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inov_aula11_1_2015

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Escola de Negócios
Disciplina
Gestão da Inovação
Profa. Vera Regina
vera.pinto@ibmr.br
1/2015
Escola de Negócios
AULA 11
Escola de Negócios
Fontes de Inovação na
Empresa
Formas de acesso à 
inovações
Escola de NegóciosFontes de tecnologia mais utilizadas pelas empresas
Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 6
Fontes de Tecnologia Exemplos
Desenvolvimento 
tecnológico próprio
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e engenharia 
reversa
Contratos de transferência 
de tecnologia
Licenças e patentes, contratos com universidades e 
centros de pesquisa
Tecnologia incorporada Máquinas, equipamentos e software embutido
Conhecimento codificado Livros, manuais, revistas técnicas, internet, feiras e 
exposições, software aplicativo, cursos e programas 
educacionais
Conhecimento tácito Consultoria, contratação de RH experiente, 
informações de clientes, estágios e treinamento 
prático
Aprendizado cumulativo Processo de aprender fazendo, usando, interagindo 
etc. devidamente documentado e difundido na 
empresa
Escola de NegóciosFontes de tecnologia mais utilizadas pelas empresas
Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 6
Fontes de Tecnologia Exemplos
Desenvolvimento 
tecnológico próprio
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e engenharia 
reversa
Contratos de transferência 
de tecnologia
Licenças e patentes, contratos com universidades e 
centros de pesquisa
Tecnologia incorporada Máquinas, equipamentos e software embutido
Conhecimento codificado Livros, manuais, revistas técnicas, internet, feiras e 
exposições, software aplicativo, cursos e programas 
educacionais
Conhecimento tácito Consultoria, contratação de RH experiente, 
informações de clientes, estágios e treinamento 
prático
Aprendizado cumulativo Processo de aprender fazendo, usando, interagindo 
etc. devidamente documentado e difundido na 
empresa
Escola de Negócios
Sistema industrial da pesquisa ao cliente
Fonte: http://www.jung.pro.br/moodle/course/view.php?id=9
Escola de Negócios
Sistema industrial da pesquisa ao cliente
Fonte: http://www.jung.pro.br/moodle/course/view.php?id=9
Escola de Negócios
Pesquisa
e 
Desenvolvimento
(P&D)
Escola de Negócios
P&D
Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento 
(P&D) são divididas em:
• Pesquisa básica: foco no avanço científico
• Pesquisa aplicada: visa à solução de 
problemas práticos
• Desenvolvimento experimental: 
voltado à geração de produtos, 
serviços e processos
Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 6
Escola de Negócios
P&D
Fonte: http://www.jung.pro.br/moodle/course/view.php?id=9
Escola de Negócios
P&D
Fonte: http://www.jung.pro.br/moodle/course/view.php?id=9
Escola de Negócios
Quais as finalidades da pesquisa básica?
Fonte: http://www.jung.pro.br/moodle/course/view.php?id=9
Escola de Negócios
Exemplo de pesquisa básica
Fonte: http://www.jung.pro.br/moodle/course/view.php?id=9
Escola de Negócios
Exemplo de pesquisa básica
Fonte: http://www.jung.pro.br/moodle/course/view.php?id=9
Escola de Negócios
Quais as finalidades da pesquisa aplicada?
Fonte: http://www.jung.pro.br/moodle/course/view.php?id=9
Escola de Negócios
Exemplo de pesquisa aplicada
Fonte: http://www.jung.pro.br/moodle/course/view.php?id=9
Escola de Negócios
Exemplo de pesquisa aplicada
Escola de Negócios
Exemplo de pesquisa básica e aplicada
Fonte: http://www.jung.pro.br/moodle/course/view.php?id=9
Escola de Negócios
Exemplo de pesquisa básica e aplicada
Fonte: http://www.jung.pro.br/moodle/course/view.php?id=9
Escola de Negócios
Processo de P&D
Fonte: http://www.jung.pro.br/moodle/course/view.php?id=9
Escola de Negócios
Desenvolvimento tecnológico próprio
Pesquisa básica 
 consiste em trabalhos experimentais ou teóricos iniciados 
principalmente para obter novos conhecimentos sobre os 
fundamentos dos fenômenos e fatos observáveis, sem ter em vista 
qualquer aplicação ou utilização particular.
Pesquisa aplicada
 consiste em trabalhos originais realizados para adquirir novos 
conhecimentos; no entanto, está dirigida fundamentalmente para 
um objetivo prático específico. 
Desenvolvimento experimental
 consiste em trabalhos sistemáticos baseados nos conhecimentos 
existentes obtidos pela investigação e/ou pela experiência prática, e 
dirige-se à produção de novos materiais, produtos ou dispositivos, à 
instalação de novos processos, sistemas e serviços ou à melhoria 
substancial dos já existentes.
Fonte: Manual Frascati
Escola de Negócios
Tarefa sobre 
Pesquisa e Desenvolvimento
Escola de Negócios
Desenvolvimento tecnológico próprio
Exemplos das ciências exatas, naturais e engenharia:
• O estudo de uma determinada classe de reações de 
polimerização em diversas condições, da gama dos produtos 
resultantes e das suas propriedades físicas e químicas, é 
pesquisa básica. 
• A tentativa de otimizar uma dessas reações para a obtenção 
de um polímero com determinadas propriedades físicas ou 
mecânicas (que lhe conferem uma utilização especial), é 
pesquisa aplicada.
• O desenvolvimento experimental consiste na repetição do 
processo otimizado no laboratório, assim como na 
investigação e avaliação dos métodos possíveis de produção 
do polímero e, eventualmente, de bens que se possam 
fabricar com ele.
Fonte: Manual Frascati
Escola de Negócios
Desenvolvimento tecnológico próprio
Exemplos das ciências exatas, naturais e engenharia:
• O estudo da absorção de radiação eletromagnética por um 
cristal para obter informação sobre a sua estrutura eletrônica 
é pesquisa básica. 
• O mesmo estudo de absorção de radiação eletromagnética 
em condições variadas (por exemplo, temperatura, 
impurezas, concentração etc.), com o objetivo de obter 
determinadas propriedades de detecção da radiação 
(sensibilidade, rapidez, etc.) é pesquisa aplicada. 
• A preparação de um dispositivo que empregue este material 
para obter melhores detectores de radiação do que os 
atualmente existentes (na região espectral considerada), é 
desenvolvimento experimental.
Fonte: Manual Frascati
Escola de Negócios
Desenvolvimento tecnológico próprio
Exemplos das ciências exatas, naturais e engenharia:
• A determinação da sequência de aminoácidos de uma molécula 
anticorpo é pesquisa básica. 
• A mesma investigação, efetuada como um esforço para 
distinguir entre anticorpos de várias doenças, é pesquisa 
aplicada. 
• O desenvolvimento experimental seria, por exemplo, a procura 
de um método para sintetizar o anticorpo de uma determinada 
doença baseando-se no conhecimento da sua estrutura, assim 
como o conjunto de ensaios clínicos correspondentes para 
determinar a eficácia do anticorpo sintetizado em pacientes que 
tenham concordado em submeter-se a esse tratamento 
avançado a título experimental.
Fonte: Manual Frascati
Escola de Negócios
Desenvolvimento tecnológico próprio
Exemplos das ciências sociais e humanidades
• A investigação teórica dos fatores que determinam as 
variações regionais no crescimento econômico é pesquisa 
básica; 
• A mesma investigação, realizada com o objetivo de poder 
desenvolver uma política estatal sobre este tema, é pesquisa 
aplicada. 
• O desenvolvimento de programas operativos, baseados nos 
conhecimentos obtidos mediante a investigação e 
destinados a diminuir os desequilíbrios regionais, é 
desenvolvimento experimental.
Fonte: Manual Frascati
Escola de Negócios
Desenvolvimento tecnológico próprio
Exemplos das ciências sociais e humanidades
• A análise dos fatores ambientais que influenciam as 
aptidões escolares é pesquisa básica. 
• Esta mesma análise, efetuada com o objetivo de avaliarprogramas educativos destinados a corrigir as desvantagens 
devidas ao ambiente, é pesquisa aplicada.
• A elaboração de meios que permitam determinar os 
programas educativos melhor adaptados a certos grupos de 
crianças, é desenvolvimento experimental.
Fonte: Manual Frascati
Escola de Negócios
Desenvolvimento tecnológico próprio
Exemplos das ciências sociais e humanidades
• O desenvolvimento de novas teorias de risco é pesquisa 
básica.
• A investigação de novos tipos de contratos de seguros 
para cobrir os novos riscos do mercado, é pesquisa 
aplicada. 
• A investigação de novos tipos de instrumentos de 
poupança, é pesquisa aplicada. 
• O desenvolvimento de um novo método para gerir um 
fundo de investimento, é desenvolvimento experimental.
Fonte: Manual Frascati
Escola de Negócios
Desenvolvimento tecnológico próprio
Engenharia reversa é um tipo particular de P&D 
realizada nas empresas
• Fonte de tecnologia amplamente utilizada tanto em países 
desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento
• Consiste na reprodução funcional de produtos e 
processos lançados por empresas 
inovadoras sem transferência 
formal de tecnologia
Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 6
Escola de Negócios
Engenharia reversa
Engenharia reversa é mais do que uma simples 
cópia
Componentes ou etapas da produção podem estar 
protegidos por patentes ou segredo industrial
• Para que a nova versão seja competitiva, é necessária uma 
capacitação tecnológica para:
Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 6
• o desenvolvimento de novas 
rotas/alternativas
• a substituição de componentes 
patenteados
• a solução de problemas de 
forma independente
Escola de Negócios
Origens dos projetos de P&D
Os projetos de P&D nas empresas podem ter origem:
• Na área de vendas
– Identificação de novas demandas de mercado (demand pull)
• Nas áreas técnicas
– Buscando oportunidades tecnológicas para inovar (technology push)
 Empresas mais orientadas para o mercado costumam correr 
menos riscos
– As áreas de venda geralmente avaliam melhor o potencial do mercado
 Empresas que vendem para mercados mais sofisticados e 
intensivos em tecnologia tendem a atribuir mais autonomia
às áreas técnicas na definição de projetos de P&D
– Estão mais sujeitas às incertezas
Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 6
Escola de Negócios
Origens dos projetos de P&D
Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 6
Technology push -
“empurrão” da tecnologia 
derivado de:
 Atividades de pesquisa e 
desenvolvimento
 Capacitação tecnológica 
em empresas e 
universidades.
 Difusão de conhecimentos 
técnico científico
 Gestão da inovação e do 
conhecimento.
 Oferta de novos insumos 
produtivos. 
Demand pull -
inovações desenvolvidas em 
resposta a demandas da 
sociedade por:
 Melhor qualidade
 Aderência a padrões 
técnicos e ambientais.
 Necessidades de segurança
 Customização 
 Conveniência do usuário
 Eficiência econômica
 Novo design 
Escola de Negócios
Vídeo
Empresas brasileiras precisam de 
estímulos para inovação e P&D
http://www.youtube.com/watch?v=_md1uyRpZrY
Escola de Negócios
Tarefa sobre 
origens dos projetos de 
Pesquisa e Desenvolvimento
Escola de Negócios
Cooperação em P&D
Quais os desafios/motivos de cooperar em P&D?
– Maior complexidade científica
– Convergência tecnológica
– Altos custos das atividades de pesquisa
• Soluções
– Alianças estratégicas para 
complementar suas competências 
e dividir os custos e riscos 
inerentes às inovações
Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 6
Escola de Negócios
Cooperação em P&D pode ocorrer:
• Entre empresas de uma determinada 
cadeia produtiva
– Para desenvolver tecnologias comuns aos seus 
negócios
• Entre empresas concorrentes
– Principalmente em soluções 
tecnológicas básicas típicas 
de uma fase pré-competitiva
Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 6
Cooperação em P&D
Escola de Negócios
Desenvolvimento tecnológico próprio
Cooperação em P&D pode ocorrer (cont.):
• Necessidade de compatibilizar o produto com 
as bases ou padrões tecnológicos existentes
– A integração de um componente, módulo ou 
produto a um sistema produtivo ou padrão técnico 
requer cooperação de forma a assegurar a perfeita 
integração com as diversas interfaces do sistema
Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 6
Escola de Negócios
Desenvolvimento tecnológico próprio
 As multinacionais costumavam concentrar suas 
atividades de desenvolvimento tecnológico em suas 
matrizes 
– Pouca capacitação ou autonomia para inovar nas subsidiárias
• Esta situação tem mudado: alto custo e falta de recursos 
humanos nos países desenvolvidos
• Países em desenvolvimento contam com pessoal 
capacitado para atividade de P&D a custos competitivos
• Brasil e Índia oferecem incentivos fiscais para empresa 
que investem em P&D
– Resultando na atração gradual de centros de inovação
Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 6
Escola de Negócios
Orçamento de P&D
Orçamento de P&D de uma empresa depende:
• De sua estratégia
• Do setor de atividade onde atua
Os esforços de P&D de uma empresa geralmente são 
medidos pelo percentual desses gastos em relação ao 
faturamento
• Setores de aeronáutica, farmacêutico e de 
microeletrônica => gastam, em média, mais de 10% do 
faturamento
• Setores menos dinâmicos tecnologicamente => em 
média investem menos de 1%
Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 6
Escola de Negócios
Gastos Setoriais com P&D como % da receita líquida
IBGE, Pesquisa Industrial Anual, 2003
Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 6
Orçamento de P&D
Escola de Negócios
Não há consenso para se estabelecer um orçamento 
para P&D
• Empresas novas costumam dedicar uma parcela 
maior do seu faturamento
– Ainda estão em fase de consolidação de produtos e 
serviços
– Ainda não têm um faturamento que permita diluir esses 
custos
• Percentual do valor agregado, comparação com 
outras empresas ou percentual do lucro também 
estão longe do ideal
Fonte: Paulo Tigre, Gestão da Inovação – Capítulo 6
Orçamento de P&D
Escola de Negócios
Tenham 
uma ótima 
semana!!!

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