadramento no Lucro Presumido, conforme descrito no art. 14 da Lei 9.718/1988, e observar o limite da receita auferida pela empresa no ano calendário anterior.
	Considerando as questões citadas acima, o presente trabalho busca demonstrar os principais aspectos da tributação das pessoas jurídicas pelo Lucro Real e pelo Lucro Presumido.
1.4 Relevância do Estudo
	Presente na legislação tributária existe duas formas de apuração do lucro para fins de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social, sobre o lucro das atividades operacionais das empresas:
Lucro Real: os impostos são calculados com base no lucro real da empresa, apurado considerando-se todas as receitas, menos todos os custos e despesas da empresa, de acordo com o regulamento do imposto de renda. 
Lucro Presumido: os impostos são calculados com base num percentual estabelecido sobre o valor das vendas realizadas, independentemente da apuração do lucro.
1.5 Metodologia da Pesquisa
Apesar da escolha pelo lucro real ou presumido influenciar na forma de recolhimento do PIS e COFINS, método cumulativo ou não cumulativo, o presente trabalho será destinado a demonstrar somente a apuração do Imposto de Renda e da Contribuição Social pelos regimes de tributação, buscando através do planejamento tributário mostrar qual o melhor enquadramento para uma determinada empresa prestadora de serviços.
	A pesquisa foi basicamente realizada entre livros de Contabilidade tributária e boletins, que mostram como fazer a tributação pelo lucro real e presumido. 
	O trabalho foi dividido em 3 (três) capítulos para facilitar a compreensão do tema. No capítulo II, o lucro real é mostrado com uma visão ampla; no terceiro capítulo são descritos os conceitos do lucro presumido e no capítulo IV, é demonstrada a apuração pelo Lucro real e pelo Lucro presumido de uma empresa prestadora de serviços, durante o 1º trimestre de 2011. Baseamos na lei 9.249 de 27/12/1995.
CAPÍTULO II
LUCRO REAL
O Lucro Real é o lucro antes das provisões da contribuição social e do imposto de renda de pessoa jurídica e das suas participações, que contabilizado antes das suas compensações de prejuízos fiscais, adições e de suas exclusões que é permitida pela legislação. Existem três formas de tributações e o lucro realé uma delas, o lucro real pode ser tributado anual por estimativa ou trimestral. No lucro real qualquer pessoa jurídica pode se enquadrar nas situações que a legislação prevê.
O lucro real é o único lucro que o fisco exige a apuração do resultado das empresas que é as receitas menos suas despesas.
As receitas não tributadas, as despesas aceitas pelo fisco e não lançadas na contabilidade e a compensação de prejuízos fiscais, quando ocorrer ,serão excluídas.
O Livro de Apuração do Lucro Real
O Livro de Apuração do lucro real é um livro fiscal que é chamado de LALUR, este livro é dividido em duas partes A e B que serve para mostrar o lucro contábil para o lucro fiscal.
Na parte A do LALUR é feita a transcrição do lucro fiscal que é apurado na contabilidade antes das provisões do imposto de renda de pessoa jurídica e da contribuição social, depois são adicionadas as suas despesas e todas as suas receitas excluídas, colocando sempre a data e explicando suas adições ou suas exclusões. Já a parte B são os fatos que afetaram o lucro real nos períodos futuros, com os prejuízos fiscais as exclusões e adições temporárias, estes incentivos fiscais podem ser usados em até dois anos.
 Incidência do Imposto de Renda 
O Art. 43, do código tributário (CTN) regulariza o Imposto de Renda.
“O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica”.
I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; 
II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior. 
§ 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. 
§ 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo. 
 Incidência da Contribuição Social 
Conforme site da receita federal - CSLL
A contribuição social sobre o lucro líquido (CSSL) foi instituída pela Lei nº7. 689/1988 Aplicam-se à CSLL as mesmas normas de apuração e de pagamento estabelecidas para o imposto de renda das pessoas jurídicas, mantidas a base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação em vigor (Lei nº 8.981, de 1995, art. 57).
Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado deverá recolher a Contribuição Social sobre o Lucro Presumido (CSLL), também pela forma escolhida.
Não é possível, por exemplo, a empresa optar por recolher o IRPJ pelo Lucro Real e a CSLL pelo Lucro Presumido. 
Escolhida a opção, deverá proceder á tributação, tanto do IRPJ quanto da CSLL, pela forma escolhida. 
1.4 Pessoas Jurídicas Obrigadas ao Lucro Real –art.14 nº9. 718 de 27/11/1998
Qualquer pessoa jurídica pode optar pelo lucro real, independente do montante de faturamento, atividade ou condição, porém, algumas pessoas jurídicas são obrigadas a utilizar o lucro real como forma de apuração, não tendo a opção de utilizar os outros regimes de apuração. São elas:
I - cuja receita total, no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses. 
II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;
III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundo do exterior.
IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto;
V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2º da Lei nº 9.430, de 1996.
VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).
As pessoas jurídicas, exceto as citadas nas letras II e IV, que optaram pelo Programa de Recuperação Fiscal – REFIS, que consiste no parcelamento de dívidas relativas a Receita Federal , a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e ao Instituto Nacional de Seguro Social, tem a opção de adotar o regime de apuração pelo lucro presumido enquanto estiverem enquadradas no programa.
A Receita total é formada pelo somatório das receitas brutas mensais, demais receita e ganhos de capital, ganhos líquidos obtidos no mercado de renda variável e os rendimentos das aplicações de renda fixa.
1.5 Formas de apuração 
No lucro Real podemos fazer sua apuração anual ou trimestral, isto se dar como:
(I) O recolhimento for feito em janeiro ou no início da atividade, na forma de antecipação tendo como base os balancetes de suspensão e redução ou estimativas mensais.
(II) recolhimento feito no final do trimestre, ou seja, em 30 de abril, como base no balancete levantado em 31 de março, assim sucessivamente a cada trimestre. 
A forma de tributação escolhida não poderá ser mudada no ano calendário base só posteriormente no próximo ano. 
1.6 Prazos de Recolhimento do Imposto 
 1.6.1 Lucro Real Trimestral
É feito o recolhimento do imposto de renda e da contribuição social em parcela única ou em até 03 cotas mensais, que tem no seu vencimento o ultimo dia do mês subseqüente ao do trimestre. As sua quotas não poderão ser menores que o valor de R$ 1.000,00 reais e o total do seu imposto não poderá ser inferior a R$ 2.000,00 reais, este valor parcelado será acrescido 1% de juros a partir segunda cota e juros da taxa Selic referente aos meses anteriores na terceira cota.
 1.6.2 Lucro Real Anual
Já no Lucro Real anual seu recolhimento será feito mensalmente, em forma de antecipação do seu imposto, com uma cota único, com seu vencimento no ultimo dia do subsequente ao período de sua apuração, no final do seu exercício em 31 de dezembro do ano calendário, caso o valor seja maior ao que foi apurado, este valor poderá ser compensado no exercício anterior, mais se caso o valor apurado seja menor do que o seu recolhimento durante o ano, a pessoa jurídica terá que pagar a diferença atualizada pela taxa Selic, em cota única ate 31 de março e mais 1% no mês do seu pagamento.
Regime de Estimativa
As pessoas jurídicas que passarem a optar pelo Lucro Real Anual passaram a recolher mensalmente o seu imposto de renda e sua contribuição social sobre o seu lucro líquido, tendo como base o seu balancete levantado ao final de cada mês de sua apuração ou dos seus balancetes de redução ou de suspensão de forma acumulada.
O lucro estimado é sempre aplicado os percentuais de presunção, e fixados pela legislação em cima das suas receitas mensais auferidas pela pessoa jurídica.
As pessoas jurídicas que tem como atividades de prestação de serviços em geral, exceto os serviços prestados por profissão regulamentada, serviços hospitalares e de transporte, podem utilizar para sua presunção de suas receitas o percentual de 16%%, já que o seu montante não ultrapasse o valor de R$ 120.000,00, se isto ocorrer sua presunção passará o ser utilizado uma taxa de 32% e o fisco determina que seja feito um complemento em função da alíquota utilizada ter sido menor, este valor vai ser recolhido junto com o imposto trimestral devidoe não terá juros inclusos.
O RIR /99 (Regulamento do imposto de Renda) em seu Art.647, define as profissões regulamentadas.
Percentuais de Presunção, definidos na lei 9.249 de 27/12/1995.
	
Atividades
	Base IR
	Base CSLL
	Atividade de revenda, para consumo de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural;
	1,6%
	12%
	Comércio e Indústria
	8%
	12%
	Serviços  hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, patologia clínica, imagenologia, anatomia patológica e cito patologia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas, desde que a prestadora destes serviços seja organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA
	8%
	
	Atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda, quando decorrente da comercialização de imóveis e for apurada por meio de índices ou coeficientes previstos em contrato.
	8%
	
	Transporte de carga
	8%
	12%
	Atividade de prestação de serviços de transporte, exceto o de carga.
	16%
	12%
	Instituições Financeiras e equiparadas
	16%
	
	Prestação de serviços, pelas sociedades civis, de profissões regulamentadas.
	32%
	32%
	Intermediação de negócios
	32%
	32%
	Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis.
	32%
	32%
	Prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). Direitos de qualquer natureza
	32%
	32%
	Outras receitas não definidas no estatuto
	100%
	100%
Valores não Inclusos na Receita Bruta
Conforme IN SRF nº 093 de 24/12/1997, são definidos os valores que não integram a base de cálculo para a determinação do imposto de renda pelo regime de estimativa.
a) os rendimentos e ganhos líquidos produzidos por aplicação financeira de renda fixa e de renda variável;	
b) as receitas provenientes de atividade incentivada, na proporção do benefício de isenção ou redução do imposto a que a pessoa jurídica, submetida ao regime de tributação com base no lucro real, fizer jus;
c) as recuperações de créditos que não representem ingressos de novas receitas;
d) a reversão de saldo de provisões anteriormente constituídas;
e) os lucros e dividendos decorrentes de participações societárias avaliadas pelo custo de aquisição e a contrapartida do ajuste por aumento do valor de investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial;
f) o imposto não cumulativo cobrado destacadamente do comprador ou contratante, do qual o vendedor dos bens seja mero depositário;
g) os juros sobre o capital próprio auferido.
Os rendimentos e ganhos a que se refere à letra a (rendimentos de aplicação financeira) serão considerados na determinação da base de cálculo do imposto de renda mensal quando não houverem sido submetidos à incidência na fonte ou ao recolhimento mensal previstos nas regras específicas de tributação a que estão sujeitos (Arts. 65 a 75 da Lei nº 8.981, de 1995).
Conforme site da Receita Federal os Art.65 até 75 lei nº 8. 981, de 1995
Art. 65. O rendimento produzido por aplicação financeira de renda fixa, auferido por qualquer beneficiário, inclusive pessoa jurídica isenta, a partir de 1º de janeiro de 1995, sujeita-se à incidência do Imposto de Renda na fonte à alíquota de dez por cento.
        § 1º A base de cálculo do imposto é constituída pela diferença positiva entre o valor da alienação, líquido do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, e sobre operações relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF), de que trata a Lei nº 8.894, de 21 de junho de 1994, e o valor da aplicação financeira.
        § 2º Para fins de incidência do Imposto de Renda na fonte, a alienação compreende qualquer forma de transmissão da propriedade, bem como a liquidação, resgate, cessão ou repactuação do título ou aplicação.
        § 3º Os rendimentos periódicos produzidos por título ou aplicação, bem como qualquer remuneração adicional aos rendimentos prefixados, serão submetidos à incidência do Imposto de Renda na fonte por ocasião de sua percepção.
        § 4º O disposto neste artigo aplica-se também:
        a) às operações conjugadas que permitam a obtenção de rendimentos predeterminados, realizadas nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como no mercado de balcão;
        b) às operações de transferência de dívidas realizadas com instituição financeira, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou com pessoa jurídica não financeira;
        c) aos rendimentos auferidos pela entrega de recursos a pessoa jurídica, sob qualquer forma e a qualquer título, independentemente de ser ou não a fonte pagadora instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
        § 5º Em relação às operações de que tratam as alíneas a e b do § 4º, a base de cálculo do imposto será:
        a) o resultado positivo auferido no encerramento ou liquidação das operações conjugadas;
        b) a diferença positiva entre o valor da dívida e o valor entregue à pessoa jurídica responsável pelo pagamento da obrigação, acrescida do respectivo Imposto de Renda retido.
        § 6º Fica o Poder Executivo autorizado a baixar normas com vistas a definir as características das operações de que tratam as alíneas a e b do § 4º.
        § 7º O imposto de que trata este artigo será retido:
        a) por ocasião do recebimento dos recursos destinados ao pagamento de dívidas, no caso de que trata a alínea b do § 4º;
        b) por ocasião do pagamento dos rendimentos, ou da alienação do título ou da aplicação, nos demais casos.
        § 8º É responsável pela retenção do imposto a pessoa jurídica que receber os recursos, no caso de operações de transferência de dívidas, e a pessoa jurídica que efetuar o pagamento do rendimento, nos demais casos.
        Art. 66. Nas aplicações em fundos de renda fixa, inclusive, em Fundo de Aplicação Financeira (FAF), resgatadas a partir de 1º de janeiro de 1995, a base de cálculo do imposto sobre a renda na fonte será constituída pela diferença positiva entre o valor do resgate, líquido de IOF, e o valor de aquisição da quota.
        Parágrafo único. O imposto, calculado à alíquota de dez por cento, será retido pelo administrador do fundo na data do resgate.
        Art. 67. As aplicações financeiras de que tratam os arts. 65, 66 e 70, existentes em 31 de dezembro de 1994, terão os respectivos rendimentos apropriados pro-rata tempore até aquela data e tributados nos termos da legislação à época vigente.
        § 1º O imposto apurado nos termos deste artigo será adicionado àquele devido por ocasião da alienação ou resgate do título ou aplicação.
        § 2º Para efeitos de apuração da base de cálculo do imposto quando da alienação ou resgate, o valor dos rendimentos, apropriado nos termos deste artigo, será acrescido ao valor de aquisição da aplicação financeira.
        § 3º O valor de aquisição existente em 31 de dezembro de 1994, expresso em quantidade de UFIR, será convertido em Real, pelo valor de R$ 0,6767.
        § 4º Excluem-se do disposto neste artigo as aplicações em Fundo de Aplicação Financeira (FAF) existentes em 31 de dezembro de 1994, cujo valor de aquisição será apurado com base no valor da quota na referida data.
        § 5º Os rendimentos das aplicações financeiras de que trata este artigo, produzidos a partir de 1º de janeiro de 1995, poderão ser excluídos do lucro real, para efeito de incidência do adicional do Imposto de Renda de que trata o art. 39.
        § 6º A faculdade prevista no parágrafo anterior não se aplica aos rendimentosdas aplicações financeiras auferidos por instituição financeira, sociedade corretora de títulos e valores mobiliários, sociedade distribuidoras de títulos e valores mobiliários, sociedades de seguro, previdência e capitalização.
        Art. 68. São isentos do Imposto de Renda:
        I - os rendimentos auferidos pelas carteiras dos fundos de renda fixa;
        II - os rendimentos auferidos nos resgates de quotas de fundos de investimentos, de titularidade de fundos cujos recursos sejam aplicados na aquisição de quotas de fundos de investimentos;
        III - os rendimentos auferidos por pessoa física em contas de depósitos de poupança, de Depósitos Especiais Remunerados (DER) e sobre os juros produzidos por letras hipotecárias.
        Art. 69. Ficam revogadas as isenções previstas na legislação do Imposto de Renda sobre os rendimentos auferidos por pessoas jurídicas em contas de depósitos de poupança, de Depósitos Especiais Remunerados (DER) e sobre os juros produzidos por letras hipotecárias.
        Parágrafo único. O imposto devido sobre os rendimentos de que trata este artigo será retido por ocasião do crédito ou pagamento do rendimento.
        Art. 70. As operações de mútuo e de compra vinculada à revenda, no mercado secundário, tendo por objeto ouro, ativo financeiro, continuam equiparadas às operações de renda fixa para fins de incidência do Imposto de Renda na fonte.
        § 1º Constitui fato gerador do imposto:
        a) na operação de mútuo, o pagamento ou crédito do rendimento ao mutuante;
        b) na operação de compra vinculada à revenda, a operação de revenda do ouro.
        § 2º A base de cálculo do imposto será constituída:
        a) na operação de mútuo, pelo valor do rendimento pago ou creditado ao mutuante;
        b) na operação de compra vinculada à revenda, pela diferença positiva entre o valor de revenda e o de compra do ouro.
        § 3º A base de cálculo do imposto, em Reais, na operação de mútuo, quando o rendimento for fixado em quantidade de ouro, será apurada com base no preço médio verificado no mercado à vista da bolsa em que ocorrer o maior volume de operações com ouro, na data da liquidação do contrato, acrescida do Imposto de Renda retido na fonte.
        § 4º No caso de pessoa jurídica tributada com base no lucro real deverão ser ainda observados que:
        a) a diferença positiva entre o valor de mercado, na data do mútuo, e o custo de aquisição do ouro será incluída pelo mutuante na apuração do ganho líquido de que trata o art. 72;
        b) as alterações no preço do ouro durante o decurso do prazo do contrato de mútuo, em relação ao preço verificado na data de realização do contrato, serão reconhecidas pelo mutuante e pelo mutuário como receita ou despesa, segundo o regime de competência;
        c) para efeito do disposto na alínea b será considerado o preço médio do ouro verificado no mercado à vista da bolsa em que ocorrer o maior volume de operações, na data do registro da variação.
        § 5º O Imposto de Renda na fonte será calculado aplicando-se a alíquota prevista no art. 65.
        § 6º Fica o Poder Executivo autorizado a baixar normas com vistas a definir as características da operação de compra vinculada à revenda de que trata este artigo.
        Art. 71. Fica dispensada a retenção do imposto de renda na fonte sobre rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa ou de renda variável quando o beneficiário do rendimento declarar à fonte pagadora, por escrito, sua condição de entidade imune. (Redação dada  pela Lei nº 9.065, de 1995)
        Art. 72. Os ganhos líquidos auferidos, a partir de 1º de janeiro de 1995, por qualquer beneficiário, inclusive pessoa jurídica isenta, em operações realizadas nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, serão tributados pelo Imposto de Renda na forma da Legislação vigente, com as alterações introduzidas por esta lei.
        § 1º A alíquota do imposto será de dez por cento, aplicável sobre os ganhos líquidos apurados mensalmente.
        § 2º Os custos de aquisição dos ativos objetos das operações de que trata este artigo serão:
        a) considerados pela média ponderada dos custos unitários;
        b) convertidos em Real pelo valor de R$ 0,6767, no caso de ativos existentes em 31 de dezembro de 1994, expressos em quantidade de UFIR.
        § 3º O disposto neste artigo aplica-se também:
        a) aos ganhos líquidos auferidos por qualquer beneficiário, na alienação de ouro, ativo financeiro, fora de bolsa;
        b) aos ganhos líquidos auferidos pelas pessoas jurídicas na alienação de participações societárias, fora de bolsa.
        § 4º As perdas apuradas nas operações de que trata este artigo poderão ser compensadas com os ganhos líquidos auferidos nos meses subseqüentes, em operações da mesma natureza.
               § 7º O disposto nos §§ 4º e 5º aplica-se, inclusive, às perdas existentes em 31 de dezembro de 1994.
        § 8º Ficam isentos do Imposto de Renda os ganhos líquidos auferidos por pessoa física em operações no mercado à vista de ações nas bolsas de valores e em operações com ouro, ativo financeiro, cujo valor das alienações realizadas em cada mês seja igual ou inferior a 5.000,00 Ufirs, para o conjunto de ações e para o ouro, ativo financeiro, respectivamente.
        Art. 73. O rendimento auferido no resgate de quota de fundo de ações, de commodities, de investimento no exterior, clube de investimento e outros fundos da espécie, por qualquer beneficiário, inclusive pessoa jurídica isenta, se sujeita à incidência do Imposto de Renda na fonte à alíquota de dez por cento.
        § 1º A base de cálculo do imposto é constituída pela diferença positiva entre o valor de resgate, líquido de IOF, e o valor de aquisição da quota.
        § 2º Os ganhos líquidos previstos nos arts. 72 e 74 e os rendimentos produzidos por aplicações financeiras de renda fixa auferidos pelas carteiras dos fundos e clubes de que trata este artigo são isentos de Imposto de Renda.
        § 3º O imposto de que trata este artigo será retido pelo administrador do fundo ou clube na data do resgate.
        § 4º As aplicações nos fundos e clubes de que trata este artigo, existentes em 31 de dezembro de 1994, terão os respectivos rendimentos apropriados pro-rata tempore até aquela data.
        § 5º No resgate de quotas, existentes em 31 de dezembro de 1994, deverão ser observados os seguintes procedimentos:
        a) se o valor de aquisição da aplicação, calculado segundo o disposto no § 2º do art. 67, for inferior ao valor de resgate, o imposto devido será acrescido do imposto apurado nos termos daquele artigo;
        b) em qualquer outro caso, a base de cálculo do imposto no resgate das quotas será a diferença positiva entre o valor de resgate, líquido do IOF, e o valor original de aquisição, aplicando-se a alíquota vigente em 31 de dezembro de 1994.
        § 6º Para efeito da apuração prevista na alínea b do § 5º, o valor original de aquisição em 31 de dezembro de 1994, expresso em quantidade de UFIR, será convertido em Real pelo valor de R$ 0,6767.
        § 7º Os rendimentos produzidos a partir de 1º de janeiro de 1995, referentes a aplicações existentes em 31 de dezembro de 1994 nos fundos e clubes de que trata este artigo, poderão ser excluídos do lucro real para efeito de incidência do adicional do Imposto de Renda de que trata o art. 39.
        Art. 74. Ficam sujeitos à incidência do Imposto de Renda na fonte à alíquota de dez por cento, os rendimentos auferidos em operações de swap.
        § 1º A base de cálculo do imposto das operações de que trata este artigo será o resultado positivo auferido na liquidação do contrato de swap.
        § 2º O imposto será retido pela pessoa jurídica que efetuar o pagamento do rendimento, na data da liquidação do respectivo contrato.
        § 3º Somente será admitido o reconhecimento de perdasem operações de swap registradas nos termos da legislação vigente.
        Art. 75. Ressalvado o disposto no § 3º do art. 74, ficam o Poder Executivo autorizado a permitir a compensação dos resultados apurados nas operações de tratam os arts. 73 e 74, definindo as condições para a sua realização.
Alíquotas do Lucro Real 
A contribuição social e o imposto de renda serão determinados com base no cálculo dos seguintes percentuais:
15% - será sua alíquota básica do IRPJ aplicando sobre a sua base no cálculo
10% - será sua alíquota adicional do IRPJ aplicando sobre a parcela da base de cálculo que ultrapassar os R$ 20.000,00 reais mensais. 
9% - alíquota da CSLL aplicando sobre a parcela do cálculo para todas as pessoas jurídicas, exceto instituições financeiras e equiparadas que deverão utilizar o percentual de 15% conforme a Lei nº11. 727 de 23 de junho de 2008.
Deduções de Incentivos Fiscais 
Do imposto calculado mediante a aplicação da alíquota de 15% sobre o lucro real, podemos deduzir os seguintes incentivos:
I)Doações aos Fundos da Criança e do Adolescente
II) Programa de Alimentação ao Trabalhador PAT - para utilizar esse incentivo,a pessoa jurídica tem que fazer o cadastro no PAT através do Ministério do Trabalho e Emprego , as despesas com a alimentação dos empregados é totalmente dedutível da base do IRPJ e CSLL .O calculo do incentivo devera ser analisado duas opções dentre alas a que possuir o menor valor que servirá como base para o incentivo
Conforme da Instrução Normativa SRF nº 86, de 26.10.94.
Art. 1º As pessoas físicas e jurídicas poderão deduzir do imposto devido, na declaração do imposto sobre a renda, as doações feitas aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente - nacional estaduais ou municipais, observadas as normas constantes desta Instrução Normativa.
Pessoa jurídica
Art. 3º O total das doações efetuadas pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real poderá ser deduzido do imposto de renda mensal ou anual, desde que não exceda 1% do imposto devido, diminuído do adicional.
§ 1º A dedução prevista neste artigo no caso de pessoa jurídica que tenha optado por recolher o imposto mensal por estimativa, somente poderá ser efetuada do imposto devido apurado na declaração anual do lucro real.
§ 2º O valor correspondente a essas doações não será dedutível como despesa operacional na determinação do lucro real.
Art. 4º Para fins de comprovação, a pessoa jurídica deverá registrar em sua escrituração os valores doados, bem como manter a documentação correspondente.
Normas gerais
Art. 5º As deduções a que se refere esta Instrução Normativa não excluem outros benefícios ou deduções em vigor.
Art. 6º Os Conselhos Municipais, Estaduais ou Nacionais dos Direitos da Criança e do Adolescente, controladores dos fundos beneficiados pelas doações, deverão emitir comprovante em favor do doador, que especifique o nome, o CGC ou o CPF do doador, a data e o valor efetivamente recebido em dinheiro.
§ 1º O comprovante deverá:
a) ter número de ordem, o nome, a inscrição no CGC e o endereço do emitente;
b) ser firmado por pessoa competente para dar a quitação da operação.
§ 2º No caso de doação em bens, o comprovante deverá conter a identificação desses bens, mediante sua descrição em campo próprio ou em relação anexa ao mesmo, informando também se houve avaliação e o CPF ou o CGC dos responsáveis por essa avaliação.
§ 3º Na hipótese do parágrafo anterior, o doador deverá:
a) comprovar a propriedade dos bens, mediante documentação hábil;
b) considerar como valor dos bens doados:
1. no caso de pessoa física, o valor de aquisição do bem, atualizado até a data da doação, desde que esse valor não exceda o valor de mercado ou, no caso de imóveis, o valor que serviu de base para cálculo do imposto de transmissão;
2. no caso de pessoa jurídica, o valor contábil dos bens, com a ressalva constante da alínea anterior;
c) baixar os bens doados na declaração de bens ou direitos quando se tratar de pessoa física e na escrituração, no caso de pessoa jurídica.
§ 4º Em qualquer hipótese, o doador poderá optar pelo valor de mercado dos bens, que será determinado mediante prévia avaliação, através de laudo idôneo de perito ou empresa especializada, de reconhecida capacidade técnica, para aferição do seu valor.
§ 5º O preço obtido em leilão não será considerado na determinação do valor dos bens doados, exceto quando o leilão seja determinado por autoridade judiciária.
§ 6º Na hipótese do § 4º a autoridade fiscal poderá requerer nova avaliação dos bens, na forma da legislação do imposto de renda em vigor.
Art. 7º Os Conselhos Municipais, Estaduais ou Nacionais dos Direitos da Criança e do Adolescente deverão manter controle das doações recebidas, bem como emitir, anualmente, relação contendo nome e CPF ou CGC dos doadores, a especificação (se em dinheiro ou em bens) e os valores, individualizados, de todas as doações recebidas mês a mês, a qual deverá ser entregue à unidade da Secretaria da Receita Federal até o último dia útil do mês de junho do ano subseqüente.
	Art. 8º O descumprimento das determinações dos arts. 6º e 7º desta Instrução Normativa sujeitará o infrator a multa de 97,50 a 292,64 UFIR (art. 984 do RIR/94).
Custos diretos para o fornecimento das refeições.
Todos os custos diretos para o fornecimento das refeições serão somados e aplicado a essa soma o percentual de 15%.
Número de refeições fornecidas
 Multiplica-se o nº de refeições fornecidas por R$ 0, 2985. Onde R$ 0,2985 é 15% de R$ 1,99, valor esse que a legislação determina como base para o incentivo por refeição.
A pessoa jurídica deverá observar o limite global de 4% para dedução do imposto de renda, calculado a alíquota básica. Esse limite global é dividido pelos incentivos PAT, PDTI (Programa de Desenvolvimento Tecnológico Industrial) e PDTA (Programa de Desenvolvimento Tecnológico Agropecuário).
III) os incentivos fiscais de redução e isenção do imposto, calculados com base no lucro da exploração;
IV) o imposto de renda pago ou retido na fonte, incidente sobre receitas computadas na determinação do lucro real;
V) do imposto de renda calculado em base estimativa, pago mensalmente (no caso de lucro real anual);
VI) do imposto de renda da pessoa jurídica pago indevidamente em períodos anteriores, ainda que compensado no decurso do ano-calendário com o imposto de renda devido, apurado com base na estimativa de lucro.
Exemplo: Admita que a Cia Bons Alunos, pessoa jurídica é optante pelo Lucro Real pagando sua tributação por estimativa em dezembro de 2010 os seguintes valores:
IR devido alíquota básica= R$ 14.500,00
IR devido alíquota adicional= R$ 2.500,00
Nº de refeições fornecidas = 2.000
Custo das Refeições fornecidas = R$ 13.000,00
Cálculo do Incentivo
Custo das refeições com alíquota base de 15% 
R$ 13.000,00 * 15%= 1.950,00
Nº de refeições fornecidas multiplicado por R$ 0,2985
2.000*R$ 0,2985=597,00
Calculamos da seguinte forma:
R$ 13.000,00 - 4% (limite para dedução) =R$ 520,00. O valor que deixou de ser incentivado, no caso R$ 597,00 – R$ 520= (77,00), que será escriturado na parte B do LALUR e poderá ser utilizado por um período de até dois anos.
Os demais Incentivos Fiscais, serão demonstrados na tabela abaixo, indicando a legislação pertinente:
 Fonte: Fiscosoft – IRPJ - Lucro Real - Roteiro de Procedimentos, atualizado até 12 de agosto de 2008
1.7.5. Compensação do Imposto Pago ou Retido
É o imposto quando calculado para o seu pagamento a pessoa jurídica tem como diminuir se tiver retenção em fonte, pago a maior ou pago indevidamente em períodos anteriores, o que se diz de retenção na fonte quando a pessoa jurídica emite sua nota fiscal de saída conforme a legislação tem as retenções como IR/PIS/COFINS/CSLL, então ela passa a ter o direito de deduzir o seu pagamento quando calculado, e se pago a maior e quando se antecipa o impostoe quando calculado era para ser pago a menor tendo o direito de se compensar deste .
1.7.6. Diferenças entre o Cálculo do Lucro Real por Estimativa e do Lucro Presumido
O cálculo do Imposto de Renda pelo Lucro Presumido apresenta as seguintes diferenças em relação ao Lucro Real por estimativa.
Não podem ser batidos no cálculo do lucro presumido os incentivos fiscais.
No lucro presumido as receitas que tiveram retenção na fonte são computadas na base do cálculo do imposto de renda, nas do lucro real estimado as retenções não são calculadas na sua base de cálculo.
1.7.7 Códigos de Recolhimento (campo 4 DARF)
3373 - IRPJ - Pessoas jurídicas não obrigadas ao lucro real - balanço trimestral 
0220 - IRPJ - Pessoas jurídicas obrigadas ao lucro real - entidades financeiras -balanço trimestral
2362 - IRPJ - Pessoa jurídica obrigadas ao lucro real – entidades não financeiras -estimativa mensal 
1599 - IRPJ - Pessoa jurídica obrigada ao lucro real – entidades financeiras - balanço trimestral 
 2319 - IRPJ - Pessoa jurídica obrigada ao lucro real - entidades financeiras - estimativa mensal 
5993 - IRPJ - Optantes apuração com base no lucro real – estimativa mensal 
2456 - IRPJ - Pessoas jurídicas não obrigadas ao lucro real - declaração de ajuste 
2430 - IRPJ - Pessoas jurídicas obrigadas ao lucro real - entidades não financeira-declaração de ajuste
2390 - IRPJ - Pessoas jurídicas obrigadas ao lucro real - entidades financeiras - declaração de ajuste
1.8 Lucro Real anual com Balancete de Suspensão e Lucro Real com Redução
Conforme site da receita federal no dia 27/04/2010 
Suspensão - através do balancete mensal acumulado, demonstra-se que o imposto pago até a data do balancete é maior que o devido.
 Exemplo: em 30/04/2005, pelo balancete acumulado de jan/05 a  abr/05 apurou-se um imposto devido de R$ 10.000,00, no entanto até essa data foi recolhido R$ 12.000,00, portanto, inexiste a obrigação de recolhimento do IRPJ. Essa opção, também, pode ser utilizada  nos meses em que houver prejuízo.
Redução - através do balancete mensal acumulado demonstra-se que há uma redução do imposto devido em relação ao cálculo com base na receita bruta mensal da empresa, conforme citado no item "a".
 Exemplo: em 30/04/2005, pelo balancete com resultados acumulados de jan/05 a abr/05, apuraram-se um imposto devido de R$ 30.000,00, porém  relativo a esse período foi pago R$ 27.000,00, restando a pagar R$ 3.000,00. O cálculo com base na receita bruta do mês geraria R$ 10.000,00  de imposto a pagar, ou seja, optando pela redução do imposto com base no balancete  tem-se uma  economia de R$ 7.000,00. Dessa forma, opta-se pela redução do pagamento do imposto com base no balancete mensal acumulado, que é mais vantajoso do que o pagamento com base na receita bruta mensal.
Os balanços ou balancetes de suspensão ou redução deverão ser levantados com observância das leis comerciais e fiscais e transcritos no livro Diário até a data fixada para pagamento do imposto do respectivo mês. Esses balanços ou balancetes somente produzirão efeitos para fins de determinação do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido do período em curso. Considera-se período em curso aquele compreendido entre 1º de janeiro ou o do início da atividade, até o último dia que se referir o balanço ou balancete. Para cada período de apuração um novo balancete acumulado deverá ser levantado.
1.8.1 Apuração do Lucro Real
A apuração do resultado se no final do balancete de redução ou de suspensão antes das provisões do imposto de renda e da contribuição social que deverá ser feitas suas adições e suas exclusões e as compensações dos prejuízos fiscais que são autorizados pela legislação, que desta forma reajustará o resultado da empresa. Conforme o resultado será usado as alíquotas descritas no item 1.7.3 assim diminuindo os impostos pagos anteriormente no ano calendário.
1.8.1.1 Adições 
É adicionada a base de cálculo do Lucro Real, as despesas lançadas pela contabilidade e não aceitas pelo Fisco e as receitas não lançadas pela contabilidade, mas exigidas pelo Fisco.
Conforme Art. 299 inciso do RIR/99 Art. 299.  São operacionais as despesas não computadas nos custos, necessárias à atividade da empresa e à manutenção da respectiva fonte produtora (Lei nº 4.506, de 1964, art. 47).
§ 1º  São necessárias as despesas pagas ou incorridas para a realização das transações ou operações exigidas pela atividade da empresa (Lei nº 4.506, de 1964, art. 47, § 1º).
§ 2º  As despesas operacionais admitidas são as usuais ou normais no tipo de transações, operações ou atividades da empresa (Lei nº 4.506, de 1964, art. 47, § 2º).
§ 3º  O disposto neste artigo aplica-se também às gratificações pagas aos empregados, seja qual for a designação que tiverem.
Portanto todas as despesas que não preencherem esses requisitos, ditado pelo Art. 299, serão consideradas indedutíveis pelo Fisco. As adições são consideradas definitivas ou temporárias. As adições temporárias são aquelas que o Fisco não aceita nesse momento, mas serão dedutíveis no momento da sua realização. Como exemplo, a provisão para pagamento de garantia, feita por uma determinada pessoa jurídica, que venda produtos que oferecem garantia para seus clientes, em caso de defeito, troca. No momento da constituição da provisão, ela será adicionada a base de cálculo do imposto, entretanto, caso ocorra algum problema em que a pessoa jurídica necessite efetuar a troca ou conserto do bem, nesse momento essa despesa passará a ser dedutível. Ou seja, essa despesa não será adicionada a base de cálculo dos impostos. As adições temporárias deverão ser controladas na parte B do LALUR.
Já as adições definitivas, são aquelas em que o Fisco não aceita em momento nenhum, ele entende que são despesas não necessárias para a atividade fim da pessoa jurídica. Como exemplo, multas de caráter punitivo, como as originadas de auto de infração.
Provisões
Conforme site da Receite Federal as Provisões são expectativas de obrigações ou de perdas de ativos resultantes da aplicação do princípio contábil da Prudência. São efetuadas com o objetivo de apropriar no resultado de um período de apuração, segundo o regime de competência, custos ou despesas que provável ou certamente ocorrerão no futuro.
Conforme Arts. 335 a 343 do RIR/99, as provisões consideradas dedutíveis são:
- Provisões constituídas para o pagamento de férias de empregados (RIR/1999, art. 337); 
 -Provisões para o pagamento de décimo - terceiros salário (RIR/1999, art. 338);
 -Provisões técnicas das companhias de seguro e de capitalização, bem como das entidades de previdência privada, cuja constituição é exigida em lei especial a elas aplicável (RIR/1999, art. 33)
b) Depreciação
A depreciação acumulada nunca poderá ultrapassar o valor do bem no custo da sua aquisição. 
Com base no Art. 310 incisos §2º e §3º do RIR/99, A taxa anual de depreciação será fixada em função do prazo durante o qual se possa esperar utilização econômica do bem pelo contribuinte, na produção de seus rendimentos (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 2º).
§ 1º A Secretaria da Receita Federal publicará periodicamente o prazo de vida útil admissível, em condições normais ou médias, para cada espécie de bem, ficando assegurado ao contribuinte o direito de computar a quota efetivamente adequada às condições de depreciação de seus bens, desde que faça a prova dessa adequação, quando adotar taxa diferente (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 3º).
§ 2º No caso de dúvida, o contribuinte ou a autoridade lançadora do imposto poderá pedir perícia do Instituto Nacional de Tecnologia, ou de outra entidade oficial de pesquisa científica ou tecnológica, prevalecendo os prazos de vida útil recomendados por essas instituições, enquanto os mesmos não forem alterados por decisão administrativa superior ou por sentença judicial, baseadas, igualmente, em laudo técnico idôneo (Lei nº 4.506, de 1964,art. 57, § 4º).
§ 3º Quando o registro do imobilizado for feito por conjunto de instalação ou equipamentos, sem especificação suficiente para permitir aplicar as diferentes taxas de depreciação de acordo com a natureza do bem, e o contribuinte não tiver elementos para justificar as taxas médias adotadas para o conjunto, será obrigado a utilizar as taxas aplicáveis aos bens de maior vida útil que integrem o conjunto (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 12).
Taxa anual da depreciação
Conforme Art. 311 RIR/99, a depreciação de bens adquiridos usados será fixada tendo em vista o maior dos seguintes prazos:
I - metade da vida útil admissível para o bem adquirido novo;
II - restante da vida útil, considerada esta em relação à primeira instalação para utilização do bem.
1.8.1.2 Exclusões
Serão excluídas da base de cálculo do Lucro Real, as receitas lançadas pela contabilidade e não aceitas pelo Fisco e as despesas não lançadas pela contabilidade, mas exigidas pelo Fisco.
A reversão de provisão, recebimento de dividendos e participações em controladas, são exemplos de exclusões da base de cálculo do lucro.
1.8.2 Escrituração do LALUR
Para cada demonstração de apuração, um novo balancete deverá ser levantado de forma que seja conhecido um novo lucro real acumulado, desconsiderando as apurações dos meses anteriores.
Os ajustes feitos pelas adições, exclusões e compensações de prejuízos fiscais, em cada período de apuração, feito em decorrência do levantamento do balancete de suspensão e redução, deverão ser transcritos na parte A do LALUR. Somente no encerramento do ano-calendário que tais registros deverão ser feitos na parte B do referido livro.
1.8.2.1 Obrigatoriedade do LALUR eletrônico
Conforme o curso Prático IRPJ /2010 Coad, A receita Federal, através da instrução normativa 989 RFB/2009, instituiu o livro eletrônico de escrituração e apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido da pessoa jurídica tributada pelo lucro real (e-lalur).Sua utilização é obrigatória sujeitando o contribuinte á multa de R$ 5.000,00 ,por mês calendário ou fração ,em caso de atraso na sua apresentação.
1.8.2.2 Prejuízos Fiscais
O saldo dos prejuízos fiscais que existem, no período de 31 de dezembro do ano calendário será controlado na parte B do LALUR, referente a períodos anteriores ao ano-calendário em vigor, poderá ser compensado pelo lucro real apurado nos balanços e balancetes de suspensão e redução do imposto, desde que observados o limite de 30% conforme Art. 15 da Lei nº 9.065 de 20/06/95. Limite que não se aplica para a atividade como rural e prejuízos fiscais apurados por empresas industriais titulares de programa especiais de exportação aprovados até a data de 03/06/93, pela comissão para concessão de benefícios fiscais a programa especiais de exportação.
Já os prejuízos apurados no regime de estimativa ou levantados através do balanço e de balancete de suspensão ou redução, serão automaticamente compensados pelos resultados positivos do mesmo ano-calendário sem qualquer limitação.
1.8.3 Prejuízos não operacionais
Conforme COAD, Curso Prático IRPJ, 2010, os prejuízos não operacionais apurados trimestral ou anual, somente poderão ser compensados nos períodos subsequentes ao da sua apuração, com lucros da mesma natureza, observado o limite de 30%.Essa regra não se aplica aos prejuízos não operacionais apurados pelo levantamento dos balancetes de suspensão ou redução nos meses de janeiro a novembro.
1.8.4 Alíquotas
As alíquotas são as mesmas conforme o item 1.7.3, exceto para a alíquota adicional de 10% que passa a ser calculada da seguinte forma:
a) Parcela mensal do lucro real que ultrapassar R$ 20.000,00
b) Parcela trimestral do lucro real que ultrapassar R$ 60.000,00
c) Parcela anual do lucro real que ultrapassar R$ 240.000,00
Escrituração
Conforme Art. 260 do RIR, a pessoa jurídica, além dos livros de contabilidade previstos em leis e regulamentos, deverá possuir os seguintes livros (Lei nº 154, de 1947, art. 2º, e Lei nº 8.383, de 1991, art. 48, e Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, Arts. 8º e 27):
Os Livros fiscais que são exigidos pelo fisco Federal, Estadual ou Municipal. Os mais comuns são:
Registro de Entradas 
Registro de Saídas 
Registro de Impressão de Documentos Fiscais 
Registro de Inventário 
Registro de Apuração de IPI 
Registro de Apuração de ICMS 
Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR 
Livro de Movimentação de Combustíveis - LMC 
Os principais livros utilizados pela Contabilidade são: 
Livro Diário 
Livro Razão 
Registro de Duplicatas 
Livro Caixa 
Livro Contas-correntes
Livro de apuração do lucro real LALUR
Diário: É obrigatório o uso deste livro, que constitui o registro básico de toda a escrituração contábil, no qual devem ser lançados, dia a dia, todos os atos ou operações da atividade, ou que modifiquem ou possam a vir a modificar a situação patrimonial da pessoa jurídica, observado o seguinte:
a) Esse livro deve se encadernado com folhas numeradas seguidamente, conter respectivamente, termos de abertura e de encerramento e ser autenticado pelo órgão competente. 
b) Os lançamentos nesse livro poderão ser efetuados diretamente ou por reprodução, ou por meio de processamento eletrônico de dados. 
c) É admitida a escrituração resumida do diário, por totais que não excedam o período de um mês, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento, desde que sejam utilizados livros auxiliares (devidamente autenticados na forma prevista para o Diário) para registro individualizado e conservadas os documentos que permitam sua perfeita verificação. Nos lançamentos resumidos do Diário devem ter referências às páginas dos livros auxiliares em que as operações estiverem registradas.
Razão: A pessoa jurídica deverá manter, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, livro Razão ou fichas utilizados para resumir ou totalizar, por conta ou sub-conta, os lançamentos efetuados no Diário, devendo a sua escrituração ser individualizada e obedecer à ordem cronológica das operações. 
Registro de Duplicatas: O livro Registro de Duplicatas é de escrituração obrigatória caso a empresa realize vendas a prazo com emissão de duplicatas, podendo, desde que devidamente autenticado no Registro do Comércio, ser utilizado como livro auxiliar da escrituração mercantil.
Caixa e Contas-Correntes: Os livros auxiliares, tais como Caixa e Contas-Correntes, que também podem se escriturados em fichas, são dispensados de autenticação quando as operações a que se reportarem tiverem sido lançadas, em livros devidamente registrados.
Na escrituração contábil, é permitido o uso de códigos de números ou de abreviaturas, desde que estes constem de livro próprio, revestido das formalidades de registro e autenticação (parágrafo 1o. do art. 269 do RIR/99). Esse livro pode ser o próprio livro Diário, que deverá conter, necessariamente, no encerramento do período-base, a transcrição das demonstrações contábeis. Ou o livro utilizado para registro do plano de contas e/ou históricos codificados, desde que revestidos das formalidades legais (registro e autenticação).
Exemplo de cálculo Lucro Real Trimestral e Estimativa
A Cia Bons Alunos tem sua lucro contábil R$ 302.000,00 se ela calcular na base do lucro trimestral vai pagar de imposto conforme a tabela abaixo:
	1 º trimestre 
	 80.000,00 
	2º trimestre
	 40.000,00 
	3º trimestre 
	 62.000,00 
	4º trimestre
	 120.000,00 
Cálculo do 1º trimestre 
 IRPJ – Lucro contábil total do trimestre R$ 80.000,00 *15% = 12.000,00
CSLL - Lucro contábil total do trimestre R$ 80.000,00*9%= 7.200,00
Como no 1º trimestre a Cia Bons Alunos ultrapassou o limite de R$ 20.000,00 por mês ela terá que fazer o cálculo do adicional do IRPJ conforme abaixo:
IRPJ adicional de 10% - Lucro contábiltotal do trimestre menos os R$ 20.000,00 mês que a legislação permite.
R$ 80.000,00 – 60.000,00 = 20.000,00 então R$ 20.000,00*10% = 2.000,00 de adicional
 Neste 1º trimestre a Cia Bons Alunos terá que pagar o seu IRPJ no valor de R$ 12.000,00 + 2.000,00 = 14.000,00 
Cálculo do 2º trimestre 
IRPJ 15% = R$ 40.000,00*15% = 6.000,00
CSLL 9% = R$ 40.000,00*9% = 3.600,00
Observamos que neste 2º trimestre a Cia não pagou o adicional 
Cálculo do 3º trimestre 
IRPJ 15% = R$ 62.000,00*15% = 9.300,00
CSLL 9% = R$ 62.000,00*9% = 5.580,00
Neste 3º trimestre também ultrapassou, com isto calculamos o seu adicional:
IRPJ 10%= R$ 2.000,00*10%=200,00 com isto a Cia pagou de IRPJ neste trimestre o valor de R$ 9.500,00
Cálculo do 4º trimestre 
IRPJ 15% = R$ 120.000,00*15% = 18.000,00
CSLL 9% = R$ 120.000,00*9% = 10.800,00
Neste 4º trimestre também se tem que fazer o cálculo do adicional:
IRPJ 10 % = R$ 120.000,00 – 60.000,00 =60.000,00 *10% = 6.000,00 pagando no total de IRPJ R$ 24.000,00
 
	IRPJ
	CSLL
	1ºtrimestre
	 14.000,00 
	 7.200,00 
	2ºtrimestre
	 6.000,00 
	 3.600,00 
	3ºtrimestre
	 9.500,00 
	 5.580,00 
	4ºtrimestre
	 24.000,00 
	 10.800,00 
	Total
	 53.500,00 
	 27.180,00 
Então verificamos que a Cia Bons Alunos pagou de IRPJ e CSLL no ano, veja a tabela abaixo:
Cálculo do lucro Real por Estimativa
Utilizando os dados acima para o cálculo da Cia Bons Alunos pelo lucro real por estimativa:
	Período de apuração/2011
	Valor da receita
	Janeiro 
	 35.000,00 
	Fevereiro 
	 20.000,00 
	Março
	 25.000,00 
	Abril
	 15.000,00 
	Maio
	 10.000,00 
	Junho
	 15.000,00 
	Julho
	 18.000,00 
	Agosto
	 22.000,00 
	Setembro
	 22.000,00 
	Outubro
	 35.000,00 
	Novembro
	 46.000,00 
	Dezembro
	 39.000,00 
	Total
	302.000,00
Cálculo do mês de janeiro 
IRPJ =35.000,00*15%=5.250,00
CSLL=35.000,00*9%=3.150,00
Cálculo do mês de fevereiro
IRPJ=20.000,00 *15%=3.000,00
CSLL=20.000,00*9%=1.800,00
Cálculo do mês de março
IRPJ=25.000,00*15%=3.750,00
CSLL=25.000,00*9%=2.250,00
Cálculo do mês abril
IRPJ=15.000,00 *15%=2.250,00
CSLL=15.000,00*9%=1.350,00
Cálculo do mês de maio
IRPJ=10.000,00 *15%=1.500,00
CSLL=10.000,00*9%=900,00
Cálculo do mês de junho
IRPJ=15.000,00 *15%=2.250,00
CSLL=15.000,00*9%=1.350,00
Cálculo do mês de julho
IRPJ=18.000,00 *15%=2.700,00
CSLL=18.000,00*9%=1.620,00
Cálculo do mês de agosto
IRPJ=22.000,00 *15%=3.300,00
CSLL=22.000,00*9%=1.980,00
Cálculo do mês de setembro
IRPJ=22.000,00 *15%=3.300,00
CSLL=22.000,00*9%=1.980,00
Cálculo do mês de outubro 
IRPJ =35.000,00*15%=5.250,00
CSLL=35.000,00*9%=3.150,00
Cálculo do mês novembro 
IRPJ =46.000,00*15%=6.900,00
CSLL=46.000,00*9%=4.140,00
Cálculo do mês dezembro
 IRPJ =39.000,00*15%=5.850,00
CSLL=39.000,00*9%=3.510,00
 Cálculo do Adicional 10% 
IRPJ = 302.000,00-240.000,00=62.000,00*10%=6.200,00
Verificamos que a Cia Bons Alunos pelo seu faturamento deveria optar sim pelo lucro real por estimativa ,porque ela pagaria menos de IRPJ conforme tabela abaixo:
	
	IRPJ 15% 
	CSLL
	IRPJ 10% 
	 IRPJ a pagar
	
TOTAL
	 45.300,00 
	 27.180,00 
	6.200,00
	 51.500,00 
SPED Contábil
Conforme site da receita federal o SPED, É a substituição da escrituração em papel pela Escrituração Contábil Digital - ECD, também chamada de SPED-Contábil. Trata-se da obrigação de transmitir em versão digital os seguintes livros: I - livro Diário e seus auxiliares se houver; II - livro Razão e seus auxiliares se houver; III - livro Balancetes Diários Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos. 
Segundo a Instrução Normativa RFB nº 787 de 19 de novembro de 2007, estão obrigadas a adotar a ECD em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2008, as sociedades empresárias sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da Portaria RFB nº 11.211, de 7 de novembro de 2007 e sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real; (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 926, de 11 de março de 2009) em relação aos fatos contábeis desde 1º de janeiro de 2009, as demais sociedades empresárias sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 926, de 11 de março de 2009). 
Para as demais sociedades empresárias a ECD é facultativa. 
As sociedades simples e as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional estão dispensadas desta obrigação.
CAPÍTULO III
LUCRO PRESUMIDO
	O Lucro Presumido é o tipo de tributação simplificada no qual são utilizadas as receitas da empresa para fazer a apuração do resultado tributável de IR e CSL, não importando, para fins de tributação, o resultado efetivamente apurado. Podem optar pela tributação com base no lucro presumido as pessoas jurídicas, cujo receita bruta – total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais) ou ao limite de R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de meses de atividades no ano, se inferior a doze e as pessoas jurídicas que iniciarem atividades ou que resultarem de incorporação, fusão ou cisão, desde que não estejam obrigadas à tributação pelo lucro real.
	O limite do lucro presumido era de R$ 12 milhões até 1998, passando para R$ 24.000.000,00 (vinte e quatro milhões de reais) a partir de 1999. O limite foi elevado para R$ 48.000.000,00 a partir do ano 2003, através da Lei 10.637/2002 �.
	A princípio, todas as empresas podem optar pelo lucro presumido, exceto àquelas que são enquadradas no lucro real.
	A opção pela modalidade de tributação do lucro presumido é formalizada no decorrer do ano-calendário, e manifestada com o recolhimento da primeira ou única cota correspondente ao primeiro período de apuração do ano-calendário.
	Uma vez recolhido o IR com seu código (na prática, o que define o recolhimento, é o código indicado no campo 04 do DARF do pagamento do primeiro IRPJ do ano. Para o IRPJ no Lucro Presumido tal código corresponde a 2089), não há possibilidade de mudança na opção, ficando o contribuinte obrigado a recolher IR e CSL no restante do ano nesta forma de tributação.
	É comum as empresas confundirem o lucro presumido com os pagamentos mensais por estimativa. Embora ambas tenham por base a presunção do lucro, o que faz a diferenciação entre elas é a periodicidade, uma vez que o presumido é trimestral e a estimativa é mensal. A SRF informa que não aceita a retificação de DARF no caso de alterar o código de lucro presumido para o real.
2.1. Periodicidade e Prazo Para o Recolhimento
	O lucro presumido deve ser calculado trimestralmente, com o contribuinte podendo fazer, se quiser, apenas quatro recolhimentos durante o ano.
	O recolhimento do imposto devido no 1º trimestre deve acontecer no último dia útil de abril, sendo esta a data do vencimento. O contribuinte tem a opção de parcelamento em até três quotas iguais e sucessivas, pegando no último dia útil dos meses de abril, maio e junho, com acréscimo de juros Selic nos meses anteriores, sendo sempre utilizado os juros de 1% no mês do pagamento. Entretanto, em caso de parcelamento, nenhuma quota deverá ser inferior a R$ 1.000, não sendo possível o parcelamento de valor total inferior a R$ 2.000,00.
Exemplo:
Suponha que o IR devido por uma empresa no 1ºtrimestre de 2005 seja de R$ 12.000,00. Considerando uma taxa Selic mensal de 2%, a empresa poderá parcelar esse valor em até 3 vezes:
Em abril, a empresa deverá recolher apenas R$ 4.000,00, sem acréscimos.
Em 31 de maio, o recolhimento será de R$ 4.040,00, pois será acrescido juros de 1%.
Em 30 de junho, o recolhimento será de R$ 4.120, pois o principal seria acrescido de juros de 1% referente ao mês de junho, o que dá o total de 3% de acréscimo.
	Caso o valor a pagar fosse de R$ 2.400,00, somente seria possível o parcelamento em duas e não em três quotas iguais, pois as parcelas não poderiam ser valor menor que R$ 1.000,00 e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 será pago em quota única. O valor a pagar em abril seria de R$ 1.200,00 e em maio de R$ 1.212.
	O imposto de renda com base no lucro presumido é determinado por períodos de apuração trimestrais, encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário (Lei nº. 9.430, de 1996, arts. 1º e 25; RIR/1999, art. 516, § 5º).
	Caso o contribuinte pague os tributos com atraso, este estará sujeito a juros (divulgado pelo Banco Central do Brasil, representando a taxa utilizada pela Selic) e multa (que começa a ser cobrada a partir do dia útil seguinte ao dia do vencimento da obrigação, contando a partir daí todos os dias, sejam úteis ou não).
	Só é incidido juros a partir do mês seguinte ao vencimento. Conforme citado, o percentual será a taxa Selic divulgada pelo BACEN, sendo sempre de 1% no mês do pagamento ou da compensação. Logo, as obrigações que serão pagas no mês seguinte ao mês do vencimento, terão juros de 1%.
	Não tem limite máximo para cobrar juros, que não são calculados de forma composta, mas sim de forma simples.
	Em contra partida, a multa espontânea cobrada nos atraso dos pagamentos dos tributos federias é de 0,33% ao dia, com limitação máxima de 20%.
	O fato gerador do Imposto de Renda é o aferimento de renda. Esse fato deverá ser verificado em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro.
2.2. Alíquota e Base de Cálculo
	A base de cálculo do imposto de renda é apurado a partir da receita bruta decorrente da atividade da pessoa jurídica optante e do resultado das demais receitas e ganho de capital. Já a base de cálculo da Contribuição Social sobre o lucro das empresas tributadas pelo lucro presumido está regulamentada na Lei 9.429/96 art. 29. A base de cálculo corresponde a 12% da receita bruta do trimestre cujo resultado será acrescido de ganhos de capital, de rendimentos de aplicações financeiras e das demais receitas e resultados positivos auferidos no trimestre. A partir de 01-02-2000, a alíquota efetiva de CSL passou a ser de 9% (alíquota fixada em 8% - art. 19 da Lei 9.249/95 – mais um adicional de 1%, conforme art. 6º da MP 2.158-35/01).
	A receita bruta de vendas e serviços compreende o produto da venda de bens nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas operações de conta alheia, por exemplo, a consignação.
	Na receita bruta não são incluídos os impostos não cumulativos cobrado do comprador ou contratante, dos quais o vendedor ou prestador é mero depositário, além do preço do bem ou serviço.
	Assim como, também deverá ser excluído da receita bruta, as vendas canceladas, os descontos incondicionais concedidos, as devoluções de vendas, as saídas que não decorram das vendas, como as transferências de mercadorias e ao IPI incidente sobre as vendas e ao ICMS devido pelo contribuinte substituto, no regime de substituição tributária.
	Não poderão ser excluídos da receita bruta o ICMS incidente sobre as vendas e o ISS incidentes sobre o serviço e o custo do financiamento nas vendas a prazo.
	O ICMS, na qualidade de contribuinte, pela pessoa jurídica, não seve ser excluído da receita bruta. Porém, a título de substituição tributária, o ICMS cobrado do adquirente não integra a receita bruta total.
	Receitas de participações em empresas controladas e coligadas avaliadas pelo método de equivalência patrimonial (investimento no País);
	Receitas de dividendos de investimentos avaliados ao custo de aquisições;
	A base de cálculo do imposto de renda será obtida através das aplicações de um percentual específico (dependendo da atividade exercida) sobre cada receita obtida pela empresa.
2.2.1. Rendimentos não tributáveis:
- Recuperação de Créditos;
- Reversão de provisões
- Lucros e Dividendos
2.3. Imposto apurado em valor inferior a R$ 10,00
	O DARF não pode ser utilizado para pagamento de imposto e contribuição de valor inferior a R$ 10,00 (art. 873, § 4º, do RIR/99).
	Caso o imposto seja de valor inferior a R$ 10,00 deverá ser adicionado ao imposto devido em período (s) subseqüente (s) até que o valor total seja igual ou inferior a R$ 10,00, quando, então, deverá ser pago no prazo para o pagamento do imposto devido no (s) período (s) em que esse limite for atingido junto com esse imposto, sem nenhum acréscimo moratório (art.873, § 5º, do RIR/99).
2.4. Percentuais de Presunção do Lucro Presumido
	As concessionárias ou subconcessionárias de serviços públicos deverão adotar o percentual de 32% se o serviço for de suprimento de água tratada e tratamento e coleta de esgoto, cobrados diretamente dos usuários dos serviços, ou se explorarem rodovias mediante cobrança de preço dos usuários �.
	Receitas
	Base do IR - %
	Base da CSL - %
	Venda ou revenda de bens e produtos
	8%
	12%
	Prestação de Serviços
	32%
	32%
	Transporte de passageiros
	16%
	12%
	Administração, locação ou cessão de bens e direitos de qualquer natureza (inclusive móveis)
	32%
	32%
	Transporte de cargas
	8%
	12%
	Serviços hospitalares
	8%
	12%
	Revenda, para consumo, até R$ 120 mil/ano, menos regulamentadas.
	16%
	32%
	Revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural.
	1,60%
	12%
	Outras Receitas, não definidas no Estatuto ou Contrato Social.
	100%
	100%
	É de suma importância destacar a diferença entre os serviços hospitalares, cuja receita se aplica o percentual de 8% e os serviços médicos diversificados, cuja receita se aplica o percentual de 32%.
	
�
Segundo as Decisões nº. 185/98 da SRRF/7ª RF e 365/99 da SRRF/8ª RF:
Os serviços hospitalares são aqueles em que o estabelecimento prestador promove internação e hospedagem do paciente para aplicar-lhe o tratamento e não se confundem com os serviços de atendimento médico ambulatorial e de análise laboratoriais;
O banco de sangue, enquanto estabelecimento dedicado à capacitação dos doadores, hemotransfusão, coleta e armazenamento de sangue, produção e armazenamento de hemoderivados, análise laboratoriais a pacientes, têm a sua receita bruta submetida ao coeficiente de 32%.
O estabelecimento de saúde que obtém receita oriunda de serviços médicos e laboratoriais e também presta serviços hospitalares deverá segregar suas receitas para aplicação dos coeficientes de presunção de lucros respectivos.
	As escolas e as creches são consideradas sociedades prestadoras de serviços, por isso suas receitas são sujeitas ao percentual de 32%, ficando, assim, proibidas de utilizar o percentual de 16%, mesmo que a receita bruta anual seja dentro do limite de R$ 120.000,00 (ADN Cosit nº. 22/2000).
	Com relação às agências de propaganda e publicidade:
De acordo com a Lei nº. 4.680/65, as Normas-padrão e o Código de Ética Contábil, a receita dos serviços prestados pelas agencias de propaganda e publicidade será o somatório dos valores:
Honorários, na base de uma percentagem equivale à comissão de 20% sobre a veiculação de publicidade;
Honorários, na base de uma percentagem mínima de 15% sobre o custo de produção das peças publicitárias;
Honorários cobrados sobre os serviços especiais prestados, tais como pesquisas de mercado, promoção de vendas, relações públicas etc.
As bonificações recebidas por volume veiculado,por estarem condicionadas aos pagamentos efetuados aos veículos de comunicação, deverão ser tratadas como outras receitas�.
	As pessoas jurídicas que explorarem atividades imobiliárias relativas a incorporação imobiliária, construção de prédios destinado à venda, assim como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda loteamento de terrenos, deverão considerar como receita o montante efetivamente recebido, relativo às unidades imobiliárias vendidas (art.227 do RIR/99) 
2.5. Regime de Reconhecimento da Receita:
2.5.1. Regime de Competência
	Tributação das receitas quando auferidas, independentemente do recebimento;
2.5.2. Regime de Caixa
	Tributação das receitas à medida dos recebimentos. A pessoa jurídica que adotar o regime de caixa no recebimento de receita deverá:
Emitir a nota fiscal quando da entrega do bem ou direito ou da conclusão do serviço;
Indicar, no Livro Caixa, em registro individual, a nota fiscal a que corresponder cada recebimento.
�
2.6. Escrituração Fiscal
	A pessoa jurídica que opta pela tributação com base no lucro presumido deverá manter:
Livro Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques existentes no término do ano-calendário;
Escrituração contábil no termos da legislação comercial. Para efeito fiscal se por ventura, a empresa não mantiver a escrituração contábil (não recomendado) a empresa deverá manter o Livro caixa, devidamente escriturado, contendo toda a movimentação financeira, inclusive a bancária;
Em boa ordem e guarda todos os livros de escrituração obrigatórios por legislação fiscal específica, bem como os documentos e demais papéis que serviram de base para escrituração fiscal e comercial, enquanto não decorrido o prazo decadencial e prescrita eventual ações que lhes sejam pertinentes.
Apresentar anualmente o DIPJ
	A nova Lei nº. 10.406/22, conhecida como o Novo Código Civil Brasileiro, exige a escrituração contábil no artigo 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.
2.7. Impacto na Tributação do PIS e COFINS
	As pessoas jurídicas optantes pelo Lucro Presumido não podem optar pelo regime de incidência de PIS e COFINS não cumulativos, não podendo, assim, usufruir da vantagem concedida pelo referido Decreto 
�
2.8. Empresa de Serviço com Receita Anual até R$ 120 Mil
	Segundo o Regulamento do Imposto de Renda – RIR, em seu art. 519, é permitido somente para as empresas prestadoras de serviços, o uso do percentual de 16% para as receitas com prestação de serviços até R$ 120 mil no ano (não aplicada às profissões regulamentadas). Esta facilidade se aplica apenas às empresas que tenham receitas apenas como prestação de serviço. Caso a empresa tiver outra atividade, por exemplo, revenda de produtos, não poderá utilizar os 16%, mesmo que a receita anual esteja abaixo do limite de R$ 120 MIL.
2.9. Distribuição dos Lucros
	A empresa que optar pelo lucro presumido, poderá distribuir lucros ou dividendos para acionistas e sócios, sem tributação, uma vez que os dividendos são considerados rendimentos isentos de tributação para pessoa jurídica e física (somente se a empresa demonstrar que teve lucros acima da base presumida, devendo, assim, ter a escrituração contábil completa).
	A distribuição isenta de IR está limitada ao lucro presumido do período menos o valor dos impostos. 
	Apesar de a empresa distribuir todo o seu lucro, elas podem calcular seus tributos através do regime de caixa ou de competência, mesmo que sejam obrigadas a apresentar escrituração contábil, em caso de distribuição de dividendos. 
3.0. Compensação de prejuízos fiscais
	Não há compensação de prejuízos fiscais uma vez que na base presumida não pode ocorrer compensação de prejuízos fiscais apuradas pelo lucro real. Entretanto, no ano em que a empresa retornar ao lucro real, esses prejuízos poderão ser compensados.
CAPÍTULO IV
COMPARATIVO ENTRE LUCRO REAL X LUCRO PRESUMIDO
	A Cia. Bons Alunos é uma empresa prestadora de serviços, tendo como início de suas atividades o ano de 2009. 
	Abaixo serão apresentados os dados extraídos dos balancetes do 1° trimestre de 2011 para fins de cálculo demonstrativo do IRPJ e CSLL apurados pelo Lucro Real e Lucro Presumido.
	No ano de 2010 a Cia. Bons Alunos apresentou prejuízo fiscal de R$ 28.250,00. De acordo com a legislação, os prejuízos fiscais poderão ser compensados observando o limite de 30% do lucro real apurado nos períodos subseqüentes.
	Dados do mês de janeiro/11
	A Cia. apresentou no mês de janeiro/11 um lucro de R$152.000,00
	Possíveis Adições ou Exclusões ao lucro líquido:
Gratificações a sócios e administradores R$ 30.000,00.
Multa sobre recolhimentos PIS em atraso, sem autuação fiscal R$ 980,00.
Despesa com alimentação aos trabalhadores R$ 7.480,00
Despesa com energia elétrica e telefone R$ 4.000,00
Doação ao Fundo do Direito da Criança e do Adolescente R$1.200,00
Despesa com Brindes R$ 560,00
Recebimento de Dividendos R$ 2.500,00
Receita de Serviços R$ 250.000,00
Receita Aplicação Financeira R$ 1.500,00
IRRF retido s/ serviço R$ 3.750,00
CSL retido s/ serviço R$ 2.500,00
Receita de aluguel de imóvel R$ 2.000,00
Cálculo pelo Lucro Presumido 
	
	CÁLCULO IRPJ - janeiro/11
	
	Receita
	%
	Base Presumido
	Receita de Serviços
	250.000,00
	32%
	80.000,00
	Receita Aplicações Financeiras
	1.500,00
	100%
	1.500,00
	Receita de Aluguel Imóvel
	2.000,00
	100%
	2.000,00
	Total das Receitas
	253.500,00
	
	83.500,00
	
	
	IR Alíquota Básica - 15%
	12.525,00
	IR Alíquota Adicional - 10%
	6.350,00
	IRRF s/ serviços a compensar
	(3.750,00)
	IR a recolher
	15.125,00
	
	CÁLCULO CSLL - janeiro/11
	
	Receita
	%
	Base Presumido
	Receita de Serviços
	250.000,00
	32%
	80.000,00
	Receita Aplicações Financeiras
	1.500,00
	100%
	1.500,00
	Receita de Aluguel Imóvel
	2.000,00
	100%
	2.000,00
	Total das Receitas
	253.500,00
	 
	83.500,00
	
	
	
	
	CSLL Alíquota – 9%
	7.515,00
	CSLL s/ serviços a compensar
	(2.500,00)
	CSLL a recolher
	5.015,00
�
Cálculo pelo Lucro Real
	CÁLCULO IRPJ
	Janeiro/11
	Resultado Contábil 
	152.000,00
	(+) Adições
	
	Gratificação a Sócios e Administradores
	30.000,00
	Doação ao Fundo da Criança e do Adolescente
	1.200,00
	Despesas com Brindes
	560,00
	(-) Exclusões
	
	Recebimento de Dividendos
	(2.500,00)
	(=) Lucro Ajustado
	181.260,00
	(-) Compensação de Prejuízos Fiscais
	(28.250,00)
	(=) Lucro Real
	153.010,00
	IR alíquota básica - 15%
	22.951,50
	IR alíquota adicional - 10%
	13.301,00
	Total IR
	36.252,50
	PAT
	918,06
	Doação ao Fundo da Criança e do Adolescente
	1.200,00
	Total Incentivo Fiscal
	2.118,06
	IRRF s/ serviços a compensar
	(3.750,00)
	Total IR a recolher
	30.384,44
	Cálculo Incentivo Fiscal
	Despesa com alimentação 
	7.480,00
	Valor incentivo PAT (Desp. Alimentação * 15%)
	1.122,00
	Valor incentivo PAT utilizado no mês - Limite IR alíquota básica * 4%
	918,06
	Saldo PAT
	203,94
�
	CÁLCULO CSLL
	Janeiro/11
	Resultado Contábil 
	152.000,00
	(+) Adições
	
	Doação ao Fundo da Criança e do Adolescente
	1.200,00
	Despesas com Brindes
	560,00
	(-) Exclusões
	
	Recebimento de Dividendos
	(2.500,00)
	(=) Lucro Ajustado
	151.260,00
	(-) Compensação de Prejuízos Fiscais
	(28.250,00)
	(=) Lucro Real
	123.010,00
	CSLL alíquota 9%
	11.070,90
	CS s/ serviços a compensar
	(2.500,00)
	Total CSLL a recolher
	8.570,90
Dados do mês de fevereiro/11
	A Cia. apresentou no mês de fevereiro/11 um lucro de R$126.000,00
	Possíveis Adições ou Exclusões ao

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