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INTENET DAS COISAS: CONEXÃO INTELIGENTE E ANÁLISE DE DADOS DE OBJETOS DO DIA A DIA, PERMITINDO QUE ELES SE COMUNIQUEM ENTRE SI E INTERAJAM COM SERES HUMANOS Dayana Ferreira do Nascimento Universidade Maurício de Nassau –UNINASSAU 52011-210 – Graças – PE, Brasil dayanaferreira2@gmail.com RESUMO Os objetos inteligentes com capacidade de sensoriamento, processamento e comunicação tem aumentado nos últimos anos. Os sensores são os soldados da “internet das coisas”, as peças de hardware que fazem o trabalho crítico dos processos de monitoramento, medições e coleta de dados. Um sensor converte o parâmetro físico (por exemplo: temperatura, pressão sanguínea, umidade, velocidade, etc.) em um sinal que pode ser medido eletricamente. Criando esse conceito em que o real e o virtual se conectem para criar um mundo mais inteligente em diferentes segmentos da sociedade. Palavras-chaves: internet das coisas, objetos inteligentes, sensores. 1. INTRODUÇÃO A Internet das Coisas, em poucas palavras, nada mais é que uma extensão da internet atual, que proporciona aos objetos do dia-a-dia (quaisquer que sejam), com capacidade computacional e de comunicação, se conectarem à Internet. A conexão com a rede mundial de computadores viabilizará, primeiro, controlar remotamente os objetos e, segundo, permitir que os próprios objetos sejam acessados como provedores de serviços. Estas novas habilidades, dos objetos comuns, geram um grande número de oportunidades tanto no âmbito acadêmico quanto no industrial. Hoje, RFID (Radio Frequency Identification - Identificação por Radiofrequência) é usado em crachás, em veículos e até nos produtos em supermercados, substituindo outros tipos de identificação, como código de barras. A expressão, usada como sinônimo de ambientes conectados, computação ubíqua, machine-to-machine, web das coisas, internet do futuro e cidades inteligentes (ATZORI et al, 2010; KRANENBURG et al, 2011; UCKELMANN et al, 2011), começam a ganhar importância na segunda metade dos anos 2000e foi relacionada aos carros, casas e cidades inteligentes, etiquetas de radiofrequência, geolocalização e problemas de privacidade. Algumas variações de entendimento existem em função de limites nacionais. Enquanto na Europa e na China o termo Internet das Coisas é bem aceito, nos Estados Unidos as referências mais frequentes são smart objects, smart grid e cloud computing (KRANENBURG et al, 2011) e refletem diferentes linhas de pesquisa e inovação. Definir o que é a Internet das Coisas parece ainda mais difícil quando olhamos para a quantidade de assuntos que a temática pode envolver, como mostram os trabalhos que procuram catalogar os últimos avanços da pesquisa (YAN et al, 2008; GIUSTO et al, 2010; ATZORI et al. 2010). Nas publicações existem artigos sobre inteligência espacial, coleta de dados, sensores de baixo consumo de energia, middleware, segurança de rede, criptografia, design centrado no usuário, arquitetura de informação e ainda questões relacionadas à legalidade, transparência e direito sobre os dados colhidos. Ainda existem as publicações que criam classificações para os possíveis tipos de aplicação que usam de Internet das Coisas (CERP IoT, 2009; GUO et al, 2011) e a lista aumenta para incluir discussões sobre logística, transportes, saúde, cuidado com idosos, qualidade de vida, segurança pública, entretenimento entre outras. Os sensores são elementos chaves, pois eles são responsáveis pelas medidas do estado/condição de uma determinada variável de um objeto (tais como temperatura, pressão, vazão ou outra variável qualquer). Eles são fundamentais para a eletrônica “vestível” (ou wearable eletronics). Os três maiores desafios para essa eletrônica são: (1) em primeiro lugar a inovação. Ela sempre estará presente nessa tecnologia; (2) em segundo lugar, é preciso fazer sensores os menores possíveis e mais precisos; (3) e por último, devemos melhorar a miniaturização das baterias para as aplicações “vestíveis”. 2 METODOLOGIA Para o desenvolvimento deste trabalho, utilizou-se a pesquisa de caráter qualitativo em literaturas específicas para seleção dos dados apresentados, destacando otimizar objetos por meio da conexão com a internet e, desta forma, facilitar a rotina das pessoas e organização, que passam a economizar tempo e dinheiro. Através de sensores inteligentes e softwares que transmitem dados para uma rede. 2. RESULTADOS E DISCUSSÃO Com base nos estudos e observações durante a pesquisa, percebe-se que quando os objetos passam a antecipar as nossas necessidades, as tarefas rotineiras do dia-a-dia serão otimizadas. Podem existir aqueles que possuem ressalvas quanto a esse estilo de vida. Entretanto, tudo tem suas vantagens. Podemos pensar sobre esta questão por um outro lado. E se, ao invés de perder tempo diariamente com esses detalhes operacionais e pequenas decisões da nossa vida, nosso foco puder ser direcionado para uma coisa mais produtiva e que realmente pode fazer a diferença em nossa carreira, nossas relações, ou até realização pessoal? Os objetos, pessoas e até a natureza, emitiam grande quantidade de dados, nós apenas não conseguíamos ver, ouvir, nem fazer sentido deles. É comum que pensarmos como, ao longo da história da humanidade, nossa tecnologia avançou o suficiente para que pudéssemos perceber coisas cada vez menores: os átomos, prótons, elétrons, quarks, etc. Entretanto, a Internet das Coisas e os dados que geramos é um dos exemplos das coisas gigantes que passamos a ver, entender, e usar a nosso favor com o avanço tecnológico. É isso que a IoT veio mudar na nossa realidade, porque agora tudo à nossa volta tem inteligência, e está interconectado, de modo que nós passamos a ter acesso aos dados, ou melhor, à informação. No fundo, tínhamos um mar de dados, que agora somos capazes de colocar inteligência e transformá-los em informação, conhecimento e, no final, em sabedoria. E uma vez que conseguimos perceber os padrões de todos esses dados, a sociedade vai se tornar mais eficiente, aumentando a produtividade, melhorando a qualidade de vida das pessoas e do nosso planeta em si. 3 CONCLUSÃO A primeira conclusão do estudo é que existem diversas definições para IoT, e que computação ubíqua é um termo correlato que desde 1991 vem sendo estudado. As definições, em sua maioria, envolvem sensores ou microchips que, conectados à objetos físicos, permitem iteração homem-objeto e objeto-objeto, abrindo uma série de aplicações tanto em áreas de saúde, uso pessoal e negócios. Com isso, podemos gerar novas atividades e, claro, fomentar ainda mais a inovação. A ponte entre a coleta de dados e o compartilhamento adequado desses dados, com segurança e proteção para todas as partes, permanece um desafio-chave na evolução deste setor. Apesar disso, é um segmento animador e que devemos acompanhar de perto. Em suma, a inteligência computacional está em franca expansão, ocupando todas as partes do real que estejam ao seu alcance e cujo potencial fica ampliado quando conectado de maneira móvel à internet. Trata-se de uma racionalidade computacional que opera em nosso dia a dia, nas entranhas das instituições, das pessoas, dos animais, das plantas, dos oceanos, dos objetos. Uma expansão que cada vez menos percebemos visualmente e que cada vez mais se incorpora aos nossos hábitos. 3. REFERÊNCIAS OLIVEIRA, S. Internet das Coisas com Esp 8266, Arduino e Raspberry Pi. 1ª (13 de junho de 2017) Novatec; SINGER - Talyta – Tudo Conectado: Conceitos e Representações da Internet das Coisas1 – 2012 – http://files.educacao-e-tics.webnode.com/200000031- 3af843cee5/Internet%20das%20Coisas%20-%20IOT%20Talyta%20Singer.pdf acesso em: 14/04/2019 Internet das coisas: (IoT): Qual a sua importância? https://www.sas.com/pt_br/insights/big-data/internet-das-coisas.html – acesso em: 14/04/2019 PRADO – Eduardo – Internet das coisas: O charme dos sensores – 2014 – http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveT emplate=site&infoid=38222 – acesso em: 15/04/2019 Internet das Coisas: Um Desenho do Futuro – https://www.proof.com.br/blog/internet-das-coisas/ - acesso em: 15/04/2019
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