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Cartilha_Incentivos_Fiscais_PORT_VF_04_10_2014

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2 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
 
A CARTILHA DOS INCENTIVOS FISCAIS tem o objetivo de 
orientar o entendimento sobre o tratamento tributário concedido àqueles 
que desejam fazer uso dos incentivos fiscais à produção e 
comercialização na ZONA FRANCA DE MANAUS-ZFM, NA AMAZÔNIA 
OCIDENTAL E NAS ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO - ALC’S. 
 
 
Procurou-se uma forma didática e prática para demonstrar 
o rol de incentivos que estão sob a área de abrangência da SUFRAMA. 
Vale ressaltar que, como todo tratamento tributário no Brasil, o que aqui 
está posto deve ser visto como norteador e que a fonte jurídico-tributária 
(norma jurídica) deve ser sempre objeto de consulta posterior, 
principalmente pela própria dinâmica de publicações e vigência de 
medidas provisórias, leis, decretos e demais normas advindas das 
demandas socioeconômicas regionais e nacionais que impactam na área 
de atuação tributária da SUFRAMA. 
 
 
 
 
THOMAZ AFONSO QUEIROZ NOGUEIRA 
 
Superintendente da SUFRAMA 
3 
 
 
 
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Dilma Vana Rousseff 
 
MINISTRO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR 
Mauro Borges Lemos 
 
 
SUFRAMA – SUPERINTENDÊNCIA DA 
ZONA FRANCA DE MANAUS 
 
Superintendente 
Thomaz Afonso Queiroz Nogueira 
 
Superintendente Adjunto de Projetos 
Gustavo Adolfo Igrejas Filgueiras 
 
Superintendente Adjunto de Planejamento 
José Nagib da Silva Lima 
 
Superintendente Adjunto de Administração 
Emília Amaral Silva Rolim, em exercício 
 
Superintendente Adjunto de Operações 
José Adilson Vieira de Jesus 
 
UNIDADE RESPONSÁVEL 
Coordenação Geral de Estudos Econômicos e Empresariais – COGEC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revisão Data Descrição Aprovado 
Vr. 02 24/06/2011 
Introdução das alterações 
da Lei nº 12.350/2010 que 
executou as pessoas 
jurídicas atacadistas e 
varejistas sujeitas ao 
regime de apuração não-
cumulativa. 
Renato Mendes 
Vr. 03 30/06/2014 
Atualização do Decreto nº 
4.544/2002 pelo Decreto 
nº 7.212/2010 
Ana Maria Souza 
4 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 6 
1 – CONHECENDO A POLÍTICA FISCAL DA ZFM, ALCs E AMAZÔNIA OCIDENTAL.
 ..................................................................................................................................... 7 
1.1 - MAPA DA VISUALIZAÇÃO ESQUEMATIZADA DOS INCENTIVOS ................... 8 
1.2 - ÁREAS DE ABRANGÊNCIA DA SUFRAMA: AMAZÔNIA OCIDENTAL – ZONA 
FRANCA DE MANAUS E ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO .......................................... 9 
2 – VISÃO GERAL DOS INCENTIVOS ...................................................................... 10 
1ª SITUAÇÃO: IMPORTAÇÃO DE BENS PARA A ZFM, AMAZÔNIA OCIDENTAL E 
ALCS. ...................................................................................................................... 10 
1 – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO .............................................................................. 10 
1.1 - ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL ........................... 10 
1.2 – ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO – ALCs ........................................................ 11 
2 – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS VINCULADO À 
IMPORTAÇÃO ........................................................................................................... 11 
2.1 – ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL ........................... 12 
2.2 - ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO – ALC ........................................................... 12 
3 – PIS/PASEP e COFINS VINCULADO À IMPORTAÇÃO ....................................... 13 
3.1 – ZONA FRANCA DE MANAUS ....................................................................... 13 
2ª SITUAÇÃO: COMPRAS DE PRODUTOS NACIONAIS OU NACIONALIZADOS 
(*) PELA ZFM, AMAZÔNIA OCIDENTAL E ALCs................................................... 14 
1 - IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS – Operações Internas .... 14 
1.1 - ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL ........................... 14 
1.2 - ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO ...................................................................... 17 
2 – PIS/PASEP e COFINS ......................................................................................... 17 
2.1 - ZONA FRANCA DE MANAUS, AMAZÔNIA OCIDENTAL E ÁREAS DE LIVRE 
COMÉRCIO ............................................................................................................ 17 
3ª. SITUAÇÃO: EXPORTAÇÃO DE BENS PELA ZFM, AMAZÔNIA OCIDENTAL E 
ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO (ALCs). ................................................................. 18 
1- IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO: .............................................................................. 19 
5 
 
1.1 - ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL E ÁREAS DE 
LIVRE COMÉRCIO (ALCs) ..................................................................................... 19 
2- PIS/PASEP: ........................................................................................................... 19 
2.1 - ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL E ÁREA DE LIVRE 
COMÉRCIO ............................................................................................................ 19 
3 - COFINS: ................................................................................................................ 19 
3.1 - ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL E ÁREA DE LIVRE 
COMÉRCIO ............................................................................................................ 19 
4ª. SITUAÇÃO: VENDAS DE PRODUTOS DA ZONA FRANCA DE MANAUS, 
AMAZÔNIA OCIDENTAL E ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO. ................................ 20 
1 - IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS – Operações Internas .... 20 
1.1 – ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL ........................... 20 
1.2 – ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO ..................................................................... 22 
2 – PIS/PASEP e COFINS ......................................................................................... 23 
2.1 – ZONA FRANCA DE MANAUS E ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO ................. 23 
2.2 – ALÍQUOTAS DO PIS/PASEP e COFINS – VINCULADOS ÀS VENDAS 
NACIONAIS E ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS ZFM E ALCs ................................ 27 
3 – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO .............................................................................. 30 
3.1 ZONA FRANCA DE MANAUS .......................................................................... 30 
3 – DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O TRATAMENTO TRIBUTÁRIO ............ 34 
CONCEDIDO ÀS EMPRESAS. .................................................................................. 34 
4 – TRATAMENTO TRIBUTÁRIO CONCEDIDO ÀS COMPRAS DE 
MERCADORIAS NACIONAIS 
– UTILIZANDO O WSSINAL (SISTEMA) PARA OBTENÇÃO DOS INCENTIVOS
 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
INTRODUÇÃO 
 
Os incentivos que aqui trataremos estão relacionados às áreas de 
exceção fiscal localizadas na Amazônia Ocidental e nos municípios de Macapá e 
Santana no Estado do Amapá. A Zona Franca de Manaus (ZFM), a Amazônia 
Ocidental – AMOC e as Áreas de Livre Comércio (ALCs) têm seus incentivos fiscais 
administrados pela Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. 
 
 
A SUFRAMA é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do 
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC, conforme estabelecido no 
artigo 10 do Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967: 
 
 
Art 10. A administraçãodas instalações e serviços da 
Zona Franca será exercida pela Superintendência da 
Zona Franca de Manaus – SUFRAMA, entidade 
autárquica, com personalidade jurídica e patrimônio 
próprio, autonomia administrativa e financeira, com sede 
e foro na cidade de Manaus, capital do Estado do 
Amazonas. 
 
E tem como missão: 
 
 
 
“Promover o desenvolvimento econômico regional, 
mediante geração, atração e consolidação de 
investimentos, apoiado em educação, ciência, tecnologia 
e inovação, visando à integração nacional e inserção 
internacional competitiva.” (Plano Estratégico) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1 – CONHECENDO A POLÍTICA FISCAL DA ZFM, ALCs E AMAZÔNIA 
OCIDENTAL. 
 
 
 
A Zona Franca de Manaus é uma área de livre comércio de importação e de 
exportação e de incentivos fiscais especiais, estabelecida com a finalidade de 
promover o desenvolvimento regional, através da criação de um centro industrial, 
comercial e agropecuário dotado de condições econômicas que permitam seu 
desenvolvimento, em face dos fatores locais e da grande distância, a que se 
encontram os centros consumidores de seus produtos, conforme estabelecido no art. 
1º, do Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, art. 1º do Decreto-Lei nº 356, 
de 15 de agosto de 1968, e art. 504 do Decreto nº 6.759, de 05 de fevereiro de 2009. 
 
 
Assim, o desenvolvimento da região passou a ser orientado para os três setores da 
economia: primário, secundário e terciário. 
 
 
Dentro de uma visão focal, o regime especial prevê (didaticamente) quatro situações 
que implicam na expectativa do recebimento dos benefícios tributários, são eles: 
 
 
1ª SITUAÇÃO: IMPORTAÇÃO DE BENS PARA A ZFM, AMAZÔNIA OCIDENTAL E 
ALCs. 
 
 
2ª SITUAÇÃO: COMPRAS DE PRODUTOS NACIONAIS (NACIONALIZADOS) 
PELA ZFM, AMAZÔNIA OCIDENTAL E ALCs. 
 
 
3ª SITUAÇÃO: EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS PELA ZFM, AMAZÔNIA 
OCIDENTAL E ALCs. 
 
 
4ª SITUAÇÃO: REMESSA (VENDA) DE PRODUTOS DA ZFM, AMAZÔNIA 
OCIDENTAL E ALCs. 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
1.1 - MAPA DA VISUALIZAÇÃO ESQUEMATIZADA DOS INCENTIVOS 
 
 
MAPA DA AMAZÔNIA OCIDENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
1.2 - ÁREAS DE ABRANGÊNCIA DA SUFRAMA: AMAZÔNIA OCIDENTAL – 
ZONA FRANCA DE MANAUS E ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
2 – VISÃO GERAL DOS INCENTIVOS 
 
 
1ª SITUAÇÃO: IMPORTAÇÃO DE BENS PARA A ZFM, AMAZÔNIA OCIDENTAL E 
ALCS. 
 
 
1 – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 
 
1.1 - ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL 
 
a) – Isenção do Imposto de Importação na entrada de mercadoria estrangeira na 
ZFM, destinadas ao seu consumo interno, industrialização em qualquer grau, 
inclusive beneficiamento, agropecuária, pesca, instalação e operação de indústria e 
serviços de qualquer natureza e a estocagem para reexportação, com exceção de 
armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros e produtos 
de perfumaria ou de toucador, preparados e preparações cosméticas, salvo quanto a 
estes (posições 3303 a 3307 da Tarifa Aduaneira do Brasil - TAB)1, se destinados, 
exclusivamente, a consumo interno na Zona Franca de Manaus ou quando 
produzidos com utilização de matérias-primas da fauna e da flora regionais, em 
conformidade com processo produtivo básico. 
 
DL n.º 288/67, art. 3º, §1º; DL n.º 356/68, art. 1; 
Lei n.º 8.032/90, art. 4º Lei n.º 8.387/91, art. 1º 
 
 
b) – Redução do Imposto de Importação na saída de produtos 
industrializados na Zona Franca de Manaus, para qualquer ponto do território 
nacional. 
 
1 3303 - Perfume e Água de Colônia; 3304 - Produtos de beleza ou de maquiagem 
preparados e preparações para conservação ou cuidados da pele (exceto medicamentos), 
incluindo as preparações anti-solares e os bronzeadores; preparações para manicuros e 
pedicuros; 3305 - Preparações capilares; 3306 - Preparações para higiene bucal ou dentária, 
incluindo os pós e cremes para facilitar a aderência de dentaduras; fios utilizados para limpar 
os espaços interdentais (fios dentais), em embalagens individuais para venda a retalho. e 
3307 - Preparações para barbear (antes, durante ou após), desodorantes (desodorizantes) 
corporais, preparações para banhos, depilatórios, outros produtos de perfumaria ou de 
toucador preparados e outras preparações cosméticas, não especificados nem 
compreendidos noutras posições; desodorantes (desodorizantes) de ambiente, preparados, 
mesmo não perfumados, com ou sem propriedades desinfetantes. 
 
 
 
11 
 
b.1) – Bens de Informática – coeficiente de redução resultante da relação entre os 
valores de matérias-primas e outros insumos nacionais e da mão-de-obra empregada 
no processo produtivo, e os valores de matérias-primas e demais insumos nacionais 
e estrangeiros e da mão-de-obra empregada. (§1º, art. 2º da Lei 8387/1991) 
 
b.2) – Automóveis, tratores e outros veículos terrestres – coeficiente de redução 
acrescido de cinco pontos percentuais.(§9º, art. 7º do DL 288/1967) 
 
b.3) – Demais produtos – redução de 88% (oitenta e oito por cento). 
(§4º, art. 7º do DL 288/1967) 
DL n.º 288/67, art 7º II; 
 
Lei n.º 8.387/91, art. 1º; 
 
 
 
 
1.2 – ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO – ALCs 
 
Isenção do imposto de importação na entrada de mercadorias estrangeiras, 
quando destinadas ao consumo e à venda interna, beneficiamento de pescado, 
recursos minerais e matérias-primas agrícolas ou florestais, agricultura2, 
agropecuária e piscicultura, ao turismo, à estocagem para exportação, para 
construção e reparos navais e para internação com bagagem acompanhada, 
com exceção de armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de 
passageiros, perfumes e bens finais de informática. 
Lei n.º 7.965/89, ALC Tabatinga art. 3º; 
Lei n.º 8.210/91 ALC Guajará Mirim, art. 4º; 
Lei n.º 8.256/91, ALC Boa Vista e Bonfim, art. 4º; 
Lei n.º 8.387/91, ALC Macapá e Santana art. 11 §2º; 
Lei n.º 8.857/94, ALC Brasiléia e Cruzeiro do Sul art. 4º. 
 
 
 
2 – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS VINCULADO À 
IMPORTAÇÃO 
 
 
2
 A atividade agricultura é exclusiva para a ALC de Guajará-Mirim 
12 
 
2.1 – ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL 
 
Isenção do imposto sobre Produtos Industrializados vinculado à importação na 
entrada de mercadorias na ZFM, destinadas a seu consumo interno, 
industrialização em qualquer grau, inclusive beneficiamento, agropecuária, pesca, 
instalação e à estocagem para reexportação, com exceção de armas e munições, 
fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros e produtos de perfumaria ou de 
toucador e preparados e preparações cosméticas. 
Decreto n.º 7.212/2010, art. 95, Novo Regulamento do IPI; 
D.L. n.º 288/67, art. 3º e seu § 1º; 
D.L. n.º 356/68, art. 1º; Lei n.º 8.032/90, art. 4º; Lei n.º 8.387/91. 
 
 
2.2 - ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO – ALC 
 
Isenção do imposto sobre produtos industrializados na entrada de mercadorias 
estrangeiras, quando destinadas ao consumo e à venda internos, industrialização de 
produtos em seus territórios3, beneficiamento de pecuária4, pescado, recursos 
minerais e matérias-primas agrícolas ou florestais, agricultura5, agropecuária e 
piscicultura, turismo e estocagem para exportação6, para construção e reparos 
navais7 e parainternação com bagagem acompanhada, com exceção de armas e 
munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros, perfume e bens 
finais de informatica8. 
Decreto n.º 7.212/2010, art. 106, Novo Regulamento do IPI; 
Lei nº 7.965/89, ALC Tabatinga art. 3º e art. 13; 
Lei n.º 8.210/91, ALC Guajará Mirim art. 4º e art. 13; 
Lei nº 8.256/91, ALC Boa Vista e Bonfim, art. 4º e 14; 
Lei n.º 8.387/91, ALC Macapá e Santana, art. 11 e seu §2º. 
Lei n.º 8.857/94, ALC Brasiléia e Cruzeiro do Sul, art. 4º; 
Decreto 6.759/2009 – Regulamento Aduaneiro, art. 525 e 526. 
 
 
 
3
 Industrialização de produtos restrita às áreas de Tabatinga, Brasileia e Cruzeiro do Sul 
4
 Restrita às áreas de Boa Vista, Bonfim, Macapá, Santana, Brasileia e Cruzeiro do Sul. 
5
 Atividade restrita à ALC de Guajará-Mirim 
6
 Atividade restrita à ALC de Tabatinga 
7
 Atividades de construção e reparos navais, restritas às áreas de Guajará-Mirim e Tabatinga 
8
 A lista de exceção para bens finais de informática é aplicada para as ALCs de Tabatinga e Guajará-
Mirim. 
13 
 
3 – PIS/PASEP e COFINS VINCULADO À IMPORTAÇÃO 
 
3.1 – ZONA FRANCA DE MANAUS 
 
A entrada de bens estrangeiros no território nacional terá como base de cálculo o 
valor aduaneiro9 conforme nova redação dada pelo artigo 26 da Lei n.º 12.865 de 
2013 para fins de cálculo do PIS/PASEP e COFINS, ambos vinculados à importação. 
 
a) Como regra geral, a alíquota do PIS/PASEP é 1,65%, com variações para os 
seguintes produtos: 
 
I – Farmacêuticos 2,10% 
II – Perfumaria 2,20% 
III - Máquinas e veículos 2,00% 
IV – Autopeças 2,30% 
V - Papel imune 0,80% 
 
 
Art. 7º, inciso primeiro da Lei n.º 10.865 de 30.04.2004; 
Art. 8º, parágrafos 1º a 10º, Lei n.º 10.865/2004; 
Art. 26 da Lei 12.865 de 09.10.2013. 
Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil n.° 1.401/13. 
 
 
b) A COFINS - Vinculada às Importações – nas entradas, a alíquota aplicada 
como regra geral é de 7,60%, com variações para os seguintes produtos: 
 
 
 
 
9 Art. 4º - Na determinação do valor aduaneiro, independentemente do método de valoração 
aduaneira utilizado, serão incluídos os seguintes elementos: 
I - o custo de transporte das mercadorias importadas até o porto ou aeroporto alfandegado de 
descarga ou o ponto de fronteira alfandegado onde devam ser cumpridas as formalidades de 
entrada no território aduaneiro; 
II - os gastos relativos a carga, descarga e manuseio, associados ao transporte das 
mercadorias importadas, até a chegada aos locais referidos no inciso anterior; e 
III - o custo do seguro das mercadorias durante as operações referidas nos incisos I e II. 
Fonte: Instrução Normativa SRF N. 327, 9 de maio de 2003. 
I - Farmacêuticos 9,90% 
II – Perfumaria 10,30% 
 
III – Máquinas e veículos 9,60% 
IV – Autopeças 10,80% 
V – Papel imune 3,20% 
14 
 
 
Art. 8º, parágrafos 1º a 10º, Lei n.º 10.865/2004. 
Art. 7º, inciso primeiro da Lei n.º 10.865 de 30.04.2004. 
Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil n.°1.401/13. 
 
 
 
c) Suspensão do PIS/PASEP – Importação e da COFINS – Importação incidente 
sobre bens novos destinados à incorporação ao ativo imobilizado de pessoa jurídica 
importadora estabelecida na Zona Franca de Manaus. A suspensão converte-se em 
alíquota 0 (zero) após decorridos 18 (dezoito) meses da incorporação do bem ao 
ativo imobilizado da pessoa jurídica importadora. 
 
Lei n.º 10.865, de 2004, art. 14 § 1º; 
Lei n.º 11.196, de 2005, art. 50; 
Decreto n.º 5.691, de 2006, art. 1°. 
 
 
d) Suspensão do PIS/PASEP e COFINS nas importações efetuadas por empresas 
localizadas na Zona Franca de Manaus de matérias-primas, produtos intermediários e 
materiais de embalagem, para emprego em processo de industrialização por 
estabelecimentos industriais localizados na ZFM com projetos aprovados pela 
Suframa. Lei n.º 10.865/2004, art. 14-A; 
 
Lei n.º 10.925, 2004, art. 5º. 
 
 
 
2ª SITUAÇÃO: COMPRAS DE PRODUTOS NACIONAIS OU NACIONALIZADOS (*) 
PELA ZFM, AMAZÔNIA OCIDENTAL E ALCs. 
 
1 - IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS – Operações Internas 
1.1 - ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL 
 
a) Isenção do imposto sobre produtos industrializados para todas as mercadorias 
produzidas na ZFM quer se destinem ao seu consumo interno, quer à 
comercialização em qualquer ponto do território nacional, com exceção de armas e 
munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros. 
Decreto-Lei n.o 288/67, art. 9º, § 1; 
Lei n.º 8.387/91, art. 1º; 
Emenda Constitucional n.o 42. 
15 
 
Lei n° 9.065/95, art. 19. 
b) Equivalência a uma exportação brasileira para o estrangeiro na remessa de 
mercadorias de origem nacional para consumo, ou industrialização na ZFM, ou 
reexportação para o estrangeiro, ou ainda para serem remetidas à Amazônia 
Ocidental. 
D.L. n.º 288/67, art. 4º; D.L. 
n.º 356/68, art. 1º. 
 
c) Isenção do Imposto para produtos elaborados com matérias-primas agrícolas e 
extrativas vegetais de produção regional, exclusive a de origem pecuária, por 
estabelecimento localizado na Amazônia Ocidental. 
D.L. n.º 1.435/75, art. 6º. 
 
(*) Conforme SOLUÇÃO DE CONSULTA/SRF n.º 448, 
de 16 de novembro de 2006, a isenção do IPI, relativa à 
ZFM, prevista no art. 69, inciso III, do RIPI/02, c/c, a 
suspensão do IPI prevista no art.71 do mesmo 
regulamento contempla, em regra, produtos nacionais, 
assim entendidos aqueles que resultem de quaisquer das 
operações de industrialização mencionados no art. 4º do 
RIPI/02, realizadas no Brasil. O benefício, no entanto, 
estende-se aos produtos estrangeiros, nacionalizados e 
revendidos para destinatários situados naquela região, 
quando importados de países em relação aos quais, 
através de acordo ou convenção internacional firmados 
pelo Brasil, tenha-se garantido igualdade de tratamento 
para o produto importado, originário do país em questão e 
o nacional. Tal ocorre, por exemplo, nas importações 
provenientes de países integrantes do Mercosul (por força 
do art. 7º do Tratado do Mercosul, promulgado pelo 
Decreto nº 350/1991) e de países signatários do GATT ou 
que a ele tenham aderido (por força das disposições do 
§2º do art. III, Parte II, deste Tratado, promulgado pela Lei 
nº 313/1948). 
Art. 98 da Lei nº 5.172, de 1966 – CTN 
Art. 69, inciso III e art. 71 do Decreto n.º 4.544/2002 – 
RIPI/02 
 
Conforme SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 11 DE 22 DE 
JANEIRO DE 2007, a isenção do IPI prevista nos artigos 
69, inciso III, e 82, inciso I do RIPI/2002 restringe-se a 
produtos nacionais, assim entendidos aqueles que 
resultem de qualquer das operações de industrialização 
mencionadas no art. 4º do mesmo regulamento, realizadas 
no Brasil. O benefício, no entanto, é também aplicável aos 
produtos estrangeiros nacionalizados, quando oriundos de 
países em relação aos quais, mediante tratado, acordo ou 
16 
 
convenção internacional firmados pelo Brasil, tenha-se 
garantido igualdade de tratamento entre o produto 
nacional e o importado de um Estado parte. 
 
 
ISENÇÃO: ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO (ALCs) – 
PRODUTOS NACIONALIZADOS. 
 
A isenção do IPI sobre produtos que entram nas Áreas de 
Livre Comércio (ALCs), constantes dos art. 93, 96, 99, 102 
e 105, de RIPI/2002, aplica-se a produtos nacionais e 
nacionalizados, independentemente, quanto a esses 
últimos, do país do qual tenham sido importados. Para 
fazerem jus a essas isenções, contudo, tais produtos 
deverão,obrigatoriamente, ser enviados a empresas 
autorizadas a operar na respectiva Área de Livre 
Comércio, bem como serem destinados às finalidades 
estabelecidas nos artigos 92, 96, 98, 101 e104, do 
RIPI/2002, para cada ALC específica. 
 
DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto n.º 4.544, de 2002 
(RIPI/2002), art.69, inciso III , 
 
82, 92, 93, 95, 96, 98, 99, 102, 104 e 105; Parecer 
Normativo CST n.º 40/75. 
 
 
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 51, DE 15 DE 
JUNHO DE 2011 ASSUNTO: Imposto sobre 
Produtos Industrializados - IPI 
EMENTA: ISENÇÃO E SUSPENSÃO. ZONA FRANCA DE 
MANAUS – ZFM E AMAZÔNIA OCIDENTAL. GATT. 
PRODUTOS NACIONALIZADOS. Em regra, as isenções e 
as suspensões da exigibilidade do IPI, relativas à Zona 
Franca de Manaus – ZFM ou à Amazônia Ocidental, de 
que tratam os arts. 81, III, 84, 95, I, e 96 do Regulamento 
do IPI, contemplam produtos nacionais, assim entendidos 
aqueles que resultam de quaisquer das operações de 
industrialização mencionadas no art. 4º do regulamento 
citado, realizadas no Brasil. No entanto, o benefício se 
estende aos produtos estrangeiros, nacionalizados e 
revendidos pelo importador para destinatários situados 
naquelas regiões, quando importados de países em 
relação aos quais, mediante acordo ou convenção 
internacional firmados pelo Brasil, tenha-se garantido 
igualdade de tratamento entre o produto importado, 
originário do país em questão, e o nacional (tal ocorre, por 
exemplo, nas importações provenientes de países 
signatários do GATT, ou que a ele tenham aderido). 
 
DISPOSITIVOS LEGAIS: CF/1988, art. 5º, § 2º; CTN, arts. 
98 e 111; Lei n.º 313/1948, art. III, § 2º; RIPI, arts. 81, III, 
84, 95, I, e 96; e PN CST Nº 40/1975. 
 
 
17 
 
 
1.2 - ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO 
 
a) Isenção do imposto sobre produtos industrializados na entrada de 
mercadorias nacionais ou nacionalizadas, quando destinada a consumo, 
beneficiamento, estocagem ou industrialização, com exceção de armas e munições, 
veículos de passageiros, bebidas alcoólicas, 
Lei n.º 7.965/89, ALC Tabatinga art. 4º, 
Lei n.º 8.210/91, ALC Guajará Mirim art. 6º e 
Lei n.º 8.256/91, ALC Boa Vista e Bonfim art. 7º; Lei n.º 
8.387, ALC Macapá e Santana art. 11, § 2º; 
Lei n.º 8.857/94, ALC Brasiléia e Cruzeiro do Sul art. 7º; 
Lei n.º 8.981/95, art 108, art. 109 e art. 110 
Lei n.º 9.065/95, art.19 
 
2 – PIS/PASEP e COFINS 
 
2.1 - ZONA FRANCA DE MANAUS, AMAZÔNIA OCIDENTAL E ÁREAS DE LIVRE 
COMÉRCIO 
 
a) Como regra geral, a aplicação da alíquota do PIS/PASEP é de 1,65% sobre o valor 
total da nota fiscal de compra de outras unidades da Federação, tanto para a indústria 
quanto para o comércio, e a respectiva redução (zero). 
Art. 17 da Lei n.º 11.033, de 21 de dezembro de 2004; 
Art. 2º, § 3º da Lei n.º 10.996 de 15 de dezembro de 2004; 
Art. 65, parágrafo 8º Lei n.º 11.196/2005. 
 
A COFINS - Vinculada às Compras Nacionais – como regra geral, o incentivo com a 
aplicação da alíquota de 7,60%, sobre o valor total da Nota Fiscal de compra de 
outras Unidades da Federação, tanto para a indústria quanto para o comércio, e a 
respectiva redução (zero). 
Art. 17 da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004; 
Art. 2º da Lei n.º 10.996/2004 e art. 65, parágrafo 8º Lei n.º 11.196/2005. 
 
18 
 
QUADRO RESUMO – COMPRA DE MERCADORIA NACIONAL 
 
COMPRA DE MERCADORIA NACIONAL PELA: PIS/PASEP COFINS 
 
ZFM, AMAZ. OCIDENTAL E ALCs 1,65% 7,6% 
 
INCENTIVO NA COMPRA NACIONAL (Utilizando 
Sistema Sinal/SUFRAMA) Redução a 
Zero 
Redução a 
Zero 
 
 
b) Redução a 0 (zero) das alíquotas de PIS/PASEP e COFINS incidentes sobre as 
receitas de vendas de mercadorias destinadas ao consumo ou à industrialização na 
Zona Franca de Manaus e Áreas de Livre Comércio, por pessoa jurídica estabelecida 
fora da ZFM. 
Lei n.º 10.996, de 2004, art. 2º; 
Lei n.º 11.196 de 21 de novembro de 2005, art. 65, § 8º 
Decreto n.º 5.310/04; 
Lei n.º 11.945/2009, art. 24. 
 
c) Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da 
COFINS incidentes sobre as receitas decorrentes da comercialização de matérias-
primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, produzidos na Zona 
Franca de Manaus para emprego em processo de industrialização por 
estabelecimentos industriais instalados na própria ZFM com projetos aprovados pelo 
Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus – CAS. 
Lei n.º 10.637/2002, art. 5º A; 
Lei n.º 10.865/2004, art. 37; 
Decreto n.º 5.310/2004. 
 
 
3ª. SITUAÇÃO: EXPORTAÇÃO DE BENS PELA ZFM, AMAZÔNIA OCIDENTAL E 
ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO (ALCs). 
 
A Zona Franca de Manaus é uma área de livre comércio que também concede 
incentivos à exportação, conforme descrito no Artigo 1º do Decreto-Lei nº 
288/1967: 
“Art 1º A Zona Franca de Manaus é uma área 
de livre comércio de importação e exportação e 
de incentivos fiscais especiais, estabelecida 
com a finalidade de criar no interior da 
19 
 
Amazônia um centro industrial, comercial e 
agropecuário dotado de condições econômicas 
que permitam seu desenvolvimento, em face 
dos fatores locais e da grande distância, a que 
se encontram os centros consumidores de seus 
produtos.” 
 
 
1- IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO: 
 
1.1 - ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL E ÁREAS DE 
LIVRE COMÉRCIO (ALCs) 
 
Isenção (Artigo 5º parágrafo 3º do DL nº 288/1967): 
“Art 5º A exportação de mercadorias da Zona 
Franca para o estrangeiro, qualquer que seja 
sua origem, está isenta do imposto de 
exportação.” 
 
2- PIS/PASEP: 
2.1 - ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL E ÁREA DE LIVRE 
COMÉRCIO 
 
Não incidência (Lei nº 10.637/2002 Art. 5º Incisos I e III): 
“Art. 5º A contribuição para o PIS/Pasep não 
incidirá sobre as receitas decorrentes das 
operações de: 
I - exportação de mercadorias para o exterior; 
(...) 
III - vendas a empresa comercial exportadora 
com o fim específico de exportação” 
 
3 - COFINS: 
 
3.1 - ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL E ÁREA DE LIVRE 
COMÉRCIO 
 
Não incidência (Lei nº 10.833/2003 Art. 6º Incisos I e III): 
 
20 
 
“Art. 6º A COFINS não incidirá sobre as receitas 
decorrentes das operações de: 
I - exportação de mercadorias para o exterior; 
(...) 
III - vendas a empresa comercial exportadora com o 
fim específico de exportação.” 
 
 
 
4ª. SITUAÇÃO: VENDAS DE PRODUTOS DA ZONA FRANCA DE MANAUS, 
AMAZÔNIA OCIDENTAL E ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO. 
 
 
A Zona Franca de Manaus concede incentivos fiscais nas Operações de venda para o 
comércio e para a indústria nas hipóteses a seguir: 
 
1 - IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS – Operações Internas 
 
1.1 – ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL 
Isenção do imposto às mercadorias na ZFM, destinadas a seu consumo interno ou 
industrialização em qualquer grau, inclusive beneficiamento, agropecuária, pesca, 
instalação e operação de indústrias e serviços de qualquer natureza e a estocagem 
para reexportação.10 (Decreto-Lei nº 288/1967 Artigo 3º): 
 
“Art 3º A entrada de mercadorias estrangeiras 
na Zona Franca, destinadas a seu consumo 
interno, industrialização em qualquer grau, 
inclusive beneficiamento, agropecuária, pesca, 
instalação e operação de indústrias e serviços de 
qualquer natureza e a estocagem para 
reexportação, será isenta dos impostos de 
importação e sobre produtos industrializados.” 
 
 
Produtos industrializados na ZFM e comercializados internamente ou com saída 
interestadual (Decreto-Lei nº 288/1967 Artigo 9º e Decreto nº 7.212/2010, Artigo 81º 
Incisos I e II): 
 
10
 Com exceção de armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas; automóveis de passageiros; e 
produtos de perfumaria ou de toucador, e preparados e preparações cosméticas, salvo os classificados 
nasposições 3303 e 3307 da Nomenclatura Comum do MERCOSUL, se destinados, exclusivamente, 
a consumo interno na Zona Franca de Manaus ou quando produzidos com utilização de matérias-
primas da fauna e da flora regionais, em conformidade com processo produtivo básico. 
21 
 
DECRETO-LEI Nº 288/1967 ARTIGO 9º 
 
“Art. 9° Estão isentas do Imposto sobre Produtos 
Industrializados (IPI) todas as mercadorias produzidas na 
Zona Franca de Manaus, quer se destinem ao seu consumo 
interno, quer à comercialização em qualquer ponto do 
Território Nacional. (Redação dada pela Lei nº 8.387, de 
30.12.91) 
 
§1° A isenção de que trata este artigo, no que respeita aos 
produtos industrializados na Zona Franca de Manaus que 
devam ser internados em outras regiões do País, ficará 
condicionada à observância dos requisitos estabelecidos no 
art. 7° deste decreto-lei. (Incluído pela Lei nº 8.387, de 
30.12.91). 
 
§2° A isenção de que trata este artigo não se aplica às 
mercadorias referidas no § 1° do art. 3° deste decreto-lei. 
(Incluído pela Lei nº 8.387, de 30.12.91 )” 
 
 
DECRETO Nº 7.212/2010, ARTIGO 81º INCISOS I E II 
 
“Art. 81. São isentos do imposto (Decreto-Lei nº 288, de 28 
de fevereiro de 1967, art.9º, e Lei no 8.387, de 1991,art. 1º): 
 
I - os produtos industrializados na Zona Franca de Manaus, 
destinados, ao seu consumo interno, excluídos as armas e 
munições, fumo, bebidas alcoólicas e automóveis de 
passageiros;” 
 
II - os produtos industrializados na Zona Franca de Manaus, 
por estabelecimentos com projetos aprovados pelo 
Conselho de Administração da Superintendência da Zona 
Franca de Manaus – SUFRAMA, que não sejam 
industrializados pelas modalidades de acondicionamento ou 
reacondicionamento, destinados à comercialização em 
qualquer outro ponto do território nacional, excluídos as 
armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas e automóveis 
de passageiros e produtos de perfumaria ou de toucador, 
preparados ou preparações cosméticas, salvo quanto a 
estes (Posições 33.03 a 33.07 da TIPI) se produzidos com 
utilização de matérias-primas da fauna e flora regionais, em 
conformidade com processo produtivo básico.” 
 
 
Produtos elaborados com matérias-primas agrícolas e extrativas vegetais de 
produção regional, exclusive de origem pecuária, por estabelecimentos localizados na 
Amazônia Ocidental. (Decreto-Lei nº 1.435/75 Artigo 6º) 
“Art 6º Ficam isentos do Imposto sobre Produtos 
Industrializados os produtos elaborados com matérias-
22 
 
primas agrícolas e extrativas vegetais de produção regional, 
exclusive as de origem pecuária, por estabelecimentos 
localizados na área definida pelo § 4º do art. 1º do Decreto-
lei nº 291, de 28 de fevereiro de 1967. 
 
§1º Os produtos a que se refere o "caput" deste artigo 
gerarão crédito do Imposto sobre Produtos Industrializados, 
calculado como se devido fosse, sempre que empregados 
como matérias-primas, produtos intermediários ou materiais 
de embalagem, na industrialização, em qualquer ponto do 
território nacional, de produtos efetivamente sujeitos ao 
pagamento do referido imposto. 
 
§2º Os incentivos fiscais previstos neste artigo aplicam-se, 
exclusivamente, aos produtos elaborados por 
estabelecimentos industriais cujos projetos tenham sido 
aprovados pela SUFRAMA.” 
 
 
1.2 – ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO 
 
Ficam isentos11 do IPI, os produtos industrializados nas ALCs, em cuja composição 
final haja preponderância de matéria-prima de origem regional, proveniente dos 
segmentos animal, vegetal, mineral12, conforme descrito na Lei nº 11.898, de 8 de 
janeiro de 2009 a seguir: 
 
“Art. 26. Os produtos industrializados na área de livre 
comércio de importação e exportação de que tratam as Leis 
nº 7.965, de 22 de dezembro de 1989, nº 8.210, de 19 de 
julho de 1991, nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, e nº 
8.857, de 8 de março de 1994, ficam isentos do Imposto 
sobre Produtos Industrializados, quer se destinem ao seu 
consumo interno, quer à comercialização em qualquer outro 
ponto do território nacional. 
 
§ 1º A isenção prevista no caput deste artigo somente se 
aplica a produtos em cuja composição final haja 
preponderância de matérias-primas de origem regional, 
provenientes dos segmentos animal, vegetal, mineral, 
exceto os minérios do Capítulo 26 da Nomenclatura Comum 
do Mercosul – NCM, ou agrossilvopastoril, observada a 
legislação ambiental pertinente e conforme definido em 
regulamento. 
 
11
 A isenção prevista no art. 26 desta Lei aplica-se exclusivamente aos produtos elaborados por estabelecimentos 
industriais cujos projetos tenham sido aprovados pela Superintendência da Zona Franca de Manaus. 
12
 Exceto os minérios do Capítulo 26 da Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM ou agrossilvopastoril. 
23 
 
§2º Excetuam-se da isenção prevista no caput deste artigo 
as armas e munições, o fumo, as bebidas alcoólicas, os 
automóveis de passageiros e os produtos de perfumaria ou 
de toucador, preparados e preparações cosméticas, salvos 
os classificados nas posições 3303 a 3307 da NCM, se 
destinados, exclusivamente, a consumo interno nas áreas 
de livre comércio referidas no caput deste artigo ou quando 
produzidos com utilização de matérias-primas da fauna e da 
flora regionais, em conformidade com processo produtivo 
básico e observada a preponderância de que trata o §1º 
deste artigo.” 
 
2 – PIS/PASEP e COFINS 
2.1 – ZONA FRANCA DE MANAUS E ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO 
 
PIS: Redução de alíquota – ZFM e ALCs: (Lei nº 10.637 de 30 de dezembro de 
2002, Artigo 2º parágrafos 4º e 5º e Lei nº 10.996/2004 Artigo 2º, parágrafos 4º, 5º 
e 6º). 
 
O incentivo consiste em redução das alíquotas incidentes sobre as operações de 
vendas de produzidos na Zona Franca de Manaus e vendidos por empresa industrial 
estabelecida na ZFM, com projeto aprovado pela SUFRAMA, aplicando-se alíquotas 
diferenciadas13. 
Este incentivo também se aplica à receita bruta auferida por pessoa jurídica industrial 
ou comercial estabelecida nas Áreas de Livre Comércio. 
 
LEI Nº 10.637/2002, ART 2º §§ 4º E 5º 
 
“Art.2º Para determinação do valor da contribuição para o 
 
PIS/PASEP aplicar-se-á, sobre a base de cálculo apurada 
conforme o disposto no art. 1º, a alíquota de 1,65% (um 
inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento). 
(...) 
§4º Excetua-se do disposto no caput deste artigo a receita 
bruta auferida por pessoa jurídica industrial estabelecida na 
Zona Franca de Manaus, decorrente da venda de produção 
própria, consoante projeto aprovado pelo Conselho de 
Administração da Superintendência da Zona Franca de 
Manaus – SUFRAMA, que fica sujeita ressalvado o disposto 
nos §§ 1º a 3º deste artigo, às alíquotas de: (Incluído pela 
Lei nº 10.996, de 2004) 
I - 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento), no caso 
 
13
 Vide Quadro I 
24 
 
de venda efetuada a pessoa jurídica estabelecida: (Incluído 
pela Lei nº 10.996, de 2004). 
a)na Zona Franca de Manaus; e (Incluído pela Lei nº 
10.996, de 2004). 
b) fora da Zona Franca de Manaus, que apure a 
Contribuição para o PIS/PASEP no regime de não-
cumulatividade; (Incluído pela Lei nº 10.996, de 2004). 
II - 1,3% (um inteiro e três décimos por cento), no caso de 
venda efetuada a: (Incluído pela Lei nº 10.996, de 2004). 
a) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de 
Manaus, que apure o imposto de renda com base no lucro 
presumido; (Incluído pela Lei nº 10.996, de 2004). 
b) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de 
Manaus, que apure o imposto de renda com base no lucro 
real e que tenha sua receita, total ou parcialmente, excluída 
do regime de incidência não-cumulativa da Contribuição 
para o PIS/PASEP; (Incluído pela Lei nº 10.996, de 2004)c) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de 
Manaus e que seja optante pelo Sistema Integrado de 
Pagamento de Impostos e Contribuições – SIMPLES; e 
(Incluído pela Lei nº 10.996, de 2004) 
d) órgãos da administração federal, estadual, distrital e 
municipal. (Incluído pela Lei nº 10.996, de 2004).” 
§5º O disposto no § 4º também se aplica à receita bruta 
auferida por pessoa jurídica industrial ou comercial 
estabelecida nas Áreas de Livre Comércio de que tratam as 
Leis nºs 7.965, de 22 de dezembro de 1989, 8.210, de 19 de 
julho de 1991, e 8.256, de 25 de novembro de 1991, o art. 
11 da Lei n o 8.387, de 30 de dezembro de 1991, e a Lei n o 
8.857, de 8 de março de 1994. (Redação dada pela Lei nº 
11.945, de 4 de junho de 2009 ) 
 
 
COFINS: Redução de alíquota - ZFM e ALCs (Lei nº 10.833 de 29 de dezembro de 
2003, Artigo 2º parágrafos 4º e 5º e Lei nº 10.996/2004 Artigo 2º, parágrafos 4º, 5º 
e 6º): 
 
O incentivo consiste em redução das alíquotas incidentes sobre as operações de 
vendas de produzidos na Zona Franca de Manaus e vendidos por empresa industrial 
estabelecida na ZFM, com projeto aprovado pela SUFRAMA, aplicando-se alíquotas 
diferenciadas14. 
Este incentivo também se aplica à receita bruta auferida por pessoa jurídica industrial 
ou comercial estabelecida nas Áreas de Livre Comércio. 
 
 
14 Vide Quadro I 
25 
 
LEI Nº 10.833/2003, ART. 2º §§5º E 6º 
 
 
“Art. 2º Para determinação do valor da COFINS aplicar-se-á, 
sobre a base de cálculo apurada conforme o disposto no art. 
1º, a alíquota de 7,6% (sete inteiros e seis décimos por 
cento). 
(...) 
§ 5º Excetua-se do disposto no caput deste artigo a receita 
bruta auferida por pessoa jurídica industrial estabelecida na 
Zona Franca de Manaus, decorrente da venda de produção 
própria, consoante projeto aprovado pelo Conselho de 
Administração da Superintendência da Zona Franca de 
Manaus – SUFRAMA, que fica sujeita, ressalvado o 
disposto nos §§ 1º a 4º deste artigo, às alíquotas de: ( 
Incluído pela Lei nº 10.996, de 2004 ) 
I - 3% (três por cento), no caso de venda efetuada a pessoa 
jurídica estabelecida: (Incluído pela Lei nº 10.996, de 2004). 
a) na Zona Franca de Manaus; e (Incluído pela Lei nº 
10.996, de 2004). 
b) fora da Zona Franca de Manaus, que apure a COFINS no 
regime de não-cumulatividade; (Incluído pela Lei nº 10.996, 
de 2004). 
II - 6% (seis por cento), no caso de venda efetuada a: 
(Incluído pela Lei nº 10.996, de 2004). 
a) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de 
Manaus, que apure o imposto de renda com base no lucro 
presumido; (Incluído pela Lei nº 10.996, de 2004). 
b) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de 
Manaus, que apure o imposto de renda com base no lucro 
real e que tenha sua receita, total ou parcialmente, excluída 
do regime de incidência não-cumulativa da COFINS; 
( Incluído pela Lei nº 10.996, de 2004 ) 
c) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de 
Manaus e que seja optante pelo Sistema Integrado de 
Pagamento de Impostos e Contribuições - SIMPLES; e 
(Incluído pela Lei nº 10.996, de 2004 ) 
d) órgãos da administração federal, estadual, distrital e 
municipal. (Incluído pela Lei nº 10.996, de 2004) 
§ 6º O disposto no § 5º também se aplica à receita bruta 
auferida por pessoa jurídica industrial ou comercial 
estabelecida nas Áreas de Livre Comércio de que tratam as 
Leis nºs 7.965, de 22 de dezembro de 1989, 8.210, de 19 de 
julho de 1991, e 8.256, de 25 de novembro de 1991, o art. 
11 da Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, e a Lei nº 
8.857, de 8 de março de 1994. (Redação dada pela Lei nº 
11.945, de 4 de junho de 2009 ) 
§ 7º A exigência prevista no §5º deste artigo relativa ao 
projeto aprovado não se aplica às pessoas jurídicas 
comerciais referidas no §6º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 
11.945, de 4 de junho de 2009)” 
 
 
 
26 
 
LEI Nº 10.996/2004 ART. 2º, §§ 4º, 5º E 6º - PIS/COFINS 
 
“Art. 2º Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da 
Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o 
Financiamento da Seguridade Social – COFINS incidentes 
sobre as receitas de vendas de mercadorias destinadas ao 
consumo ou à industrialização na Zona Franca de Manaus – 
ZFM, por pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM. 
§1º Para os efeitos deste artigo, entendem-se como vendas 
de mercadorias de consumo na Zona Franca de Manaus – 
ZFM as que tenham como destinatárias pessoas jurídicas 
que as venham utilizar diretamente ou para comercialização 
por atacado ou a varejo. 
§2º Aplicam-se às operações de que trata o caput deste 
artigo as disposições do inciso II do § 2º do art. 3º da Lei nº 
10.637, de 30 de dezembro de 2002, e do inciso II do §2º do 
art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 
§3º As disposições deste artigo aplicam-se às vendas de 
mercadorias destinadas ao consumo ou à industrialização 
nas Áreas de Livre Comércio de que tratam as Leis nºs 
7.965, de 22 de dezembro de 1989, 8.210, de 19 de julho de 
1991, e 8.256, de 25 de novembro de 1991, o art. 11 da Lei 
nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, e a Lei nº 8.857, de 8 
de março de 1994, por pessoa jurídica estabelecida fora 
dessas áreas. (Redação dada pela Lei nº 11.945, de 4 de 
junho de 2009 ) 
§4º Não se aplica o disposto neste artigo às vendas de 
mercadorias que tenham como destinatárias pessoas 
jurídicas atacadistas e varejistas, sujeitas ao regime de 
apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep 
e da Cofins, estabelecidas nas Áreas de Livre Comércio 
referidas no §3º. (Incluído pela Lei nº 12.350, de 20 de 
dezembro de 2010). 
§ 5º Nas notas fiscais relativas à venda de que trata o caput 
deste artigo, deverá constar a expressão “Venda de 
mercadoria efetuada com alíquota zero da Contribuição para 
o PIS/Pasep e da Cofins”, com a especificação do 
dispositivo legal correspondente. (Incluído pela Lei nº 
12.350, de 20 de dezembro de 2010).” 
 
 
27 
 
2.2 – ALÍQUOTAS DO PIS/PASEP e COFINS – VINCULADOS ÀS VENDAS 
NACIONAIS E ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS ZFM E ALCs 
 
ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS NAS VENDAS DA ZFM E 
ALCS 
PIS/PASEP COFINS 
 i) Venda efetuada a pessoa jurídica estabelecida na ZFM e 
ALCs 
0,65% 3% 
 ii) Venda efetuada a pessoa jurídica estabelecida FORA da 
Zona Franca de Manaus e das Áreas de Livre Comércio, que 
apure PIS/COFINS no regime de não-cumulatividade; 
0,65% 3% 
 iii) Venda efetuada a Pessoa jurídica estabelecida FORA da 
Zona Franca de Manaus e das Áreas de Livre Comércio, que 
apure o imposto de renda com base no lucro presumido. 
1,3% 6% 
 iv) Venda efetuada a Pessoa jurídica estabelecida FORA da 
Zona Franca de Manaus e das Áreas de Livre Comércio, que 
apure o imposto de renda com base no lucro real e que 
tenha sua receita, total ou parcialmente, excluída do regime 
de incidência não-cumulativa do PIS/COFINS 
1,3% 6% 
 v) Venda efetuada a Pessoa jurídica estabelecida fora da 
Zona Franca de Manaus e das Áreas de Livre Comércio e 
que seja optante pelo SIMPLES; 
1,3% 6% 
 vi) Venda efetuada a Órgão da administração federal, 
estadual, distrital e municipal. 
1,3% 6% 
 
 
PIS/PASEP e COFINS - Bens intermediários 
Redução a 0 (zero) das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e COFINS 
incidentes sobre as receitas decorrentes da comercialização de matérias-primas, 
produtos intermediários e materiais de embalagem, produzidos na ZFM, para 
emprego em processo de industrialização por estabelecimentos industriais instalados 
na ZFM com projeto aprovado na SUFRAMA. 
 
LEI N.º 10.637/2002, ART. 5º-A; 
“Art. 5 º - Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da 
contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS 
incidentes sobreas receitas decorrentes da 
comercialização de matérias-primas, produtos 
intermediários e materiais de embalagem, produzidos 
na Zona Franca de Manaus para emprego em 
processo de industrialização por estabelecimentos 
industriais ali instalados e consoante projetos 
28 
 
aprovados pelo Conselho de Administração da 
Superintendência da Zona Franca de Manaus – 
SUFRAMA.(Redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004 
(Vide Lei nº 10.925, de 2004 )” 
 
 
PIS/PASEP – Obtenção de Créditos 
Créditos na aquisição de mercadoria produzida por pessoa jurídica industrial 
estabelecida na Zona Franca de Manaus e Áreas de Livre Comércio, consoante 
projeto aprovado pela SUFRAMA, determinado mediante a aplicação da alíquota de 
PIS/PASEP de 1%, na condição de que trata o § 12 do Art. 3º da Lei nº 10.637/2002. 
Na hipótese de pessoa jurídica comercial estabelecida nas ALCs, o Crédito deve ser 
calculado com aplicação de alíquota de 0,65% para revenda de mercadoria conforme 
teor dos parágrafos § § 15 e 16 do Art 3º da Lei nº 10.637/2002 introduzidos pela Lei 
nº 11.945 de 04 de junho de 2009. 
 
 
LEI Nº 10.637/2002 ART. 3º, §§ 12, 15 E 16. 
 
“Art. 3º - Do valor apurado na forma do art. 2º a pessoa 
jurídica poderá descontar créditos calculados em relação a: 
(...) 
§ 12. Ressalvado o disposto no § 2º deste artigo e nos §§ 
1º a 3º do art. 2º desta Lei, na aquisição de mercadoria 
produzida por pessoa jurídica estabelecida na Zona Franca 
de Manaus, consoante projeto aprovado pelo Conselho de 
Administração da Superintendência da Zona Franca de 
Manaus – SUFRAMA, o crédito será determinado mediante 
a aplicação da alíquota de 1% (um por cento) e, na situação 
de que trata a alínea b do inciso II do § 4º do art. 2º desta 
Lei, mediante a aplicação da alíquota de 1,65% (um inteiro e 
sessenta e cinco centésimos por cento). (Redação dada 
pela Lei n. º 11.307, de 19/05/2006) 
(...) 
§ 15. O disposto no § 12 deste artigo também se aplica na 
hipótese de aquisição de mercadoria produzida por pessoa 
jurídica estabelecida nas Áreas de Livre Comércio de que 
tratam as Leis n.º 7.965, de 22 de dezembro de 1989, 8.210, 
de 19 de julho de 1991, e n.º 8.256, de 25 de novembro de 
1991, o art. 11 da Lei n.º 8.387, de 30 de dezembro de 
1991, e a Lei n.º 8.857, de 8 de março de 1994. (Redação 
dada pela lei nº 11.945, de 4 de junho de 2009) 
 
§ 16. Ressalvado o disposto no § 2º deste artigo e nos §§ 
1º a 3º do art. 2º desta Lei, na hipótese de aquisição de 
mercadoria revendida por pessoa jurídica comercial 
29 
 
estabelecida nas Áreas de Livre Comércio referidas no § 15, 
o crédito será determinado mediante a aplicação da alíquota 
de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento). 
(Redação dada pela lei nº 11.945, de 4 de junho de 2009)” 
 
 
COFINS – Crédito na aquisição de mercadoria produzida por pessoa jurídica 
industrial estabelecida na Zona Franca de Manaus e Áreas de Livre Comércio, 
consoante projeto aprovado pela SUFRAMA, determinado mediante a aplicação da 
alíquota de 4,60%, na condição de que trata o § 17º do Art. 3º da Lei 10.833/2003. Na 
hipótese de pessoa jurídica comercial estabelecida nas ALCs, o Crédito deve ser 
calculado com aplicação de alíquota de 3% para a revenda de mercadoria conforme 
teor dos parágrafos 23 e 24 do art. 3º da Lei 10.833 de 29 de dezembro de 2003, 
(exceto as pessoas jurídicas atacadistas e varejistas sujeitas ao regime de apuração 
não cumulativa). 
 
 
 
LEI Nº 10.833/2003 ART. 3º, §§ 17, 23 E 24 
 
 
“Art. 3º Do valor apurado na forma do art. 2º a pessoa 
jurídica poderá descontar créditos calculados em relação a: 
(...) 
§ 17. Ressalvado o disposto no § 2º deste artigo e nos §§ 1º 
a 3º do art. 2º desta Lei, na aquisição de mercadoria 
produzida por pessoa jurídica estabelecida na Zona Franca 
de Manaus, consoante projeto aprovado pelo Conselho de 
Administração da Superintendência da Zona Franca de 
Manaus (Suframa), o crédito será determinado mediante a 
aplicação da alíquota: (Redação dada pela Lei 12.507, de 
11 de outubro de 2011) 
 I - de 5,60% (cinco inteiros e sessenta centésimos por 
cento), nas operações com os bens referidos no inciso VI do 
art. 28 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005; 
(Incluído pela Lei 12.507, de 11 de outubro de 2011) 
 II - de 7,60% (sete inteiros e sessenta centésimos por 
cento), na situação de que trata a alínea "b" do inciso II do § 
5º do art. 2º desta Lei; e (Incluído pela Lei 12.507, de 11 de 
outubro de 2011) 
 III - de 4,60% (quatro inteiros e sessenta centésimos por 
cento), nos demais casos. (Incluído pela Lei 12.507, de 11 
de outubro de 2011) 
(...) 
§ 23. O disposto no §17 deste artigo também se aplica na 
hipótese de aquisição de mercadoria produzida por pessoa 
jurídica estabelecida nas Áreas de Livre Comércio de que 
tratam as Leis nºs 7.965, de 22 de dezembro de 1989, 
30 
 
8.210, de 19 de julho de 1991, e 8.256, de 25 de novembro 
de 1991, o art. 11 da Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 
1991, e a Lei nº 8.857, de 8 de março de 1994. (Redação 
dada pela Lei nº 11.945, de 4 de junho de 2009 ) 
§ 24. Ressalvado o disposto no § 2º deste artigo e nos §§1º 
a 3º do art. 2º desta Lei, na hipótese de aquisição de 
mercadoria revendida por pessoa jurídica comercial 
estabelecida nas Áreas de Livre Comércio referidas no §23 
deste artigo, o crédito será determinado mediante a 
aplicação da alíquota de 3% (três por cento). (Redação 
dada pela Lei nº 11.945, de 4 de junho de 2009)” 
 
 
 
 
FATO GERADOR 
CRÉDITO 
PIS/PASEP COFINS 
Aquisição de mercadoria produzida por PESSOA JURÍDICA 
INDUSTRIAL estabelecida na Zona Franca de Manaus e Áreas de 
Livre Comércio. 
1% 4% 
Aquisição de mercadoria produzida por PESSOA JURÍDICA 
COMERCIAL, exceto as pessoas jurídicas atacadistas e varejistas 
sujeitas ao regime de apuração não cumulativa, estabelecida nas 
Áreas de Livre Comércio. 
0,65% 3% 
 
 
 
3 – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 
 
3.1 ZONA FRANCA DE MANAUS 
 
Isenção do imposto às mercadorias na ZFM, destinadas a seu consumo interno ou 
industrialização em qualquer grau, inclusive beneficiamento, agropecuária, pesca, 
instalação e operação de indústrias e serviços de qualquer natureza, a estocagem 
para reexportação.15 (Decreto-Lei nº 288/1967 Artigo 3º): 
 
“Art 3º A entrada de mercadorias estrangeiras na Zona 
Franca, destinadas a seu consumo interno, industrialização 
 
15
 Com exceção de armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas; automóveis de passageiros; e 
produtos de perfumaria ou de toucador, e preparados e preparações cosméticas, salvo os classificados 
nas posições 3303 e 3307 da Nomenclatura Comum do MERCOSUL, se destinados, exclusivamente, 
a consumo interno na Zona Franca de Manaus ou quando produzidos com utilização de matérias-
primas da fauna e da flora regionais, em conformidade com processo produtivo básico. 
31 
 
em qualquer grau, inclusive beneficiamento, agropecuária, 
pesca, instalação e operação de indústrias e serviços de 
qualquer natureza e a estocagem para reexportação, será 
isenta dos impostos de importação e sobre produtos 
industrializados.” 
 
Redução do imposto na saída de produtos industrializados na Zona Franca de 
Manaus, para qualquer ponto do território nacional (Decreto-Lei nº 288/1967 Artigo 
7º), compreendendo: 
 
“Art. 7° Os produtos industrializados na Zona Franca de 
Manaus, salvo os bens de informática e os veículos 
automóveis, tratores e outros veículos terrestres, suas 
partes e peças, excluídos os das posições 8711 a 8714 da 
Tarifa Aduaneira do Brasil (TAB), e respectivas partes e 
peças, quando dela saírem para qualquer ponto do Território 
Nacional, estarão sujeitos à exigibilidade do Impostosobre Importação relativo a matérias-primas, produtos 
intermediários, materiais secundários e de embalagem, 
componentes e outros insumos de origem estrangeira neles 
empregados, calculado o tributo mediante coeficiente de 
redução de sua alíquota ad valorem, na conformidade do 
§1° deste artigo, desde que atendam nível de 
industrialização local compatível com processo produtivo 
básico para produtos compreendidos na mesma posição e 
subposição da Tarifa Aduaneira do Brasil (TAB). (Redação 
dada pela Lei nº 8.387, de 30.12.91)” 
 
 
Redução Variável do II através do CRA – Coeficiente de Redução de Alíquota 
(Decreto-Lei nº 288/1967 Artigo 7º parágrafo 1º)16: 
 
“§ 1° O coeficiente de redução do imposto será obtido 
mediante a aplicação da fórmula que tenha: (Parágrafo 
incluído pela Lei nº 8.387, de 30.12.91). 
 
16
 Os veículos automóveis, tratores e outros veículos terrestres, suas partes e peças, excluídos os das posições e 
subposições 8711 a 8714 da Tabela Aduaneira do Brasil (TAB) e respectivas partes e peças, industrializados na 
Zona Franca de Manaus, quando dela saírem para qualquer ponto do Território Nacional, estarão sujeitos à 
exigibilidade do Imposto sobre Importação relativo a matérias-primas, produtos intermediários, materiais 
secundários e de embalagem, componentes e outros insumos, de origem estrangeira e neles empregados, 
conforme coeficiente de redução estabelecido neste artigo, ao qual serão acrescidos cinco pontos percentuais. 
(Parágrafo incluído pela Lei nº 8.387, de 30.12.91). 
32 
 
I - no dividendo, a soma dos valores de matérias-primas, 
produtos intermediários, materiais secundários e de 
embalagem, componentes e outros insumos de produção 
nacional e da mão de obra empregada no processo 
produtivo; (Inciso incluído pela Lei nº 8.387, de 30.12.91 ) 
 
 II - no divisor, a soma dos valores de matérias-primas, 
produtos intermediários, materiais secundários e de 
embalagem, componentes e outros insumos de produção 
nacional e de origem estrangeira, e da mão de obra 
empregada no processo produtivo. (Inciso incluído pela Lei 
nº 8.387, de 30.12.91)” 
 
 
 
Redução fixa de 88% do II17 (Decreto-Lei nº 288/1967 Artigo 7º parágrafo 4º): 
 
“§ 4° Para os produtos industrializados na Zona Franca de 
Manaus, salvo os bens de informática e os veículos 
automóveis, tratores e outros veículos terrestres, suas 
partes e peças, excluídos os das posições 8711 a 8714 da 
Tarifa Aduaneira do Brasil (TAB), cujos projetos tenham sido 
aprovados pelo Conselho de Administração da Suframa até 
31 de março de 1991 ou para seus congêneres ou similares, 
compreendidos na mesma posição e subposição da Tarifa 
Aduaneira do Brasil (TAB), constantes de projetos que 
venham a ser aprovados, no prazo de que trata o art. 40 do 
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, a redução 
de que trata o caput deste artigo será de oitenta e oito por 
cento. (Parágrafo incluído pela Lei nº 8.387, de 30.12.91)”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17
 Para matérias-primas, materiais secundários e materiais de embalagem na industrialização de 
produtos destinados à comercialização em qualquer ponto do território nacional, exceto para bens de 
informática e veículos automóveis, tratores e outros veículos terrestres, excluídos da posição 8711 a 
8714 
33 
 
 
 
 
 
 
 
Yoneji Masuda 
A Sociedade da Informação, 1980 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eu sou da Cidade Morena, 
reza a benção na canção, 
batizada pelas águas da 
Virgem da Conceição. 
 
Anibal Beça 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A realidade é como ela é, não 
como desejamos que ela fosse. 
Nicolo Machiavelli 
O Príncipe, 1513 
Pela primeira vez na 
história dos povos, vamos ter 
uma profunda transformação 
social, de forma silenciosa, 
sem revoluções, guerras ou 
lutas de classes, simplesmente 
com o magnífico poder invisível 
da informação. 
34 
 
3 – DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O TRATAMENTO TRIBUTÁRIO 
CONCEDIDO ÀS EMPRESAS. 
 
 QUE TIPOS DE INCENTIVOS FEDERAIS A EMPRESA PODE 
USUFRUIR AO SE INSTALAR NA ZFM ADMINISTRADOS PELA 
SUFRAMA? 
 
i) Isenção do Imposto de Importação na aquisição da mercadoria 
estrangeira destinada a consumo ou industrialização; 
 
ii) Isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados na venda para o 
mercado nacional; 
 
iii) Alíquota diferenciada de PIS e COFINS na venda de mercadoria ao 
mercado nacional 
 
INDÚSTRIA – Pode usufruir dos incentivos fiscais administrados pela 
SUFRAMA a empresa que estiver regular perante o fisco nacional e tiver 
projeto aprovado pelo Conselho de Administração da SUFRAMA. 
 
 
 
 QUAIS OS INCENTIVOS ADMINISTRADOS PELA SUFRAMA? 
 
 
I – isenção do Imposto de Importação (II), relativo a matérias-primas, produtos 
intermediários, materiais secundários e de embalagem, componentes e outros 
insumos de origem estrangeira utilizados na industrialização de produtos 
destinados a consumo interno na ZFM; 
 
II - redução do II, relativo a matérias-primas, produtos intermediários, materiais 
secundários e de embalagem, componentes e outros insumos de origem 
estrangeira utilizados na industrialização de produtos destinados a consumo 
em outros pontos do território nacional; 
 
III – isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), relativo a 
produtos produzidos na ZFM destinados à comercialização em qualquer ponto 
do território nacional; 
 
IV - isenção do IPI para os produtos elaborados com matérias-primas agrícolas 
e extrativas vegetais de produção regional, exclusive as de origem pecuária; 
 
V – crédito do IPI, calculado como se devido fosse, para o adquirente de 
produtos de que trata o inciso anterior, sempre que empregados como 
35 
 
matérias-primas, produtos intermediários ou materiais de embalagem na 
industrialização, em qualquer ponto do território nacional, de produtos 
efetivamente sujeitos ao pagamento do referido imposto; VI – isenção do II e 
do IPI relativos a bens de capital destinados à implantação de projetos 
industriais. 
 
Base de Consulta: Resolução n.º 203 de 10 de dezembro de 2012 
 
 
 QUAIS OS PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO DOS INCENTIVOS 
FEDERAIS ADMINISTRADOS PELA SUFRAMA? 
 
 
 
1º Passo: SABER O TIPO DE INVESTIMENTO A REALIZAR, pois para cada 
tipo de investimento haverá uma Classificação de projeto a ser apresentado. 
 
Os projetos são Classificados da seguinte forma: 
 
I – Implantação: quando objetivar à instalação de um novo empreendimento 
industrial na área de atuação da SUFRAMA; 
 
II – Atualização: quando objetivar a adequações de projetos aprovados, 
motivadas por fatores técnicos, econômicos, mercadológicos ou ambientais; 
 
III – Diversificação: quando objetivar à introdução de novo produto, diferente 
daqueles aprovados anteriormente; e 
 
IV – Ampliação: quando objetivar ao aumento da capacidade nominal 
instalada de unidade produtiva existente, sem diversificação da linha de 
produtos anteriormente aprovada. 
 
E ainda quanto ao porte podem em enquadrados nas Categorias de: 
 
 
2.3.1 - Projeto Simplificado, para micro e pequenas empresas: 
 
a) quando a necessidade anual de importação de insumos vai até o limite 
máximo de US$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil dólares norte-
americanos); ou 
 
b) estar enquadrada como microempresa ou empresa de pequeno porte, 
nos termos do Art. 3º, da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 
2006 ou legislação que a suceder. (Nova redação dada pela alínea b do art. 
3º da ResoluçãoNº 203, de 10 de dezembro de 2012). 
 
36 
 
 
 
2.3.2 – Projeto Pleno: para empreendimentos não enquadrados na categoria 
anterior 
 
 
2º Passo: APRESENTAR O PROJETO TÉCNICO-ECONÔMICO que vise à 
obtenção dos incentivos fiscais administrados pela SUFRAMA, de acordo com 
a estrutura de dados definida pela Autarquia ou com a utilização de software 
específico disponibilizado pela SUFRAMA. ( www.suframa.gov.br) 
 
 
O projeto técnico-econômico deve ser elaborado por um economista, 
devidamente cadastrado no Conselho Regional de Economia – CORECON 
(www.corecon- am.gov.br) 
 
 
 
3º Passo: ANÁLISE DO PROJETO - o projeto irá para Análise, conforme 
roteiro obrigatório estabelecido pela Resolução nº 203, de 12 de dezembro de 
2012; 
 
4º Passo: APROVAÇÃO - a provação do projeto é orientada pelo Art.10 da 
Resolução nº 203, de 10/12/2012, o qual discorre que compete ao CAS 
deliberar acerca da aprovação dos projetos que visem ao gozo dos incentivos 
de que trata o art. 1º da mesma Resolução, apresentados por empresa que se 
encontre em situação fiscal regular, mediante apresentação da Certidão de 
Regularidade Cadastral – CRC junto à SUFRAMA ou das certidões negativas 
de débitos ou documento equivalente expedidos pelos órgãos competentes, 
nos termos da alínea “d” do art. 38 desta Resolução e cujos produtos possuam 
PPB previamente aprovado, nos termos do art. 4º, do Decreto nº 2.891/98. 
 
5º Passo: IMPLANTAÇÃO – uma vez aprovado o projeto, a empresa pode 
iniciar sua implantação, que será acompanhada e avaliada pela SUFRAMA 
através de Laudos, ou seja, depois de concluída a implantação, total ou parcial, 
de suas instalações industriais a empresa titular do projeto deverá requerer à 
SUFRAMA a emissão do Laudo de Operação (LO), que é o documento 
comprobatório da adequação das instalações industriais, máquinas e 
equipamentos necessários à operacionalização do projeto técnico-econômico 
aprovado, observado o dimensionamento nele constante. 
 
37 
 
4 – TRATAMENTO TRIBUTÁRIO CONCEDIDO ÀS COMPRAS DE 
MERCADORIAS NACIONAIS – UTILIZANDO O WSSINAL (SISTEMA) 
PARA OBTENÇÃO DOS INCENTIVOS 
 
 
As empresas que compram mercadorias nacionais (portanto, remetidas a 
ZFM ou ALCs) podem usufruir dos seguintes incentivos fiscais: 
 
I – Isenção do IPI: para produtos nacionais entrados da ZFM, destinados ao 
consumo interno, utilização ou industrialização; para as ALCs deverá ser 
observada a legislação especifica. 
 
II – Redução da alíquota do PIS e COFINS: reduzidas a 0 (zero) as alíquotas 
das Contribuições incidentes sobre receitas de vendas de mercadorias 
destinadas ao consumo ou à industrialização na ZFM, por pessoa jurídica 
estabelecida fora da ZFM; 
 
III – Isenção do ICMS: para as remessas de produtos industrializados de 
origem nacional destinados à comercialização ou industrialização. 
 
 
 
 
ELABORAÇÃO 
 
 
 
Coordenação Geral de Estudos Econômicos e Empresariais – COGEC e-mail: 
cogec@suframa.gov.br 
 
Fone (92) 3321 7077 – 3321 7051

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