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Escola de Negócios Disciplina Gestão da Inovação Profa. Vera Regina vera.pinto@ibmr.br 1/2015 Escola de Negócios AULA 10 Escola de Negócios Melhoramentos contínuos: o controle da qualidade total Escola de Negócios As técnicas voltadas para melhoramentos contínuos na qualidade e na produtividade, agrupadas nos chamados sistemas de controle da qualidade total (CQT) , são provavelmente as inovações organizacionais mais populares entre as empresas brasileiras. • Por ser objeto de certificação (ISO da série 9000), a qualidade também constitui uma ferramenta de marketing Significa que a empresa adota as melhores práticas disponíveis para assegurar a qualidade de seus processos Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 11 Controle da qualidade total Escola de Negócios A qualidade constitui, depois da redução de custos, a principal melhoria perseguida pela indústria • Embora o Japão tenha sido pioneiro na implantação do CQT, os “gurus” da qualidade são quase todos americanos O principal foco dos sistemas de qualidade é a adequação ao uso e a satisfação dos clientes Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 11 Controle da qualidade total Escola de Negócios Definições de qualidade • Qualidade é atender continuamente às necessidades dos clientes a um preço que eles estejam dispostos a pagar. (Deming) • É o conjunto de características do produto, tanto de engenharia quanto de fabricação, que determinam o grau de satisfação do consumidor. (Feigenbaum) • A conformidade com especificações atribuída ao produto. (Crosby) Produz-se com qualidade e com menor custo quando se valorizam as necessidades do cliente. (Benakouche e Santamaria) Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 11 Controle da qualidade total Escola de Negócios Uma das principais vantagens do uso do CQT é ter seus resultados explicitados em indicadores objetivos que permitem avaliar avanços e retrocessos na qualidade. Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 11 Controle da qualidade total -Percentual de clientes perdidos -Percentual de reclamações e devoluções -Redução do ciclo de produção -Turnover e absentismo dos empregados -Custos de operação e produção -Percentual de erros ou rejeições -Volume de produção livre de erros -Produção por metro quadrado -Participação do produto no mercado Indicadores mais utilizados (Benakouche e Santamaria) Escola de Negócios Reengenharia de processos de negócios Escola de Negócios Processo pode ser definido como uma sequência de atividades rotineiras que agregam valor aos insumos (materiais, energia, equipamentos, procedimentos, trabalho etc.), transformando-os em produtos ou serviços Melhorias obtidas por meio do CQT podem não ser suficientes para manter uma organização competitiva A necessidade de empreender saltos radicais de produtividade pode requerer uma reformulação mais ampla nos processos produtivos Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 11 Reengenharia de processos de negócios Escola de Negócios Reengenharia de processos é uma técnica que permite promover: • mudanças gerenciais; • fusões e eliminação de setores e departamentos; • reformulação dos processos de distribuição; • realinhamento do posicionamento competitivo. A novidade está em não se limitar a produtos e processos de fabricação, mas ampliar seu escopo a todos aos processos considerados estratégicos para o sucesso da organização. Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 11 Reengenharia de processos de negócios Escola de Negócios Reengenharia de processos de negócios propõe a criação de formatos organizacionais mais horizontais visando • Aumentar a flexibilidade • Aumentar a rapidez dos ciclos • Reduzir custos • Ampliar a comunicação • Otimizar processos de tomada de decisão Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 11 Reengenharia de processos de negócios Escola de Negócios Reengenharia de processos permite • Uma visualização mais clara dos processos • Favorece a desfragmentação das estruturas funcionais e departamentais existentes Ao definir um processo, é possível identificar o conjunto de atividades envolvidas, seus participantes, recursos e interfaces e, assim, explorar as oportunidades para a sua melhoria. Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 11 Reengenharia de processos de negócios Escola de Negócios As TIC são fundamentais para a reengenharia de processos na medida em que: • Permitem a automação • Facilitam a condução dos negócios em diferentes localizações • Oferecem flexibilidade produtiva • Permitem o melhoramento da logística de distribuição • Proporcionam acesso descentralizado a sistemas de informação A reengenharia só foi possível a partir dos anos 90, quando as TIC se tornaram mais integradas Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 11 Reengenharia de processos de negócios Escola de Negócios A reengenharia questiona os processos e, por isso, costuma ser traumática, resultando em demissões e drásticas modificações na cadeia de poder nas empresas • São conduzidas pela alta direção ou por consultores externos • A participação dos gerentes e demais funcionários é passiva • Intervenção do tipo “top-down” O foco é sempre o cliente final e não há compromisso com as estruturas existentes Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 11 Reengenharia de processos de negócios Escola de Negócios Grandes corporações geralmente necessitam passar periodicamente por processos de reengenharia, pois seu gigantismo pode abrigar processos ineficientes. • Estima-se que 70% das grandes corporações multinacionais já passaram por processos de reengenharia Na sala do presidente da Daimler-Benz, a legenda de um quadro de dinossauro ilustra essa situação: “O mundo está cheio de exemplos de gigantes que não souberam se adaptar às mudanças” Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 11 Reengenharia de processos de negócios Escola de Negócios Mudanças na organização do trabalho e nas qualificações profissionais Escola de Negócios “A inovação nada tem a ver com quantos dólares você gasta em P&D...não tem a ver com dinheiro. Tem a ver com as pessoas que você tem, como você gerencia e quanto você obtém”. Inovações organizacionais Escola de Negócios As novas práticas organizacionais requerem mudanças significativas • Nas qualificações profissionais • Na forma de organização do trabalho • Na integração funcional • No controle operacional • Nas relações interorganizacionais • Na própria cultura gerencial Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 11 Mudanças organizacionais Escola de Negócios O modelo fordista-taylorista enfatizava o aumento de produção, pois funcionou em um período de crescimento econômico contínuo em que o objetivo principal era atender a uma demanda crescente e indiferenciada Como não havia problemas de demanda, a preocupação com eficiência e qualidade era secundária Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 11 Mudanças organizacionais Escola de Negócios Inovações organizacionais como o just-in-time e o controle da qualidade total geralmente estão associadas a estruturas gerenciais mais horizontalizadas eintegradas em células • Baseia-se em uma comunicação horizontal entre suas várias unidades funcionais ou departamentos • Valoriza a solução autônoma de problemas em cada uma das unidades funcionais individuais • Permite um espírito de equipe e cooperação entre seus vários funcionários (operários e gerentes) Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 11 Mudanças organizacionais Escola de Negócios Qualidades dos trabalhadores que lhe permitem ampliar a produtividade do trabalho são: • Espírito cooperativo • Grande facilidade de adaptação às novas tarefas • Capacidade de comunicação com os demais colegas de equipe • Tomar iniciativas para resolver problemas O rodízio de tarefas entre os vários trabalhadores pode ser um estímulo muito interessante para ampliar o espírito de cooperação entre eles e suas competências Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 11 Mudanças organizacionais Escola de Negócios Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 11 Mudanças nas qualificações dos trabalhadores Escola de Negócios • As inovações organizacionais sempre cumpriram um papel fundamental no aumento da produtividade e no desenvolvimento industrial • A partir da TIC foi possível avançar em novas formas de gestão, respondendo às crescentes pressões competitivas • Just-in-time é uma técnica que evita a ociosidade dos insumos materiais e permite grandes economias de tempo e capital de giro Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 11 Resumindo... Escola de Negócios • O controle da qualidade total (CQT), que desde os anos 1980 vem sendo amplamente difundido no Brasil • As células de produção contribuem com uma maior flexibilidade e eficiência da cadeia produtiva • A reengenharia de processos de negócios é vista como uma tendência mais radical de mudança organizacional associada ao uso das TIC Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 11 Resumindo... Escola de Negócios • Mudanças organizacionais tendem a uma horizontalidade e integração de células • A estrutura descentralizada favorece adaptações repentinas e rápidas das atividades da empresa a um mercado e a um ambiente tecnológico em evolução constante • O trabalhador mais produtivo é aquele cujas competências são abrangentes e que ocupa uma função menos definida formalmente. Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 11 Resumindo... Escola de Negócios Tarefas: McDonalds http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/os-detalhes-do-plano-que- promete-salvar-o-mcdonalds Escola de Negócios Tenham uma ótima semana!!!
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